Ainda sonhando com o Mirage 2000-5 francês como ‘caça-tampão’ para a FAB?
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Então peça para ser acordado em 2020 – até lá, o Mirage 2000-5 servirá de ‘caça-tampão’ para a própria França, ajudando a compor uma dotação de aeronaves de combate reduzida de 225 para 215 caças, devido à diminuição prevista do ritmo de entregas do Rafale à Marinha e à Força Aérea do país
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No início deste mês de agosto o ministro da Defesa da França, Jean-Yves Le Drian, apresentou o Projeto de Lei da Programação Militar para o período 2014-2019. Na ocasião, foi divulgado um dossiê (clique aqui para acessar original, em francês) resumindo os principais pontos da proposta.
No que se refere às aeronaves de combate e especialmente em relação à família Mirage 2000, está prevista uma extensão da vida útil não só dos mais novos Mirage 2000D (versão especializada em ataque ar-solo, cuja possível modernização já havia sido aventada) como dos Mirage 2000-5, dedicados a missões de Defesa Aérea e equipados com mísseis MICA. Eles deverão permanecer em serviço no mínimo até 2020, compensando a diminuição nas entregas de novos caças Rafale que o Ministério pretende implementar, para cortar gastos (veja links ao final).
Vale dizer que os Mirage 2000-5 franceses, apesar de serem equipado com radares, sistemas e armas entre os mais modernos dessa família de caças, não são aviões exatamente novos: são modernizações de jatos produzidos originariamente na década de 1980 como Mirage 2000 C.
Portanto, se mesmo após o comandante da Aeronáutica Juniti Saito dizer que a baixa iminente dos atuais Mirage 2000 C/B (F-2000) da Força Aérea Brasileira será coberta pelos F-5M, você continua sendo um dos que “sonham” com uma aquisição de caças Mirage 2000-5 da França para servirem como “caças-tampão”, cobrindo os atrasos do F-X2, é melhor acordar para a realidade. Ou continuar dormindo e pedir para ser acordado somente em 2020.
Na verdade, os caças Mirage 2000-5, versão que surgiu em meados da década de 1990 tanto para atender a oportunidades de exportação da Dassault como para ser uma solução “tampão” na França (modernizando parte da frota de Mirage para um padrão ar-ar próximo ao do Rafale, para que a Força Aérea Francesa ganhasse um fôlego antes da introdução deste) continuarão sendo exatamente isso: “caças-tampão” para os franceses. Para saber mais sobre o Mirage 2000-5 que opera na França, clique nos links ao final da matéria.
Quanto aos demais dados revelados pelo dossiê francês, relacionados à aviação de combate francesa, uma informação importante é que o número de caças que se espera ter em serviço por volta de 2020 foi reduzido (comparado ao Livro Branco publicado mais cedo neste ano) de 225 aeronaves para 210. Isso se refere à soma de caças da Força Aérea e da Marinha daquele país.
Os caças Rafale deverão compor a linha de frente em caso de conflitos de maior importância. Os Mirage 2000-5 e Mirage 2000-D vão manter sua importância principalmente para a proteção territorial e gestão de crises. Apenas com a retomada do ritmo de entregas de jatos Rafale, por volta de 2020, é que se espera atingir o quantitativo de 225 caças preconizado no Livro Branco, com as aeronaves da família Mirage 2000 tendo sua vida útil estendida para também garantir a dotação desejada.
Na aviação de transporte, a diminuição do ritmo de entregas dos quadrimotores A400M será compensada por mais tempo de serviço dos já bastante envelhecidos C160 Transall. Espera-se ter em 2020 um total de 43 aviões de transporte tático, sendo 15 A400M, 14 C160 e 14 C130. Os meios dedicados ao transporte estratégico e ao reabastecimento em voo serão: 14 jatos reabastecedores C135FR/KC135, 4 aviões de transporte estratégico A340 e A310, além de 2 MRTT (multifuncionais de emprego no transporte estratégico e no reabastecimento em voo).
Quanto às asas rotativas, surpreende um pouco o fato de que ainda se espera, em pleno ano de 2020, operar os velhos helicópteros Puma lado a lado com os mais modernos modelos Super Puma e EC225.
