Míssil ar-ar A-Darter, de quinta geração

Míssil ar-ar A-Darter, de quinta geração, fabricado pela Denel

Um progresso lento está sendo registrado com o míssil ar-ar A-Darter, cuja entrega tem sido longamente adiada e está sendo fabricado pela Denel Dynamics para a Força Aérea da África do Sul (SAAF), com a entrega de mísseis de treinamento e operacionais programada para o final deste ano.

A Armscor, em um briefing para o Comitê de Portfólio sobre Defesa e Veteranos Militares (PCDMV) em 21 de fevereiro, declarou que um contrato de industrialização/produção com a Denel foi alterado, permitindo que o trabalho continue.

Isso permitirá que a Denel entregue “mísseis de treinamento” a partir de junho deste ano e entregue os primeiros quatro mísseis operacionais em dezembro. A entrega dos “mísseis operacionais contratados finais”, de acordo com a apresentação da Armscor, acontecerá “durante janeiro de 2028”.

A Armscor, em março de 2015, fez um contrato de produção com a Denel. O contrato exigia a entrega de todos os mísseis operacionais até outubro de 2017. A apresentação da Armscor ao PCDMV menciona que “a execução do contrato para industrialização e produção estava paralisada por mais de quatro anos” (principalmente devido a razões de liquidez e subsequente renúncia de pessoal chave na Denel Dynamics).

Modelo do A-Darter na LAAD 2011

No ano passado, a Armscor investigou opções alternativas para ressuscitar o programa e apresentou várias opções ao Conselho de Comando da Força Aérea em julho. Uma proposta final foi apresentada ao Conselho em setembro de 2023, que foi aceita, permitindo que o programa fosse ‘destravado’.

“A Denel está atualmente executando o programa com entregas conforme acordado com a SAAF”, relatou a Armscor.

No ano passado, a Armscor informou ao PCDMV que, devido a restrições de financiamento e habilidades na Denel Dynamics, desenvolveu um plano para ter outras empresas de defesa locais trabalhando com a Denel para industrializar e fabricar o míssil.

O A-Darter foi desenvolvido em conjunto com o Brasil sob o Projeto Assegai, com a Denel Dynamics para entregar oito mísseis de prática, 21 mísseis de treinamento e 41 mísseis operacionais para a SAAF. Os contínuos atrasos significam que o A-Darter já está enfrentando alguma obsolescência em certas áreas.

Enquanto espera pelo A-Darter, a Força Aérea da África do Sul continua a usar o míssil IRIS-T intermediário, que foi adquirido da Alemanha em 2009. A SAAF não possui um míssil ar-ar de alcance além do visual.

FONTE: defenceWeb / COLABOROU: Manuel Flávio

SAIBA MAIS:

Segundo site, FAB compra míssil IRIS-T no lugar do A-Darter

Programa do míssil ar-ar A-Darter atinge maturidade

A-Darter: evento marca encerramento do ciclo de desenvolvimento

Ministro da Defesa foi conferir o desenvolvimento do míssil A-Darter na África do Sul

 

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Boitatá

Feliz de ver que esse projeto se tornou algo concreto. E o Brasil? Continua nisso? Vai comprar unidades? Vai fabricar aqui?

Rodolfo

Acho que nao, era a Odebrecht DT (comprou a Mectron se nao
me engano em 2011) que estava envolvida, fechou em 2016. A SIATT foi fundada pelos ex fundadores da Mectron em 2016, pelo site deles so estao trabalhando no anticarro e mansup.

Jadson Cabral

Na foto aparece Avibras escrito

Rodolfo

Mectron saiu do projeto em 2015. Avibras e Opto Eletronica (Akaer) sairam logo depois.

comment image

Lyw

A FAB investiu mais de 100 milhões de dólares no projeto, portanto, se ela quiser, pode vender essa propriedade, ou mesmo dar, a outra empresa nacional que tope seguir com o projeto (SIATT ?).

André Sávio Craveiro Bueno

A FAB comprou Meteor para os Gripen, não sei se caberia agora a compra dos A-Darter.

