Two U.S. Air Force B-52H Stratofortress bombers fly over the Pacific Ocean during a routine training mission Aug. 2, 2018. This mission was flown in support of U.S. Indo-Pacific Command’s Continuous Bomber Presence operations, which are a key component to improving combined and joint service interoperability. (U.S. Air Force photo by Airman 1st Class Gerald R. Willis)

Por Marco Aurélio de Magalhães Rocha – Rocky, Maj Av R1 – Piloto de Caça da FAB

Ano de 1981. Mais uma Operação UNITAS seria realizada, com exercícios conjuntos entre a Marinha dos USA (US NAVY), a Marinha do Brasil (MB) e mais algumas Marinhas de outros países da América do Sul.

Desta vez a Marinha da Colômbia também participaria, com uma Fragata Classe Lupo, a BRYON.

Certa tarde sou chamado pelo Cmt do Grupo, Ten Cel Starling – STA, que me designa para participar de reuniões de planejamento no então COMAT (Comando Aerotático), que coordenava as missões aeronavais.

Lá fui ao Santos Dumont, voando um dos REGENTE U-42 da BASC, em mais um prazeroso voo por nós chamado “COCA-COLA”. Observação: apesar de muito assíduo nesses voos, onde cheguei a completar a marca de 1.000 hs de REGENTE, sendo dessas, cerca de 800 hs só na TMA RIO, nunca ouvi uma explicação concreta da origem do termo “COCA-COLA” para esse tipo de missão administrativa…

No decorrer da reunião explanatória e de pré-planejamento da participação da FAB na UNITAS, foi informado que a Força Aérea dos USA (USAF) participaria também, com dois bombardeiros B-52. Surpresa!

A missão seria com DEP de sua base nos USA, REVO a caminho da área de operações (AROP) que seria no través de Recife, a cerca de 100 NM do litoral, onde quatro F-5E entrariam na ala dos B-52 e voando como mísseis de cruzeiro antinavio russos contra a Força Naval (FNav), desceriam a Mach 0.90-0.95, a 200-100 pés, passando sobre um dos navios, simulando assim o perfil do míssil.

Os B-52 voltariam então para sua base de origem, sem pouso no Brasil.

Discutiram-se alguns detalhes a mais da missão e ficou definido que seriam mandados dois oficiais de ligação, um em cada B-52, participando da missão e dirimindo eventuais dúvidas em contatos com as aeronaves.

Fui designado, juntamente com um outro oficial, creio que do 1º/14º GAv, e voltei todo contente para SC. Iria voar em uma aeronave tão única como o B-52 “BUFF”. Mas a alegria não durou muito… Foi decidido mandar somente um oficial superior, do efetivo do COMAT e assim o foi.

Mas o meu envolvimento com aquela missão não terminaria ali… Operação UNITAS iniciada, e o 1º GpAvCa foi deslocado para Natal e, lá baseado, iria realizar missões de ataque a FNav, na área do Nordeste.

Em uma das madrugas, no Dia dos Pais, liderei uma esquadrilha de quatro F-5E, com HSO (Hora Sobre o Objetivo) ao nascer do sol, que, precedida de um REVO e de uma navegação de cerca de 01:00h, bem dá a ideia de quão cedo tivemos que acordar…

Detalhe: algo que sempre me deixou intrigado era o porquê das nossas OFRAG (Ordem Fragmentárias) terem tanto HSO “ao nascer do sol”…

Talvez resquícios da 2a Guerra que, com o nível de tecnologia de nossa época, não mais se justificava… Mais tarde, na II FAT, na Seção de Operações (A-3), na medida do possível, mudei isso muito.

Voltando à missão; realizada com êxito, voltamos a Natal, pousando ainda cedo, tomando um rápido desjejum e direto para a cama, pois o sono chegava firme.

Estávamos alojados naquele nosso “velho conhecido”, da época do CATRE, Alojamento Anexo, do Cassino dos Oficiais, e para lá fomos, todos de olhos vermelhos, efeito daquela “madrugadona”.

Mal acabara de literalmente “abraçar meu travesseiro”, quando fui chamado pelo soldado de serviço na portaria. Estava sendo chamado urgente em nossa sala de operações… O que seria? Eu acabara de voltar de uma missão…?!

Para lá fui de imediato e, ao chegar, a surpresa; voaria como número 3 em uma esquadrilha, liderada pelo nosso Operações, o então Maj Potengy, tendo como número 2 o Silva Lobo (uma turma atrás da minha) e número 4 o Arinaldo de Amorim Maia, meu bom amigo e colega de turma “Galo Véio”.

