Últimos Mirage 2000 são recebidos pela FAB

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Anápolis (GO) 27/08/2008 – O ministro da Defesa, Nelson Jobim, e o comandante da Aeronáutica, Brigadeiro Juniti Saito, receberam no dia 27/8 os últimos dois aviões de caça Mirage 2000 (designado F-2000 na FAB), de um lote de doze adquiridos da França. Os aviões substituirão os modelos anteriores de Mirage que saíram de serviço em 2005, e deverão fazer a ponte até a chegada dos novos aviões que serão adquiridos no projeto FX2, com entrega para após 2015.
Para comemorar a data, Jobim fez um vôo de aproximadamente 50 minutos em um Mirage. Segundo Jobim, esta compra marca o fim do ciclo de aquisições puras para a área de Defesa. Os novos modelos já serão adquiridos sob a ótica da transferência de tecnologia por parte do fabricante. “Significa a importância de nós encerrarmos um ciclo, que é o ciclo do Brasil comprador. Agora nós deveremos começar um novo ciclo, que é o ciclo do Brasil Parceiro”, afirmou Jobim, em entrevista coletiva após a cerimônia.
De acordo com Jobim, a intenção do Brasil é adquirir um pequeno lote inicial do novo avião que vier a ser escolhido e passar a desenvolver localmente uma plataforma que participe da produção das unidades seguintes. “A nova estratégia de Defesa significa que nós seremos produtores”. Segundo o ministro, os principais países que participam da disputa afirmam que estão dispostos a transferir tecnologia. Mas ele pondera que nem sempre os fatos confirmam a intenção, e cita o caso do governo americano, que recentemente dificultou a remessa de componentes adquiridos para o Supertucano, da Embraer.
Participam da disputa do FX2 as empresas norte-americanas Boeing (F/A-18 E/F Super Hornet) e Lockheed Martin (F-35 Lightning II), a francesa Dassault (Rafale), a russa Rosoboronexport (Sukhoi SU-35), a sueca Saab (Gripen) e o consórcio europeu Eurofighter (Typhoon).
O ministro elogiou a transparência da França e sua disposição de avançar, na área aeronáutica, da mesma maneira que avançou no acordo para a transferência de tecnologia destinada à produção de um submarino brasileiro de propulsão nuclear. Mas o ministro negou que haja decisão tomada em relação aos franceses para a aquisição dos novos aviões. “A partir de janeiro nós vamos abrir a discussão em relação ao FX. Evidentemente os franceses estão na concorrência; agora, tudo vai depender das conveniências ao Brasil”, concluiu.
Jobim destacou a importância da autonomia tecnológica e industrial para a consolidação da defesa brasileira. “O país que tem a capacitação nacional tem poder dissuasório real”, explicou Jobim. Ele esclarece que o fortalecimento da defesa do país não tem nenhuma causa específica externa . “Não estamos organizando e transformando as Forças Armadas pela perspectiva de um inimigo ou de uma ameaça. Estamos transformando na perspectiva da capacitação”.
Jobim observou que o país tem muitas riquezas a defender, como as áreas juridicionais de sua plataforma marítima, que somam 3,5 milhões de km2, e que deverão subir para 4,5 milhões. “São grandes riquezas. Só os leigos é que acreditam que não precisam estar capacitados para responder a qualquer ameaça”.
Quarta Frota– O ministro negou qualquer vinculação entre o fortalecimento da Defesa brasileira e a criação da Quarta Frota por parte dos Estados Unidos. “Não vamos nos conduzir da perspectiva de que os Estados Unidos estejam nos conduzindo. Nós vamos nos conduzir dentro das nossas condições e da nossa perspectiva de capacitação”.
O ministro, inclusive , relativizou a preocupação manifestada por algumas pessoas com a criação da Quarta Frota, que ele classifica de uma mudança administrativa dos Estados Unidos, que transferiram da Segunda Frota para a Quarta Frota alguns de seus meios navais.
“Eu não vejo problema nenhum, isso é uma decisão americana. O americano toma as decisões que bem quer. Nós não gostaríamos que as decisões que o Brasil está tomando agora no Plano de Defesa fossem objeto de objeções americanas. A autodeterminação dos povos é vital, e eu não vejo nenhuma dificuldade em relação à Quarta Frota. Fica nítido e claro que as relações com o Brasil continuarão sendo amistosas”.
Jobim também observou que não há preocupação exclusiva da Defesa com a área do pré-sal, onde foram localizadas reservas gigantes de petróleo. Esta é apenas uma das grandes riquezas que o País tem e que precisam ser defendidas, argumentou. “Nós temos que nos lembrar que a América do Sul é a maior reserva de energia do mundo hoje, é a maior reserva de produção de alimentos e a maior reserva de água doce. Nós temos a Amazônia e o aqüífero Guarani. Isto basta para que nós tenhamos capacitação”.

