Caça Saab JAS 39E Gripen voa com mísseis Meteor

Caça Saab JAS 39E Gripen com mísseis Meteor

Caça Saab JAS 39E Gripen voa com mísseis Meteor
Caça Saab JAS 39E Gripen voa com mísseis Meteor

Prioridade até 2021 foi estabelecida pelos clientes iniciais, com expansão das capacidades prevista para os anos seguintes

Por Guilherme Poggio
(colaborou: Fernando “Nunão” De Martini)

As primeiras aeronaves Gripen E a serem entregues para a Força Aérea Brasileira (FAB) e para a Força Aérea Sueca estarão voltadas para a execução de missões ar-ar, como superioridade aérea e interceptação. Esta foi a prioridade estabelecida pelas duas forças.

Mas isto não significa que os caças não terão outras capacidades como ar-superfície e guerra eletrônica. Elas estão incluídas tanto nos hardwares quanto nos softwares previstos para instalação nas aeronaves, e que vêm sendo desenvolvidos nos últimos anos. As demais capacidades serão instaladas, ensaiadas e, consequentemente, certificadas para emprego operacional num futuro próximo.

Esta ordem de prioridades na certificação das capacidades não é algo exclusivo da nova geração do Gripen. Outros caças, em seus processos para atingir as chamadas IOC (certificação de operação inicial) e FOC (certificação de operação final) costumam seguir o mesmo caminho. Como não é possível fazer tudo ao mesmo tempo (por razões logísticas, financeiras e organizacionais) os clientes definiram o desenvolvimento das capacidades ar-ar da aeronave como prioritárias. Não é à toa que temos visto matérias e reportagens sobre voos com mísseis ar-ar e ensaios de alijamento de tanques externos de combustível.

Tudo isto foi detalhadamente definido no programa de ensaios em voo e a aeronave incorporará mais e mais capacidades com o passar do tempo. Esta tarefa está a cargo da divisão de ensaios em voo da Saab e é acompanhada de perto pelo Centro de Ensaios em Voo da FMV (agência de aquisição de material bélico da Suécia) e pela FAB. Tanto a divisão de ensaios em voo da Saab como o Centro de Ensaios em Voo da FMV serão temas de matérias futuras.

No momento, é importante entender as nomenclaturas utilizadas pela Saab durante o processo evolutivo tanto do hardware como do software da aeronave.

Configurações de projeto – Os leitores mais assíduos do Poder Aéreo já conhecem o pacote de atualização da geração atualmente em operação da aeronave: trata-se do chamado MS20 dos caças Gripen C/D. Resumidamente, é um pacote de software em implantação no período 2018-2020 que atualiza a frota de quase 100 jatos dessa geração, em uso na Força Aérea Sueca, com a integração de novas armas, destacando-se o míssil ar-ar Meteor e as bombas do tipo SDB, melhorias nos modos do radar, na conectividade (datalink), na capacidade de reconhecimento em missões noturnas, na navegação e na segurança (incluindo sistema de prevenção de colisão com o solo – GCAS).

Evidentemente, essas atualizações de software envolveram voos de certificação com os novos equipamentos e armas que ela permite incorporar. Ainda que o software responda pela quase totalidade do pacote MS20, há também atualizações pontuais de hardware, em especial na área de CBRN (proteção química, biológica, radiológica e nuclear) para o piloto.

Saab JAS 39C com MS20, dotado de SDBs, Meteor e IRIS-T

A atualização foi disponibilizada para outros operadores do caça: a República Tcheca já teve sua frota de 14 aeronaves atualizada para o MS20, e no final do ano passado a Tailândia estudava a implantação do novo padrão no seu esquadrão de Gripen C/D.

As atualizações para o Gripen E/F – Em matérias anteriores publicadas aqui no Poder Aéreo, as atualizações do software para a nova geração do Gripen (E/F) foram identificadas como MS21 e MS22 (indicando, pela sequência numérica, que acrescentam capacidades em relação ao MS20 dos caças Gripen C/D) mas agora essa nomenclatura mudou. O motivo é que no programa de ensaios do Gripen E (e futuramente do Gripen F), por se tratar de uma nova geração do caça, com diferenças significativas em relação às anteriores, as principais mudanças não são apenas de software, mas também envolvem parcela considerável de hardware. Sendo assim, a equipe de ensaios em voo da Saab tem adotado uma nova nomenclatura.

Sempre que ocorrer uma mudança de software e/ou hardware na aeronave (em outras palavras, toda vez que a aeronave evoluir, seguindo o planejamento em curso) essa nomenclatura será modificada. A nomenclatura adotada possui uma letra maiúscula seguida de dois números separados pelo símbolo “:”. Até o momento, todas as aeronaves utilizadas no programa de ensaios em voo receberam a nomenclatura “M 1”. Exceção a esta regra é o jato biposto conhecido originariamente, quando foi apresentado em 2008, como Gripen NG Demo (e que passou, anos atrás, a ser denominado simplesmente Gripen 39-7). Embora a aeronave participe do programa de desenvolvimento do Gripen E, em especial nos testes dos sistemas eletrônicos e sensores embarcados, sua configuração de projeto é totalmente distinta dos demais e emprega uma versão modificada do padrão MS20.

A configuração M 1:3 (anteriormente conhecida como MS21) foi introduzida em 2017 e está presente apenas no Gripen 39-8, a aeronave de testes do Gripen E a voar. A partir dessa configuração foram produzidas mudanças e atualizações que geraram a configuração M 1:4, instalada nos jatos 39-9 e 39-10 em 2018.

Na imagem acima aparecem as quatro aeronaves utilizadas nos ensaios em voo (lado esquerdo) e suas respectivas configurações de hardware/software. No lado direito são mostradas as aeronaves já produzidas ou em processo de montagem final.

A quarta aeronave produzida (número de produção 39-6001), que se tornou o primeiro caça brasileiro (matrícula FAB 4100) e o primeiro caça de produção em série, voou com uma configuração diferente (chamada de M 1:6) das anteriores por vários motivos. Primeiramente porque essa configuração foi customizada para a Força Aérea Brasileira (rádios, IFF, sistemas eletrônicos diversos, etc.) e, em segundo lugar porque representa o primeiro Gripen E a voar com o WAD (Wide Area Display – tela de grande área).

Deve-se ressaltar, no entanto, que o 39-6001 não foi o primeiro Gripen a voar com o WAD, pois o jato biposto 39-7 recebeu uma tela do tipo, no posto traseiro, para ensaiar essa nova configuração de painel antes do Gripen brasileiro voar.

Primeiro Gripen E da FAB

Os próximos padrões – Os próximos três Gripen E que já estão na linha de montagem da Saab em Linköping (traremos uma matéria só sobre esse assunto em breve), e seus números de produção são 39-6002, 39-6003 e 39-6004. Eles comporão o primeiro lote (“batch”) de caças da Força Aérea Sueca. Este grupo receberá a configuração M 1:8 e o primeiro deles deverá voar ainda em novembro deste ano. É importante destacar que essas configurações serão atualizadas em conjunto com o andamento do programa de ensaios em voo.

Outro aspecto de destaque é que a geração Gripen E/F incorporou uma mudança significativa no padrão de seus códigos-fonte: os softwares que comandam o voo são separados dos relacionados ao sistema de combate, o que traz muito mais agilidade nas atualizações de cada um.

Seguindo o planejamento atual, no final de 2020 e início de 2021 a Saab, em conjunto com a FMV e a FAB, expandirá as capacidades do Gripen, explorando outras funções da aeronave.

Gripen E dispara míssil IRIS-T pela primeira vez
Gripen E dispara míssil IRIS-T pela primeira vez

Desta maneira, por volta de 2021 as aeronaves produzidas até aquele ano serão atualizadas com a configuração de projeto denominada N 1 (anteriormente conhecida como MS22), que deverá ser a configuração de série do caça, com incorporação de todas as suas capacidades previstas até o momento, devidamente analisadas e ensaiadas. E as aeronaves que saírem da linha de produção a partir desta época, incluindo o modelo F (biposto), já terão, de fábrica, a configuração de projeto N1 instalada.

Futuramente, como o Gripen é concebido para atualizações graduais, novos números deverão se seguir à nomenclatura N1, conforme mudanças de software (e eventualmente de hardware) forem implementadas para integração de novas armas e sistemas, ao longo das décadas em que os caças estiverem em serviço.