FONTES / IMAGENS: Força Aérea Francesa, OTAN e Ministério da Defesa da França (tradução e edição do Poder Aéreo a partir de originais em francês)
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Desculpe-me mas ainda quero estar dormindo e sonhando alto, talvez um belo sonho com uma esquadrilha de F-18, Rafales ou Gripens com as cores da FAB, porquê se eu acordar…..Ugh!
A Suécia com a solução perfeita para a nossa FAB e os governantes nem ai para eles: Gripen C/D como tampão e N/G como Fx2…
O bom de uma suposta aquisição de Gripens é q ele é o avião perfeito para substituir os F-5. Modernos e baratos de adquirir e operar…
Devido a performance mais modesta, abriria espaço para um outro vetor mais capaz, como o F-18 ou Su-35… ou quem sabe F-35…
não são aviões exatamente novos: são modernizações de jatos produzidos originariamente na década de 1980 como Mirage 2000 C.
Assim como boa parte dos F-16 da USAF/ANG, produzidos na década de 80 e modernizados diversas vezes posteriormente.
Mirage 2000-5 na FAB??? Imagina, de onde saiu essa abobrinha??? Ainda mais qndo nossos “parceiros estratégicos”, ainda tem alguns M-2000 RDY; p/ nos entubar.
Interessante a forma do blog se referir ao M-2000-5, qndo em serviço francês, não usando a designação M-2000F.
“Ainda mais qndo nossos “parceiros estratégicos”, ainda tem alguns M-2000 RDY; p/ nos entubar.” Maurício, o “RDY” é justamente o Mirage 2000-5. Creio que você queria dizer RDI, que é como a Força Aérea Francesa chama o Mirage 2000 C/B, equipado com o velho radar RDI, que é o caso dos nossos, certo? Esses sim (Mirage 2000 RDI ou Mirage 2000 C, como queira), têm sido desativados nos últimos anos na Força Aérea Francesa e praticamente só restam em operação em quantidade no Esquadrão “Ile de France”, de conversão operacional. Sobre “a forma do blog se referir ao M-2000-5, qndo… Read more »
Olha poderia ser uma opção.
PODERIA…
Torço para que seja a última opção.
Não pq é uma aeronave ruim, mas merecemos coisas novas.
“Torço para que seja a última opção.”
Como só estaria disponível (se é que um dia estará) depois de 2020, pode ficar tranquilo que é a última opção da fila (se é que existe uma fila).
Nunão, boa tarde.
Você tem conhecimento de alguma restrição técnica que impeça a modificação dos nossos F-2000 para esse padrão?
Abraço,
Justin
“Justin Case em 15/08/2013 as 14:14 Nunão, boa tarde. Você tem conhecimento de alguma restrição técnica que impeça a modificação dos nossos F-2000 para esse padrão?” Boa tarde, Justin. Restrição técnica que impeça uma modernização? A meu ver, nenhuma que impeça. Se uma parcela de caças Mirage 2000 C franceses como os nossos foi elevada ao padrão “traço cinco” em meados da década de 90, tecnicamente não vejo nenhum impedimento sério para que isso seja feito de novo, cerca de 20 anos depois. Mas imagino que você se refira a “esse padrão” grosso modo, pois o padrão viável (devido à… Read more »
O que a França vai ou não fazer é problema dela… não nosso.
O que eu gostaria de saber é o que será feito dos M-2000B/C do GDA depois que derem baixa…..
Talvez até a França os receba de volta para canibalizar as peças…..
Sds.
Nunão,
2020?
Mesmo com o recebimento, em cadência menor dos Rafales?
Teriam idéia de custos para integração dos Derbys, A-Darters e Pythons nos Mirages?
Nunão,
Para continuar a voar os nossos F-2000 até a chegada dos F-X2, certamente será necessário investir uma quantia de recursos.
Para discutir se vale a pena, temos que saber qual o horizonte de operação, o esforço previsto para a frota e o tipo de resultado operacional desejado (armamento, por exemplo).
Obter uma resposta é fácil, mas acho esses parâmetros da pergunta só poderiam ser identificados adequadamente depois de escolher o F-X2.