FONTE: www.defesa.gov.br

NOTA DO BLOG: Reproduzimos a nota e as fotos publicadas no site do Ministério da Defesa. Notar nas legendas das fotos que o pessoal da assessoria de imprensa errou o nome do avião, grafando “Mirrage” ao invés de Mirage com um “r” só. No texto da matéria nós corrigimos.

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daniel

O pessoal da assessoria de empresa errou o nome do aviao, o Jobim errou por ter comprado estes avioes.

Foram excelentes avioes no seu tempo, se o Brasil os tivesse comprado nos anos oitenta seriam válidos, hj preferia ver mais um esquadrao de F-5 modernizado, enquanto aguardamos o FX-2.

Erich Hartmann

Então, que venham os Rrrrrrrrrrrrrafales…

Manfred Von Richthofen

Pessoal, o Mirage 2000 nada mais é do que um caça tampão (Tampax ou O.B.) para a FAB. Sua aquisição foi para manter o 1o. GDA treinando, mas em termos de América Latina ele dá pro gasto, desde que os Su-30 do Chavez continuem desdentados.

Renato

“Entrega do FX2 para após 2015”?????

Para que tanta pressa?

C.Queiroz

E complementando o colega Manfred Von Richthofen, já existe um projeto em estudo pronto para ser emplementado que será a criação de um esquadrão de caça na Amazonia equipada com estes assim que os mesmos forem trocados pelos novos FX-2. Com possibilidades de compras futuras tambem para complementarem ou criarem um novo esquadrão. neste caso os mesmos passaram por pequenas atualizações, como exemplos um data-link e compatibilidade de armas com os vetores atuais e o novo FX-2, outro projeto é mais simples e traria para nossa influência a FAA(Fuerza Aerea Argentina) pois com apoio da França repassariamos para eles estas… Read more »

tomas

Em termos de America Latina M.2000 dá para o gasto em termos… A FAP, Fureza Aérea Peruana está negociando a compra de SU-30 conforme seus oficias desejam, muito embora tenha sido oferecido pela SAAB o caça Griffen. A FAP quer ter estes caças incorporados até 2012 no máximo. A FACH ainda quer adquirir mais F-16 e a FAV não está com seus SU-30 tão desdentados assim… Todo cuidado é pouco para o novo teatro de operações que se descortina na AL e principalmente na nossa fronteira norte. Só temo que o programa FX-2 se arrate por anos e se perca… Read more »

tomas

Em termos de America Latina M.2000 dá para o gasto em termos… A FAP, Fureza Aérea Peruana está negociando a compra de SU-30 conforme seus oficias desejam, muito embora tenha sido oferecido pela SAAB o caça Griffen. A FAP quer ter estes caças incorporados até 2012 no máximo. A FACH ainda quer adquirir mais F-16 e a FAV não está com seus SU-30 tão desdentados assim… Todo cuidado é pouco para o novo teatro de operações que se descortina na AL e principalmente na nossa fronteira norte. Só temo que o programa FX-2 se arrate por anos e se perca… Read more »

