Craig Hoyle

O programa do caça francês Rafale alcança o que poderia ser um ano decisivo na vida potencial de meio século desta aeronave na Dassault. Já envolvida em operações de combate da OTAN sobre a Líbia, a aeronave retornará às operações na linha da frente no Afeganistão dentro dos próximos dois meses. Enquanto isso, as indústrias do programa estão cada vez mais perto de alcançar a tão almejada primeira venda de exportação.

Sendo um dos três caças atualmente em produção na Europa ocidental, junto com o Eurofighter Typhoon e o Saab Gripen, o Rafale está em serviço nas forcas francesas desde 2004, quando entrou em serviço na aviação naval.

As operações na Força Aérea começaram dois anos depois e, no final de maio deste ano, os operadores haviam registrado mais de 64.000 horas de voo com um total de 94 aeronaves. Em setembro, a Dassault e os seus parceiros do programa, que incluem a SAGEM, a SNECMA e a THALES, vai comemorar a entrega do centésimo avião, incluindo quatro protótipos.

Enquanto o lote inicial da Marinha francesa, composto de 10 caças navais Rafale M, iniciou sua operação na Unidade 12F em um padrão somente ar-ar designado como F1, as capacidades do caça evoluíram muito nos dois padrões de produção subsequentes. Cada um adicionou novas armas ar-superfície e capacidades complementares e, como evidenciado pelas missões voadas na Operação Harmattan (participação da França na Operação Unified Protector da OTAN sobre a Líbia), o avião é hoje um recurso muito poderoso.

A Dassault descreve o Rafale como sendo um caça “omnirole”, uma marca que diz ressaltar a sua habilidade para executar vários tipos de missões simultaneamente. Isso difere do conceito “multifunção” amplamente adotado por seus rivais, pois reflete a capacidade de proporcionar aos pilotos uma fusão dos dados recebidos dos sensores de bordo. Estes dados são oriundos desde o radar Thales RBE2, do sistema de guerra eletrônica SPECTRA, dos equipamentos optrônicos passivos do sistema OSF, até os sensores dos mísseis ar-ar MBDA MICA.

“A intenção, desde o início, foi desenvolver um Rafale conjunto e omnirole”, afirma Stéphane Reb, gerente de programa para a agência francesa de contratos de defesa DGA. “A intenção era realizar missões ar-ar, de dissuasão, ar-solo e reconhecimento”, acrescenta Reb.

Esta visão tornou-se realidade, em julho de 2008, com a introdução em serviço dos modelos F3, atual padrão de produção, cujos amplos recursos foram exibidos durante a campanha da Líbia, desde que as hostilidades começaram em meados de março.

A Flight International visitou o destacamento de Rafales da Força Aérea, na base aérea de Solenzara, na Córsega, no final de maio, no momento em que a OTAN intensificava sua campanha contra as forças leais ao líder líbio, coronel Muammar Gaddafi.

Desde o final de abril, com a transferência das aeronaves de ataque Dassault Mirage 2000D e caças Mirage 2000-5 (que operavam a partir da ilha do Mediterrâneo no início da campanha e foram transferidas para Souda Bay, Creta), a linha de voo é dominada pela mais recente aeronave em serviço, conquistando o apelido de “Rafaletown”.

Apoio no solo

Um destacamento de sete Rafales, numa combinação de monopostos “C” e bipostos “B”, opera a partir dessa base, acompanhado de três aviões de reconhecimento Mirage F1, que portam pods de reconhecimento Thales Presto. O esforço inclui 15 tripulações dos esquadrões 1/91 Gascogne e 7/1 Provence para os Rafale, e cinco para os Mirage F1. Cerca de 100 pessoas também estão envolvidas no apoio de solo, com cerca de 70% dessas associadas ao novo tipo.

Aeronaves de ataque francesas já estavam no ar quando a ordem para o início da operação Odyssey Dawn, então liderada pelos Estados Unidos, foi aprovada em 19 de março. “Estamos envolvidos desde o primeiro dia, primeira hora”, diz o atual chefe do destacamento de Rafale, que, por razões de segurança operacional, pode ser identificado apenas como Tenente-Coronel Pierre.

Os Rafales lançaram suas primeiras armas contra alvos da Líbia em 21 de março, com esses ataques iniciais decolando a partir da base aérea de Saint-Dizier, no território continental francês. Dois dias depois, numa grande operação envolvendo também os Rafale M da Marinha que voavam a partir do porta-aviões Charles de Gaulle, foi atacada uma base da força aérea líbia, a 250 quilômetros (135nm) no interior, e viu-se a estreia do uso operacional do míssil de cruzeiro francês MBDA Scalp EG. Idênticos aos Storm Shadow empregados pelas aeronaves de ataque Panavia Tornado GR4 da Royal Air Force no início do conflito, durante a missão francesa eles foram usados para incapacitar alvos de infraestrutura.