Rinaldo Nery

Meteor é BVR. O A-Darter é WVR. O WVR do F-39 é o Iris-T.

André Sávio Craveiro Bueno

Desculpe e obrigado.

Boitatá

A-Darter é curto alcance, guiado por IR. Meteor é longo alcance, guiado por radar. São complementares. Sem falar que Meteor é muitíssimo mais caro.

Luiz

O Meteor é de longo alcance, BVR, e para combate aproximado a FAB adquiriu o Iris-T.

jorge costa

São de categoria diferentes, caberia a compra.

Giora Epstein

OFF TOPIC: a força aérea ucraniana abateu uma segunda aeronave A-50 de alerta aéreo antecipado da VKS

Last edited 2 meses atrás by Giora Epstein
Maurício.

A Ucrânia já conseguiu provar que abateu o primeiro ou ainda são só alegações? Eu lembro que no caso do F-35 israelense supostamente danificado pela Síria, tu queria provas.

Leandro Costa

A perda da primeira aeronave foi admitida pelos Russos, que salvo engano, alegaram fogo ‘amistoso.’

Nesse caso eu considero abatido pela Ucrânia mesmo que nem mesmo os Russos conseguiriam ser tão absolutamente incompetentes para abaterem a própria aeronave de comando e controle, que teoricamente teria dado a ordem de abrir fogo sobre si mesma, ou pelo menos estar monitorando isso de perto.

É muita loucura hahahahahaha

Maurício.

A Rússia realmente admitiu a perda do A-50 e ainda disse que foi fogo amigo? Se realmente aconteceu isso, fica ainda mais feio do que se tivesse sido abatido pelos ucrânianos.

Leandro Costa

Pois é. É como penso também.

Carlos Campos

Rússia nunca confirmou o Abate do A-50, ela disse que houve fogo amigo em avião de transportes, que sabemos que é mentira, nao foi fogo amigo.

Carlos Campos

Acabou de aparecer evidencias, que nesse segundo caso é um A50

Kommander

Link?

Maurício.

No twitter já tem uns vídeos de algo no céu pegando fogo, e depois uma enorme explosão, nesse caso, pode mesmo ser um A50.

Kommander

Acho que não, ali poderia ser qualquer coisa. O vídeo só mostra luzes, não dá pra dizer “ah, era um A-50”.

Caio

Disco voador q n deve ser. Drone ou balão soltam flare? Aviação comercial n deveria voar ali. Quem fica sempre por ali é o a50

Kommander

Informação quentinha direto do front. Obrigado, especialista Caio.

Santamariense

Continua negando. Não vai mudar o fato.

Realista

Pensei a mesma coisa, mas de acordo com especialistas do twitter é 120% de certeza que é um A-50 .

Caio
Gilson Elano

Atualiza a tabela, DJ!

Maurício.

“A SAAF não possui um míssil ar-ar de alcance além do visual.”

Eu achava que eles operavam o R-Darter, mas aparentemente o míssil ficou operacional só enquanto o Cheetah estava operacional, então basicamente eles usam o Gripen de forma capada!

Antonio Neto

A FAB continua interessada nesse míssil? Eis o ponto.

Paulo Sollo

Certamente que não. A FAB já escolheu e comprou seu substituto, o Iris T.

A FAB desistiu do A-Darter devido aos atrasos no desenvolvimento e como aponta a matéria, estes atrasos fizeram com que o míssil apresente obsolescência em alguns aspectos. E da forma que a coisa vai é difícil crer que vão modernizar o míssil a curto ou médio prazo.

Leandro Costa

Olha, se já for melhor que o Piranha, já é alguma coisa com que se possa pelo menos trabalhar e continuar desenvolvimento de míssil ar-ar de curto alcance nacional. É muito importante termos um desenvolvimento contínuo na área.

Rinaldo Nery

Esquece o Piranha. Lixo. Buscapé aéreo.

Natan

Fiquei curioso ? O piranha era tão ruim assim ? Poderia dar mais detalhes ?