tomas

Em termos de America Latina M.2000 dá para o gasto em termos… A FAP, Fureza Aérea Peruana está negociando a compra de SU-30 conforme seus oficias desejam, muito embora tenha sido oferecido pela SAAB o caça Griffen. A FAP quer ter estes caças incorporados até 2012 no máximo. A FACH ainda quer adquirir mais F-16 e a FAV não está com seus SU-30 tão desdentados assim… Todo cuidado é pouco para o novo teatro de operações que se descortina na AL e principalmente na nossa fronteira norte. Só temo que o programa FX-2 se arrate por anos e se perca… Read more »

Jose Luis

Agora só está faltando o Governo anunciar investimentos na base das Forças Armadas, ou seja, na valorização do soldado brasileiro. O Brasil precisa ter um soldado bem pago,treinado e equipado, pois patriotas já sabemos que são.

AJS

Caro tomas,
Levará um tempo até assinatura do contrato com todas as definições necessária, bem como o tempo necessário para chegar o momento de produção, outros compraram antes de nós e a fila vai andando.
A chegada será no próximo governo ou no que vier a sucedê-lo.
Quanto ao F-35, foi retirado do páreo e oferecido em seu lugar o F-16 BR.
Abraços.

Pedro Rocha

Olá senhores! Quando eu tomei conhecimento do discurso do ministro Jobim, prejulguei que o ministro declarara que o Rafale seria o vencedor. Quando vi a integra do discurso entendi que todos estão no páreo porem a parceria com a França estava em alta, em virtude da boa vontade de transferir tecnologias (?!) Cabe aqui uma reflexão, será mesmo? Todos sabem da minha preferência pelo Su 35 ++, mas daria meu braço a torcer se fabricarmos o Rafale com um índice de nacionalização acima de 60% (incluindo o motor Snecma M88). Infelizmente sabemos que as coisas não são bem assim. Vamos… Read more »

Pedro Rocha

Em tempo a licitação do FX2 está na fase de informações (RFI) como foram nomeadas as aeronaves as quais a FAB quer informações a proposta do F-16 está automaticamente descartada. Salvo se houver alteração no RFI. Portanto é prematuro achar que o Rafale seja o vencedor.

Douglas

As preocupações do Pedro Rocha, são as minhas, quando digo que há uma aparente tendência de nos tornarmos reserva de mercado da industria francesa e seus equipamentos de 2ª linha. As criticas feitas ao projeto das canhoneiras da marinha, sobre armamento e velocidade publicadas ha pouco tempo pelo Galante e o fato da propria França ter deixado o helo EC 725 de lado preferindo adquirir exemplares do NH 90 e transferindo a linha de montagem daquele para cá,a dá a impressão de que, como o Pedro Rocha falou, estarmos bancando o faturamento de industrias francesas com material encalhado, usando o… Read more »

Wagner_ASW

Senhores Douglas e Pedro Rocha, lhes dou toda razão no comentário!!! Será que estamos virando segunda linha da França em equipamentos !!!! Fica ai a dúvida heim… Olha que para criar uma linha de montagem adequada aqui vai muito dinheiro mesmo. E quem vai bancar o estrago??? Salário do Lula, Ministros, Senadores, Deputados ??? Ou quem sabe dos contribuintes brasileiros??? Esta ficando obscuro este processo de licitação…

Walderson

C. Queiroz, vc está querendo matar los hermanos. Se isso for ventilado, os camaradas não vão querer nem de longe comprar avião algum. kkkkkk. Pedro Rocha, essa é uma preocupação acertada, mas que se pode dar jeito. a EMBRAER só tinha a unidade de São José dos Campos, hj tem empresa até na China, a Unidade de Gavião Peixoto em SP. Qdo há dinheiro em jogo, sempre se dá jeito. Pode despreocupar-se. Douglas, acho que às vezes pegam um pouco demais no seu pé, mas tem hora que tenho que concordar: vc tem uns argumentos que nem sempre cabe e… Read more »

Walderson

Em tempo,
um abraço, amigo Douglas.