Desde a transição do seu controle para a OTAN, em 31 de março, a operação da Líbia manteve um ritmo operacional elevado. No final de maio, o destacamento de Rafale em Solenzara já havia registrado em torno de 2.200 horas de voo, com zero “no-fly days” registrados desde a chegada das aeronaves. Normalmente as tripulações voam entre quatro e oito saídas por dia, cada uma com um tempo de trânsito de cerca de duas horas antes de atingir a costa da África do Norte.

“Podem ser voos de seis a oito horas, dependendo da missão”, diz Pierre. Devido a esta permanência prolongada, as aeronaves contam com o apoio de reabastecedores Boeing C 135 da Força Aérea Francesa e outros da Coalizão, tais como os KC 135 da Força Aérea dos EUA. Três ou quatro reabastecimentos em voo são necessários em cada missão, e mais de 1.500 foram realizados até agora.

Embora os oficiais da força aérea digam que as missões de longo alcance não causam problemas no que diz respeito à fadiga estrutural, e de os pilotos se mostrarem gratos à ergonomia do cockpit do caça por minimizar a fadiga da tripulação, a Força pretende sair da Córsega. Se aprovado, o destacamento deverá mudar para Sigonella, na Sicília, o que permitirá reduzir os tempos de trânsito combinados para algo entre 90min e 2h por surtida.

As principais armas do Rafale na Líbia são bombas de precisão Sagem AASM, denominadas GBU-38, e Raytheon GBU-12 Paveway II, de 226-250 kg (500-550 lb). Ao final do mês passado, mais de 100 tinham sido lançadas; com as do último tipo, guiadas a laser, agora sendo usadas com mais frequência devido às condições de tempo claro encontradas na área de operação.

A Líbia representa a primeira oportunidade para a Força Aérea Francesa empregar o pod designador Thales Dâmocles, embora a Marinha tenha estreado o uso do sistema em combate no Afeganistão no final de 2010.

Também conhecido como Hammer, a AASM tem impressionado na campanha até o momento. Incorporando um kit de orientação de precisão e um sistema de propulsão, o projeto estará eventualmente disponível para uso com bombas padrão pesando entre 125 kg e 1.000 kg, embora a versão de 250 kg seja a única atualmente em serviço. A Sagem cita uma capacidade em alcance de mais de 32 milhas náuticas, com lançamento em altitude, ou 8 milhas náuticas, lançando à baixa altura.

Lançamentos também podem ser feitos a partir de um ângulo fora do eixo em até 90°, e até seis bombas podem ser disparadas contra alvos individuais em uma única passagem, com apenas um toque.

Circulação ilegal

Uma AASM foi empregada, no final de março, quando um Rafale da Força Aérea destruiu um Soko G-2 Galeb que violou a zona de exclusão aérea determinada pelas Nações Unidas sobre a Líbia. Uma aeronave AWACS Boeing E-3F da França detectou o movimento ilegal perto de Misrata, mas o treinador pousou antes que viesse a permissão para derrubá-lo, dizem as fontes. Como a arma da Sagem não tinha capacidade para atacar alvos em movimento – uma função que se tornará operacional com uma atualização para orientação por laser em 2013 – acredita-se que a aeronave estivesse parada quando foi atingida.

A capacidade do Rafale para se adaptar à mudança da natureza da missão no ataque ao Galeb reflete a flexibilidade necessária para reagir aos eventos na Líbia. Enquanto um plano de operações é emitido com 48h de antecedência para uma surtida e uma ordem fragmentária (ATO) mais detalhada chega 24 horas antes da decolagem das aeronaves, Pierre diz que seus aviões são rotineiramente redirecionados, já em voo: “Ar-superfície, ar-ar, a qualquer tempo, dia e noite. Sobre a Líbia nós estamos cumprindo essas missões ‘omnirole’”, diz ele, complementando na sequência: “É muito fácil e prática a tarefa para nós – reduz a complexidade das missões e reduz a necessidade de planejamento”. Segundo a Força Aérea Francesa, uma esquadrilha de dois Rafale pode proporcionar para a OTAN, com a mesma carga e mesma consciência situacional, o equivalente a uma formação de quatro Mirage 2000D e dois Mirage 2000-5.

As aeronaves baseadas em Solenzara também voam tipicamente missões diárias sobre a Líbia com o pod de reconhecimento digital Thales Reco-NG/Areos, que pode obter imagens pré e pós-ataque; e também gravar vídeo dessas missões.

Pierre diz que os pilotos podem transmitir, ainda no ar, essas imagens para a célula de inteligência de imagens em sua base operacional ou, alternativamente, para os Rafale M a bordo do Charles de Gaulle, se alvos potenciais são encontrados. Isso pode poupar horas preciosas, comparado com a geração anterior do Mirage F1 com sistema Presto.

“O Rafale realmente é uma plataforma de coleta de informações. Você é alimentado por diferentes meios – que pode ser via AWACS com Link-16, ou de seu ala, tudo sem comunicação via rádio”, diz Pierre. “Toda a informação que você pode obter a partir de seus sensores é vital.”