O editor Guilherme Poggio viajou à Suécia a convite da Saab.

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Arariboia

Sem querer desmerecer a FAB e Gripen nem as pessoas empolgadas com o Gripen, mas o Gripen ainda não isso tudo… Quase quinta geração como alguns mais empolgados. Não vi sistemas de defesa ópticos LWR e MAWS dos Tipos UV/IR, algo já em uso nós SU-35S/Rafale/MiG-35* já nasceram de projeto de 4,5 geração mas os F-22/35*/SU-57*/J-20. Ser centrado em rede é algo que desde 58 com os russos SU-9/SU-15/21PF-PFM/MIG-25/MIG-23 assim como os americanos F-94-98/ F-102/3/6/f-14 fazem desde os anos 58.** Não possui DIRCM ou similar. * No momento só SU-57 e MIG-35 e F-35*** Não possuem TVC. Radar possui menor… Read more »

Arariboia

Concordo Guilherme.
Mas o ponto, é que como o Gripen Ta vindo agora o ideal seria e estar equipado para ameaças futuras também. Caso *Chile, *Peru ou até mesmo Colômbia e Venezuela venham a comprar novos vetores, a FAB não estará em desvantagem.

MMerlin

A Suécia está localizada ao lado de vários países que operam quase todos modelos que você citou Arariboia.
Deve ter tido o cuidado de preparar uma aeronave que pudesse garantir seu espaço aéreo. O que, no cenário atual, é mais “hostil” que o nosso.

Wellington Góes

Ué?! Mas não estava tudo certinho?! Os atrasos não eram, justamente, para deixar a aeronave efetivamente pronta em 2021 já operacionais?!
Como falei ao Nunão, o discurso mudou! A realidade chutou a porta! Projeto é assim mesmo, atrasa.

Fernando "Nunão" De Martini

Wellington, o “discurso” nesse caso não mudou. IOC, em 2021/22 é ar-ar, FOC é capacidade completa, e cada uma nos seus respectivos prazos. A matéria está “apenas” trazendo o assunto com muito mais riqueza de detalhes e informações do que outras publicadas até hoje. E essas novidades, que são a riqueza dos detalhes na matéria apurada e escrita pelo Poggio, eu considero muito mais importantes para discutir. Só vai estranhar a ordem das prioridades quem não conhece o assunto (e parte do texto é bem didática para informar essas pessoas) ou quem deveria conhecer por ser leitor e comentarista há… Read more »

Wellington Góes

Qual foi, então, a prioridade para se adquirir as Spice 2000, ainda em 2014?! Servir de enfeite no paiol?! Deixou-se de se investir em artefatos inteligentes nacionais, porque havia uma demanda “urgente” para se integrar aos Gripens E/F, que seriam artefatos no “estado da arte”. Que investir em armamentos nacionais, atrasaria o desenvolvimento e a integração do novo caça, que era pragmático em adquirir armamentos para ontem. Claro, tudo isto ainda em 2014. “Ah, mas o Wellington é uma Rafalete”. “Porque não entende do que está falando”. “Esta jogando contra”. “A COPAC é super capaz e não tem outros interesses”.… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

“Qual foi, então, a prioridade para se adquirir as Spice 2000, ainda em 2014?!
Servir de enfeite no paiol?!“

Você sabe o prazo de pagamento e de entrega dessas bombas, e se já estão enfeitando paiol? Se sabe, conte por favor, pois eu não sei.

Wellington Góes

Ótimo, então pergunte à FAB e COPAC do porquê selecionar e botar no orçamento, se eles não foram e/ou serão entregues ainda?! Por que fazer uma seleção de quase uma década, ou uma década completos, sem ter as condições de operar os armamentos. Já que o amigo é tão próximo do pessoal desse projeto, seria interessante fazer as perguntas sobre. E questionar porque se antecipar tanto assim, quando projetos próprios e nacionais morriam por inanição financeira.

Sugiro a pauta!

Fernando "Nunão" De Martini

Mas fui eu que perguntei pra você… Tem a resposta ou não?

Wellington Góes

É isto que sempre questiono desde que anunciaram, já tu e outros é que defendem e justificam. Então se defendem estás aquisições, deveriam vocês perguntarem para manter o discurso, assim saberiam responder desde quando eu faço este questionamento… Afinal era necessário aquela aquisição naquele espaço temporal?! Do contrário é melhor dizer que o que vocês defendem é baseado em vontades, torcidas, etc….

A minha opinião era e é de que nunca foi, pelo menos não em 2014. E tu, o que acha?!

Fernando "Nunão" De Martini

Eu não defendi discurso nenhum, Wellington, isso é invenção sua. Apesar de ser pessoalmente favorável à escolha do Gripen (e deixei isso muito claro desde que comecei a comentar neste blog, no já distante ano de 2008, e reforcei mais de uma vez depois que passei a exercer função de editor) o que eu geralmente faço não é defender isso ou aquilo. Eu informo os fatos que tenho disponíveis, digo o que sei a respeito. E nos comentários, simplesmente, se vejo que alguém está falando besteira sobre alguma coisa, questiono de onde tirou a informação. E se tenho fatos para… Read more »

Bardini

Comentário retido…
.
“Se era necessária aquela aquisição, naquele momento? Não sei, simples assim. Só sei um fato: ela foi anunciada naquele momento, e só sei isso.”
.
Era, pq quem financiou esse pacote de quase 250 milhões de dólares foram os suecos…

Wellington Góes

Pelo visto não entende o significado do que seja financiar. Se alguém financia, alguém vai pagar. Agora te pergunto, os suecos estavam financiando armamentos israelenses e alemães para nós?! Sério?!

Rsrsrsrs

Bardini

“Qual foi, então, a prioridade para se adquirir as Spice 2000, ainda em 2014?! Servir de enfeite no paiol?!“ . Primeiro que o Brasil não comprou Spice 2000. No pacote constam as Spice 1000 e Spice 250, extremamente superiores aos “me engana que eu gosto” que tu citou como “nacionais”. Ahhh… E fora mísseis e bombas, tem sistemas Reccelite 2 e Litening G4 na conta. . Segundo que o contrato com os Suecos só foi ratificado em 2015, somando-se assim o pacote de armamentos e os pacotes logísticos. . Como eu falei antes: a FAB tem 4 contratos grandes contratos… Read more »

Wellington Góes

Deixa de escrever besteiras, Bardini!!!

RENAN

Poggio o forte está fora do ar?

Não está carregando a página de jeito algum

Carlos Gallani

Eu digo e não espero likes:
1- A propaganda e a expectativa são altas demais.
2- Ele é bom na America do Sul mas o perigo não mora só aqui.
3- A economia vai sumir daqui 20 anos pq o bicho não tem escala e esse negócio de ToT não vai salvar o bolso de ninguém.

Fernando "Nunão" De Martini

Carlos, A primeira geração do Gripen (A/B) entrou em operação há cerca de 20 anos. A geração seguinte (C/D) uns dez anos depois. Ambas tiveram uma escala relativamente modesta, quando comparada a caças contemporâneos como F-16 e Mirage, por exemplo. Porém, nesses 20 anos, o Gripen tem sido um caça relativamente barato de manter para seus operadores (tanto que os que operam o caça por leasing renovaram seus contratos, mostrando-se satisfeitos com os custos). Seus custos operacionais têm se mantido abaixo de outros com escala maior, por diferenças conceituais no projeto (como a utilização de vários componentes com escala maior… Read more »

Carlos Gallani

Obrigado pela resposta, adiciono o caso do nosso F5 para embasar a questão da escala e tbm atento ao fato que talvez a era do caça 4G como primeira linha esteja chegando ao fim fora da América do Sul, é difícil conjecturar para 15 ou 20 anos no futuro mas como disse ao Nunão em outro comentário, só o tempo dirá!

Carlos Gallani

Errata, era vc mesmo! hahahaha

Davi

Arariboia,

Se o Gripen E está tão em desvantagem em relação a Su-35, Rafale e Mig 35, então por que a Suécia irá operá-lo?
Não esqueça que a indústria sueca sempre se baseou em projetar equipamentos para suplantar qualquer coisa que os russos tenham.

Arariboia

Mas meu medo a FAB perder uma oportunidade de se manter na frente por um bom e amplo tempo. Normalmente é só “Stopgap” em relação aos outros Países da AL.