Surpresa maior; voaríamos como “mísseis russos” de dois B-52, da USAF.

O comandante do KC-130H, Santos Alves, também participou do planejamento/ brifim; DEP com proa direta do POCRE (Ponto de Controle de REVO), voar dali para um outro ponto, de onde seríamos vetorados por um dos navios americanos para a reunião com os B-52, passando então ao controle dos mesmos, quando, voando na Ala deles, seriamos “lançados”, dois de cada vez, como mísseis contra a FNav.

E lá fomos nós. Meteorologia típica do Nordeste; CAVOK com alguns poucos cúmulos a 2.000 pés. DEP e REVO conforme planejado.

Órbita no FL 200 sobre as coordenadas informadas, e início de contato com o nosso controlador… Nada… Várias tentativas e nada… Até que o controlador aéreo de uma de nossas fragatas nos chamou e informou que os B-52 estavam também em órbita, a umas 30 NM de nossa posição, mas que a missão estava sendo abortada… estávamos livres inclusive para sobrevoar a FNav, se quiséssemos.

Surpresa.

O nosso Líder fez contato com o KC-130H, este veio para a nossa posição, nos reunimos nele e fizemos dois sobrevoos dos navios a uns 2.000 pés, retornando para NT, fazendo REVO de novo nesse trecho.

Pouso e debriefing, ainda sem sabermos do porquê da abortiva da missão.

Tempos depois, soubemos o que houve; tudo engrenado, oficial de ligação mandado aos USA, embarcado em um dos B-52, DEP, REVO e deslocamento até o Ponto de Rendez-Vous, iniciado contato com o naviocontrolador da US NAVY e… se descobriu que os nossos F-5E não tinham rádios UHF e os B-52 não tinham VHF… Portanto estaríamos sem contato rádio e, sem isso, negativo prosseguir a missão.

De qualquer forma voamos, cumprindo a nossa parte, e aprendendo o quão importante é o estabelecimento de procedimentos consolidados em uma adequada Ordem de Operações.

Os B-52 já estiveram no espaço aéreo brasileiro sim…


Texto reproduzido do boletim de notícias da ABRA-PC – Associação Brasileira de Pilotos de Caça, com autorização do autor

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Ayron

É um monstro.

Paulo Sollo

Narrativa muito interessante, mas é espantoso que só foram saber que não tinham equipamentos de comunicação similares no meio da missão.
Parece coisa de filme de comédia.

pgusmao

Típico cenário da “América Latrina”, comparável a nomeação do cineasta John Huston, ao filmar no México o “Tesouro de Sierra Madre”, como capitão do exército mexicano, mesmo sem falar espanhol, para poder utilizar o centro de equitação do exército mexicano.

Flanker

Ué, mas nesse caso, os americanos tb não sabiam que os rádios não eram compatíveis.

RudiPY3TO

Estranho porque radio VHF é obrigatorio na aviação!….

Pablo

Pq coisa tipica de america latina e nao do norte?

Matheus

Vira-latou sem nem saber o contexto, vai se tratar.

Renato

Esse complexo de vira-lata é resultado de décadas de lavagem cerebral by Hollywood além do baixo nível de leitura, educação..etc..
.
A imagem dos lindos e perfeitos americanos.. Os salvadores do mundo civilizado.. A terra dos bravos e da bandeira estreladinha…
.
É de dar pena tamanho sentimento de vassalagem do brasileiro médio.

Alberto

Isso faz parte do treinamento. São dificuldades criadas para que o militar possa criar seus meios para sobreviver em um caso real. O militar tem e deve ser safo.

carcara_br

Criativo usar F-5 pra simular mísseis pendurados nas asas do B-52, engraçado que as vezes nem os pilotos entendem bem a própria missão.

Augusto L

So uma coisinha gente!!

Havia a possibilidade de um ataque russo no nordeste caso a OTAN não conseguisse segurar os bombardeiros russos no GIUK GAP?

Alexandre Galante

Em relatório secretos da época aos quais tivemos acesso, havia a possibilidade de ataque de bombardeiros soviéticos contra nossos navios no Atlântico Sul, bem como a minagem de portos brasileiros por esses aviões.

Last edited 3 anos atrás by Alexandre Galante
Augusto L

Era o q eu imaginei, quando comecei a ler.