Abraço,
Justin
“Fighting Falcon disse: 15 de agosto de 2013 às 14:39” Fighting Falcon, não sou eu quem está dando essa informação de serviço dos caças pelo menos até 2020. É o Ministério da Defesa da França. São eles que, no seu projeto de lei de programação militar, prevêm que em 2020, compondo uma frota total de 215 aviões de combate (total Marinha + Força Aérea), os Mirage 2000-5 e Mirage 2000D permanecerão em serviço ao longo dos próximos seis anos de orçamentos militares. E eles serão mantidos justamente porque se espera uma cadência menor de recebimento de caças Rafale para as… Read more »
“Justin Case disse: 15 de agosto de 2013 às 14:51” Justin, Também acho. A ordem das coisas deve ser a das prioridades que realmente farão a diferença no futuro da nossa Aviação de Caça. Primeiro tem que se decidir o F-X2, e não um paliativo como a modernização de apenas 12 caças F-2000 para cobrir mais tempo de espera por uma decisão. O paliativo que já foi decidido há anos (modernizar 11 caças F-5 comprados da Jordânia para fazer a frota de F-5M dar conta do recado por mais tempo) já seria suficiente para continuar aguardando indecisões do F-X2. Outras… Read more »
Nunão, boa tarde!
Uma curiosidade:
Considerando que se decidisse por qualquer dos 3 finalistas até o final do ano. e que, com isso, também se decidisse qual seria o “tampão” até a entrega do FX-2. Qual seria a quantidade ideal e aprox. qual o prazo para recebermos esses caças considerando que precisariam de revisão/atualizações?
Obrigado
Phacsantos, A lacuna de caças suficientes para equipar um esquadrão como o GDA, levando em conta a desativação dos F-2000 e eventual diminuição da frota de F-5M a partir de 2017 (eventualmente compensada pelos jordanianos), que impediria mais desvios de F-5M, é de uns cinco anos, mais ou menos, e envolve entre 12 e 24 aeronaves, se pensarmos em não fazer sofrer tanto assim os F-5M. Mas creio que uma dúzia já está bom, caso a entrega do primeiro F-X2 seja em 2018 (quatro anos após a também eventual assinatura de um contrato em 2014). Só que não adianta começar… Read more »
Amigos, o Brasil esticou tanto a corda que um caça tapa-buracos, se fosse escolhido hoje, não chegaria a tempo sequer de substituir os primeiros Mike a darem baixa, quanto menos os F-2000. Esqueçam meus caros, não tem tampão nenhum: ou o Brasil compra o FX2, seja ele qual for, ou a FAB como força combatente acaba. A coisa é simples assim. Por isso que acho (minha opinião respeitosa) um tanto quanto fúteis e supérfluas estas discussões. Pra mim esta discussão está um pouquinho acima da discussão de caças russos na FAB. De modo que honestamente, e aqui não se trata… Read more »
Tudo isso exposto qui até agora, deixa o caça Gripen em boas condições: A Africa do Sul tem alguns praticamente novos, que já demonstrou interesses em vendê-los. Os 12 Gripens que eles tem estocados sanariam os problemas de Anápolis, e se o NG fosse escolhido, após as entregas, os modelos comprados da Africa do Sul poderiam ser convertidos ao padrão NG, para otimizar a logística. O tempo de treinamento é quase o mesmo para qualquer caça, e esses 12 estão disponíveis para ontem. Sou a favor da proposta sueca por que é coesa, apresenta um bom grau de aprendizado das… Read more »
Obrigado Nunão!
Senhores:
Só para o levantamento de custos totais e viabilidade econômica do trem bala, prestem atenção nisso, ainda vão gastar R$ 1 bilhão até final do ano que vem. Então, a coisa toda não se trata de falta de dinheiro, trata-se, nessas alturas, de má fé, de bizarrice ou de incompetência mesmo.
Ainda vamos assistir, em plena Copa do Mundo, toda a frota de caças da FAB groundeada, tendo de fazer vigilância e interceptação com AMX.
o substituto ideal seriam os Legacy do GTE, coloque-se 2 Python 4 sob as asas e pronto !