* lembramos que os Russos projetam para um possível embate com a OTAN e outros… Então eles podem estar na frente, iguais ou não. O mesmo vale pra Suécia e resto do Mundo.

Marcos Cooper

Se manter na frente? Quando a FAB estrve na frente das outras FAs na AL?

Bardini

Não vi sistemas de defesa ópticos LWR e MAWS dos Tipos UV/IR, algo já em uso nós SU-35S/Rafale/MiG-35* já nasceram de projeto de 4,5 geração mas os F-22/35*/SU-57*/J-20. . É pq tu não sabe onde procurar, pq tem… . “Ser centrado em rede é algo que desde 58 com os russos SU-9/SU-15/21PF-PFM/MIG-25/MIG-23 assim como os americanos F-94-98/ F-102/3/6/f-14 fazem desde os anos 58.**” . Tá… E daí? História disso ou daquilo não faz diferença nenhuma. Para a FAB será uma total revolução e isso é o que importa. . “Não possui DIRCM ou similar. * No momento só SU-57 e… Read more »

Michel Moreira

comment image

Aqui está o pulo do gato do Gripen. Custo operacional, afinal se não tem como fazer voar e manter pouco vai adiantar os avanços tecnológicos.

Justin Case

Olá, Michel.
A comparação do custo de por hora de voo de uma opção com o de outra não nos traz resultado útil.
Seria interessante avaliarmos custo versus resultado, efetividade.
Quem quer fazer dissuasão investe muitos recursos para conseguir uma capacidade operacional 10% superior, por exemplo, pois isso pode definir resultado de um conflito (ou garantir possibilidade de causar dano significativo, de modo a dissuadir).
Abraço,
Justin

Michel Moreira

Caro Justin acho que a questão aí não é nem o que o sistema de armas; Gripen, Meteor ou Spice fazem mas sim o dinheiro que a FAB tem pra fazer. Se tivéssemos orçamento talvez teríamos até um outro caça fora o Gripen e ambos em quantidades consideráveis. Dinheiro!!! Eis a questão.

Wellington Góes

Kkkkkk

Quando o ufanismo se escancara…

HENRIQUE

TRASLADO.

Fabio Araujo

A vantagem do Gripen é ter tudo isso com o custo/benefício mais baixo, ele consegue competir com caças muito mais caros fazendo praticamente tudo o que esses caças caros fazem sendo mais baratos para serem adquiridos e tem um custo de manutenção e hora voo mais baixo!

Justin Case

Bom, promete fazer, daqui a quatro anos.
E mesmo quando chegarmos a 2023, certamente considerando todo o leque de missões, não será mais capaz que F-35, senão já teria muitas outras encomendas além das originais de Brasil e Suécia.
Acho que terá uma relação custo/benefício adequada.
Abraço,
Justin

Bosco

Arariboia,
Não entendi a relação dos “leitores do Olavo” com ser contra ou a favor o Gripen…

kaleu

Arariboia, vc não viu e não verá nunca, estás “comprometido” ideologicamente, aliás comparar as capacidades NCW e fusão de dados dos suécos com os russos é total falta de conhecimento:

vou postar algumas coisas para que possa ler fora dessa bolha em que vives, amigo, aproveite :

https://aviationweek.com/awin/saab-takes-next-step-fighter-development

https://www.aereo.jor.br/2014/03/19/novos-sensores-do-gripen-e-poderao-detectar-alvos-com-tecnologia-stealth/

https://www.aereo.jor.br/2019/02/10/saab-gripen-e-sistemas-de-guerra-eletronica-e-sensores/

https://saab.com/gripen/news/blog/

Olavo manda lembranças !

FERNANDO MARTINS

Hummm…as EW dos Gripen E serão usadas nas plataformas debaixo das asas ou só alguns serão configurados pra guerra eletrônica? Alguém pode confirmar a informação de que a Saab estaria projetando com a ajuda do Brazil drones de ataque pra voar junto dos Gripen nas missões? Obrigado.

Fernando "Nunão" De Martini

Fernando,
O Gripen E já tem uma boa suíte de EW integrada ao caça (parte dos itens ocupa espaços nas pontas das asas e junto às raízes dos bordos de ataque, que visivelmente cresceram comparados a esses locais na versão C).

Evidentemente que, se você estiver se referindo a aeronave dedicada à guerra eletrônica, como a versão Growler do Super Hornet, há necessidade de se usar pods externos.

Desconheço notícia sobre desenvolvimento conjunto de empresa brasileira com a Saab de drones de ataque. Onde você viu informação sobre isso?

FERNANDO MARTINS

Nunão, eu li em um fórum. A pessoa teve acesso a terceiros que participaram de um cocktail na Saab lá na Suécia, depois de um workshop. Não há material sobre isso, evidentemente, mas a conversa EXISTE, e as pessoas eram execs. da Saab. Vai ver eram entusiastas de engenheiros australianos rs
Mas ia ser demais se fosse verdade.

JT8D

Brasil é com s

Jota Ká

Mas nossos amados senhores lá du nord, onde reside nosso guia intelectual, O C, escrevem com z. A quem agradar?

JT8D

Escreve em russo então

Camargoer

Olá JT&D. “quem te conhece não esquece, meu Brasil é com S”

Jose Norberto

Para suprir as missões ar-superficie temos o A1 e o A29.
Agora e’ aguardar a disponibilização da atualização dessa função.

Elton

O motor spey do AMX tá bichado,não vão demorar para nossos AMXs se tornarem inoperantes.

Camargoer

Caro Elton. Eu lembro que quando a FAB adquiriu o F2000, a estimativa dos motores era de 1000 horas (com manutenções programadas durante seu uso). Depois disso, as turbinas precisariam de uma ampla e cara revisão. Imano que o ciclo das turbinas do AMX seja parecida. Depois 40 ou 30 anos, acho muito provável que seus motores estejam no fim da vida útil.

Colombelli

Muito bom. Tomara que não atrase mais a nossa parte por falta de ca$calho.
A miha maior dúvida no momento e se a FAB ira incorporar armas antinavio e se as duas compras de armas ja anunciadas são firmes.
Este processo esta servindo pra se ver a complexidade de se produzir um caça. Serve pra meditação daqueles que acham que deveriamos ou poderiamos fazer sozinhos. A tendência será uma restrição casa vez maior no rol de capacitados. E poucos conseguirão dominar todo ciclo produtivo.

Gordo

Caso comprem um míssil antinavio séria interessante que fosse o sueco, e quem sabe um nacional junto.

Gabriel BR

Eu acho que vai ser algo derivado do projeto que estamos desenvolvendo com os sul-africanos.

Gabriel BR

Eu acho que surgirão novos fabricantes nessa próxima década…ao meu ver o Gripen E é a demonstração de que mesmo com um orçamento mixuruca foi possível desenvolver um caça num curtíssimo prazo.

Nilson

Mas o Gripen NG nâo foi desenvolvido do zero, partiu do C/D. Desenvolver do zero seria muito mais caro, Por isso entendo que a tendência é manterem-se os atuais fornecedores, que já detêm o conhecimento até a presente data.

Rafael Coimbra

A velha história dos caças Europeus, levam 300 anos até terem uma força com um vetor de capacidade unificada, foi assim com Tornado (quando o radar de interceptação entrou em operação no F3 a guerra fria nem existia mais)…e com o Typhoon estamos vendo a mesma coisa… ah não da para esquecer que aconteceu o mesmo com nossos A1… Tínhamos 3 versões, hj 4… Será que o F-16V ou um SU-35 por exemplo será entregue pela metade?

FERNANDO MARTINS

? hummm…Será que meu comentário parou na moderação ppr ser estupido demais??? Kkkkkkkkkkkkkk

Delfim

E cada “tranche” vai custar um $$$ a mais ?

Fernando "Nunão" De Martini

Delfim, O conceito é bem diferente de “Tranche”, como foi o caso do Typhoon, em que as diferenças entre as dezenas de caças do Tranche 1, de aviões restritos ao emprego ar-ar, eram enormes em relação aos seguintes. O mesmo valeu para os 10 aviões da versão F1 do Rafale, que precisou ser remontada na fábrica para padronização com os novos exemplares. No caso do Gripen (e isso desde as gerações anteriores) o conceito é de atualizações com periodicidade menor, e que possam ser instaladas com relativa facilidade nas aeronaves já produzidas. No Gripen C/D tem sido assim desde o… Read more »

Delfim

Assim sendo OK.