Necessidades operacionais urgentes surgiram a partir da Líbia, e também do Afeganistão antes disso. A Força Aérea está agora buscando armamentos com efeitos colaterais reduzidos para lhe dar uma opção mais leve do que a AASM de 250 kg. Os sistemas candidatos incluem os mísseis “dual-mode” MBDA Brimstone, hoje utilizados pelos Tornado GR4 da RAF, e foguetes guiados.

Os pilotos dizem que o Rafale é “um prazer de voar”

Também é urgente buscar as versões operacionais da ‘Hammer’ otimizadas para uso contra alvos blindados, em um cenário de apoio aéreo aproximado. O trabalho de desenvolvimento desta versão já foi realizado, com um novo modo para que a bomba possa mergulhar para seu alvo em um movimento de saca-rolhas, ao invés de ser lançado de longo alcance (“stand-off”).

Essas e outras melhorias irão aumentar a capacidade dos pilotos de cumprir seu dever na Líbia, e também no Afeganistão, onde eles vão voltar a operar em 1º de agosto. Reforçando que a aeronave fez sua estreia ofensiva em 2007, Reb diz: “Quando dizemos que o Rafale é um avião provado em combate, não são apenas palavras.”

Fazer tudo certo quando se trata de introduzir novas armas e sensores é de fundamental importância para a França, pois, em torno de 2015, com a racionalização da frota de combate, o Rafale terá ao lado apenas as aeronave de ataque Mirage 2000-5 e 2000N (sic)*.

Em 2030, o Rafale será o único caça tripulado, embora a Força Aérea também possa começar a incorporar um sistema de combate aéreo não-tripulado nesse período.

Assinado em dezembro de 2009 e para a entrega de 60 aeronaves, o quarto contrato de aquisição do Programa vai estender a produção até o final de 2019. Esse contrato governamental eleva para 180 o número de Rafales a serem produzidos para a Força Aérea e Marinha, a partir de um compromisso total existente para 286 aeronaves: 228 B/C e 58 M, respectivamente. “Com as outras aeronaves que ainda temos para contratar, pretendemos manter a linha de produção em funcionamento até 2025”, diz Reb.

A razão atual de produção está definida para a entrega de 11 aeronaves por ano, com cerca de seis na linha de montagem a qualquer momento na fábrica da Dassault em Merignac. O objetivo é que cada aeronave gaste cerca de cinco meses entre a chegada de suas principais estruturas e aceitação do cliente, com cerca de 70% da atividade no local relacionada com as atividades de teste, como sistemas de combustível, sistemas hidráulicos e de controle de voo.

O crescimento da experiência de combate vai potencializar os esforços da Dassault para vender o Rafale aos clientes internacionais, que agora tem várias e boas perspectivas. A empresa está aguardando o resultado da competição para cerca de 36 aviões F-X2, no Brasil, onde o seu produto tinha o apoio aberto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em uma batalha contra o Boeing F/A-18E/F Super Hornet e o Gripen NG. Espera-se que uma decisão ocorra em 2012.

O Rafale também chegou à final entre dois candidatos na competição para os aviões de combate médios multimissão (MMRCA) da Índia, estando o Typhoon também na disputa para fornecer à Força Aérea indiana pelo menos 126 caças.

Especulações

Novas especulações também surgiram ao longo das últimas semanas no que diz respeito a um acordo há muito esperado, com os Emirados Árabes Unidos, a partir de onde a Força Aérea Francesa já opera algumas de suas aeronaves. A Dassault diz que não teria nenhum problema para aumentar a sua atual razão de produção, já tendo anteriormente operado a linha montagem de Merignac a uma taxa de dois aviões por mês. “Nós fizemos um estudo para até triplicar a taxa atual, e podemos fazê-lo”, diz Jean-Marc Gasparini, vice-presidente da empresa para aviões militares. “É um problema que eu gostaria de ter.”

Cinco dos Rafales a serem produzidos este ano já foram entregues e, entre aqueles atualmente na linha, está o centésimo avião a ser produzido: um caça modelo C para a Força Aérea.

Outro marco deve ser alcançado em junho, quando um segundo esquadrão da Marinha – 11F – começará a operar. A MBDA também entregará, dentro de algumas semanas, os primeiros mísseis antinavio AM39 Exocet Block 2 Mod 2 para armar o Rafale M. Os primeiros caças navais do padrão F1 permanecem estocados, mas serão modificados para a configuração F3 antes de retornarem ao serviço entre 2014 e 2017.

Todas as aeronaves de produção anterior vão ser trazidas para o último padrão, enquanto upgrades adicionais também estão previstos para os próximos anos. “O objetivo principal é manter o Rafale no nível superior de performance e capacidade”, diz Reb. O próximo padrão a ser usado na linha operacional, em meados de 2013, é designado como F3-04T. Este irá incorporar a antena de varredura eletrônica ativa com o radar RBE2, as AASM guiadas por laser, a melhoria do OSF (Optrônica do Setor Frontal) e o sistema MBDA DDM-NG – sistema passivo de aviso de aproximação de mísseis.