Leandro Costa

Natan, de acordo com um piloto do 1º GAvCa, que me contou isso em 2003, portanto já faz um tempo considerável, durante um dos testes de lançamento na Barreira do Inferno, um Piranha detonou pouco depois do lançamento. Quase perdemos o F-5 que o disparou. Talvez o Cel. possa confirmar isso. Das aeronaves em alerta na BASC naquela época, haviam F-5E’s (ainda não modernizados) armados com Piranhas e Python III’s. Me contaram que confiavam nos canhões para funcionar direito, porque sabiam que os Piranha não funcionariam e como os Python III ainda não haviam sido testados eles não sabiam se… Read more »

Frederick

Não lembro dessa estória do F-5.
Talvez o caçador tenha também lhe contado que 87% dos disparos, nos ensaios de homologação do início dos anos 2000, cumpriram todos os quesitos exigidos pelo COMAER.

Last edited 2 meses atrás by Frederick
Rinaldo Nery

Confere.

Frederick

Em qual ensaio ocorreu essa catástrofe?

Frederick

Em tempo; posso estar equivocado, mas creio que foi Canoas, e não Santa Cruz, que recebeu os Piranha.

Leandro Costa

Frederick, isso foi em 2003, então a memória pode estar falha, mas se bem me lembro, as aeronaves em alerta estavam sim armadas com Piranhas nas pontas das asas e Python III em pilones sob as asas. E não, o caçador não me deu estatísticas. E na época era o tipo de coisa que não se publicava. Sobre seu comentário mais abaixo, eu concordo. Desenvolvemos ao longo de muito tempo, com poucos recursos, o que inviabiliza uma campanha de ensaios mais longa, e obviamente quaisquer ajustes provenientes de conhecimento adquirido durante esses ensaios acabam sendo perdidos Daí meu interesse no… Read more »

Frederick

2003 ainda estava em processo de homologação. A FAB só implantou dois anos depois. Deve ter sido nos ensaios e, realmente, não lembro desse close call.

(Risos) Os disparos que não atenderam às expectativas também deveriam ser sigilosos, imagino. E ele falou. Bem, a homologação dele foi proveitosa. Há de se pensar que o método pode ter deixado algo descoberto. Foi uma lição.

Tem muito do Piranha no A-Darter. Essa tecnologia é um processo contínuo e conhecimento não se perde. O que o Piranha perdeu foi o seu timing.

Abraço, Leonardo.

Felipe

A FAB recebeu 44 mísseis Piranha, os 10 últimos do estoque foram usados em tiros reais a alguns anos atrás, e outros 25 foram vendidos juntos com os Super Tucanos para Colômbia. Este problema que você relatou pode ter sido dos testes iniciais ou simplesmente um defeito de fabricação em 1 missel. O desempenho do Piranha era semelhante ao do Pyton 3 mas com um alcance menor de 10km. Posteriormente veio a versão B do Piranha que seria equivalente ao Pyton 4, mas perderam o time, os mísseis Wvr de quinta geração já estavam dominando o mercado, por isso a… Read more »

Santamariense

O MAA-1A foi pensado para se assemelhar ao AIM-9L. Não chegou perto nem dos AIM-9E/J. Já o MAA-1B ser semelhante ao Python 4 nem nos sonhos dos projetistas do mesmo.

Rinaldo Nery

Era ruim. Não traqueava alvo nenhum.

Frederick

Hipérboles não colaboram em nada para o entendimento do tema, Nery. Ambos sabemos das limitações e virtudes do programa.

Rinaldo Nery

Estava na III FAE em 2006. O cmt não queria nem ouvir falar desse míssil.

Frederick

Pelo menos a opinião dele à época não o desencorajou a crer na capacidade tecnológica nacional. Foi um ferrenho e incansável buscador de recursos para o A-Darter.

Rinaldo Nery

Fato.