Arariboia

Fernando “Nunão” De Martini,

Até com exemplo do programa typhoon, a demora para o radar AESA que estava ou esta um entreveiro entre a Inglaterra e Alemanha sobre os pontos em serem mais aprimorados. Se não me engano, era entre maior numero de módulos ou uma maior capacidade de resistir a interferência eletrotônica.

Mateus Lobo

O Reino Unido queria uma capacidade de jamming melhor.

nonato

Poderiam fazer duas versões logo para agradar o freguês.

Guilherme Poggio

Mas Nonato o Gripen veio exatamente para eliminar essa quantidade enorme de versões. Repare que só do Viggen foram construídas cinco versões (duas só para reconhecimento).

Arariboia

Guilherme. acho que ele esta se referindo sobre a versão do radar… e não 2 versões do typhoon.

nonato

Poggio é sobre o Typhoon que o colega se referiu.
Se a Alemanha quer de um jeito e o Reino Unido de outro, qualquer solução desagrada
Poderiam fazer logo duas versões.
Se bem que esse assunto não me é estranho, mas não lembro detalhes, parece que é o radar AESA que está com essa dificuldade.
Não me refiro a duas versões do gripen ar-ar e ar-superficie.

Willber Rodrigues

Normal.
Se não me engano, só recentemente o Rafale conseguiu 100% de capacidade ar-terra.
Ainda temos boas quantidades de ST eAMX.
O importante é que o Gripen já foi feito pra ser facilmente atualizado, e que a FAB tenha recursos pra fazer essas atualizações recentes.

Space Jockey

ST tem vários mesmo, quanto ao AMX não sei, dizem que só alguns foram modernizados.

Fernando "Nunão" De Martini

Wilber,
Até onde sei, as atualizações até a FOC (explicação da sigla no terceiro parágrafo da matéria) estão cobertas pelo contrato, que prevê as capacidades completas (ar-ar, ar-solo etc) das aeronaves que a FAB contratou.

O que vai precisar de verbas adicionais, no futuro, é para as atualizações que forem desenvolvidas depois.

Willber Rodrigues

Então as atualizações já estão cobertas pela contrato? Excelente. O Gripen vai se manter atualizado por um bom tempo.
Agradeço a informação.

Wellington Góes

Pois então, isto sabemos, o ponto foi que sempre se tentou enrolar os desinformados, dizendo que estaria tudo nos conformes, ou que são atrasos pontuais e não prejudicariam as capacidades de combate da força, mas advinha?!

Quem conhece que projetos acarretam estes contratempos, não vende mentiras. Não foi o que aconteceu neste projeto.

Fernando "Nunão" De Martini

Teropode, Como a matéria fala que a configuração prioritária é ar-ar, e sabendo-se que o radar é item considerado, hoje, como absolutamente fundamental para essa configuração, concluo que você está se referindo a um segredo muito bem guardado: o emprego de tijolos como meios de detecção de caças furtivos, com vantagens fantásticas em relação ao radar. A tecnologia AESA está ultrapassada, desenvolveu-se, com os tijolos no lugar do radar, uma nova versão da tecnologia PESA, e quanto mais tijolos, mais essa tecnologia PESA. Este segredo era acessível apenas a uns poucos, e agora que você o descobriu, terá que ser… Read more »

JT8D

Este comentário diz menos sobre o que existe dentro do radome do Gripen e mais sobre o material contido na sua cabeça

Wellington Góes

Como é que?! A realidade botando a porta no chão!!!! O discurso mudou, não foi?!

“Ah, viúva disso, viúva daquilo” rsrsrsrs

Desculpa, isto foi mais do que alertado e por que?! Porque é assim que o mundo real funciona. O resto é discurso ufanista, alienado ou mal intencionado.

Bardini

Mal intencionado é você, viúva de baguete. . Não vem querer se achar profeta de porcaria nenhuma. Sempre foi isso aí no tocante ao IOC. Quem acompanhou o F-X2 sabe disso a anos. . Existem 4 contratos assinados. O dos caça. O dos armamentos. O do IOC e o suporte logístico após o FOC. O contrato de apoio logístico para o IOC sempre esteve descrito como tendo apenas capacidade voltada para configuração A2A inicialmente, quando as aeronaves passariam a operar. E é por isso que as aeronaves já estão voando Iris-T e Meteor. E tirando a parte da máquina em… Read more »

Foxtrot

Falou o “especialista de teclado” que alegou que TVC era bobagem, que o melhor para a MB seria adquirir o Ghost hawk e uma pá de baboseiras.
Caro Bardine vai jogar seu vídeo game isso aqui é papo para gente grande .
Falou tudo caro Wellington, eu também falei de mais essa burrada e tiro no pé de nossos militares.
Esperem e verão !

Bardini

Mas olha se não é o meu fã número um, o bizonhão!!!

Wellington Góes

Só demonstrou que não acompanha o processo. Este é o terceiro atraso e que sequer veio a público de forma oficial. Pior, só demonstra a inabilidade de algumas das decisões FABianas sobre essa questão. Para quê, em 2014, comprar uma série de armamentos, como as Spice 2000?! Com isto, abandonar outros armamentos nacionais, seja por causa de um painel modernoso, seja para adquirir armamentos estrangeiros, já que era sabido quem não estariam operacionais neste primeiro momento, desculpa, não consigo qual é a razoabilidade disso, podes me explicar?! Servir para enfeite de paiol?! Matou-se outros projetos autóctones, porque seria um “retrocesso”… Read more »

Foxtrot

Onde assino caro Wellington?
Como eu disse antes, esses “programas estratégicos” atuais só servem para financiar a economia das eternas metrópoles nacionais.
Antes era só Portugal, hoje é toda nação ocidental.
Triste nossa “escravidão” consentida !

CESAR ANTONIO FERREIRA

Caro Foxtrot… Wellington verbalizou algo que sempre correu, entre quem vive a cobertura especializada, que é o estranho enterro de iniciativas da nossa BID (Base Industrial de Defesa) por parte da FAB por fornecedores estrangeiros, notadamente de Israel… O pouco esforço em defender projetos como a Acauã, MAR-1, MCT-300, causa espécie… A alegação é sempre de necessidade premente, arguida contra a demora advinda do desenvolvimento. Só que a notícia de que as aeronaves entregues serão inicialmente voltadas apenas para ações de interceptação e superioridade aérea joga por terra o argumento fabiano… A estranheza destas escolhas acabam por suscitar comentários alhures,… Read more »

CESAR ANTONIO FERREIRA

Caro Wellington… Conheço você faz muito tempo. Colaborador na Alide, pessoa de grande conhecimento e com bons contatos e fontes. Você mantém contato com especialistas do mundo inteiro, que o respeitam pelas suas qualidades. As suas intervenções neste espaço, como em outros mantém o seu padrão cavalheiresco. Diferente de mim, que travei discussões ásperas (infrutíferas, como qualquer bate boca, diga-se)… Você, imbuído certamente do desejo de informar faz questionamentos importantes, mas…. Ganha como resposta não o diálogo, mas o rufar dos tambores do ufanismo cego. Que coisa, não? Nada que surpreenda. A FAB é uma força que se move por… Read more »

CESAR ANTONIO FERREIRA

Que bom.
Você postou links para informação.
Todos os leitores, tenho certeza, lhe agradecem.

A minha ressalva se deu em função de um comentário nesta coluna, não da matéria em si. Devo dizer que não chamei a atenção para este detalhe, o que foi uma falha minha.

fábio

O AMX vai fazer muita falta…. essa conversa de caça multimíssao sempre foi conversa pra boi dormir…. faz ataque ao solomeia boca apenas e taí a prova……

nonato

Só acho estranho essa separação.
Ar,-ar, ar-solo, antinavio.
Se originalmente é um caça multimissao, se demorar muito pode ficar obsoleto.
Afinal de contas, o que falta?
Apenas testar e integrar mísseis e radares para superfície?
Haverá outro radar?
O que muda em termos de hardware e software?
Vão levar 4 anos só para a parte solo, já que nem o ar-ar aínda está pronto…

Guilherme Poggio

“ afinal se contas, o que falta?”