Na mesma linha, o míssil europeu ar-ar BVR (além do alcance visual) Meteor deve entrar em uso operacional francês por volta de 2018, embora Reb diga que isso possa ocorrer “mais rápido, se necessário”. A DGA contratou, no final do ano passado, seus primeiros 200 mísseis, que também estão sendo desenvolvidos para a Alemanha, Itália, Espanha, Suécia e Reino Unido.

Pesquisas e estudos de desenvolvimento financiados já visam possíveis melhorias a serem feitas vários anos além deste ponto. Reb identifica áreas tais como a redução da seção reta radar (RCS) da aeronave, envelope de vôo expandido, melhorias na interface homem/máquina e novos equipamentos de comunicação e armas. Uma atualização de meia-vida (MLU) também está prevista por volta de 2025, mas os requisitos para tal ainda estão por ser definidos.

No momento, Força Aérea e Marinha francesas atendem às exigências com suas frotas modestas de aeronaves de nova geração, que se estão expandindo lentamente devido às restrições orçamentárias. No entanto, esta capacidade poderá ser testada em breve como nunca antes, com uma campanha prolongada Líbia que seria somada à necessidade de atender às exigências operacionais do Afeganistão. Se a Operação Unified Protector/Harmattan prosseguir, o compromisso da Força Aérea continuará a ser mantido pela utilização de pilotos e pessoal dos esquadrões num esquema de rotatividade. “É de longo prazo, mas planejado; podemos manter a operação”, diz Pierre.

“Na Líbia, usamos o Rafale a 100% de sua capacidade, como um avião ‘omnirole’. Em uma única missão fazemos reconhecimento, ar-ar e ar-terra. É um verdadeiro prazer voar neste avião”, acrescenta.

Parceiros industriais testam novos pacotes de melhorias

O contrato de produção mais recente para o Dassault Rafale vai proporcionar a entrega, em meados de 2013, de 60 aeronaves com um maior leque de capacidades “omnirole”. Abrangendo as áreas de sensores, de propulsão e de armamentos, a evolução é o foco das atividades avançadas que envolvem as empresas parceiras THALES, SNECMA e SAGEM, mais os militares franceses do CEV – Centro de Ensaios em Voo.

Um dos avanços mais importantes será a introdução de uma antena de varredura eletrônica ativa para o radar RBE2. Sendo atualmente um requisito chave nas campanhas de vendas de equipamentos de combate ao redor do globo, a tecnologia promete maior alcance de detecção, maior confiabilidade e redução de custos de manutenção durante o ciclo de vida.

A THALES está trabalhando agora na produção dos primeiros exemplares de série do sensor AESA, enquanto uma campanha de ensaios para avaliação de desempenho está em curso no campo da CEV em Cazaux. Um Mirage 2000 modificado contém uma seção do nariz do Rafale que acomoda uma versão de teste da antena ativa. Um jato executivo Falcon 20 adaptado é usado para apoiar o esforço.

A integração AESA foi validada em um Rafale em fevereiro, e a THALES diz que os ensaios em vôo até o momento têm demonstrado que “todos os aspectos de desempenho do radar estão em conformidade com as especificações técnicas do contrato”.

Qualquer venda futura de exportação do Rafale para nações como o Brasil ou a Índia deverá conter a nova configuração para o sensor.

O fornecedor do sistema de propulsão – SNECMA, por sua vez, vai entregar os primeiros exemplares melhorados do motor M88 para o site de montagem final da Dassault em Merignac, em novembro, após a conclusão das últimas atividades de ensaio da versão –4E este mês.

Com base nas atividades de desenvolvimento do Programa ECO da SNECMA, realizado de 2004 a 2007, o novo padrão irá reduzir os custos do ciclo de vida (TCO) e as necessidades de manutenção, e também terá potencial de crescimento para aumentar a potência disponível, partindo da potência máxima atual de 17.000 libras (75kN) para cerca de 19.800 libras.

As principais mudanças incluem uma nova turbina de alta pressão, três novos estágios do compressor HP e algumas alterações nos materiais e na geometria. Mais de 70 voos de ensaio foram realizados, e “todos os objetivos do teste foram alcançados”, diz o líder do projeto M88 Bruce Pontoizeau. “Se alguém quer um motor de 9 t de empuxo, ele pode estar lá no Programa”, acrescenta.

Esse reforço seria de particular interesse para os Emirados Árabes Unidos, que há muito se têm interessado em adquirir o Rafale, mas solicitou que lhe sejam disponibilizados com potência superior. A SAGEM (sic)** entregou, até o final de maio, 260 motores M88, tendo mais de 146 encomendas firmes.

Outro recurso, que está para vir com o próximo lote de aeronaves, será uma versão guiada a laser da bomba de precisão Sagem AASM Hammer. Amplamente utilizada durante a participação atual da França na Líbia, a arma está atualmente disponível com orientação GPS/INS.

