Até o momento o Brasil já recebeu sete caças F-39 Gripen, dos 36 exemplares encomendados. No entanto, a presença destes aviões em eventos públicos era coisa rara. Nós, como profissionais da imprensa especializada, tivemos a oportunidade de ver o Gripen em várias oportunidades (aqui no Brasil ou na Suécia) e transmitir para os nossos leitores aquilo que vimos e sentimos. Mas falar sobre o avião não é a mesma coisa do que ver o mesmo ao vivo. O público queria ver o Gripen.

Na verdade houve uma rápida aparição de um dos Gripens durante as festividades do dia 7 de setembro na Capital Federal e só. Muitos dos aficionados por aviação militar no Brasil estavam aguardando o primeiro evento aéreo dedicado onde ele apareceria. E a oportunidade surgiu no dia 9/7, durante o evento de portões abertos na Base Aérea de Anápolis, a casa dos Gripens. O tradicional Domingo Aéreo da Academia da Força Aérea (AFA) era uma dessas oportunidades onde ele poderia aparecer novamente. Será que ele viria? E ele veio…

Decolando de Anápolis pouco antes das dez horas da manhã, o FAB 4106 ficou aguardando até que o F-5 terminasse a sua apresentação e pousasse na Academia. Passava das 10h30 quando um novo “ronco” soou pelos céus da Academia. Era ele. O 4106 é um dos mais novos Gripens da FAB, sendo que o mesmo foi entregue ao Brasil no último dia 9 de maio. Ou seja, está cheirando a “carr0 ZERO km”. Os espectadores da AFA tiveram a honra e a oportunidade de serem os primeiros “paulistas” a verem o caça. Para completar o dia faltou o pouso na AFA. Infelizmente isto não aconteceu.

Agora com a “porteira aberta” fica a pergunta. Em qual dos próximos eventos ele se apresentará novamente? Será em São Paulo, no “Portões Abertos” do PAMA-SP? Aguardemos.

Em breve publicaremos  mais fotos e vídeos das passagens do Gripen sobre a AFA.

Confira o calendário dos Portões Abertos nas diversas OM da FAB pelo país:

  • 03/09 –Base Aérea de Brasília (BABR)
  • 09/09 –Base Aérea de Anápolis (BAAN)
  • 17/09 –Academia da Força Aérea (AFA)
  • 30/09 – Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR)
  • 01/10 – Base Aérea de Manaus (BAMN)
  • 01/10 – Parque de Material Aeronáutica de São Paulo – (PAMA-SP)
  • 08/10- Base Aérea de Campo Grande (BACG)
  • 12/10- Base Aérea de Canoas (BACO)
  • 14/10- Base Aérea de Santa Maria (BASM)
  • 15/10- Base Aérea de Florianópolis (BAFL)
  • 28 e 29/10 – Museu Aeroespacial (MUSAL)
  • 29/10- Base Aérea de Fortaleza (BAFZ)
Subscribe
Notify of
guest

78 Comentários
oldest
newest most voted
Inline Feedbacks
View all comments
Rafael Gustavo de Oliveira

vimos ele…teve várias passagens baixa…fiquei impressionado com sua manobrabilidade

Marcelo

Comparar as capacidades de manobra do F-5 com a do Gripen que possui Canard chega parecer ate piada !!!

Fabrício Barcellos Aguirre

É uma comparação válida pois é o que temos. Ainda assim há quem critique o governo do PT por ter assumido essa compra.

Douglas Rodrigues

Meu Deus! Governo do PT nem teria escolhido caça algum se não rolasse um por fora… A FAB quem bancou o Gripen!
Não esqueça do episódio do Rafale – quando o presidente “todo mijado” resolveu falar pro Sarkozi que a escolha do caça francês tava assegurada, e que o favorito da Dilma(nta) era o F-18SH, mas que um certo Edward vazou documentos provando que os americanos tinham uma escuta no gabinete da presidência…

Koprowski

FAB-4107 ? Já estão, no Brasil, o 4107 e 4108 ?

Koprowski

Que pena, Poggio…tinha esperança de termos recebido mais 01 ou 02 aeronaves…enfim, ótimo sabermos da presença de um F-39E neste evento. Obrigado pela reportagem.

Ivan herrera

Torcendo pro 07 e 08 chegarem esse ano.