Nonato. A resposta para esta pergunta está No texto.

nonato

Não está bem claro.
Testes e certificação?
O que quero dizer é que já está demorando para o desenvolvimento do caça que, em grande parte, é um gripen C com modificações.
Aí ter que esperar mais dois, três anos para ter capacidade de usar armas antisuperficie…
Esse caça foi oferecido a FAB pelo menos desde 2008.
Nesse período a Rússia desenvolveu o SU 57, meio que do zero.

Guilherme Poggio

Fábio. A Força Área Sueca não tem outra aeronave para ataque ao solo a nao ser o próprio Gripen. Eles até estudaram um “AMX sueco” (chamava-se BLCA), mas preferiram o Gripen.

Fabio Araujo

Só lembrando o Gripen vai usar a Spice israelense fora outros armamentos ar-terra e dependendo da missão o Super Tucano ainda vai ser útil! Os AMX modernizados qual o tempo de vida útil deles?

JT8D

As viúvas estavam quietinhas, mas estão o tempo todo esperando qualquer desculpa para gritar um “eu não falei?”. Aí, que dó …

BMIKE

Do meu ponto de vista é uma boa notícia. Existe um cronograma e está sendo cumprido. As capacidades ar-ar são prioridade pois hoje nao temos nada, interdição a mach 2 e meteor e tem gente achando ruim?

Leonardo Costa da Fonte

Vai ser um vetor banguela??! O Meteor não chegou (não sei nem se a compra foi confirmada)! O A-Darter está parado!
A lógica seria acelerar o mais rápido possível a compra do Meteor e do Iris-T. Ainda não vi notícias da FAB encomendando o IRIS-T.
Ou será que a Fab querer operar o Gripen com Derby e Phyton?
Alguém sabe?

Tem notícia sobre o IRIS-T aqui no site, e também sobre o Meteor

Leonardo Costa da Fonte

Fernando, uma coisa é autorização, ROP, etc. Eu quero saber se as compras foram confirmadas. Sei que há proposta/solicitação de autorização para compra de 10 Iris-T, 10 A-Darter, 100 Meteor, bombas spice, etc. Eu quero saber se isto foi aprovado.

JT8D

Vai ser um vetor banguela, sem IRST e com um tijolo dentro do radome. A FAB fez uma concorrência de quase 20 anos para voar um caça desarmado.
Falando sério agora, os comentários que eu leio aqui me deixam profundamente preocupado, não com o Gripen, mas com a educação no Brasil

Guilherme santos

O problema nem é tanto a educação no Brasil, é que esse povo não gosta de estudar mesmo. Usa o PC pra comentar besteira, mas não tem coragem de pesquisar e ler sobre o assunto.

Camargoer

Caro Guilherme. Talvez você tenha razão ou esteja errado. Eu geralmente deixo sugestões de fontes que alguns ignoram, outros criticam e outros consultam. Eu geralmente consulto as sugestões dos colegas. Eu estou ensinando minha filha a fazer igual.

Camargoer

Caro JT&D. Muitas vezes discordamos mas eventualmente concordamos. Eu também estão preocupado com a educação no Brasil.

Jhon

Ou seja vamos ter um Gripem quase igual o AMX, legítimo meia boca com a falta de verbas provavelmente nunca alcance o padrão Sueco.

JT8D

Explique como você chegou a essa conclusão

Fernando

Amigo, na salada se põe vinagre e não cachaça.

carcara_br

Diria que é melhor ser cauteloso, mas não é impossível que ocorra, vai depender da economia nos próximos anos…

Camargoer

Olá Carcará. Acho que o desempenho da economia nos próximos anos afeta pouco o ciclo do F39. Durante o ciclo do AMX a economia teve crescimentos, recessões, inflação, estabilização, PIB positivo, negativo, depois positivo de novo. Foram 7 presidentes, a FAB que era um ministério foi integrada às outras forças sob o MinDef, foram uma dezena ou mais de ministros da fazenda, da economia, depois da fazenda, depois da economia… outra dezena ou mais de presidentes do banco central. Serão tomadas decisões de curto prazo que vão definir o ritmo do programa e ações de curto prazo. A longo prazo,… Read more »

João dos anjos

Muito difícil de se empolgar um patriota. Na qual situação de seu país com as fronteiras todas vulnerável.assistir o desenrolar com tamanha lentidão.
Os netos e bisnetos verão a necessidade supridas.
Se tudo ocorrer no planejado.
Isso que é o resultado de não negociar com uma potência. A Suécia e o que no cenário mundial
Com todo respeito.deixar Rússia e EUA fora da negociação dando preferência a um país sem expressão.

Foxtrot

Começou o lero lero.
Agora que o pai vai chiar para o projeto Gripen.
Agora é que veremos se o Brasil receberá por todas as promessas feitas pelos Suecos.
Esse é o momento em que serão divididos os empolgados dos que tem pé no chão.
Veremos se compramos um “avião de papel” ou um verdadeiro caça de superioridade aérea.
Torço para que todos os parâmetros do Gripen sejam atingidos, porque se não terá muito brigadeiro e político com o coração na mão e garganta seca para dar inúmeras explicações !

Bardini

Ass: Viúva da Sukhoi…

Fernando "Nunão" De Martini

Foxtrot,
Promessa é a palavra indicada durante a fase de seleção.
Depois de selecionado, negociado e contrato assinado, a palavra já não é mais promessa: é cláusula.
Se não cumpre cláusula, tem penalidades previstas em contrato.

Sérgio Luís

Eu penso que esse negócio de ficar “esmerilhando” os protótipos do Gripen e depois os mesmos virem para a FAB como um parte integrante do pedido de 36 aeronaves está difícil de entender e aceitar!
Protótipo é protótipo uai!
Seria mais lógico e justo pelo valor investido aeronaves “novas de fábrica” velocímetro zerado!
Agora vai chegar lá em Anápolis toda “arranhada, chamuscada,etc. Tipo maçaneta de porta de banheiro publico uai!!!

Fernando "Nunão" De Martini

Sergio, acho que você não leu direito. Os protótipos do Gripen são uma coisa, aeronaves de série são outra coisa. Os jatos de número 39-7, -8, -9, -10 são os protótipos, e são todos suecos. Aliás, nem se usa a palavra protótipo lá, e sim aeronave de testes, porque o conceito é diferente no desenvolvimento dessa geração do Gripen, para encurtar o processo. O primeiro Gripen E da FAB, apresentado há duas semanas, é a primeira aeronave de série, que agora passará por testes, homologações e integrações contratados, relacionados principalmente às especificações da FAB, algumas das quais mencionadas no texto.… Read more »

Sérgio Luís

Nunao,
com todo respeito a sua colaboração no texto acima mas discordo de vc!
Esse 4100 é protótipo ou ñ???
Esse 4100 é da FAB ou ñ?
Esse 4100 vai ficar no hangar ou vai voar pela Suécia afora dando tiro pra todos lados ou ñ?
Esse 4100 vai cherar aqui zerado ou ñ?
Se for vai estar “esmerilhado” sim!
Lembro também que esse fórum é de livre opinião certo!?!

Fernando "Nunão" De Martini

“Esse 4100 é da FAB ou ñ?”

É da FAB.

“Esse 4100 vai cherar aqui zerado ou ñ?”

Não. Vai ter voado na Suécia para integração e homologação de armas e sistemas específicos do Brasil, não muito diferente do que é feito em outros contratos mundo afora. A comparação com carros é absurda, são indústrias totalmente diferentes. Mesmo quando uma força aérea adquire caças de prateleira, muitas vezes os pilotos já treinam no país fornecedor com as aeronaves produzidas no contrato, então elas não chegam “zeradas” ao país comprador.

Sérgio Luís

Então ñ serve!
Sabe onde esses protótipos costumam ir parar?!?
-Alguma praça!
-Entrada de base aérea!
-Museu
Do conta ñ!
Prefiro um zerado!

Fernando "Nunão" De Martini

Sergio, já falei, não é protótipo… Leia de novo. Protótipos / Aeronaves de testes são os quatro exemplares suecos iniciais, e que fazem a campanha de testes relacionada a todo o programa. Depois do programa de testes completado os suecos podem espetar como monumento ou mandar pra museu à vontade, seja um deles ou todos os quatro. Afinal, são deles. Tem protótipo original da primeira versão do Gripen, do fim dos anos 80, em museu. Até aí nenhuma novidade. Aqui no Brasil também tem protótipo de A-1 e A-29 em exposição. Mas o primeiro Gripen E do Brasil não é… Read more »

Sérgio Luís

Primeira vez que leio que o 4100 ñ é protótipo!