Esta também será combinada com um sensor infravermelho, em uso a partir de 2012. Mas, enquanto a AASM oferece toda a capacidade para operar em quaisquer condições meteorológicas e um alcance stand-off de mais de 32 milhas náuticas (60km), falta-lhe a capacidade de atacar alvos em movimento.

Uma nova versão guiada a laser foi demonstrada em três lançamentos de teste no ano passado. Estes incluíram um ataque contra um alvo a partir de uma trajetória vertical; outro que considerou a disponibilidade futura de um pod de acompanhamento avançado; e um lançamento em que a arma acompanhou um ponto de laser viajando a 43 nós (80 km/h), emitido a partir de uma torre montada no chão, como simulação de um veículo em movimento. O alvo foi atingido a uma distância inferior a 3 pés (1 metro) do centro.

Três ensaios de qualificação serão realizados no próximo ano contra “alvos representativos”.

FONTE: Flight Global – tradução gentilmente enviada pelo leitor ‘Justin Case’

FOTOS: Força Aérea Francesa (Armée de l’air), Marinha Francesa (Marine Nationale) e MBDA

NOTA DO EDITOR: agradecemos ao  Justin Case pelo envio de mais essa tradução de uma interessante e bastante completa matéria sobre o Rafale, somando-se à já vasta coleção de matérias sobre o caça publicadas no Poder Aéreo (confira uma pequena amostra de matérias selecionadas, logo abaixo).

Mas vale a pena fazer pequenos reparos à matéria de Craig Hoyle, conforme marcamos no texto com asteriscos:

* Até onde sabemos, o planejamento francês envolve manter por mais anos a aeronave de ataque Mirage 2000D, que vem sofrendo pequenas atualizações nos últimos anos, e não o modelo Mirage 2000N (de ataque nuclear e também convencional), cujas funções serão absorvidas pelo Rafale. Vale a pena também acrescentar que a função principal do Mirage 2000-5 na Força Aérea Francesa é defesa aérea / caça, não ataque.

** Como também percebeu o colega Justin, o autor deve ter confundido Sagem com Snecma.

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Wagner

É muito caro para o Brasil e suas miserias, ( e seus ingenuos que acreditam no Brasil Potencia com 10 Nimitz BR e 300 F 35BR…)

Mas a reportagem prova que é um dos melhores aviões de combate existentes.

Quem critica demais está com inveja…

andersonrodrigues1979

Verdade eu concordo
O problema não é a avião, ele se mostra uma excelente arma de guerra o problema é o Brasil que ainda é uma colonia subordinada, mais enquanto estivermos dando nossa riquezas para as metropolis não precisaremos de uma força aérea forte.
Mais só temos 500 anos não é !!!!!

DrCockroach

Eu concordo, nao que: – o nariz pequeno, desenhado p/ radar PESA, nao possa dar conta do recado com um AESA; – que o primeiro voo do Rafale em 1986 nao significa que o Rafale seja um excelente caca no dogfight; – que aquela enorme pretuberancia (probe) aumenta muito o drag e RCS transformando o Rafale numa arvore de natal aos radares inimigos… – O motor irao, eventualmente, ajeitar; Tudo isto seria superado em um avanco se o Rafale estivesse disponivel p/ FAB. O problema mesmo eh o custo da hora de voo e manutencao e o preco similar do… Read more »

Antonio M

Putz, desculpem mas esse discurso mofado antiamericanista do colegial é dose!!! Isso sim é complexo de inferioridade! O Brasil enquanto estiver com esse tipo de postura no blog tudo bem, o nosso problema é que está no governo e isso leva a essa esquizofrenia na hora da diplomacia e acordos internacionais. Temos os EUA como maior parceiro comercial mas, “queremos e devemos” ser anti-americanos, anti-israel, anti-inglaterra. Chegamos ao ponto da presidente colocar no discurso de campanha a defesa da mulher, da indignação com as agressões contra a mulher e o escambau mas, foi incapaz de receber a iraniana Shirin Ebadi,… Read more »

Antonio M

E é como já disse, o Rafale pode ser o que for mas, ainda não tem nada que o faça tão diferente quanto seus concorrentes que justifique uma compra a qualquer custo.

Antonio M

“…O Brasil enquanto estiver com esse tipo de postura no blog tudo bem …”

srs. editores, apenas explicando melhor, não fiz referência ao blog, seu editoral e si etc, e sim quanto a opinião de comentaristas.

Desculpem pela imprecisão …

Giordani RS

Parafraseando missiê Jobê: O F-35 e qualquer outra coisa que voe, é demais pra nós…

Mauricio R.

Eis o problema de ser absolutamente capitalista:

“The Boeing Co., St. Louis, Mo., is being awarded a $408,753,999 ceiling-priced modification to a previously awarded fixed-price-incentive-fee contract (N00019-09-C-0019) for the full rate production and delivery of nine fiscal 2011 (LOT 35) F/A-18E aircraft in accordance with the aircraft variation in quantity clause.”