“Vader disse: 15 de agosto de 2013 às 16:04 Por isso que acho (minha opinião respeitosa) um tanto quanto fúteis e supérfluas estas discussões. Pra mim esta discussão está um pouquinho acima da discussão de caças russos na FAB.” Vader, De minha parte, acho extremamente útil fomentar a discussão a esse respeito, que muitas vezes se dá de forma um tanto simplória em afirmações do tipo “tal caça usado seria perfeito para a FAB”, colocando-a num outro patamar: o de prazos reais, disponibilidades efetivas de opções, viabilidades temporais, econômicas etc. Nesse caso específico, ao menos agora se sabe que, dentre… Read more »
Nunão:
Discordo que os franceses não possam disponibilizar seus Mirage para nós. Raciocina comigo: os franceses nos vendem seus Mirage e compram os do EAU, vendendo para eles os Rafale. Que tal?
Tá bom, tá bom… tem os prazos. Os franceses também não conseguiriam entregar os Rafale no prazo.
thomas_dw
“o substituto ideal seriam os Legacy do GTE, coloque-se 2 Python 4 sob as asas e pronto !”
– Um Legacy 500 poderia ser. Além de tudo é um avião invisível: ninguém nunca vê!!!!
Ao meu ver só existem duas opções válidas para suprir, com a urgência requerida, as necessidades mais prementes da FAB. Seriam ou um mix Hornet/Super Hornet ou um mix Gripen/ Gripen NG, nessa ordem os meus prediletos. Hornets: talvez ( puro chute) do USA, Canadá, Australia ou Suiça; SH só via F-X2 para daqui, digamos, no minimo, tres anos, e muita, muita mesmo, imaginação. Esse mix é quase impossível. Então qual a solução que considero mais ” pé no chão” (uma vez que literalmente não conseguimos decolar): Gripen Sul Africano pra já (ou seja, dois anos até pelo menos integrar… Read more »
Joner disse: 15 de agosto de 2013 às 16:33 Com todo respeito, mas vc se equivocou em todos os pontos colocados… Os Gripen da Africa do Sul não servem para os Jaguares, já q por não possuirem sonda de reabastecimento o seu uso como interceptadores fica extremamente limitada… Caça leve + pós combustão = pane seca jajá. O próprio NG, q tem 40% a mais de combustível q o C/D, foi criticado pela impressa especializada suíça por carregar pouco combustível, tendo a capacidade de decolar em PC, manter regime supersônico até o TO e persistir em combate, posta em cheque…… Read more »
Alfredo Araujo disse: 15 de agosto de 2013 às 22:37 Alfredo, confesso que desconhecia a falta de probe nos Gripens da África do Sul, e isso é “permitido”, pois sou leigo nesses assuntos, mas se a Suécia e África do Sul o usam para essas tarefas, por que o Brasil não o poderia para cobrir o planalto central? Quanto a Marinha não poder operar certo equipamento, isso é assunto político, pois se um certo grupo de pessoas quiserem, as regras podem ser mudadas. Quanto a conversão desses Gripens para NG, realmente não da! Pois um pais que opera F-5 usados… Read more »
Alfredo,
Os Gripen C da África do Sul possuem probe.
http://www.groundshout.co.za/misc/2012_tfdc/20120421_EOS500D_088517.jpg
Podem realizar revo e certificaram isso na Suécia com o Boeing KC707 da SAAF, conforme site da força aérea:
http://www.af.mil.za/news/2005/gripen_boeing.htm
Abç.,
Ivan.
Alfredo,
Os Gripen C da África do Sul possuem probe.
Podem realizar revo e certificaram isso na Suécia com o Boeing KC707 da SAAF, conforme site da força aérea:
Os links ficaram presos, mas devem ser liberados em breve.
Abç.,
Ivan.
Ivan… Vou procurar saber mais sobre o assunto, pq me lembro de ter lido em mais de um lugar q uma das características únicas dos Gripens da SAAF eram a falta de probes de reabastecimento..