FERNANDO

Eu acredito que a disputa ficará entre o SU 35 e o RAFALE! Este negócio dos americanos repassarem tecnologias sensíveis, é história para ingles ver, e estejam cientes que eles não irão aceitar o resultado, pois tudo leva a crer que será o RAFALE. Vão entrar com liminares suspendendo o resultado e o negócio vai se enrolar, esperem para ver. Fora a pressão que eles geralmente fazem. Tudo culpa do governo Lula, que trata a defesa como uma pasta de economia sem nenhum interesse estrategico ou geopolitico. O governo ja deveria ter se decidido por duas aeronaves, colocar os americanos… Read more »

Walderson

Galera, achei este texto na revista ASAS: “Segundo o ministro, “o que precisamos é nos organizar em termos de nossa capacitação. Chega de pensarmos pequeno. Chega de termos pretensões de curto prazo. Precisamos ter afirmações de curto, médio e de longo prazo. E a capacitação de um temor dissuasório efetivo no Brasil é fundamental, tendo em vista sua perspectiva de país grande. E é por isso que, no final do ano, em dezembro, comparecerá ao Brasil Sua Excelência o presidente (francês, Nicolas) Sarkozy, e o Brasil firmará grande acordo estratégico com a França, que envolve não só trocas e trabalhos… Read more »

RL

Concordo com o Mandfred.
Os F2000 são apenas tampão.

Logo logo, teremos RAFALES, e se deus quiser, não serão apenas na FAB e sim para a MB tb.

Abraços.

Paulo Costa

Senhores,os participantes da Otan continuam a fazer parte de
seu material proprio de defesa,armas leves ,tanques,navios,
submarinos,misseis,mas me parece aviões e helicopteros são
compartilhados.As companhias francesas de defesa nestes itens,
farão projetos futuros em conjunto com as demais participantes
da Otan.Com a venda dos Rafales,e dos EC725,eles poderão investir aqui em fabricas e transferencia de tecnologia,justamente para recuperar parte do dinheiro la investido,e como não terão continuidade talvez em outra areas tambem repassem tambem para nos.
Talvez esteja na hora de conseguirmos esta chance..

Pedro Rocha

Olá senhores! Estava analisando as ofertas do Grippen, feitas pela Suécia, para a Noruega e Holanda e fiquei surpreso com as contrapartidas comerciais (offset) que chegam a ser acima de 100%. Porém a Suécia só está negociando trocas equivalentes e não transferência de tecnologia. A Índia está aceitando compensação comercial até 80% haja vista que a Índia irar fabricar sobre licença num processo gradativo recebendo as primeiras unidades prontas, montando as seguintes com componentes advindos do fornecedor que for vencedor e finalmente fabricando com maquinário e infra-estrutura local. A Índia não poderá comercializar o caça que for campeão. Clausula contratual… Read more »

Douglas

Walderson, a questão do EC 725 que vendeu mais de 1000, é verdade. O Mirage também, e ambos são passado. Ou não? Vc não percebe que o argumento era o mesmo como M 2000-5? quiseram nos oferecer como o opalão dos ares. O FX foi cancelado e a fabrica do M-2000 fechou as portas la na França. Essa é a questão, um caça bom, novo, mas se tornou de 2ª linha se comparado a projetos mais modernos. Tivesse o M 2000 parado aqui, os franceses estariam rindo a toa, como estão agora ao empurrarem o Ec 725.

AJS

Caro Fernando.
A Lei 8666, das licitações, dispensa esse tipo de negócio das regras de licitação, o governo brasileiro, pode comprar o equipamento que melhor lhe aprouver desde que tenha dinheiro e o vendedor se disponha a entregá-lo, não cabe qualquer contestação judiciária quanto à escolha feita, não se trata de compra com base na lei das licitações.