Vitor Botafogo

Esta previsto pro final do ano a entrega de 3, porem contando com o atraso de 2022 (No qual duas aeronaves so foram entregues em Maio de 2023) pode ser que escorregue para 2024. Vamos ver…

Vitor Botafogo

comment image

Santamariense

O que me intriga é que em todos os cronogramas do F-39 já divulgados pela FAB, o 4100 não aparece como sendo uma das 36 aeronaves. Contando com o 4100, são 37 aeronaves.

Santamariense

Eu já li que nesse não ainda chegam mais 2 Gripen, elevando para 8 o número de aeronaves em Anápolis.

Santamariense

Nesse ano*

Felipe

Para o ano de 2023 o orçamento prevê 5 unidades do Gripen E e 1 KC390 entregues, então tens razão faltariam 3 Gripen até o fim deste ano.

Vitor Botafogo

Vamos torcer para que não haja contingenciamento

Santamariense

Usando sua lista e a do Roberto, podemos dizer que os nossos 6 entregues ao setor operativo até agora seriam aqueles 6 que faltam na sequência entre o 396004 e o 396011?

Márcio Castro

EDITADO

5 – Não use o espaço de comentários como palanque para proselitismo político, ideológico, religioso, para praticar ou difundir posturas racistas, xenófobas, propagar ódio ou atacar seus desafetos. O espaço dos comentários é para debate civilizado, não para propaganda ou interesses pessoais;

6 – Mantenha-se o máximo possível no tema da matéria, para o assunto não se desviar para temas totalmente desconectados do foco da discussão;

https://www.aereo.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Brenno Augusto de Castro Curado

Uma correção: Não foi o primeiro evento aéreo do Gripen. No dia 09/09 foi em Anápolis, na casa deles.

Bruno

Legal ver os pilotos já voando com o Targus …

Magalhaes

Rapaz, negativar um comentário simples assim é ter rancor demais da vida.

Miro

E armamentos?
Nossos bem vindos modernos dispõem de armas á altura deles?
Seria importante saber…

Paulo Santos

Permissão para decolar na discussão. Merece correção o fato de que o Gripen fez sua 1a aparição em show aéreo no Estado de SP. Estive em Anápolis no evento de portões abertos e o F39 fez várias passagens e apresentações. Na BABR eu não fui, mas ele também se fez presente.

Paulo Santos

Ficou excelente! Perdão, pois era pra ter enviado material logo após o evento da baan mas não tive tempo.
Sucesso

Tisso Pazei

Só o Brasil mesmo para comprar aviões de caça de países que pertence a Otan ao invés de comprar da Sokoi da Rússia que já tinha recebido junto com tecnologia e reposição de peças

Camargoer.

Caro Tisso. Quando o Brasil assinou o contrato, a Suécia não fazia parte da Otan.

Tisso Pazei

Ah é verdade, como as coisas mudam rápido, eu nem me lembrava, mas realmente você tem toda razão

bit_lascado

O AH-1 Sabre mandou lembranças!

Santamariense

Cara, leia sobre o programa F-X2 antes de escrever essas sandices.

Nelson Aderne Filho

Compre um sukkoi e leve como brinde 1 cx charuto cubano..rsrs

Vitor Botafogo

Milicia digital a serviço da Russia e China detected

Fabrício Barcellos Aguirre

Nem tudo que parece o é.

Rinaldo Nery

Quanta bobagem num mesmo texto. Os russos não iriam passar NENHUMA tecnologia. Por isso foram excluídos da short list.

Douglas Rodrigues

Mta bobagem na mesma frase…
Sokoi? Peças de reposição? Repasse de tecnologia?
Enfim, seja amigo próximo da Rússia e consiga em contrapartida muito mais inimigos…
Ah sim, Mi-24 foi muito bom pra FAB né? Tão bom que teve que ser aposentado com pouco tempo de uso!

Rommelqe

E por falar em Gripens, como está a fabricação/montagem aqui no Brasil? Alguma novidade? Poderia ser acelerada a produção para atender eventual demanda adicional sueca?

Paulo Roberto Neves

Em julho, por conta das comemorações do aniversario de Santos Dumont, 2 passaram rasantes no Maracanã. Foi muito bacana .