Guilherme Poggio

Melhor ir se acostumando. Será operacional na FAB em breve.

Fernando "Nunão" De Martini

“Primeira vez que leio que o 4100 ñ é protótipo!”

Sério? Onde você leu que é protótipo?

Justin Case

De algum modo, todos os aviões que participam do desenvolvimento e da campanha de certificação podem ser considerados protótipos. Alguns serão retrofitados e entregues para uso operacional pelo contratante. Outros podem virar peça de museu ou continuar a apoiar novos desenvolvimentos a serem adicionadas às novas “tranches” operacionais. Esses “protótipos” que vierem a fazer parte do acervo operacional certamente não serão entregues “zerados”, mas essa é uma opção muito mais vantajosa para os governos do que contratar a construção protótipos adicionais.

Fernando "Nunão" De Martini

“Esses “protótipos” que vierem a fazer parte do acervo operacional certamente não serão entregues “zerados”, mas essa é uma opção muito mais vantajosa para os governos do que contratar a construção protótipos adicionais.”

Certamente, Justin.

Sérgio Luís

À sim claro! Dá uma lidinha lá!
http://www.fab.mil.br/notícias
Leia pois estou te aguardando!

Fernando "Nunão" De Martini

Já li. Está escrito:

“Ops! Parece que a sua requisição gerou um erro 404.
Caso o erro persista, entre em contato com um administrator.”

Sérgio Luís

Ok meu amigo vamos de protótipo esmerilhando mesmo! Tá valendo!
Rsrsrs chega por hoje!

Flanker

Barbaridade. …teimosia é phod@!!

Flanker

Nos textos do PA você não leu que o 4100 é protótipo! Se você leu em algum lugar, quem escreveu, escreveu bobagem…
O 4100 é aeronave de série, será usada para testes e certificações e, finalizado isso, será revisada, colocada no padrão operacional de hardware e software e entregue para o setor operacional para voar e operar normalmente.

GUPPY

Não é mais protótipo, é de série. Como o Brasil participa do desenvolvimento do Gripen E/F, é normal que os primeiros de série, sejam da FAB ou da Força Aérea da Suécia sejam utilizados para os testes finais visando o IOC.

Sérgio Luís

Guppy da marinha.
Vc prefere um ioc esmerilhado ou um zerado!?
Ou melhor vc fica com esse ioc e eu com o zerado!

Paulo César

Sergio Luis, só para constar…..Guppy DE Marinha !
Até, paisano!

GUPPY

A FAB não está comprando de prateleira, está participando do projeto, desenvolvendo em conjunto com a Suécia e, nesse caso, tanto a FAB quanto a Força Aérea da Suécia vão receber esses primeiros aviões já voados em testes. Faz parte do contrato. Isso é normal. Não é compra de prateleira!

Sérgio Luís

Nunao e Poggio
Tem que prestar atenção antes de criticar comentários.
https://www.aereo.jor.br/2018/07/19/segundo-prototipo-do-gripen-ng-perto-do-primeiro-voo/

MMerlin

Os últimos protótipos foram os citados na matéria que você comentou: 39-9 e 39-10.
O 39-6001 é a primeira aeronave de produção e seria um suposto 39-11.

Sérgio Luís

Tem avisar lá para eles uai!
Poxa é a FAB que é protótipo moço!!
Postei o link da FAB e deste site mas o povo tá contradizendo ainda!?!?!
Rsrsr

Fernando "Nunão" De Martini

“Postei o link da FAB e deste site mas o povo tá contradizendo ainda!?!?!”

O link da FAB que você postou abre uma mensagem de erro, Sérgio.

Fernando "Nunão" De Martini

Sergio, A matéria é um clipping / tradução de outra da Aviation Week e, se o jornalista em questão quer chamar de protótipo o que a Saab chama de aeronave de testes, está no direito dele. É uma questão conceitual, controversa até. Tanto que está protótipo na chamada e no texto. Só que a matéria que você postou é sobre um dos aviões de testes (ou protótipo, se preferir) da Suécia, o exemplar 39-9. Repito: avião da Suécia. Não é o primeiro exemplar do Brasil, de matrícula 4100. Então continuo a perguntar onde você leu que o 4100 é um… Read more »

Sérgio Luís

Eu ñ concordo!

Fernando "Nunão" De Martini

Não concorda em responder minha pergunta?

Camargoer

Caro Nunão. Certa vez, um jornalista perguntou para Carl Sagan qual era a sua opinião sobre vida inteligente em outros planetas. Ele respondeu que concordava.

Fernando "Nunão" De Martini

Hahahahaha

Sérgio Luís

Nunao, Uai tenho que ser mais claro? Rsrsr Já passei os links da FAB que vc afirma que esta errado ou deu “erro 404” inclusive este site do Poder Aéreo também!?!? E lógico eu também estou errado em afirmar o Gripen 4100 ou um suposto 39-11 é um protótipo também! Mas tudo bem aqui quem manda é vc! Outra coisa estou vendo que vc tem uma “torcida” bem organizada nesse fórum ein!?! Só que se Gripen 4100 for “aposentado mais cedo” que os demais 35 Gripen espero estar aqui ou no além pra te lembrar !!! Fique tranquilo e sem… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Eu não mando nada, Sergio.

Passe o link da FAB de novo. O que você passou não abre.

Parafraseando você: Tenho que ser mais claro? Já escrevi três vezes que o link não abre, dá mensagem de erro. Procure a notícia da FAB novamente e passe o link correto.

Senão a conversa fica ainda mais sentido do que já está, sem que haja fatos sobre os quais discutir.

Sérgio Luís

Tá de brincadeira!?!
Os “caras”da FAB deletaram no site o eu tinha encontrado e postado aqui ontem !?! E fizeram isso hoje em pleno domingo!?!?
Poderoso ein parceiro !?! Vc manda mesmo !!
Vai me dizer que foi só coincidência!?
Sendo assim acho melhor ñ dizer que o 4100 é um protótipo!
“Pessoal o 4100 ñ é um protótipo e vai chegar em Anápolis zerado !
Hahaha

Sérgio Luís

Justin
Ontem postei aqui link da FAB onde 4100 era um protótipo!
Mas acho que ñ deveria ter feito isso!
Rsrsr
Esqueçam esse assunto!

Fernando "Nunão" De Martini

Sérgio, diante da situação exposta, sugiro muito cuidado se começar a ver uma Kombi azul, com um brasão de espada com asas, rondando a sua casa…

Sérgio Luís

Ñ tá mais aqui quem pensava que o 4100 era um protótipo!
Rsrsr
Bico calado!
Mudando de assunto
Rapaz aqui tá um calorão desgraç….!

Flanker

Kkkkkk….desiste, Nunão! Teimosia é uma coisa sem cura. …

GFC_RJ

Às vezes acho que a galera comenta de sacanagem, não é possível! Será que fazem ideia da diferença entre IOC e FOC? Será que fazem ideia de como ocorre esses processos? Nesse último caso… eu não, mas me recolho à minha ignorância!

Mesmo na minha ignorância, vejo todo sentido… Tu já ganha valor no uso do vetor a partir de 2021, mas continua desenvolvendo ele, acumulando as certificações. Método Agile, caramba!

Tiger 777

Por gentileza, exclareçam um leigo.
Os caças bipostos adquiridos são caças dedicados ao ataque ao solo ????( exceto a função de guerra eletrônica).

Sincero

O AMX conhece esse papo.

Fernando "Nunão" De Martini

AMX foi concebido há quase quarenta anos. A tecnologia e os contratos mudaram um pouquinho de lá pra cá.

Sincero

Com os contínuos contingenciamentos, e falta de interesse e verba para atualizações, se esses mosquitos não vierem 100% “prontos para o combate” não será amanhã que serão atualizados. Há quantas décadas o AMX está esperando esta atualização? Quanto tempo se passou desde que o primeiro A-1M foi entregue e quantos foram entregues de lá para cá? Quem já viu um AMX operacional armado com pouco mais que dois AIM-9 e bombas burras? Todo um potencial desperdiçado pela cultura do amanhã a gente termina.

luiz antonio

Os contratos mudaram, mas a forma “mais ou menos” como se faz tudo no Brasil permanece. Pelo andar das coisas será um “AMX VERSÃO MILLENIUN”. Para se tornar operacional pleno demorará tanto que nem dará tempo (Como o AMX/A1 que durante decadas operou cego e desdentado e quando resolveram fazer o certo, modernizaram alguns para logo mais acabar. Desculpe, mas não dá para acreditar mais nessas palhaçadas.