(http://www.defense-aerospace.com/article-view/release/126268/boeing-wins-%24409m-order-for-nine-f_18e-super-hornets.html)

Isso dá, uns 45 milhões USD por aeronave.
Como é chato ter escala, ser custo/efetivo, vender.
Talvez o Rafale chegue lá, algum dia.

Nick

Que o Rafale é um bom caça, não dá para negar. Mas….. Se os custos dele se aproximam do F-35, fica dificil defende-lo.

E se vier para o Brasil, que seja com todas essas atualizações, e que o GF não deixe a FAB no chão depois. Assim seja,

[]’s

Vader

Blá blá blá… Metade é a propaganda melosa e mentirosa da Dassault, que já conhecemos muito bem (nada de novo por aí), e metade são as tradicionais promessas: “isso será integrado em dois-mil-e-tanto, isso em dois-mil-e-tanto, etc”… Rafale pronto e voando que é bom, necas. Aliás, ter 180 aeronaves produzidas em 2020, 35 ANOS (friso: TRINTA E CINCO ANOS) após o lançamento do projeto, é simplesmente ridículo. Penso eu (minha opinião), que o blog devia se furtar de publicar peças propagandísticas “no vascão” como essas. Até porque tem uma catrefa das calcinhas fedidas por aí se vangloriando de que “a… Read more »

Grifo

Como a arma da Sagem não tinha capacidade para atacar alvos em movimento – uma função que se tornará operacional com uma atualização para orientação por laser em 2013 – acredita-se que a aeronave estivesse parada quando foi atingida. Ué, mas não foi dito centenas de vezes aqui no blog pelos defensores entusiasmados do Rafale que o AASM tinha capacidade de destruir alvos em movimento? Então na verdade a coisa não está operacional e está prometido só para daqui a dois anos? Na Líbia, usamos o Rafale a 100% de sua capacidade, como um avião ‘omnirole’. Em uma única missão… Read more »

Justin Case

Tem razão, Grifo.

Houve comentários e até artigo sobre o ensaio da versão laser da AASM. Se alguém disse que a AASM laser estava operacional, se enganou.
Para o ataque a alvos em movimento, o Rafale tem usado as tradicionais GBU-12, não-propulsadas, guiadas pelo pod Dâmocles.

Quanto às missões ar-ar, acho essas são as mesmas das quais participam o Gripen, o Typhoon, os F-16, Mirage 2000 (…), garantindo o “no-fly-zone”.

Abraço,

Justin

juarezmartinez

Até o bispo de igreja católica sabe que as integrações de armas do Rafale estão capengas dado aos problemas de alimentação elétrica, que continuam a assombra-lo, enquanto isto não for resolvido, nem spectra, nem radar Aesa, nem topredos fotônicos, nem fasers e nem bensedura vai ser possível integrar.

Grande abraço

Renato Oliveira

Então a jaca depende dos ‘marvado duzamericanu’ pra ser efetivo. O Galeb foi detectado por um E-3 (EUA) e, se estivesse em movimento no solo, só poderia ser atingido por uma GBU (EUA). Damocles que, por sua vez, é carregado por outras aeronaves. Engraçado, mas a jaca equipada como o Gripen – por exemplo, 4 LGB – carrega tb drop tanks e 4 mísseis ar-ar… Quanto ao resto, estou começando a achar que o justin e o edcreek são funcionários da Dassault ou de alguma outra francesa… Tá certo defender o que vc gosta, mas tem vezes que vcs exageram… Read more »

Almeida

Se alguém ganha pra fazer lobby, ou propaganda, de alguma aeronave, qual o problema?

Eu sou contra o Rafale na FAB, a favor do Gripen, mas eu adoro ler os comentários sempre muito bem embasados e livres de boatarias do Justin Case.

E também quero ler posts enormes expondo as qualidades de todos os caças em produção no Mundo, sejam eles sobre Gripen, Rafale, Super Hornets, Lightnings, Typhoons ou qualquer outro.

andersonrodrigues1979

Eu concordo com vocês dois podemos não concordar uns com os outros mais devemos respeitar a opinião de cada um, devemos comentara sobre os assuntos aqui postados e não sobre as pessoas.
Assim todos nós ganhamos e aprendemos sobre o que gostamos.

Agora quanto ao Rafale não esta apto para usar todas as armas, eu acho isso normal, isso depende do interesse do país em qual equipamento dever ser integrado primeiro, e também talvez devido aos recursos financeiros disponíveis visto que hoje todos estão passando por cortes e sem falar que sempre estão aparecendo novos equipamentos.

Wagner

Vader Os tempos mudaram. Não existe mais aquela regra da Guerra fria de que um caça, depois de 10 anos tinha de ser substituido. Ex: Tirar Mig 15, para colocar Mig 17, Daí o 19, daí o 21, isso tudo em vinte anos… Essas coisas mudaram. Atualmente, TODOS usam aviões de projetos da década de 70 para frente, incluindo os tão idolatrados norte americanos, cuja base da força aérea são projetos da decada de 70 ( f 15 e A 10), 80 ( f16, F 18), e mesmo o B 52, ainda mais antigo. Todo mundo tá recauchutando esses aviões,… Read more »

Wagner

Não é questão de ” boataria” do Justin, agora ninguém pode elogiar projetio Francês, chines ou russo que tem que ser execrado e só projeto norte americano e ingles presta ???