Nivaldo Duarte

Se a coisa chega a esse nível de tamanha importância vê e sentir de pertinho o Gripen. Me sinto privilegiado… pois, trabalhando no aeroporto Internacional de Navegantes (na parte restrita) vivenciei a chegada, montagem e movimentação de alguns. Uma sensação única. Agora, o ronco do mesmo… é ensurdecedor. Isso a poucos metros de distância. Se tivesse jeito eu ia compartilhar imagens. Curta o meu vídeo no YouTube… Nivaldo Duarte no Sul do Brasil

Magalhaes

Realmente. As F-414 fazem um belo de um barulho ( barulho bom é claro..r).

Já vi os Super Hornet de perto e é bom demais escutar.

Júlio

Para o Brasil que não tem problemas com ninguém esses aí são ótimos mesmo porque investir em sistema de defesa nunca foi nossa prioridade mesmo tendo a décima forças armadas do mundo

Nelson Aderne Filho

Kkkkkk se as #FFAA bobear a França ira tentar novamente levantar sua flag no Amazonia..rsrsrs

Ramon Grigio

Interessante notar que ele veio a São Paulo em configuração limpa.

Cabe destacar o bom alcance e autonomia da nova versão.

Os mirage3 iam a Brasília geralmente com alguma coisa pendurara embaixo (dois tanques supersônicos de 600L, geralmente).

Para ir a São Paulo já tinha que pensar em pendurar os tanques de 1300L

Legal de ver a evolução que o esquadrão sofreu.

Matheus

Será que o Gripen estará no PAMA-SP?

Reinaldo Rodrigues

Sim,”tudo bem”, portões abertos em Anápolis pra mim foi uma decepção viu! Nenhuma tenda pra proteger os visitantes e tudo por preços absurdos!!! Comida a preço de ouro e produtos a preços exorbitantes!!! Uma fila absurda pra chegar no CAIXA e outra fila absurda pra pegar o prato. Uma verdadeira exploração!!!

Fabrício Barcellos Aguirre

Reflexo da grande procura.

Marcelo Andrade
  • Opa, vou estar no MUSAL em outubro!!!! 28 e 29/10 – Museu Aeroespacial (MUSAL). Alguém do blog que mora noRJ, poderíamos nos encontrar lá para me bate… digo, nos conhecermos, kkkkkkkk
Marcelo Andrade

Não vi o IRST?? kkkkkkk

Richard

Por curiosidade, alguém pode me informar sobre o programa de “troca de tecnologia” entre a Embraer e a Saab está em vigor e funcionando?
Quando serão montados aqui os “Gripen Sueco/brasileiros”?

Fernando "Nunão" De Martini

Richard, está em vigor e funcionando há vários anos.

Pudemos entrevistar neste site engenheiros da Embraer e outras empresas envolvidas, realizando treinamentos na Suécia, desde 2016.

Para não ir tão longe assim, segue matéria em duas partes para você, de poucos meses atrás:

https://www.aereo.jor.br/2023/05/12/inauguracao-da-linha-de-montagem-do-gripen-no-brasil-o-que-ainda-nao-contaram-para-voce-parte-1/

https://www.aereo.jor.br/2023/05/15/inauguracao-da-linha-de-montagem-do-gripen-no-brasil-o-que-ainda-nao-contaram-para-voce-parte-2/

Rinaldo Nery

O mundo está mudando mesmo. As exibições, no geral, foram extremanente acanhadas e sem graça. Esquadrilhas fazendo passagens a mil pés, pernas de oito, curvas, passagens reto e nivelado. Que coisa sem graça. Idem pros aviões de caça. Nem um tunneaux lento! Parece que os pilotos estão desaprendendo. Nos portões abertos de 93 voei numa esquadrilha de seis T-27 do 1° EIA, e quebramos o pau nas acrobacias a baixa altura. Todos os militares da reserva lá foram unânimes: sem graça demais! Bons tempos quando se voava de verdade!

Marcelo Andrade

Cmte, ainda estão “amaciando” o danado! kkkkkk

Rinaldo Nery

Nada! É a nova geração.

Vitor Botafogo

Acompanho desde pequeno e percebo que cada vez mais estão reduzindo as manobras agressivas. Acho que a ordem pra moderar vem de cima , não ?