Depois que escrevi o comentário lembrei tbm que havia Tupolevs de reconhecimento estacionados em Angola na década de 80.

carcara_br

Engraçado que num cenário real de guerra da década de 80 esse seria o menor dos nossos problemas, me preocuparia mais com os refugiados da Europa, EUA e URSS.
Tinha relatório sobre isso?

Tomcat4,2

Matéria muito bacana, viva a história !!!

carcara_br

Roberto, rlx um pouco, você é um grande entendedor de aviação.
As vezes foi só uma desculpa conveniente pra interromper os exercícios, por um motivo qualquer, as vezes o treinamento foi acertado de uma forma e alguém na sala de comando resolveu implicar, tudo é possível. Não é tão comum a gente ler relatos de pilotos em situação de exercício avançado, vamos aproveitar a oportunidade, certamente, se houve algum problema, não foi apenas o lado brasileiro responsável.

Clésio Luiz

Fica aqui a minha curiosidade ao saber que um B-52, aeronave do juizo final numa guerra nuclear, dotada de todo tipo de comunicação segura, contramedidas eletrônicas, sistemas de navegação e afins, não dispor de um mero rádio VHF…

Ao escutar tal afirmação de um oficial americano como razão para o cancelamento do execício, eu reagiria com um olhar desconfiado…

cardoso

Eles tiraram o VHF pra instalar o CRM-114.

Leandro Costa

Melhor comentário de todos os tempos sobre o B-52 hehehehehe

E que nós consigamos cuidar da pureza de nossa essência e fluídos vitais 😛

Renato

Clésio, o B-52 é uma aeronave estratégica, longo alcance.. VHF e UHF são frequências de curto alcance usadas nas proximidades do controle de trafego. Então, salvo alguma particularidade muito específica, tanto faz um ou outro.
Eu ficaria sim desconfiado se ele não possuísse rádio HF (longa distância).
Sds.

JuggerBR

A URSS iria estender o TO da Guerra Fria até nossas aguas? Já achava muito complicado um conflito na Europa, e provavelmente no Mar do Norte com a Otan, aqui então… nem fazia sentido.

Willber Rodrigues

Bom, se a Alemanha Nazista levou a guerra submarina até nossas águas na WWII ( e o Império Alemão na WWI ), mesmo o Brasil ainda sendo neutro, porquê a URSS não faria o mesmo, sendo que claramente o Brasil era pró-EUA?

JuggerBR

Mas a lógica na época era cortar as linhas de suprimento entre as américas e a Inglaterra. No caso dos russos, nem isso era relevante mais.

Willber Rodrigues

Suponhamos que os EUA usassem o Nordeste pra fechar o Atlântico e a costa Africana a qualquer navio e submarino da URSS. Isso não seria motivo mais do que suficiente pra virarmos alvo da URSS?

Marcelo Baptista

Cortar possíveis linhas de suprimento.

Nilton L Junior

Bem bem é assim que se aprende.

Willber Rodrigues

Então…pelo que entendí, o treinamento com os B-52 teve que ser abortado, porque os F-5 da FAB não tinham rádio pra isso. Foi isso mesmo?

Luiz Trindade

Pelo jeito neh?!? Lembram que os EUA negavam todo tipo de armamento para nós nas décadas de 70/80? Lembram da história de que quase a FAB vou o MIG-21 versão chinesa?!? Então… Na realidade as nossas Forças Armadas são bem doutrinadas e dedicadas e os EUA bem como o mundo sabem que se derem material de primeira seremos adversários de respeito. Pronto… Que comecem o mimimi…

Willber Rodrigues

É aquele negócio…é só ver qualquer compra militar de qualquer país da AL feita via FMS, que, nos documentos, fica bem explícito que os EUA só liberaram a venda porque “essa compra não altera o equilíbrio de poder na região”.

Luiz Trindade

Não altera o equilíbrio de poder na região “virgula” neh?!? Não altera o poder com os EUA. Ahhh como poderia se os EUA tem armamento nuclear para acabar com a AL mil vezes? Eu digo poder de armamento convencional neh gente?!? Pelo Amor de Deus!!!

Palpiteiro

Me lembro dos videos da historia do F5 apresentados aqui. A escolha do VHF para o foi da FAB (e me pareceu uma boa escolha) porque eles eram mais adequados para a operação existente por aqui. Minha surpresa e saber que os B-52 com tamanha autonomia não tinha VHF.