Frederick

Intrometendo-me, posso discorrer sobre alguns fatores mais óbvios para a fama;

Quando homologado, o míssil já estava obsoleto;Os aviadores não conheciam o míssil. Não sei se foi questão da COMPREP, CTA, Mectron ou qualquer outro envolvido. De toda sorte, não conheciam sua operação em sua totalidade.Problemas técnicos na operação, que foram de doer. Eram necessários mais ensaios. Para se ter uma ideia, o desenvolvimento de mísseis similares estrangeiros passaram por pelo menos o triplo de ensaios, com sabe Deus quanto de recursos a mais e seguramente 1/4 do tempo do nosso desenvolvimento.

Last edited 2 meses atrás by Frederick
Leonardo Cardeal

Ow que tara.. tudo tem q ser nacionalizado… pra que? Pra falir quem desenvolve?

Funcionário da Petrobras

Com a compra do Iris-T parece que o A-Darter subiu no telhado.

Satyricon

Entendo que a questão de míssil WVR (curto alcance) para o F-39 está, digamos, encerrada, com a adoção do Iris-T.
Isso não quer dizer que o A-Darter nos é inútil, pelo contrário. Assim como próprio Iris-T é usado em baterias terrestres como defesa anti-aérea, acredito que o mesmo possa ser feito como A-Darter, num equipamento nacional, utilizando-se o Saber M-200 como radar.

Lembrando que Israel também usa seus mísseis ar-ar em função terra-ar, alguns deles com boosters para aumentar seu alcance.

Mars

Eu li algo aqui que a FAB receberia um lote 12 mísseis para teste em algum momento depois da Força Aérea Sul Africana. Alguém aqui no portal pode confirma essa informação porque eu não sei se ela é verídica.

Augusto

Também me recordo disso.

MMerlin

Noticias e declarações da próxima FAB já demonstraram que não.
A pergunta relevante é: qual o retorno do investimento ou em que projeto será utilizado o conhecimento adquirido na parceria com a Denel?

Uma coisa é investir num programa a fundo perdido aqui, em solo nacional. Outra bem diferente é investir em solo estrangeiro. Sabemos que existe precedente, e não exclusivo da área de defesa, mas é complicado aceitar quando o resultado final é praticamente nulo.

BK117

A volta dos que não foram?

Enfim, apesar da adoção do ótimo IRIS-T, pelo jeito ainda dá para sonhar com mísseis ar-ar e terra-ar nacionais. Vamos ver o que o futuro reserva.

Aéreo

Algumas informações e reflexões sobre o A-DARTER 1-     O projeto existe desde 1996, então tem quase 30 anos e foi tocado bem lentamente pela África do Sul, que possui problemas e desiquilíbrios de orçamentos de defesa e base industrial até mais severos que o Brasil. 2-     Não temos mais base industrial para as pré-série de A-DARTER no Brasil. Tem que olhar sempre a indústria de misseis no Brasil de forma pragmática. A SIATT é a mesma base de sócios da Mectron, cujas entregas reais de misseis operacionais sempre foram discutíveis na pratica e só acontecem depois de 20 ou 30 anos do… Read more »

Rafael Oliveira

Acrescento que as Forças Armadas investem em muitas coisas ao mesmo tempo. Aí nada fica pronto num prazo razoável. Isso quando algo fica pronto. FAB: mísseis Piranha, Piranha-B, A- Darter e MAR-1. MB: MANSUP, Torpedo Pesado Nacional. EB: MS.1.1.2, MTC300. Deve ter mais alguns que não lembro de cabeça. Sinceramente, se não tivessem gastado milhões, quiçá bilhões, nesses programas e tivessem comprados os produtos de prateleira estaríamos melhor armados. De todos esses, depois de mais de 20 anos, talvez o MANSUP e o MTC300 realmente saiam do papel e se tornem produtos viáveis para serem produzidos em escala compatível com… Read more »

Rodolfo

O MANSUP tem mais chance com a entrada do grupo dos Emirados. O MCT300 vai depender do que vai ocorrer com a Avibras, se for comprada pelos Alemães ou Espanhois sai, se for estatizada como o sindicato quer vai ser o fim do missil

EduardoSP

Ótimo comentário.