Fernando "Nunão" De Martini

Um adendo à conversa de vocês:

Durante as passagens baixas, na área reservada à Imprensa junto à pista, alguns jornalistas estavam com os rádios sintonizados na torre. Ouvimos a torre dar uma chamada ao piloto do F-5EM após a recuperação de uma das passagens, mais ou menos assim: “Jambock, a altitude limite é 5.000 pés”.

Rinaldo Nery

Com certeza.

Mat

Boa noite. Com todo respeito: Como expert o Sr deveria saber que quem faz demonstração na FAB é o EDA. As demais aeronaves realizam desfile aéreo, sob rígidas normas para execução, o que torna as aparições “acanhadas e sem graça”. Altitude mínima, e outros parâmetros estão aí pra serem cumpridos. Quando o Sr fala que “os pilotos estão desaprendendo” e que o problema é a “nova geração”, fica aqui uma reflexão: os pilotos seguem, há muito tempo, as normas estabelecidas pela SUA geração, a qual certamente aprendeu com os erros do passado. O que esses decisores pensam é: quantas aeronaves… Read more »

Santamariense

Quantas aeronaves de combate a FAB perdeu durante portões abertos ou outros eventos abertos ao público? Que eu lembre, apenas 1 F-5E em 1995, em Natal/RN. USAF, US Navy, RAF, VVS e muitas outras Forças, com aeronaves muito mais capazes que as da FAB, realizam demonstrações arrepiantes e emocionantes para o público em ocasiões comemorativas e festivas. “… usamos uma máquina de guerra para nos arriscamos a fim de agradar o público em um portões abertos ou para estamos preparados para cenários complexos de guerra?“ Será que os pilotos das Forças que citei são menos profissionais e capazes que tu… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Sobre as apresentações de hoje serem sonolentas e enfadonhas, isso depende do público. Os aficionados certamente ficam decepcionados ao lembrar de apresentações mais arrojadas que viram em anos anteriores. Já o público em geral costuma ficar muito impressionado apenas com as passagens baixas mesmo. É notável a diferença nas reações quando acompanhamos essas passagens no cercadinho da imprensa especializada e depois no meio do público em geral, o que dá uma ideia da diferença nas percepções. Minha opinião: Estão um pouco chatas mesmo. Acho que poderiam buscar um meio-termo. Por exemplo, um simples tunneau seguido de ascensão na direção oposta,… Read more »

Mat

Concordo quanto às passagens estarem mais enfadonhas. Mas meus argumentos estão citados nas mensagens anteriores. Tudo isso faz parte de um contexto. Não tem cabimento um expert vir falar mal de uma geração, como se a geração passada fosse mais profissional por ter liberdade para fazer isso. Já vi pilotos muito antigos (da reserva) se gabando por grandes feitos como colocar 16 aeronave em uma cobrinha e realizar acrobacias. Os nossos pilotos de hoje chegam a realizar combates BVR até 8×8, e a isso se adiciona a presença de outras aeronaves. Estamos falando de mais de 20 aeronaves em uma… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Entendi perfeitamente os argumentos, eu já tinha lido.

Mas creio que é possível um meio-termo sem ter que treinar pilotos como “display-pilots”. Não é o caso. Uma ou duas manobras com mais Gs ao fim das passagens sobre a pista (como o Mirage 2000 fazia há apenas 10 anos) já bastariam para melhorar essa percepção.

Rinaldo Nery

Na minha humilde opinião, dá pra combater BVR com 20 aviões e realizar demonstrações mais arrojadas em portões abertos. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Participei da implantação do combate BVR na FAB como cmt do 2°/6°, em 2008.