Walderson

Mauro,
tô começando a achar isso tb. kkkkkkkkkkkkkkkkk
Um abraço a todos.

Vassily Zaitsev

Falô bonito José Luis. É preciso que se invista muito mais na tropa, principalmente no quesito ” soldo”. Sou patrióta, curto muito a FAB, EB e a MB, sempre quis ser Fuzileiro, mas com o salarinho que é pago, não dá!!!!!!!!!! E os pilotos da FAB, só ficam mesmo na ativa porque gostam do que fazem, porque em uma TAM da vida ganhariam muito mais. Lembram do Major-Astronauta Marcos Pontes? Realizou seu sonho, foi para o Espaço, foi promovido e, depois deu no pé, foi ganhar a vida como palestrante. Tá certo, não concordo nem um pouco com tal atitude,… Read more »

João-Curitiba

Foi sugerido aqui o desenvolvimento de um supersônico do Mercosul. Pois bem. Já no tempo do FHC ele fez esta proposta, não lembro se à Argentina ou ao Chile, que foi recusada. Os argentinos são muito orgulhosos e não gostam de dar o braço a torcer para nós. Podemos ver o exemplo do TAM (tanque argentino médio). Nós temos o MB-3 Tamoyo que eles poderiam comprar pronto ou o projeto. Preferiram adquirir o projeto de um similar na Alemanha. Acho Israel e África do Sul mais parceiros do que os companheiros do Mercosul.

[…] CEMAA visitou a Base Aérea de Anápolis (BAAN), que abriga o 1º GDA, equipado com caças F-2000 ex-Armée de l ‘air (onde eram denominados Mirage 2000 RDI). O general também realizou um voo […]

Leoamx

Tudo tranqueira

daniel

O pessoal da assessoria de empresa errou o nome do aviao, o Jobim errou por ter comprado estes avioes.

Foram excelentes avioes no seu tempo, se o Brasil os tivesse comprado nos anos oitenta seriam válidos, hj preferia ver mais um esquadrao de F-5 modernizado, enquanto aguardamos o FX-2.

Erich Hartmann

Então, que venham os Rrrrrrrrrrrrrafales…

Manfred Von Richthofen

Pessoal, o Mirage 2000 nada mais é do que um caça tampão (Tampax ou O.B.) para a FAB. Sua aquisição foi para manter o 1o. GDA treinando, mas em termos de América Latina ele dá pro gasto, desde que os Su-30 do Chavez continuem desdentados.

Renato

“Entrega do FX2 para após 2015”?????

Para que tanta pressa?

C.Queiroz

E complementando o colega Manfred Von Richthofen, já existe um projeto em estudo pronto para ser emplementado que será a criação de um esquadrão de caça na Amazonia equipada com estes assim que os mesmos forem trocados pelos novos FX-2. Com possibilidades de compras futuras tambem para complementarem ou criarem um novo esquadrão. neste caso os mesmos passaram por pequenas atualizações, como exemplos um data-link e compatibilidade de armas com os vetores atuais e o novo FX-2, outro projeto é mais simples e traria para nossa influência a FAA(Fuerza Aerea Argentina) pois com apoio da França repassariamos para eles estas… Read more »

tomas

Em termos de America Latina M.2000 dá para o gasto em termos… A FAP, Fureza Aérea Peruana está negociando a compra de SU-30 conforme seus oficias desejam, muito embora tenha sido oferecido pela SAAB o caça Griffen. A FAP quer ter estes caças incorporados até 2012 no máximo. A FACH ainda quer adquirir mais F-16 e a FAV não está com seus SU-30 tão desdentados assim… Todo cuidado é pouco para o novo teatro de operações que se descortina na AL e principalmente na nossa fronteira norte. Só temo que o programa FX-2 se arrate por anos e se perca… Read more »

