Motor F414 para o Tejas Mk2: GE americana e HAL indiana assinam memorando de entendimento

32
Caça Tejas da Força Aérea Indiana

Caça Tejas da Força Aérea Indiana

Na última quinta-feira, 22 de junho, a GE Aerospace anunciou a assinatura de memorando de entendimento com a empresa aeronáutica indiana HAL (Hindustan Aeronautics Limited) para a co-produção na Índia de motores F414. Os propulsores vão equipar os caças leves Tejas Mk2

Segundo a nota da GE, trata-se de um grande marco, em meio à visita oficial do primeiro ministro indiano Narendra Modi aos Estados Unidos, e um elemento-chave para reforçar a cooperação de defesa entre os países.

O acordo inclui a potencial produção conjunta dos motores GE F414 na Índia, sendo que a empresa americana continua a trabalhar com o governo dos EUA para receber a necessária autorização de exportação para esse fim.

Vista em corte de Motor GE F414

Além do potencial trabalho adicional na Índia, a empresa afirma que diversas instalações industriais nos EUA ligadas à produção do motor F414 terão mais volume de trabalho como resultado do anúncio de quinta-feira.

Desde 1986 a GE começou a trabalhar junto à HAL e à agência indiana de desenvolvimento aeronáutico para a primeira versão do Tejas, equipada com o motor F404. No total, 75 motores F404 foram entregues e 99 estão encomendados para o Tejas Mk1A. Oito motores F414 engines já foram entregues como parte do programa de desenvolvimento do Tejas Mk2, segundo a nota da GE.

O memorando assinado na quinta-feira é, segundo a empresa, um avanço no compromisso já feito pela GE para produzir 99 motores para o programa Tejas Mk2. A companhia também se considera, com o acordo, numa posição forte para criar uma família de produtos na Índia, incluindo o atual motor F404 dos caças Tejas Mk1 e Mk1A, além da seleção da GE Aerospace para desenvolver, testar e certificar o motor F414-INS6, sendo que a GE continuará colaborando para o programa da motorização do AMCA Mk2.

Por fim, a GE informou que mais de 1.600 motores F414 já foram entregues globalmente, equipando aeronaves de oito nações e acumulando mais de 5 milhões de horas de voo.

Subscribe
Notify of
guest

32 Comentários
oldest
newest most voted
Inline Feedbacks
View all comments
Paulo

Adios Gripen. Bye bye.

Emmanuel

heim??????

Matheus

Esse Tejas é a maior jaca que eles já se meteram, tão a decadas desenvolvendo e até agora não conseguiram vender nem pra republiquetas na África, nem a Argentina que esta desesperada por caças quis.

Paulo

Falavam o mesmo do Rafale.

adriano Madureira

não tem nem como comparar com o rafale… O francês ficou uma década sem cliente estrangeiro mas depois decolou.

Paulo

Sim, claro que não tem comparação.
Porém, o Hal Tejas deve ser mais para o mercado interno mesmo, não acredito que irá ser exportado.

Nostra

I like jackfruit 🙂 LCA MK1A current order is 83, another 50+ of LCA MK1A expected once IAF inducts LCA MK1A LCA program developed the aerospace ecosystem in india so much so india now has multiple combat aircraft programs running parallely 1. LCA MK1A 2. LCA MAX 3. LCA MK2 4. AMCA MK1 5. AMCA MK2 6. TEDBF 7. FUFA 8. GHATAK 9. HLFT 42 Something only handful of countries are capable of. Indigenous engine is the last road block within 10 years it should be overcome The fact that india had a working engine kaveri (with some shortfalls), is… Read more »

Last edited 10 meses atrás by Nostra
Nostra

Also not to mention the local development of vast numbers of systems which will ride on the aircrafts, just bec india is the OEM, which otherwise not possible or very expensive or prohibited by foreign OEMs

Eg.
1. Family of drones to be launched and controlled from aircraft or autonomous
2. Unmanned Combat Wingmans
3. Family of air launched missiles and PGMs
4. Family of electronic Warfare systems
5. Special purpose aircrafts
Etc

Nostra

There was rumors of a manned bomber, but most probably not taken up due to lack of money

Will need a bomber eventually but point is without local engine, it is futile to even think of a bomber

But FUFA which is under development as a unmanned autonomous fighter aircraft can later have a bomber variant , till india can afford a bomber program after getting own engine

Last edited 10 meses atrás by Nostra
Nostra

As of now only money for LCA MK2 sactioned

No budget for AMCA till date

This is the usual problem with most of big budget programs and the reason why programs like LCA took time, money gets sanctioned very late, and hence development time increases and the naysayers happily overlook that in order to malign the so called development time

Ivanmc

Hahaha

Palpiteiro

Entendo que este é o motor do gripen. Logo é uma boa notícia.

BVR

Olha a Índia aí, um dos membros mais fortes dos Brics, fazendo negócios visando os seus interesses atuais (Tejas) e futuros (5a geracao). Poderiam ter feito com os russos ? Sim poderiam, mesmo com os chineses – que devem estar bem mais avançados na questão de motorização supercruise. Contudo, preferiram alguém fora do bloco.
E é claro que para os EUA é muito interessante evitar dizer não aos indianos.
Está mais do que na hora de buscarmos ao menos uma parceria para o desenvolvimento de motorização de caças, os gripen já chegaram.

Zeca

Jamais teriam feito com os chineses.

BVR

@Zeca, realmente as probabilidades de fechar algo militar devido aos Brics entre indianos e chineses é baixíssima; mas baixíssima não significa inexistente e por isso escrevi : poderiam.
Só para lembrar russos e chineses, “até outro dia”, mantinham relações formais; mas foi estourar a guerra entre Rússia e Ucrânia que Xi e Putin se acertaram. Enfim, a conjuntura ajuda tanto na busca de convergências quanto de diferenças.