Reinaldo da Silva Arruda

Será que existe a possibilidade, devido a economia estar estagnada , do Brasil não honrar o compromisso e a compra dos caças ser menor que a prevista?

Guilherme Poggio

Eu diria que nesse caso o contrato seria renegociado, mas manteria o número de 36 células.

Camargoer

Caro Reginaldo. Um ciclo econômico dura uma década (com uma recessão de 2 ou 3 anos). Atualmente há uma depressão que já dura 7 anos e levará mais 10 a 15 anos para atingir os níveis de 2015. Um ciclo político dura em média uma década. Um programa militar como o FX2 (ou Scorpenes, ou KC390, ou de novas corvetas) leva 10 anos para implementar e depois mais 30 a 40 anos até ser substituído por outro modelo. Ao longo desses 50 anos, talvez passe por um ou dois processos de atualização. Um programa estratégico desse tipo considera variáveis de… Read more »

luiz antonio

Caro Camargoer Sua análise se aplica para países sérios, jamais para o BRASIL. Aqui depende de quem esta com a caneta e com a chave do cofre. Temo que o FX2, se não afundou, vai ficar navegando a deriva com algumas correções de rumo apenas para não passar vergonha. A culpa não é apenas dos militares que aceitam bovinamente as decisões dos políticos, estes sim os verdadeiros bandidos e isso não vai mudar pelos próximos 300 anos. Vai faltar grana para operar. Vai faltar grana para armamentos Vai faltar grana para treinar Vai faltar grana para preparar novas equipagens. Esse… Read more »

Wellington Góes

A FAB/COPAC comprou, em 2014, as SPICE 2000, para quê?! Não quer investir no MTC-300 ar-sup, mas quer o TAURUS para quê?! Servir de enfeite?! Matou o AMX-M, o MAR-1, sequer fez questão dos kits ACAUÃ e FRIULLI, porque a SPICE 2000 no GRIPEN seria o “ó do borogodó”. Que em 2021 teríamos os “melhores e mais modernosos caças da região”. Gastou-se 120 milhões de dólares em três dúzias de painéis modernosos. “Ah, olha como o meu painel é bonito?!” Como mais uma vez a história se repete. A mediocridade FABiana aflora, falsos argumentos para justificar estás patacoadas. Ainda bem… Read more »

Bardini

Pelo menos não rasgaram mais de 9 bilhões em Rafale…

Guilherme Poggio

WAD é uma realidade cada vez mais frequente. Veja o caso da Força Aérea Sueca que fez a mudança. Veja o lançamento do WAD no MiG-35. Quem gerencia melhor as informações tem vantagem no combate. O WAD seque essa filosofia.

Wellington Góes

A Flygvapnet não queira, tanto que sempre preferiu os Rockwell Collins, afinal para quê bancar algo que não faz lá grande diferença e drena dinheiro de outras prioridades operacionais?! “Deixa isto para os ixpertos tupiniquins. Depois de pronto vemos se funciona”. “Ah, mas a Suécia vai comprar para colocar nos 60 Gripens E”. Ok, então ficará em 96 aeronaves?! Qual é a previsão de exportação, para outros vetores?! Nos T-7 da BOEING/SAAB?! Não, espera, lá não é WAD, lá é LAD (olha como é parecido), mas a ELBIT, que é dona da AEL, não pagará um único centavo de royalties… Read more »

Flanker

De novo: critica, mas critica certo. …são as Spice 250 e 1000. Infelizmente, não foram compradas as Spice 2000….e nem o Taurus….e nem o RBS15! Mas, quem sabe a FAB não consegue ainda comprar esses últimos 3 itens? Hehehehehehe
Toma um depurativo para o fígado. ….senão, você vaicricar bem mal….

Paulo da cunha

De 0 a 10 qual nota para o gripen em relação com super hornet americano

JT8D

Super trunfo não …

Farroupilha

Demorou mas chegaram…
As viúvas do SH.
rsrs!

Camargoer

Olá Paulo. Gostaria que você comparasse o F18 ao Rafale.

Michel Moreira

Nota em relação a quê???

JT8D

Alegoria e porta bandeira

Camargoer

Nota “deeeeeiiiiissssszzzzzz”

Rico Zoho

Juro que eu não entendo tanta celeuma. Não conheço avião militar no mundo que já saia da fabrica com toda sua capacidade operacional, é somente ver a novela do F-35. Em 2007 e 2009 os Rafales que atuaram Afeganistão precisavam dos Mirages para disparar bombas guiadas a laser. Foi somente em 2011 que o Rafale passou a utilizar o Dâmocles.

O Gripen é o caça que a FAB escolheu queiram ou não, e vai ser o principal vetor da força no mínimo por vinte anos. O resto é chororô sem sentido.

Nilson

O problema parece ser a distância entre expectativa criada e realidade desvelada aos poucos. Nossa sorte é que os F-X2 ainda não estão fazendo falta. Ou seja, quanto mais demorarem a chegar, mais durarão…

Wellington Góes

Sim, mas o problema foi a venda de um projeto milagrosos, como se num passe de mágica a SAAB fosse a mais experta e capacitada indústria aeronáutica do planeta, que montaria um projeto em dois tempos. A questão, Rico, é que não podemos nos dar ao luxo de ficar brincando de montador e testador as eternum de aviões que entram fora do chamado “time to market”. No Brasil, mais precisamente, depende de janelas de oportunidades, no caso uma convergência entre vontade política e recursos disponíveis. Quando a gente nisto, temos um Comando ideológico que faz beicinho, igual a garoto mimado,… Read more »

Reginaldo Ballila

Enquanto não chegam os gripens, a FAB deveria alugar algumas aeronaves pra reforçar a defesa aerea brasileira!

Camargoer

Reginaldo. A FAB tem os F5M. Ela sabe operar e dar manutenção. Há uma logística conhecida e provavelmente tem estoques de peças. Qualquer avião que for incorporados agora (desconsiderando que qualquer contrato de leasing vai levar de um a dois anos para entregar as aeronaves), a FAB vai precisar treinar pilotos, mecânicos e contratar uma manutenção especializada por 5 anos ou mais. Quando essas aeronaves alugadas atingirem a operacionalidade, a FAB já terá recebido pelo menos um esquadrão de F39E.

Leandro

O importante é a transferência de tecnologia, não estamos em guerra! Os brasileiros são criativos e quando dominarem essa tecnologia segura que vai desenvolver um caça espetacular, como os aviões da Embraer que o Bozo entregou a preço de banana para os americanos. Se tem um país de olho no nosso é o Estado Unidos. Se preocupar com os vizinhos da América latina é ser no mínimo alienado.

Farroupilha

Vc tocou na raiz da questão… Tecnologia… Apenas a SAAB aceitou abrir o código fonte para que a FAB tivesse controle total de seu novo caça. Os sukhois sao bons? São. Os hornets são bons? São. Os rafales são bons? São. Porém, nem russos, nem americanos e nem os franceses, aceitaram que a FAB tivesse condiçoes de fazer o que bem entendesse com sua compra. Foi isto que decidiu o FX2. E, Deus escreve certo por linhas tortas, o GripenEBR por tudo o que possibilita acabou sendo a melhor escolha. – Quanto a Embraera, e seus disdobramentos negativos, muito ja… Read more »

Jeck Chan

o Gripen E faz ás mesmas coisas que o F-22 Raptor Americano, o F-15 o F-16 o SU-57 o SU-35 o Sukoi 21 ou 22 o Problema do Brasileiro é achar que os Engenheiros de Aeronaves são mais Inteligentes que os do Brasil, o que muda da Europa do Brasil é que lá Eles foram Colonizados Primeiros e com isso já Fabricava Arma Primeiro que o Brasil e com isso saíram na Frente de nós, mais o Brasil pra quem não sabe faz hoje qualquer Arma seja Ela qual For, não é Atoa que já estar no Mar o Submarino… Read more »

Joob

”Alô? Alô? Planeta Terra, Planeta Terra, Planeta Terra chamando…
Alô?
Esta é mais uma edição do diário de bordo
de Lucas Silva & Silva falando diretamente do mundo da lua
onde tudo pode acontecer….”
Só pode ser brincadeira um cara desses kkkkkkk.