tomas

Em termos de America Latina M.2000 dá para o gasto em termos… A FAP, Fureza Aérea Peruana está negociando a compra de SU-30 conforme seus oficias desejam, muito embora tenha sido oferecido pela SAAB o caça Griffen. A FAP quer ter estes caças incorporados até 2012 no máximo. A FACH ainda quer adquirir mais F-16 e a FAV não está com seus SU-30 tão desdentados assim… Todo cuidado é pouco para o novo teatro de operações que se descortina na AL e principalmente na nossa fronteira norte. Só temo que o programa FX-2 se arrate por anos e se perca… Read more »

tomas

Em termos de America Latina M.2000 dá para o gasto em termos… A FAP, Fureza Aérea Peruana está negociando a compra de SU-30 conforme seus oficias desejam, muito embora tenha sido oferecido pela SAAB o caça Griffen. A FAP quer ter estes caças incorporados até 2012 no máximo. A FACH ainda quer adquirir mais F-16 e a FAV não está com seus SU-30 tão desdentados assim… Todo cuidado é pouco para o novo teatro de operações que se descortina na AL e principalmente na nossa fronteira norte. Só temo que o programa FX-2 se arrate por anos e se perca… Read more »

Jose Luis

Agora só está faltando o Governo anunciar investimentos na base das Forças Armadas, ou seja, na valorização do soldado brasileiro. O Brasil precisa ter um soldado bem pago,treinado e equipado, pois patriotas já sabemos que são.

AJS

Caro tomas,
Levará um tempo até assinatura do contrato com todas as definições necessária, bem como o tempo necessário para chegar o momento de produção, outros compraram antes de nós e a fila vai andando.
A chegada será no próximo governo ou no que vier a sucedê-lo.
Quanto ao F-35, foi retirado do páreo e oferecido em seu lugar o F-16 BR.
Abraços.

Pedro Rocha

Olá senhores! Quando eu tomei conhecimento do discurso do ministro Jobim, prejulguei que o ministro declarara que o Rafale seria o vencedor. Quando vi a integra do discurso entendi que todos estão no páreo porem a parceria com a França estava em alta, em virtude da boa vontade de transferir tecnologias (?!) Cabe aqui uma reflexão, será mesmo? Todos sabem da minha preferência pelo Su 35 ++, mas daria meu braço a torcer se fabricarmos o Rafale com um índice de nacionalização acima de 60% (incluindo o motor Snecma M88). Infelizmente sabemos que as coisas não são bem assim. Vamos… Read more »

Pedro Rocha

Em tempo a licitação do FX2 está na fase de informações (RFI) como foram nomeadas as aeronaves as quais a FAB quer informações a proposta do F-16 está automaticamente descartada. Salvo se houver alteração no RFI. Portanto é prematuro achar que o Rafale seja o vencedor.

Douglas

As preocupações do Pedro Rocha, são as minhas, quando digo que há uma aparente tendência de nos tornarmos reserva de mercado da industria francesa e seus equipamentos de 2ª linha. As criticas feitas ao projeto das canhoneiras da marinha, sobre armamento e velocidade publicadas ha pouco tempo pelo Galante e o fato da propria França ter deixado o helo EC 725 de lado preferindo adquirir exemplares do NH 90 e transferindo a linha de montagem daquele para cá,a dá a impressão de que, como o Pedro Rocha falou, estarmos bancando o faturamento de industrias francesas com material encalhado, usando o… Read more »

Wagner_ASW

Senhores Douglas e Pedro Rocha, lhes dou toda razão no comentário!!! Será que estamos virando segunda linha da França em equipamentos !!!! Fica ai a dúvida heim… Olha que para criar uma linha de montagem adequada aqui vai muito dinheiro mesmo. E quem vai bancar o estrago??? Salário do Lula, Ministros, Senadores, Deputados ??? Ou quem sabe dos contribuintes brasileiros??? Esta ficando obscuro este processo de licitação…

Walderson

C. Queiroz, vc está querendo matar los hermanos. Se isso for ventilado, os camaradas não vão querer nem de longe comprar avião algum. kkkkkk. Pedro Rocha, essa é uma preocupação acertada, mas que se pode dar jeito. a EMBRAER só tinha a unidade de São José dos Campos, hj tem empresa até na China, a Unidade de Gavião Peixoto em SP. Qdo há dinheiro em jogo, sempre se dá jeito. Pode despreocupar-se. Douglas, acho que às vezes pegam um pouco demais no seu pé, mas tem hora que tenho que concordar: vc tem uns argumentos que nem sempre cabe e… Read more »

Walderson

Em tempo,
um abraço, amigo Douglas.