BVR

Sonho nenhum Terópode, conjectura. Sonho…aliás, não tenho nenhum no que diz respeito à outros países.
Já no que diz respeito ao meu país, tudo que possa fornecer vantagem competitiva, reduzir dependência ou garantir continuidade de projetos estratégicos não sou escravo de visão geopolítica cristalizada.
Sonho dele, 🤣🤣🤣

Foxtrot

Tejas MK2 !
Pois é, como canso sempre de escrever, ” tudo na vida evoluí, só no Brasil que não.
Não vi os indianos, por exemplo, cancelar o Tejas para comprar um projeto importado com desculpa de T.O.T.
Parabéns Índia.

Ivanmc

É essa leitura, prezado. Disseste tudo.

Last edited 10 meses atrás by Ivanmc
Bardini

Pelo amor de Deus… Os Indianos compraram Rafale com um grande pacote de transferência tecnológica (incluindo capacidade de carregar armamento nuclear)! Inclussive, vão assinar em julho a compra dos Rafale Marine, que é basicamente um prego no caixão do NLCA, versão naval do Tejas. Um caça medíocre, que vai ter de ser praticamente reprojetado, gerando uma nova versão.

Last edited 10 meses atrás by Bardini
Nostra

Yes but no point correcting someone whose fundamental knowledge is lacking. Anyways There was no TOT for rafale And Navy is thinking of ordering naval lca 2 seater for land based training of pilots for carrier operations And what I find funny is the lack of common sense on a topic one speaks on, twin engine fighters are necessay for carrier operations because of the risks of operating from carrier. Hence indian navy floated tender for twin engine carrier fighters. Naval LCA is meant for developing the competence required to develop future carrier based fighters ie the twin engined TEDBF… Read more »

Last edited 10 meses atrás by Nostra
Bardini

I really dont have time for this, wich means I´m gonna sound rude. . You simple lack the background in this discussion (wich is not). The thing here, is about the development of new versions of the AMX (pure nonsense, at this point in time) vs the Gripen deal. One vs another. And that is it: Nonsense. . The MMRCA should have technology transfer, in a extensive way. “Just” like our FX-2 (at least, SAAB is comited with his responsabalities). Wich means India buys from abroad, with ToT, “just” like us. . About your points: . “…twin engine fighters are… Read more »

No one

Kkkk matou a paulada… Saco, paciência e ainda ter de o suportar o péssimo hábito e falta de cordialidade do indivíduo ufanista que insiste em escrever unicamente em inglês em um site feito de e para brasileiros. F**da.

Ele fala como se o problema fosse só o dinheiro e não existisse um Gap tecnológico terrível. Rsrsrs

Marcos Silva

E nós? Sequer temos um projeto medíocre nacional…

Foxtrot

Bingo !
Mas em se falando de inveja, incompetência, hipocrisia e desdenho das capacidades aliás, nos brasileiros somos número 1.

No one

E ? O fato de não termos torna o Tejas um bom projeto ? Cara, tem gente aqui que vive criticando o F-35 e mas não se pode apontar os tantos erros e fracassos desse projeto. É cada uma .

Foxtrot

Sério mesmo ?
O Tejas já estava em desenvolvimento e testes antes disso.
Antes de tenta desinformação, procure se informar melhor !

Ten Murphy

Isso que eu queria no Brasil, mas me disseram aqui que a empresa sequer respondeu quando interpelada. Vai ver não levam o Brasil a sério. Por isso o governo federal deveria ter intermediado a questão. Sem transferência de tecnologia, somente licença para fabricar aqui. Afinal, ninguém quer sofrer um embargo dos americanos e ficar sem poder voar como os F-16 venezuelanos.

Ten Murphy

Concordo em partes. Pesquisei em inglês como o Irã manteve seus caças de origem americana voando e foi muito instrutivo. Não se comparam as duas situações. Concordo que a Venezuela e o Brasil são preguiçosos, “vira-latas” e não tem integração entre militares, políticos, indústria e universidades em um projeto de nação como deveriam. Por outro lado não é apenas falta de visão militar, vontade política, dinheiro ou capacidade intelectual. Se fosse a China e a Índia já seriam autossuficientes há muito mais tempo. De toda forma, se podemos adquirir capacidade tecnológica e industrial comprando transferência de tecnologia ou licença para… Read more »

Palpiteiro

Meu palpite é que com o encerramento da fabricação do F18 a fabricação deste motor pudesse ser afetada, o que poderia comprometer a longevidade do gripen. O motor com longa perspectiva de fabricação, seja onde for é bom para o gripen.

DanielJr

Os motores do F18 e do gripen/tejas outros são semelhantes, não iguais, como parece ser. Ao ser adaptado para jatos monomotores toda a caixa de engrenagens, geradores de energia e demais periféricos são diferentes, só a ‘turbina’ é praticamente a mesma. Concordo que oficinas que faz manutenção em um modelo teoricamente consegue fazer em outro, para ter escala de fabricação no quesito fornecimento peças de reposição a longo prazo são duas linhas de fornecimento diferentes em alguns componentes.

Palpiteiro

Sendo o Tejas monomotor, ele tem mais componentes em comum com o Gripen.

Nostra

The important thing in this deal is the transfer of technology relating to production of certain engine parts

2nd it serves as a bait to Safran and Rolls-Royce to sweeten their offers for the definitive engine collaboration for which India will hold the IP, to power AMCA MK2

There was efficiency problems in the kaveri hot section, expectation is using the experience from the manufacturing of F414, scientists will be able to bring the hot section of kaveri engine to its full potential as well as avoid problems in the new engine for AMCA MK2

Last edited 10 meses atrás by Nostra