No início deste mês de março, a NASA divulgou belas imagens da interação de ondas de choque de dois aviões supersônicos em voo. Segundo a nota divulgada, as imagens surpreenderam os pesquisadores envolvidos pela clareza e beleza, e são o resultado de 10 anos de desenvolvimento dessa técnica de fotografia em voo, com grandes aprimoramentos na velocidade e qualidade.

Trata-se, segundo a NASA, de uma inédita captura em voo da interação de ondas de choque de dois aviões supersônicos, no caso dois treinadores a jato T-38 da Força Aérea dos EUA (USAF), sendo a imagem capturada a partir de uma terceira aeronave, um King Air B-200, este pertencente à agência espacial norte-americana.

O sistema de imageamento do programa chamado “AirBOS” consegue capturar imagens de alta qualidade das ondas de choque, que são rápidas mudanças de pressão produzidas quando uma aeronave realiza voo supersônico, ou seja, acima da velocidade do som. Essas ondas de choque, conforme se propagam na atmosfera, são responsáveis pelo “boom” sônico, ruído semelhante a um trovão, ouvido no solo.

Voos supersônicos menos barulhentos – O sistema desenvolvido para captura das imagens será usado para captar dados cruciais para o projeto do avião X-59 QueSST (Quiet SuperSonic Technology X-plane – aeronave experimental de tecnologia de voo supersônico quieto) da NASA. O objetivo é que a aeronave, ao invés do conhecido boom ou trovão sônico, produza apenas um “burburinho”.

A capacidade de voar supersônico sem produzir esse forte barulho poderá, um dia, resultar na retirada de restrições para voos acima da velocidade do som sobre terra. Abaixo, uma concepção artística do X-59.

Interação das ondas de choque – Os dois T-38 da Escola de Pilotos de Provas da USAF, baseados em Edwards, voaram em formatura a uma distância de cerca de 9 metros (30 pés) um do outro, com o líder 3 metros (10 pés) mais alto que o ala. O King Air B-200 equipado com as câmeras realizou um padrão de voo na altitude de 9144 metros (30.000 pés), e os jatos fizeram a corrida supersônica passando cerca de 600 metros (2.000 pés) abaixo dele.

É possível ver, reparando especialmente no T-38 atrás do líder, que as ondas de choque interagem numa curva, porque a segunda aeronave voa na “onda” da primeira, o que muda a forma das ondas de choque. Os dados gerados pelas fotografias permitirão avançar no entendimento de como essas ondas interagem. Pode-se comparar também as diferentes interações nas imagens em que  os dois aviões aparecem mais próximos ou mais separados.

Ainda que a captura dessas imagens para pesquisa sejam uma das metas dos pesquisadores, um dos objetivos primários foi o teste de equipamentos avançados, capazes de gerar essas imagens, em preparação para os voos de demonstração do X-59. Nessa futura missão, o X-59 será usado para prover reguladores com dados estatisticamente válidos, que serão necessários para possíveis mudanças na regulamentação que permita voos supersônicos com volume sonoro mais baixo, sobre terra.

1400 quadros por segundo – O B-200 King Air utilizado para as  fotos estava equipado com um sistema de câmeras aprimorado, capaz de capturar dados com um campo de visão maior, permitindo um posicionamento mais preciso do avião. Também incluiu um melhoramento na memória das câmeras, ampliando a velocidade de captura das imagens para 1400 quadros por segundo, assim como melhor conexão para baixar os dados em computadores de armazenamento.

O King Air da NASA passou, recentemente, por atualização em sua aviônica para aumentar sua capacidade de estar no local exato e na hora exata. A integração da câmera com a aeronave também foi melhorada, o que reduziu o tempo de preparação, que antes era de mais de uma semana, para apenas um dia.

Esta matéria sobre tecnologia aeroespacial é um oferecimento dos “Abduzidos do iê iê iê”, que estão participando do EDP Live Bands e publicaram um novo lyric video!

Esta série é uma oportunidade para discutir assuntos de tecnologia aeroespacial, exploração do espaço, além de temas ufológicos e afins aqui no Poder Aéreo, e é um oferecimento da banda Abduzidos do iê iê iê. Esse power trio, que faz música de outro mundo, alega ter sido abduzido em meados dos anos 60, voltando agora à Terra após envelhecer apenas uma fração dessas 5 décadas viajando no espaço.

EDP Live Bands: clique e vote!

Uma das novidades dos Abduzidos do iê iê iê é que a banda foi aceita no concurso EDP Live Bands, que ao longo de três fases premiará um grupo musical com um show em Portugal, além da gravação de um disco.

Nesta primeira fase, parte das bandas será selecionada por um júri e parte pelo público, por votação. Então prestigie a banda mais abduzida da galáxia deixando seu voto nos Abduzidos do iê iê iê, que concorrem com a música “Mais longe que o Sol“. Gosta da banda? Então não demore, a votação acaba nesta quinta-feira. E você pode votar em quantas bandas quiser, caso goste dos outros concorrentes.

É só clicar na imagem acima ou neste link para ser direcionado ao perfil da banda no site do EDP Live Bands, onde você também pode ouvir a música.

Uma dica: é mais fácil e rápido votar se você estiver logado no Facebook.

Novo Lyric Video!

Falando em “Mais longe que o Sol”, música com a qual eles concorrem no EDP Live Bands, os Abduzidos do iê iê iê também lançaram, recentemente, uma versão “lyric video”, para quem quiser aprender a letra e cantar junto. Clique aqui ou na imagem abaixo para conferir o vídeo no YouTube. Atenção: contém imagens “animais” de abdução!

Quer conferir outros vídeos e músicas já lançados pela banda? Clique nas imagens a seguir e veja no YouTube. Aproveite para se inscrever no canal!

Ainda não segue os Abduzidos do iê iê iê nas redes sociais? Clique nos links abaixo e acesse os perfis da banda no Instagram e Facebook. Aí basta clicar em seguir e curtir.

Pronto! Você acompanhará mais e mais aventuras imperdíveis da banda pelo espaço, além de trechos de apresentações ao vivo e tudo o que vem por aí. Os próximos shows da banda estão divulgados nos perfis, confira!

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Marcos10

O interessante dessas imagens é que dá para ver claramente como as ondas de choque viajam à frente da aeronave. Há outras imagens com imagens laterais também.
Tanto no T38 como no F5 vê-se mais de qualquer outra aeronave a aplicação da regra de área.