De qualquer forma, eu achei aqui uma foto: http://www.fotolog.com.br/fabbrasil/14883735/
Alfredo, Vc escreveu: “O próprio NG, q tem 40% a mais de combustível q o C/D, foi criticado pela impressa especializada suíça por carregar pouco combustível…” O Gripen NG e o próximo Gripen E possuem uma capacidade interna de combustível para 4.200 litros, algo entre 3.300 a 3.360 kg.. Para um caça que pesa vazio cerca de 7.000 kg. e com MTOW de 16.000 kg. é uma capacidade interessante. Só para ter uma idéia, o F-16 C Fighter Falcon que é o benchmarking dos caças de 4ª geração, pesa vazio cerca de 8.600 kg., com MTOW em torno de 19.000… Read more »
Alfredo,
Vc leu aqui no AEREO, em um comentário nesta matéria que indico:
http://www.aereo.jor.br/2013/07/25/sem-dinheiro-para-aeronaves-africa-do-sul-pode-vender-seus-gripen/
Mas ficou esclarecido nos comentários seguintes.
Sds.,
Ivan.
Ivan… sobre a capacidade interna de combustível, a comparação suíça foi com o F-18C, no uso principal q ele fazem, q é a interceptação. É feita uma decolagem curta usando PC full time, e o uso desse até chegar em uma determinada altitude e/ou TO. Equipado para defesa aérea, o F-18C ainda tinha combustível para uma persistência em combate considerada boa. Por sua vez, se o Gripen NG fizer o mesmo, duraria bem menos em combate. Se não me engano, li na revista Força Aérea… Sobre o REVO, não foi no Aereo… De qualquer forma, ta mais q provado o… Read more »
O problema é se vai ter grana para encher o tanque de F-18, sendo que pelo que se diz 36 seria só a compra inicial, que poderia chegar a 120 (Duvido),os F-18 vão voar com meio tanque para economizar, do mais normalmente os aviões do de Anápolis só brincam em seu quintal!
F-18 ou Gripen qualquer um desses 2 está ótimo, mas vejo uma possibilidade maior de uma futura segunda compra para os gripens ,que para os F-18, sei que por questão de manutenção é complicado, mas o ideal seria um mix desses dois, 14 F-18 para Anápolis ,14 para Manaus ( devido a extensa área que devem cobrir), o resto Gripen .Mas se quiserem comprar 120, e tiverem condições de manter, vamos lá: 36 F-18 e 84 Gripen; mas possivelmente o ganhador do FX2 não deve chegar nem a 60 unidades,pois os AMX ainda vão durar mais 25 anos,vão substituir os… Read more »
Desses 36 a serem comprados , 12 para Anápolis , 12 para Santa Cruz, 12 para Santa Maria, Manaus vai de F-5 M gambiarra, e que sabe receba um lote de 12 do ganhador do FX2, digamos 10 anos após o anúncio do vencedor ( 4 a 6 anos para a entrega dos primeiros dos 36).Abçs
Nunes-Neto o destruidor de sonhos
Senhores Pensar no M2000-5 ou no M2000-9, mesmo sendo exeqüível sua obtenção, o que já ficou claro que não é possível, seria um atestado de incompetência total da FAB dado a aposentadoria precoce dos M2000 atuais bem como dos MirageIII. É compreensível a ansiedade de todos em relação ao FX2, porém um bocado de cautela e cabeça fria dos apaixonados é necessário pois: 1. Dada a história brasileira, esta compra será para um caça para nossa defesa aérea para as próximas décadas e o Brasil já cometeu erros feios nas vezes anteriores, caso dos Gloster Meteor, caça subsônico do final… Read more »
Sinceramente Mirage 2000-5 seria o último tampão a ser considerado.
Tampão ideal seriam F-16 retrofitados elevados ao padrão block50 com radar SABR. 🙂
[]’s
Nick, também prefiro o F-16 por razões óbvias, mas esbarramos em seu sistema de revoo, pois o único modelo com probe foi fabricado em pequena escala, perdendo o que o F-16 tem de melhor: mais de 4000 unidades fabricadas.
Por isso, e por todos os outros motivos incluindo os que o Control acabou de escrever, o Gripen e o NG são na minha visão a melhor escolha para a FAB na situação em que ela se encontra (nas últimas decadas).