Parabéns ao Justin, excelente reportagem, parabéns ao aéreo e que fique claro: sempre haverá espaço para se elogira projetos de TODOS, e não só dos norte-americanos..

Existe mais no universo do que apenas os EUA…

edcreek

Olá, Renato Oliveira antes de criticar pelo menos leia o que está escrito: 1-) O E-3F é de fabricação Americana, mas pertençe a França; 2-) A arma usada foi sim AASM, quando o avião ainda estavá estacionado; 3-) Damoclès já está operacional há algum tempo no Rafale, antes o problema de alimentação segundo alguns impedia a integração, como será que foi integrado troca de alternador?,kkkkkk: 4-) Não sou funcionario da Dassault infelismente… 5-) Vc e muitos aqui ficaram muito tempo na frente da TV e são alienados desde criança pelo nosso Grandes Irmão e não conseguem admitir que o tempo… Read more »

Vader

Se liga Wagner, não tô falando que é vergonha a França usar caça de 35 anos… tô falando que é vergonha um caça chegar a essa idade com 180 unidades produzidas (se chegar a tanto) e ainda quererem (as rafaletes) que eu engula que isso aí é melhor pra equipar a FAB que caças muito mais novos, mais potentes HOJE, mais baratos e com muuuuuito maior ESCALA…

Vader

edcreek disse:
15 de junho de 2011 às 11:16

“Só para constar, eu prefiro Americanos do que Chineses, mas eles tomaram a ponta, gostando os outros paises ou não.”

Rárárárárá, a China ainda tem muito feijão com farinha pra comer pra chegar NA RÚSSIA meu pobre Edcreek, rsrsrs… 🙂

Sds.

andersonrodrigues1979

O que faz os aviões norte americanos serem mais baratos são os grande pedidos da força aérea , marinha e exercito daquele país isso é uma questa de mercado e não de tecnologia, e a diferença nos preços não são assim tao discrepantes se você analisar as propostas por completo, se a frança conseguir vender o Rafale para outros países o valor unitário também cairá.
Sem falar que é uma caça em constantes desenvolvimento e como vimos a frança esta conseguindo baixar a hora voo dos Rafales.

Vader

andersonrodrigues1979disse:
15 de junho de 2011 às 11:45

“Sem falar que é uma caça em constantes desenvolvimento”

Verdade. Tá “em desenvolvimento” desde 1985… 🙂

“e como vimos a frança esta conseguindo baixar a hora voo dos Rafales”

Na base do subsídio e das manobras contábeis.

E mesmo assim ainda tem a hora vôo quase tão cara quanto a do F-35, um caça stealth de ultimíssima geração, cuja capacidade dispensa maiores comentários…

DrCockroach

Li os comentarios e nao acho que o Renato tenha escrito algo de errado. O comentario dele claramente termina em tom de brincadeira com o respectivo “rsrsrs”. Tambem acho que posso falar com certa tranquilidade pois jah elogiei pelo menos uma duzia de vezes o Justin aqui (embora, talvez corretamente, a reciproca nunca foi verdadeira). E continuo gostando da maneira extremamente educada dele. Mas, eh verdade, a materia eh propaganda da Dassault. Parece me claro que foi materia paga assim como foi, fazem alguns tb na Flight Global, aquela do “Rampant Rafale”. Nao vejo problemas neste tipo de materia, as… Read more »

Justin Case

Salve, Cucaracho.

Quando li seus primeiros comentários achei um pouco agressivos.
Agora já encontro neles muita informação útil e posições coerentes. Leio sempre.
Abraço,

Justin

DrCockroach

Prezado Justin,

Me desculpe se fui um pouco agressivo, pessoalmente posso garantir que nao sou assim; talvez tenha tentado fazer algumas brincadeiras e, reconheco, gosto de provocar um pouquinho os amigos que defendem o Rafale, mas o tom da brincadeira deve ter saido errado.

Mas, por favor, “posicoes coerentes” do DrCockroach !? Somente por acidente 🙂 .

Escrevi uma vez, e escrevo novamente, tiro meu chapeu p/ vc.

[]s!

andersonrodrigues1979

“Sem falar que é uma caça em constantes desenvolvimento”

“Verdade. Tá “em desenvolvimento” desde 1985… :)”

O que mostra ser um processo continuo 🙂

“E mesmo assim ainda tem a hora vôo quase tão cara quanto a do F-35, um caça stealth de ultimíssima geração, cuja capacidade dispensa maiores comentários…”

Até a Ingraterra ameaçou sair do programa porque os norte americanos querias repassar F-35 menos avançados que os deles, e olha que são pai e filho rsrsrs

Wagner

Me referia aquela neura dos Emirados Arabes que rejeitaram o rafale meses atras…

Wagner
Vader

andersonrodrigues1979disse:
15 de junho de 2011 às 13:28

“O que mostra ser um processo continuo”

Tem razão. Continuamente lento… 🙂

Quanto à GB sair do JSF, seria como aquele sujeito que entra no consórcio de carro, paga, paga, paga, paga, paga e quando chega perto da sua vez de receber o carro decide que “entrou numa furada” e resolve parar de pagar, perdendo o valor pago…

Ou seja: ninguém deu a mínima bola pro blábláblá da GB…

Aliás, no que toca ao F-35 a gente só ouve reclamação, mas ninguém “larga o osso”… Porque será né? 😉

Sds.