Renato

Para comunicações a longa distância via rádio ponto a ponto (sem o uso de repetidoras ou satélites) o ideal não é nem um nem outro.. Mas sim o HF. (High-Frequency 03 a 30mHz)

RudiPY3TO

Saudações a Todos.
Se não me engano Radio VHF eh obrigatorio na aviação…situação Hipotetica…se desse um problema no B52 e ele tivesse que pousar em um aeroporto civil, como ele se comunicaria com a torre de controle que opera VHF na modalidade AM ( amplitude Modulada) .

AMX

Curiosamente, Silvio Potengy, um dos pilotos de F-5 ali da história, foi um dos que o avaliou em vôo.

Flanker

E tb porque os B-52 não tinham rádio pra isso. Cada lado tinha um rádio diferente do que o do outro lado.

Flanker

Roberto, concordo com a grande maioria das suas colocações, inclusive com parte do que você escreveu nesse comentário, mas se os brasileiros falharam ao não saber que os norte-americanos não tinham rádios VHF, o mesmo aconteceu com eles, que não sabiam que os brasileiros não tinham rádios UHF.

AMX

Não seria “shrike”?

Dario

Não. Na verdade era “Snark”.

André Sávio Craveiro Bueno

Muito bom Roberto. Imagino você olhando para o americano enquanto falava dos elefantes e dos leões e perceber um aceno de cabeça concordando com a fala. 😀

Jacinto

Que história é essa de bombardear aranha?

JCuritiba

Apesar do equivoco no planejamento da missão, a máteria foi ótima de ler. Parabéns!!!

Afonso

Excelente matéria, por mais relatos de pilotos e ex-militares aqui no portal. Muito interessante e esclarecedor, assim como os comentários do Galante, Rinaldo e outros nas matérias. Parabéns mais uma vez!

Wagner

Roberto, eu tenho a mesma impressao. Lembro muito bem que quando criança, e já um ávido devorador de literatura aeronautica, meu tio me levou à AFA, numa visita. Encontramos um conhecido dele, cadete, ja quase um oficial e eu, com a conversa direta tipica de um jovem aficionado, emendei uma serie de perguntas: o Tucano é pressurizado? Você acha que a versao com a PT6 é melhor que a versao construida pela Shorts que voa na Inglaterra? E mais um monte de questoes que ja nao me recordo. Lembro apenas que ele nao soube responder nenhuma. Abraço!

Clésio Luiz

Isso pode vir como uma surpresa, mas boa parte dos pilotos ao redor do mundo não se importa com curiosidades da aviação como os entusiastas. Perdi a conta de quantos vídeos com pilotos que assisti onde eles desconhecem modelos de aeronaves que eu sabia de cor e, no caso de veteranos, até mesmo dando nomes errados sobre aeronaves que eles mesmos voaram ou combateram.

Leandro Costa

Wagner cansei de ver isso nas academias militares. Mas isso é absolutamente normal. Os cadetes normalmente passam tempo demais estudando para ler sobre curiosidades da aviação, marinha ou história militar em detalhes como nós mesmos gostamos de acompanhar. É bom lembrar que boa parte deles está nessa vida de internato e estudos o dia inteiro desde seus 15, 16 anos de idade.

Billy

Pera aí…os rádios …ninguém pensou nisso…ufa! Só exercicio! Os F-5 prestam nem para simular missil soviético…quem é responsável por tamanho atentado à segurança dos Brasileiros, hein?

Clésio Luiz

Se você acreditou naquela lorota do B-52 não ter rádio, I have a bridge to sell to you…

Leandro Costa

Não acho difícil de acreditar não, mesmo que eu ache que o problema era outro. Mas basta lembrar da Guerra do Golfo para ver que certas trapalhadas e matéria de comunicações podem realmente acontecer.

Dario

“Glória da guerra…”
Tem algo muito errado com quem acha que existe alguma glória nisso.

Mauro Cambuquira

Belo relato, registro de um exercício que nem sabia que um dia ocorreu, ou quase aconteceu. Apesar de todo embaraço do rádio, valeu mais o compartilhamento de toda história contada pelo colega Marco Aurélio de Magalhães Rocha – Rocky, Maj Av R1 – Piloto de Caça da FAB.
Valeu!

VIVALDO JOSE BRETERNITZ

Belo texto

Marcos Halliday

“se descobriu que os nossos F-5E não tinham rádios UHF e os B-52 não tinham VHF” Caramba, pensa se fosse digital!!! Alguém da arma de comunicações pode explicar???