Off topic: Foguete que decola e pousa no mesmo local!
http://www.spacex.com/media-gallery/detail/48256/1441
“Alfredo Araujo disse: 16 de agosto de 2013 às 1:06 Ivan… sobre a capacidade interna de combustível, a comparação suíça foi com o F-18C, no uso principal q ele fazem, q é a interceptação. É feita uma decolagem curta usando PC full time, e o uso desse até chegar em uma determinada altitude e/ou TO. Equipado para defesa aérea, o F-18C ainda tinha combustível para uma persistência em combate considerada boa. Por sua vez, se o Gripen NG fizer o mesmo, duraria bem menos em combate. Se não me engano, li na revista Força Aérea… Sobre o REVO, não foi… Read more »
“Alfredo Araujo disse: 15 de agosto de 2013 às 22:37 Os Gripen da Africa do Sul não servem para os Jaguares, já q por não possuirem sonda de reabastecimento o seu uso como interceptadores fica extremamente limitada… Caça leve + pós combustão = pane seca jajá. O próprio NG, q tem 40% a mais de combustível q o C/D, foi criticado pela impressa especializada suíça por carregar pouco combustível, tendo a capacidade de decolar em PC, manter regime supersônico até o TO e persistir em combate, posta em cheque…” Alfredo, vi agora esse comentário anterior. Sobre a questão da existência… Read more »
Simplesmente não dá tempo, em situações de emergência por pouco combustível, de um caça aguardar o acionamento de um avião-tanque, aguardar sua decolagem, a chegada à área de encontro para o revo etc.
Lembremos também que, no caso de interceptações a partir de Anápolis, os reabastecedores estão no Rio de Janeiro e(geralmente) não estão em estado de alerta.
Completando o Nunão, as missões que envolvem REVO são muito mais condizentes com deslocamentos de aeronaves entre pontos muito distantes, missões de ataque em caráter tático de longo alcance/estratégicas ou patrulhas de combate de longa duração (BARCAP, por exemplo).
Com todos esses pontos esclarecidos, fica cada vez mais evidente a escolha (técnica) do NG, um caça com raio de ação de 2000 Km para cumprir missões a 350 Km da base, é mais do que o suficiente. Pode operar inclusive na maior parte das vezes, sem tanques externos, melhorando a aerodinâmica e otimizando o consumo, esses tanques, seriam mais usados em missões de policiamento na grande região amazônica, onde não há muitas pistas, se bem que para o NG, uma pista de 1 Km seria o suficiente, junto com um mínimo de equipamentos e pessoal reduzido em solo, e… Read more »
O problema é que até o NG estaria operacional no Brasil, vamos lá 2020, algo em torno 25% da frota de F 5 vai estar fora de operação, pois será inviável financeiramente fazer um novo IRAN na células e aí Jose????
Grande abraço
Gente, Gripen ou Mirage ou Rafale ou F-18, não tem a autonomia que precisamos para um país desse tamanho e com poucos caças capazes (36). Ou seja, vamos continuar a ter que precisar dos F-5M para auxiliar. O máximo o que vão fazer é colocar 18 na BAAN e os outros 18 na BACO. Se for fazer uma conta de padeiro, se consideramos os 59 F-5, mais os 36 F-X, cada caça ainda terá que cobrir uma aérea de 89.473 km². Sabemos que na prática não é assim, mas para o fim a que se destina, a autonomia de cada… Read more »
Poggio e Nunão,
Certo post comentaram que a corrida de decolagem do F-5FM é superior a do F-5EM e que a pista de Manaus é curta para operação dele.
Dúvidas:
– Se operam 747-400 de carga a partir de lá, decolando carregado, a corrida do F-5F com PC acionado ainda é superior e demonstra riscos?
– Qual a quantidade de pista que ele necessita a mais para operar que os F-5E?
– A corrida de decolagem deles é em torno de quantos metros?