Vader

Oooops… “italiquei” tudo, rsrsrs… Foi mals…

Wagner

Ed

“””muitos aqui ficaram muito tempo na frente da TV e são alienados desde criança pelo nosso Grandes Irmão e não conseguem admitir que o tempo do grande imperio está passando a passo largos, todo grande imperio teve um fim e não teremos não será dessa vez que a historia vai mudar. “””

Perfeita observação. assino embaixo.

Antonio M

Falam que os EUA foram para o buraco desde 1929.

E a URSS que acabou indo o vinagre e já faz tempo.

Bem, sabemos que tais “previsões” e “certezas” é Inveja mesmo…

joseboscojr

A época de potências hegemônicas esta no fim mas os Estado Unidos ainda serão uma grande potência econômica, industrial e militar por muito tempo. Não podemos nos esquecer que há 15 anos éramos o fim da picada e hoje somos a oitava ou sétima economia do planeta. Acho que os EUA estão em melhor situação que nós há 15 anos e não me surpreenderia se ele superasse essa crise em curto espaço de tempo. Por outro lado, acho a China mais instável que os EUA. É uma potência com pés de barros. Se pudesse apostar minhas fichas ainda seria nos… Read more »

Wagner

E o que a URSS tem a ver ???

Wagner

Os EUA são financiados pela China e estão numa crise SEM PRECEDENTES.

Isso é fato, não é ideologia.

Agora claro, fica fácil ingorar isso se eu , ao invés de ler os cadernos de economia e geopolitica,, por exemplo, ficar só nos manuais técnicos tipo ” Novo Raytheon MK -X -BV6 S- DG5-HHGS- 33 capaz de atingir um alvo stealth com tecnologia de hyperdrive MK 876-36 testado com sucesso na Lockeed e não sei o que “”

Vader

Wagner disse: 15 de junho de 2011 às 15:19 “Os EUA são financiados pela China e estão numa crise SEM PRECEDENTES.” Já que vc está a falar da China, diz a lenda que a palavra “crise” em mandarim se escreve com o mesmo ideograma da palavra “oportunidade”… E como disse o Antônio, Hitler em seus discursos na década de 30 já chamava os EUA de “decadentes”… Idem seus ídolos soviéticos… De lá pra cá a Alemanha Nazista foi pro buraco e a URSS tomou tanta trauletada que desapareceu; e os EUA estão por aí, vivinhos da silva, e mais fortes… Read more »

Wagner

Com 10 % de desemprego, colapso imobiliário, divida interna impagavel, sistema de saude que não da conta da propria população, população carcerária recorde, invasao de latino-americanos, rankig da divida começando a cair… Os problemas econômicos deles estão aumentado dia a dia, não falo isso por ideologia, é fato que está nos sites e cadernos de economia. O poder norte-americano é inegável, mas, Vader, pq então eles não vencem no Afeganistão ? Onde está a onipotencia norte-americana ? a mais poderosa nação da Terra não consegue vencer o terrorismo, não consegue vencer o talibâ. Talvez não sejam tão poderosos assim… E… Read more »

Vader

Vader disse: 15 de junho de 2011 às 15:29 Cara, faça a peroração que você quiser, não estou dizendo que EUA é indestrutível, nem onipotente, nem invencível, nem inaufragável, nem infalível, nem perfeito, nem p. nenhuma disso. Só estou dizendo que outros antes de vocês antiamericanuxos do séc XXI já disseram isso, inúmeras vezes, há muito tempo e durante muito tempo, e uns após outros estatelaram as fuças. FATO. E complemento, afirmando que quando os EUA se cansarem de ser a polícia do mundo e realmente “forem para casa” o mundo será um lugar muito pior e mais perigoso para… Read more »

Wagner

“o mundo será um lugar muito pior e mais perigoso para se viver.” Olha… As familias iraquianas das vitimas dos USA nao diriam isso…( CEM MIL) As familias servias das vitimas dos USA nao diriam isso( mais de mil) As familias dos norte-vietnamitas vitimas dos USA não diriam isso… 9 DOIS MILHÕES) As familias de Granada vitimas dos USA não diriam isso. ( quase 1000) As familias hondurenhas das vitimas da Direita apoiada pelos USA não diriam isso…( Dezenas de milhares) As familias nicaraguenses vitimas da Direita apoiada pelos USA não diriam isso… ( dezenas de milhares) As ( ultimas)… Read more »