Renato

Bom.. Desconsiderando que o sistema de transmissão em modo digital ainda não era disponível naquela época, lhe pergunto: Os protocolos de transmissão entre os rádios operados entre USAF, FAB ou qualquer outra força aérea são os mesmos? Aliás, o que são os protocolos de transmissão em modo digital???
.
Menos criticas pessoal…
Quando não se domina o assunto o melhor a se fazer é estudar ou então ficar quietinho no canto escutando, evita muita vergonha..

Emmanuel

O novo bombardeiro furtivo dos US, que nem entrou em operação ainda, vai se aposentar e o Buff vai estar lá, carregando o caminhão, que leva os pianos, nas costas.

M65

Acredito ser o mesmo caso de uns destroços achados por acaso na Floresta nos anos 80. Ninguém sabia a origem, mas por uma das fotos publicadas no jornais um leitor do Jornal O Globo pesquisou (tinha guardado o recorte do jornal da época) e concluiu e acertou que era um Snark perdido da década de 50.

Salomon

O Luis Fernando Veríssimo, de brincadeira, escreveu que haveria a hipótese de ser um ataque dos EUA diretamente ao Maranhão.

Arckthur

B-52 no espaço aéreo brasileiro não é novidade. Quanto ao nome Coça Cola era o apelido de todo pessoal da FAB que faziam curso de pilotagem nos EUA e voltavam com complexo de superioridade. Se achavam os melhores mascando chiclete e bebendo Coca Cola e se envolviam em confusões. Em um casamento um Coca cola da FAB DISPAROU um tiro de 45 entre os noivos. Só que não esperava que um padrinho estivesse com sua Colt e de um golpe quebrou a clavícula do Coca cola da FAB encrenqueiro. Talvez por isso ainda exista o termo COCA COLA p/ pessoal… Read more »

Renato

Só por curiosidade, pois segundo outro comentarista, você é um “grande entendedor de aviação..” Poderia me dizer qual é essa “diferença” no timbre de voz entre a modulação UHF e VHF e o porque disso?
Pode me dizer também qual a diferença física entre ambas as antenas? Quais as vantagens entre uma e outra? Qual a diferença de reflexibilidade nas diferentes altitudes das camadas atmosféricas entre ambas? Poderia explicar o que eventos de inversões térmicas podem influenciar nas comunicações?
Quais as mais usadas atualmente na FAB por exemplo?
Desculpe tamanha curiosidade..

Salomon

Na aviação eu não sei, talvez sejam as mesmas, mas no meio naval as vantagens do VHF são a maior clareza em menores distâncias, menor tamanho do aparelho (tem HT), menor preço, e o UHF é mais pesado, menos claro e alcança maior distância e exige antenas maiores. De Angra eu falava fácil com a Estação Antártica Cmt Ferraz. E sobre o timbre, eu também consigo ver diferenças, mas tenho dificuldade em descrever. Questão de prática. Uma vez que sumiu um Bandeirante em Angra, me chamou a atenção um sargento da FAB que tinhas os numerais de todas as frequencias… Read more »

Marcelo Baptista

Como o Maj. relatou, o problema foi de comunicação entre as forças.
Como foi uma “surpresa”, provavelmente não houve tempo de conversar e alinhar os detalhes.
Caso tivesse sido planejado com antecedência adequada, facilmente a USAF teria instalado um radio compatível com os nossos, para eles deve ser fácil.

Jose

No inicio do séc. XX, haviam varios políticos britânicos de grande escalão que já apontavam o esgotamento do modelo de geração de riqueza do Reino Unido. A 2GM, não exatamente os EUA, acelerou o processo.
Seu discurso é carregado de uma fé quase religiosa na infalibilidade e no excelentíssimo estadunidense que nublam seu entendimento da realidade atual e passada. Os EUA serão importantes durante as próximas décadas, mas não com o poder hegemônico que mantiveram durante praticamente 70 anos, mesmo com a objeção de Hollywood e da mídia pró-EUA do Brasil.

Teórico

Lá nos tempos do presidente FHC foi criado o Ministério da Defesa e realizadas as primeiras manobras conjuntas MB, EB e FAB. As escalas de mapas eram diferentes, os padrões de comunicações, hierarquia, doutrinas etc etc etc. Melhorou alguma coisa ?

Yara Ribeiro

Lindas fotos!

Pablo Maroka

Chorei de emoção.
Viva a america!

Rodrigo Martins Ferreira

Bizarrisse acontece em tudo que é lugar..

As vezes acabam até por estragar um evento deste nível.