Mat

Perdemos muitas aeronaves e não me refiro a show aéreos apenas. A licença poético pro piloto “quebrar o pau” em show aéreos refletiu, em gerações passadas, em muitas perdas devido à indisciplina de voo fora do contexto de show aéreo. Helicóptero do 1°/8° (salvo engano), aeronaves da academia, aeronaves de caça diversas. Você tem o direito de não concordar, mas eu não vou realizar a pesquisa pra discutir em comentários. Forças mais capazes possuem mais meios e determinaram, pelos seus regulamentos, que possuem tripulações treinadas para exibições. O que não é nosso caso. “Sério?? No teu entendimento ele só vai… Read more »

Santamariense

Eu me referi à perdas de aeronaves de combate em shows e eventos aéreos. O restante podemos ver e discutir. À qual tipo de exibição você se refere? Eu me refiro ao que o Nunão colocou, como algumas puxadas mais fortes, algum tunneaux, uma passagem com trem embaixo e alto AOA, coisas simples e que saem da mesmice do voo nivelado à meia altura. Acredito que para isso a FAB tenha pilotos capacitados. Quanto às normas, eu concordo plenamente que tem uma hierarquia e disciplina a serem seguidas. Não critico quem as cumpre, pelo contrário. Minha crítica é para quem… Read more »

Rinaldo Nery

Deus do Céu! Quanta milonga! Você é do COMPREP? AJO do Almeida? Filho, fui Operações e cmt de UAE, participei de “dezenas” de portões abertos e NUNCA vi ou presenciei nenhum incidente. Sim, estão desaprendendo. Apresentações chatas pra cacete!

AVISO DOS EDITORES: VAMOS MANTER A CIVILIDADE DE PARTE A PARTE.

Rinaldo Nery

Ah! Lembrei do acidente do falecido Naumann, em Natal. Naumann foi meu líder de esquadrão na AFA, depois servimos juntos lá como instrutores. Aquele display não era ele quem fazia, era o Álvaro, da turma dele (hoje cmte na Azul). Dai concordo com você: aquele tipo de exibição era um exagero. Nem 8 nem 80.

Mat

Sim, esse acidente foi uma fatalidade ocorrida em show aéreo, infelizmente. Mas a cultura de exibições era liberada no passado, muito diferente do que ocorre hoje. Isso tanto pelos regulamentos mais rígidos quanto pelas aeronaves dotadas de sistemas de gravação. Acho que o Sr pode concordar com isso, não é?
O que quis dizer é que, fora dos show aéreos, essa cultura de exibição causou sim outros acidentes.

Mat

Tudo bem considerar que os pilotos estão desaprendendo a fazer apresentações emocionantes para o público. Apesar de eu achar que não estão desaprendendo. O termo seria “não podem fazer”.

Mas não é tudo bem falar que é culpa de geração. Como falei, quem mudou as normas não foram os tenentes e capitães atuais. Foram seus contemporâneos, que provavelmente tiveram motivos pra isso.

O que estou falando para o Sr e para outros comentaristas: os pilotos seguem as normas; caso contrário, cometerão indisciplina de voo. Essa é a visão atual.

Rinaldo Nery

Não discordo. Acho uma pena que existam tantas restrições. Algumas exageradas, na minha humilde opinião.

Rinaldo Nery

By the way: não sou expert em nada. Somente um oficial aviador como você, formado na mesma AFA. Só mais velho e com um pouco mais de horas (12 mil).

Mat

O Sr é um expert nesse forum sim. Minha intenção não foi ofender. Mas uma coisa que percebo e que irrita, e muito a geração atual de pilotos mais jovens, é a postura dos pilotos antigos em diminuírem o que nos tornamos hoje. Como se fosse tudo perfeito e operacional no passado, e hoje fossemos uma força incapaz. Como se o que somos hoje não fosse resultado das ações dos próprios veteranos. Isso já vivenciei bastante, e é algo que nos afasta. Não acho saudável.
Abraço

Rinaldo Nery

Engano seu. Não diminuímos. Todos vemos o progresso operacional e profissional da Força. Vivi uma parte disso. É só observar os exercícios realizados, com a participação de outras Forças Aéreas, como a última Tápio. Participei de três CRUZEX.

Tomcat

De fato. Assisti a apresentações sensacionais na BASC no Dia da Aviação de Caça, entre os anos de 1988 e 1992, com demonstrações de ataque ao solo e combate aéreo

Rinaldo Nery

Mas o Mat aí em cima é de outra época. Parece ser oficial aviador tbm.

Jodreski

Eu estava na AFA nesse domingo e o que me chamou atenção foi como o seu motor é silencioso (comparado ao AMX e ao F-5M) qdo o mesmo faz uma passagem mais lenta. Mas ao acelerar o barulho produzido pelo GE deixa claro que ele tem muito mais potência que os dois motores do F-5M junto, ronca bonito viu!