Abner

Uma pergunta fora dessa matéria.

Em que estado se encontra o desenvolvimento do míssel de cruzeiro nacional?

Séria interesse comprar um já desenvolvido no mercado como o: Taurus, Storm Shadow, Tomahawk ?

Rodolfo

O MCT300 está sendo desenvolvido oficialmente há 20 anos, mas nao oficialmente há quase 30. Agora que a Avibras esta na sua segunda recuperação judicial em uma decada, imagino que o programa esteja paralizado.

Santamariense

MAA-1A, MAA-1B, MAR-1, A-Darter … todos projetos em que foram investidos milhões de dólares para, no final, nenhum entrar em operação ou, no caso do MAA-1A, entrar, mas não durou porque não entregava o que se esperava. Talvez o MCT-300 e sua variante aero lançada, em um ponto futuro cheguem a entrar em operação. O MANSUP talvez seja o que tenha melhor possibilidade de ter êxito, mas só acredito wiando estiver pronto e nos paióis da MB.

Santamariense

MTC-300*

Carlos Crispim

off
Há um rumor que a Russia perdeu seu segundo avião AWACs A-50 na Ucrânia hoje.

Funcionário da Petrobras

toppic off:
Alguém sabe a respeito do Gripen, que não veio em dezembro, que deveria chegar agora em fevereiro?
E ainda falam que o cronograma não está atrasado.

Tutu

Com o Iris-T esse míssil subiu no telhado na fab, porém ainda acredito nele numa bateria terrestre de médio alcance.

Felipe M.

Alguma empresa brasileira tem o direito de fabricar esse míssil em território brasileiro, após a conclusão de seu desenvolvimento?
Ao que se deduz, na matéria, além da encomenda exclusiva para a Força Aérea Sul Africana, somente se menciona a produção por empresa Sul Africana em território Sul Africano.
Como fica o dinheiro gasto pelo Brasil no projeto? A FAB possui algum tipo de propriedade sobre o míssil?

Rodolfo

Acho que quando o Brasil investiu nesse missil, a responsável era a Mectron-Odebrecht que já foi extinta em 2016. O grupo SIATT foi fundado por ex funcionários da Mectron, e seguiram trabalhando no Mansup e no missil anticarro, mas parece que se houve algum ganho de conhecimento com o programa A darter esse se perdeu.

Carlos Campos

Não entendi, o Brasil tá fora da produção desse míssil, se o Brasil pagou pelo desenvolvimento, e não tá na cadeia de fornecedores desse míssil, como isso é possível?

Rodolfo

A empresa envolvida na época era a Mectron Odebrecht Defesa e Tecnologia extinta em 2016.

Carlos Campos

mesmo assim, não explica, esse contrato foi mal feito pela FAB, deviam ser penalizados os Oficiais que assinaram esse negócio

Rodolfo

Um de varios contratos estranhos. Quem esquece do Cyclone Alcantara assinado com os Ucranianos, também conhecido como o país mais corrupto do mundo.

Santamariense

Ucrânia? País mais corrupto do mundo? Olha, precisa te atualizar. O país mais corrupto do mundo é a Somália na 180ª posição (quanto maior a posição, maior é a corrupção). Síria e Venezuela empatadas na 177ª; Iêmen na 176ª; Coréia do Norte e Nicarágua dividem a 172ª; rússia na 141ª (veja só !!!) junto com Quirguistão, Uganda e Guiné. A Ucrânia divide a 104ª posição com … o Brasil!!
Fonte: Valor Econômico com base no índice de percepção de corrupção (IPC) elaborado pela ONG Transparência Internacional (TI).

MMerlin

Mais um devaneio dos órgãos envolvidos com nosso PEB.
Cancelam o VLS e criam essa monstruosidade que consumiu R$ 1 bilhão (só do nosso lado) em 10 anos.
O que não é supresa. É raro um órgão público que funciona com eficiência.
Peguemos o AEB, por exemplo.
Seus dirigentes gastaram mais de 1/3 do orçamento em viagens para fechar parcerias que, literalmente, nunca dão em nada.
E caso alguém queira algum souvenir do cyclone-4, basta ir ao CEA (antigo CLA) e recolher alguns dos seus pedações que estão jogados em um terreno. Tem até partes do motor.

