MALD-J
MALD-J

TUCSON, Arizona – A Raytheon Company recebeu um contrato de US$ 96,1 milhões para produzir 250 Miniature Air-Launched Decoys, ou mísseis MALD. O contrato da Força Aérea dos EUA ocorreu pouco antes de a Raytheon marcar sua 2.000ª entrega do sistema MALD e o 10º ano de entregas ao cliente em tempo hábil.

O chamariz MALD-J é a variante jammer (bloqueador eletrônico) do chamariz básico, e o primeiro jammer “stand-in” a entrar na produção.

O sistema MALD é um míssil lançado ao ar com capacidades de chamariz e interferência que podem estimular eletronicamente e depois neutralizar os sistemas de defesa aérea inimigos. A Raytheon produz a variante de interferência MALD-J e também está desenvolvendo um sistema para a Marinha dos EUA.

“O MALD dá aos pilotos de caça o controle dos céus, para que eles possam ficar fora de perigo”, disse Mike Jarrett, vice-presidente da Raytheon Air Warfare Systems. “Estamos na vanguarda da guerra eletrônica, para derrotar os sistemas de defesa aérea mais avançados.”

A Força Aérea concluiu a integração de aeronaves e a Marinha está planejando integrar o míssil em suas aeronaves da frota.

Sobre a Raytheon
A Raytheon Company, com vendas de US $ 25 bilhões em 2017 e 64.000 funcionários, é líder em tecnologia e inovação especializada em soluções de defesa, governo civil e segurança cibernética. Com um histórico de inovação de 96 anos, a Raytheon oferece produtos eletrônicos de ponta, integração de sistemas de missão, produtos e serviços C5ITM, sensores, efeitos e suporte a missões para clientes em mais de 80 países. A Raytheon está sediada em Waltham, Massachusetts.

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Rinaldo Nery

Bosco, como é que funciona essa ¨goiaba¨aí? Nunca ouvi falar.

Bosco

Rinaldo,
O MALD original era só um despistador, com função de imitar a assinatura radar de caças e bombardeiros, atraindo o fogo inimigo. A versão “J” além dessa função primária, tem a de no caso de não ser derrubado, de se aproximar dos radares do sistema de defesa antiaéreo e implementar interferência ativa.
Não sei a amplitude da capacidade de interferência, se só contra radares de controle de tiro (banda X) ou se em outros radares também (C, S, etc.).

Augusto L

Ele tambem pode “se jogar” nos radares, ja que há sensor que detecta as emi de radar inimiga.
Mas o propósito é fazer o inimigo ligar seus radares, entregando a posição.

Ivan

Rinaldo Nery,
.
Segue o link de uma matéria de 2011 do AEREO:
https://www.aereo.jor.br/2011/07/01/mald-j-jameador-lancado-do-ar-que-faz-do-b-52-um-aviao-de-defesa/
.
Observe que em 2011 o MALD-J (Miniature Air Launched Decoy Jammer MALD-J) estava sendo lançado pelo B-52 da Boeing.
.
E tem mais:

Ivan

Em 2015 o AEREO nos presenteou com esta outra matéria:
https://www.aereo.jor.br/2015/04/01/forca-aerea-dos-eua-fecha-contrato-de-us-915-milhoes-com-a-raytheon-para-o-mald-j/
.
Um pequeno trecho da mesma:
“O MALD é um veículo aéreo modular dispensável no estado-da-arte, lançado do ar e programável. Ele pesa menos de 300 libras (136 kg) e tem um alcance de cerca de 500 milhas náuticas. O MALD-J adiciona capacidade de bloqueio de radar (“jamming”) para a plataforma básica MALD.”
.
Vale a pena conferir.
Tem comentários interessantes, inclusive do ‘Soyuz’, um dos nossos especialistas russófilos bem informados.
.
Forte abraço,
Ivan, o Antigo. 😉

Ivan BC

O mapento!

Rinaldo Nery

Obrigado aos amigos pelos esclarecimentos.

nonato

Eita. Ainda bem que não estou sozinho no barco, isto é, no avião. Rs.
Só espero que não apareça alguém dizendo: olhe o vídeo na matéria.
No meu caso, fico imaginando como consegue continuar voando
Porque se despencar do avião perde a função em curto período de tempo.
E depois que cai, não ajuda o inimigo a descobrir os segredos e desenvolver o “antídoto”?

Bosco

Os EUA deve estar querendo repor os que foram atingidos na Síria e tido como Tomahawks. rsrsss

Rafael_PP

Bosco, porque este equipamento está restrito ao B-52 e o F-16? O tamanho é compatível com a baía interna do F-35, não? Por fim, são necessários muitos para surtir resultado a operação?

Bosco

Rafa,
Acho que é compatível também com outras aeronaves além das que você citou tendo em vista que a USN também fez a opção por ele.

João Francisco

Não sei se os amigo leram alguma vez Perry Rhodan, série de ficção científica alemã que é publicada desde 1962 até hoje sem interrupção. Num dos volumes eles retratam a invenção de uma nova arma: projetores virtuais. Esses projetores imitariam os sinais de astronaves de combate parecendo que ao invés de poucas unidades atacando o inimigo “enxergaria” dezenas ou centenas de naves. Bem, a ficção científica se tornou realidade. Isso há mais de 50 anos!

Ivan

João,
.
Fui leitor assíduo de ‘Perry Rhodan’.
Acredito que ainda tenho algo com 600 ou 700 exemplares dos livros de bolso da série.
Sim, eles faziam um exercício de futurologia’incrível, mas o assunto é off topic… fica para outro dia.
.
Forte abraço,
Ivan, de ‘Terrania’. 😉

Dioberto Souza

Olá João Francisco e Ivan. Eu sou o Dioberto Souza, e divulgo informações e curiosidades da série Perry Rhodan nas redes sociais. Acaso vcs já estão entre meus contatos em alguma delas? Sds, DIO perryrhodan.souza@gmail.com

Carvalho2008

Caramba Ivan, Bela biblioteca hein???

Dele eu nunca li não,já tive até curiosidade…mas o tempo passou e as coisas foram acontecendo…,eu tinha mais era do Asimov, Arthur Clarke…

Honrem dia a ciência e ficção ficaram bem difundidas e varias previsões se concretizaram…fica até chato pois quando surge algo acaba sendo invariavelmente um café requentado de algo que este pessoal escreveu antes de ir a lua….

Sinto falta de ficção-científica com conceitos e previsões realmente novas….estes caras aí do passado eram inspirados…só pode ser

Mão Fria

Um caça como o f-22, por ter menor assinatura radar, pode usar um jammer de menor potência, comparado com um 4++, para obter o mesmo efeito?