FERNANDO

Eu acredito que a disputa ficará entre o SU 35 e o RAFALE! Este negócio dos americanos repassarem tecnologias sensíveis, é história para ingles ver, e estejam cientes que eles não irão aceitar o resultado, pois tudo leva a crer que será o RAFALE. Vão entrar com liminares suspendendo o resultado e o negócio vai se enrolar, esperem para ver. Fora a pressão que eles geralmente fazem. Tudo culpa do governo Lula, que trata a defesa como uma pasta de economia sem nenhum interesse estrategico ou geopolitico. O governo ja deveria ter se decidido por duas aeronaves, colocar os americanos… Read more »

Walderson

Galera, achei este texto na revista ASAS: “Segundo o ministro, “o que precisamos é nos organizar em termos de nossa capacitação. Chega de pensarmos pequeno. Chega de termos pretensões de curto prazo. Precisamos ter afirmações de curto, médio e de longo prazo. E a capacitação de um temor dissuasório efetivo no Brasil é fundamental, tendo em vista sua perspectiva de país grande. E é por isso que, no final do ano, em dezembro, comparecerá ao Brasil Sua Excelência o presidente (francês, Nicolas) Sarkozy, e o Brasil firmará grande acordo estratégico com a França, que envolve não só trocas e trabalhos… Read more »

RL

Concordo com o Mandfred.
Os F2000 são apenas tampão.

Logo logo, teremos RAFALES, e se deus quiser, não serão apenas na FAB e sim para a MB tb.

Abraços.

Paulo Costa

Senhores,os participantes da Otan continuam a fazer parte de
seu material proprio de defesa,armas leves ,tanques,navios,
submarinos,misseis,mas me parece aviões e helicopteros são
compartilhados.As companhias francesas de defesa nestes itens,
farão projetos futuros em conjunto com as demais participantes
da Otan.Com a venda dos Rafales,e dos EC725,eles poderão investir aqui em fabricas e transferencia de tecnologia,justamente para recuperar parte do dinheiro la investido,e como não terão continuidade talvez em outra areas tambem repassem tambem para nos.
Talvez esteja na hora de conseguirmos esta chance..

Pedro Rocha

Olá senhores! Estava analisando as ofertas do Grippen, feitas pela Suécia, para a Noruega e Holanda e fiquei surpreso com as contrapartidas comerciais (offset) que chegam a ser acima de 100%. Porém a Suécia só está negociando trocas equivalentes e não transferência de tecnologia. A Índia está aceitando compensação comercial até 80% haja vista que a Índia irar fabricar sobre licença num processo gradativo recebendo as primeiras unidades prontas, montando as seguintes com componentes advindos do fornecedor que for vencedor e finalmente fabricando com maquinário e infra-estrutura local. A Índia não poderá comercializar o caça que for campeão. Clausula contratual… Read more »

Douglas

Walderson, a questão do EC 725 que vendeu mais de 1000, é verdade. O Mirage também, e ambos são passado. Ou não? Vc não percebe que o argumento era o mesmo como M 2000-5? quiseram nos oferecer como o opalão dos ares. O FX foi cancelado e a fabrica do M-2000 fechou as portas la na França. Essa é a questão, um caça bom, novo, mas se tornou de 2ª linha se comparado a projetos mais modernos. Tivesse o M 2000 parado aqui, os franceses estariam rindo a toa, como estão agora ao empurrarem o Ec 725.