Obrigado
“Fighting Falcon em 16/08/2013 as 13:21 Poggio e Nunão, Certo post comentaram que a corrida de decolagem do F-5FM é superior a do F-5EM e que a pista de Manaus é curta para operação dele. Dúvidas: – Se operam 747-400 de carga a partir de lá, decolando carregado, a corrida do F-5F com PC acionado ainda é superior e demonstra riscos?” Fighting Falcon, Acho que você está confundindo o Aeroporto Internacional de Manaus com a Base Aérea de Manaus. Ao contrário de algumas outras bases da FAB compartilhadas com aeroportos civis, a Base Aérea de Manaus é um outro aeródromo… Read more »
Pra ficar mais fácil de entender, um “google maps” mostrando as duas localizações (espero que abra). O ponto A é a Base Aérea e o ponto B é o Aeroporto Internacional: https://maps.google.com.br/maps?saddr=Base+A%C3%A9rea+de+Manaus,+Manaus+-+Amazonas&daddr=aeroporto+internacional&hl=pt-BR&ie=UTF8&sll=-3.038453,-60.049532&sspn=0.266387,0.308647&geocode=FQQK0P8dL7Zs_CHPdtIhZqqxtSnD2nMMsAVskjHPdtIhZqqxtQ%3BFQuj0f8dhLdr_CGXNjVAPhfpYylZtmn5yRBskjGXNjVAPhfpYw&oq=base+a%C3%A9r&t=h&mra=ls&z=13&source=gplus-ogsb Já neste outro link, uma foto com um interessante ângulo da pista de “Ponta Pelada”, que é a Base Aérea de Manaus: http://www.flickr.com/photos/dr_ocio/25206083/sizes/l/in/photostream/ Se não me engano, a pista do aeroporto internacional tem mais de 2.500 metros de comprimento, e a da Base Aérea tem cerca de 2.000 metros. Se também não estiver enganado, até meados da década de 70, o aeródromo de Ponta Pelada era Base Aérea… Read more »
Fighting Falcon disse: A corrida de decolagem deles é em torno de quantos metros? Caro Fighting Falcon O Nunão já respondeu a questão da diferença entre o Aeroporto Internacional de Manaus e a Base Aérea. Quanto à corrida de decolagem, bom… Você me fez ler novamente todo o manual do F-5 (que não é pequeno) 😉 Tentarei simplificar o máximo possível o assunto e empregando as condições locais (Manaus). Lembrando também que os dados são para o F-5E que é um pouco diferente do F-5EM. Primeiramente é necessário encontrar um número conhecido como “fator de decolagem” (takeoff factor). Para chegar… Read more »
Entendi Nunão,
Achei que fazia parte das compartilhadas.
Obrigado pela informação.
Pela foto já é possível observar que a pista da BAMN é realmente dificil de expansão pelo zoneamento próximo.
Fugindo do assunto, alguém sabe me dizer o motivo daqueles A-340 (se não me engano) que estão estacionados fora da pista do Aeroporto de Manaus? Parece ser um 340-300 e dois 707.
Os outros sucateados no canto esquerdo são de quem? Aparentemente um 707, um A-340-600 e dois 737-200.
Poggio,
Muito obrigado pelo esclarecimento. Ajudou muito.
Fez muito bem, agora deu a fórmula para saber e não só o resultado. Da próxima vou correr atrás para fazer as contas kkkkkkkk.
Bom final de semana
Ainda sobre esse assunto, estive pensando sobre o aumento da pista de Manaus para operar o F-5 com mais folga. Se tivéssemos decidido antes o F-X2 isso não seria necessário. Qualquer um dos três caças da shortlist opera com folga em Manaus. Mas se o Pacau for o último esquadrão a receber o F-X2, nossos Mikes ainda voarão pelos céus da Amazônia por muito tempo ainda (considerando que os 36 caças do F-X2 serão todos enviados para Anápolis, Santa Cruz e Canoas). Para mim eles ainda possuem mais de dez anos pela frente. Precisaremos de um F-X3 para comprar os… Read more »
Caro Juarez,
Com certeza os suecos não se importariam em fazer leasing de uns 18 Gripen C/D enquanto aguardamos a chegada dos E/F. 🙂
[]’s
Nick, e existem células disponíveis de C/D para serem arrendadas?
Grande abraço
Parece que a Força Aérea Sueca teria algo entre 60 e 70 Gripens C/D estocados. Poderíamos adquirir/alugar algumas dezenas para equipar os principais esquadrões da FAB. Alguns desses do estoque irão para a Suíça, para substituir os F-5 mais cansados.