Edimar

Existe muita mentira favorecendo a Ucrânia já observei várias vezes

Daniel

Ok. E os da FAB chegam quando? Ou jogamos dinheiro fora novamente?

Jadson Cabral

Acho que você já sabe a resposta

Bispo

Por curiosidade qual o tempo de obsolescência tecnológica de um míssil ?

Se o projeto nasceu no ano 2000, ficou “quase” pronto em 2005 …sendo realmente produzido em 2008.

Tecnologicamente continua atual ou será facilmente “evitado” em combate no ano 2015.

Last edited 2 meses atrás by Bispo
Jadson Cabral

Isso é muito difícil dizer. Depende da tecnologia empresada no desenvolvimento, se era o estado da arte ou já não era novidade mais… o tempo que se passou até a entrada em serviço, sem nenhuma atualização… o que os outros fabricantes desenvolveram de lá para cá… O que eu sei é que a eletrônica se desenvolve muito rápido e em poucos anos quase tudo fica obsoleto. Mas acho que o que deixa esse tipo de mísseis obsoleto é o tipo de seeker (a capacidade dele de distinguir alvos de engodos) e sua capacidade de manobra. Falou-se muito aqui que esse… Read more »

Gabriel BR

Se eu fosse bilionário eu comprava a DENEL para mim e mudava matriz para o Brasil.

Santamariense

Tu é bem descuidado com teu dinheiro, hein meu caro? Tu faria isso, ok. E depois? Provavelmente, a Denebriel BR iria falir, devido às poucas encomendas do míssil pela FAB e às poucas vendas externas decorrentes da forte concorrência, com mísseis como IRIS-T, AIM-9X, Python 5, etc.

Roberto

Já imaginou o quanto o Brasil ja perdeu de dinheiro embarcando nessas aventuras de preojetos e transferência de tecnologia ? E pior tá sempre esperando os eqquipamentos e quando chega está obsoleto. Viva a compra de prateleira .

Roberto

como pode um americano nos anos 60 desenvolver o sidewinder na garagem de casa e nos anos 2020 um país não conseguir fazer o mesmo ? essa pergunta vale também para outros armamentos.

Frederick

É um disparate – grosseiro – afirmar que McLean desenvolveu o Sidewinder na garagem de sua casa.

E, complementando, a aurora do Sidewinder deu-se no final da década de 1950.

Last edited 2 meses atrás by Frederick
Santamariense

O que está no texto do link, sobre o início do desenvolvimento do Sidewinder não é real? É uma pergunta real, sem ironia.

https://meiobit.com/435314/sidewinder-o-missil-que-nasceu-por-acaso/

Last edited 2 meses atrás by Santamariense
Frederick

Estória muito floreada, para impressionar. Tinham verba. Menor que outros projetos de interesse dos EUA, mas tinham. Como qualquer grupo que desenvolvia demonstradores tecnológicos no pós guerra. Nunca tiraram nada do próprio bolso. Todo o projeto foi desenvolvido em China Lake por uma equipe de ponta capitaneada por ele, já uma lenda no meio. Ao comprovar o relativo sucesso e potencial do Sidewinder, recebeu gordas cifras do Tio Sam. Em sua garagem, produzia submarinos e trajes de mergulho, paixão do cientista. Por fim, McLean era único em nossa espécie. Um gênio. Seus feitos, por si, são bem mais interessantes que… Read more »

Last edited 2 meses atrás by Frederick
Santamariense

Valeu. Obrigado. Outro abraço.

marcelo

Quanto dinheiro jogado fora nestes projetos inacabados, do comtribuinte . País das bananas nõa faz nada certo.

Diego Tarses Cardoso

A Denel faliu, foi vendida, a África do Sul vai recuperar o projeto e nós ficamos só esperando.
Se não botarmos a cara à tapa, não sairemos do lugar.