luiz antonio

Caramba Jeck
Eu não sabia de nada disso….pera aí que vou pegar meu cipó venenoso.

nonato

Dúvida que não quer calar.
Um gripen é vendido por menos de 100 milhões de dólares.
Ele não tem um sistema de combate?
?
Não seria o software que gerencia a parte de “combate” do avião?
Sensores, armas, IFF, datalink.
Passado o custo de desenvolvimento do software, para cada novo avião (e navio) é só instalar e testar.
Não me parece haver custos diretos elevados para instalar o “sistema de combate”.
Isto é, não importa se usa em um, cem ou mil aviões.
O custo direto é infimo.
Certamente aparecerão vários criticando…
Especialmente sem nenhuma argumentação em sentido contrário…

Rommelqe

Prezado Nonato, a duvida sua tem lá alguma razão de ser – e respeito – mas não confere com a realidade. Vou fazer um paralelo com um software editor de texto. Voce pode comprar um World da Microsoft mas voce terá que escrever o livro….essa realidade não estou simplesmente inventando mas sim está baseada em experiencia própria de alguns anos vivendo com isso. O altíssimo grau de complexidade envolvido em um software de controle do automatismo de voo de um caça, totalmente dependente de posicionadores tipo servomotores elétroomecânicos, dotados de sistemas digitais/hidráulicos de enormes pressões de trabalho e outros componentes… Read more »

Jabba

Então esperamos 10 anos pra comprar um caça “puxadinho” de um projeto dos anos 1980, pequeno, monomotor, defasado tecnologicamente para superioridade aérea? Melhor seria se tivéssemos comprado F-16, já estaríamos com nossa Força Aérea equipada.

Fernando "Nunão" De Martini

“Então esperamos 10 anos pra comprar um caça “puxadinho” de um projeto dos anos 1980, pequeno, monomotor, defasado tecnologicamente para superioridade aérea?” Não. Acho que você precisa ler de novo a matéria e as anteriores. “Melhor seria se tivéssemos comprado F-16, já estaríamos com nossa Força Aérea equipada.” Concordo, levando em conta não 10 anos atrás, mas quase 20. Em 2002 eu achava exatamente isso que você escreveu. O F-16 era minha escolha preferida para o programa F-X original, que o governo FHC se acovardou em decidir, deixando para o governo Lula, que anos depois decidiu não decidir nada, comprar… Read more »

Camargoer

Olá Nunão. Lá no FX, uns 20 anos atrás, eu achava o M2000 lindo (acho que foi oferecido o M2000-9) mas torcia pelo F39C/D. Durante o FX2, torcia pelo Rafale, mas sabia que a melhor opção era o F39NG. É fácil ser profetado do passado, seja em política, economia ou programas militares.

Fernando "Nunão" De Martini

De fato, Camargoer, o desafio na história é se colocar no passado, entender o contexto dos fatos naquele período e quais os limites em que se poderia lidar com os fatos no passado.

Camargoer

Olá Nunão. Neste anos todos aqui na trilogia, lendo vários colegas com formações diferentes da minha, inclusive alguns historiadores, foi uma das principais coisas que aprendi aqui. Dar atenção ao contexto e às fontes.

Fernando "Nunão" De Martini

Camargoer,
Isso aqui é uma oportunidade diária de aprendizado, de ver e confrontar os mais variados pontos de vista. Pena que sempre tem muita gente que não está interessada nessa troca, e enche o saco de quem está. Mas, na média, considero o saldo sempre positivo.

JT8D

Verdade Nunão. Eu aprendo muito com o Bosco, o Bardini, o Bob Santana, o Camargo, o Luis Henrique e o Dalton, entre outros, embora nem sempre concorde com eles. O difícil é ter paciência com quem quer apenas tumultuar

nonato

É verdade. Sem dúvida muitas matérias trazem informações valiosas (até acho que poderiam ser ainda melhores em algumas aéreas tipo estratégia militar), alguns colegas trazem informações importantes, como você falou, tipo Bosco que é uma enciclopédia ambulante, há uma grande quantidade que mesmo não sendo especialista, pois poucos há, contribuem ao fazer perguntas, comentar, dar opinião, até porque muitos assuntos estão dentro do conhecimento do chamado homem médio, e infelizmente temos alguns que causam tumultos ou têm como objetivo provocar com suas ideologias ultrapassadas. O fato de discutirmos e trocarmos ideias, mesmo que não seja num alto nível de profundidade… Read more »

CESAR ANTONIO FERREIRA

Você entendeu perfeitamente, caro Jabba.
Melhor fosse a escolha voltada para os demais concorrentes da short-list, eram produtos em linha de produção, debugados, prontos, operativos…

Não é por nada, mas estou a rir… Muito.

Salim

Com esta configuração gastos e pessoal da FAB o que e viável e gripen. Devemos aprender com tempo, mais náo e isto que ocorre. Lá no ano 2000 deveria ter comprado gripen c/d com condição de participarmos projeto e construção do ng. Hj teríamos caças capazes e náo ficaríamos desespero decorrente fim vida operacional do f5 e AMX. Seria gasto menos dinheiro e estaríamos melhor defendidos.

Bosco

Eu, como “viúva” do Super Hornet, só fico observando. rssss
Vocês que são brancos que se entendam….

Camargoer

Olá Bosco… eu sou um órfão do Rafale, mas acho que o F39 ficou de bom tamanho.

Michel Moreira

Acho que qualquer um dos 3 atendia bem a FAB mas hoje temo a falta de orçamento para opera los.

Flanker

Tb sou órfão do Super Hornet….mas, o Gripen era meu segundo preferido.

Bosco

Eu devo confessar que o Gripen nem passava pela minha cabeça. Precisávamos de um caça para “ontem” e pra mim um que ainda tava no papel não teria chances.
Mas em Pindorama a lógica não é exatamente uma característica muito levada a sério.
Mas felizmente o Estado brasileiro combinou com o resto do mundo pra esperar termos uma aviação de caça minimamente capaz para que sejamos vítimas de alguma aventura militar. Tivessem me avisado eu também teria torcido para o Gripen.

Rommelqe

É o SH era minha primeira opção, mas cada dia que passa fico mais convicto de que a melhor escolha foi pelo GRIPEN. Infelizmente não é que seja o avião errado, mas sim o pais que está nessa penuria em decorrencia de todas as maracutaias que ocorreram. Com o mesmo investimento que estamos fazendo com 36 Gripens certamente teríamos umas duas dezenas só de SH…e não sei quanto à efetividade deles por que não teríamos uma configuração tão boa quanto teremos com o GRIPEN, seja em termos de armamentos seja principalmente em termos de sistemas…

Rommelqe

Mas, meu amigo dom Bosco, no final acho que realmente a melhor opção ainda foi (é) pelo Gripen. Hoje acho que incute tanto terror quanto o SH….principalmente por causa da suite eletronica que teremos (espero). Na função defesa aérea (e concordo que essa é a primeira urgencia a ser atendida…) em um elemento (um F39E e um F39F) fazendo CAP com um total de seis ou oito meteor mais uns dois ou tres sidewinder vai deixar qualquer um dos Su vizinhos bem quietinhos em terra…nessa hipótese o E99 fica voando lá no sul de RR ou ao norte de Manaus… Read more »

willhorv

Cada vez mais me convenço de como foi acertada a decisão pela Saab na escolha destes caças.
A flexibilidade e facilidade como as coisas vão evoluir e vão ser implementadas nos permitirão ter um vetor de ponta por muitos anos.
Se me permitem uma comparação simplória, é como um armário com extrema funcionalidade, que pode caber tudo e de forma fácil, inteligente e racional, sem ter que ficar mudando prateleiras ou portas de posição…quando não o próprio armário…
Sem contar que possui o tamanho certo!! Na medida da FAB.

Plinio Jr

Nada de anormal no projeto, assim como a galera que torce em dar errado….as viúvas dos derrotados aparecem em cena para lembrar seus mortos …como se fosse acrescentar muito….

CESAR ANTONIO FERREIRA

Ninguém torce para dar errado, caro Plínio.
A única torcida parte dos ufanistas.

Nada há de errado em apontar erros.
Isto irrita, todavia, quem crê na infalibilidade fabiana…

JT8D

Eu “se” divirto