Saab Gripen E: sistemas de guerra eletrônica e sensores
Por Alexandre Galante
O caça Saab Gripen E/F, encomendado pela Suécia e pelo Brasil, conta com vários recursos novos em relação à versão C/D: tem um alcance maior, graças a um trem de pouso principal reposicionado nas asas criando espaço para mais combustível interno e uma maior carga de armas.
Além disso, um motor GE F414 mais forte fornece mais potência e melhor eficiência de combustível em alta velocidade.
Essas são as diferenças visíveis, mas sob a “pele” há novos aviônicos, dando ao Gripen E um dos sistemas de combate em rede mais avançados do mundo.
No campo de batalha moderno, os caças têm que atuar em ambientes de alta ameaça, como o espaço aéreo disputado, e lidar com sistemas de defesa aérea integrados (caças e sistemas de mísseis antiaéreos inimigos).
O Gripen E/F carrega uma variedade de medidas ativas e passivas para interromper os esforços inimigos e proteger a si mesmo e outras unidades amigas. Seu avançado sistema de guerra eletrônica, semelhante a um escudo eletrônico, permite interromper a capacidade do inimigo de funcionar de forma eficaz.
Isso pode ser usado para ajudar na destruição de alvos inimigos ou simplesmente para reduzir o entendimento e a capacidade de reação do inimigo. Tudo isso garantindo o sucesso da missão, usando as mais recentes armas e contramedidas.
Essa liberdade de ação permite que os pilotos do Gripen E/F derrotem qualquer ameaça – em qualquer lugar e retornem para casa em segurança.
A suíte de guerra eletrônica Arexis
O Gripen E/F reduz sua probabilidade de ser detectado confiando em seus sensores passivos ou através de interferência ativa.
O novo Gripen possui uma nova arquitetura eletrônica (Net Centric Warfare – NCW) considerada dez vezes mais rápida que seus concorrentes.
O novo sistema central PPLI (Participant Precise Location and Identification) conecta todos os sensores internos e externos (Radar AESA Raven, IRST, EW e pod ATFLIR) e oferece as melhores respostas às ameaças.
Seu sistema de Guerra Eletrônica (EW) aprimorado, conhecido como MFS-EW (Multi Functional System), é baseado na família de produtos EW chamada Arexis. A Arexis emprega tecnologia digital de banda larga desenvolvida especificamente para robustez no complexo ambiente de sinais da atualidade.
As principais tecnologias da Arexis são receptores digitais de banda ultralarga e dispositivos de memória de frequência de rádio digital (DRFM – Digital Radio Frequency Memory), transmissores de jammer de varredura eletrônica ativa (AESA) de estado sólido de nitreto de gálio (GaN) e sistemas de detecção de direção interferométrica.
A DRFM funciona capturando digitalmente a assinatura da ameaça guiada por radar e, em seguida, emitindo um sinal de interferência para confundir o míssil atacante, geralmente dando-lhe um “alvo falso”.
A proteção eletrônica é fornecida na faixa de frequência que varia de 0,5 GHz até 40 GHz.
O MFS-EW é feito para lidar com o ambiente de sinais de hoje e no futuro usando receptores digitais de banda ultralarga, processamento de sinal avançado e capacidade de processamento extensiva que pode distinguir os sinais de ameaças reais de outras.
O MFS EW é totalmente integrado a outros sistemas táticos de missão a bordo da aeronave, e também há fusão de sensores em várias camadas da aeronave, combinando todos os sensores táticos no Gripen E, como o radar AESA, sensores eletro ópticos, IRST e também link de dados.
Essas fontes e sensores são integrados em um sistema de alto nível de fusão de sensores e consciência situacional para que o piloto realize a missão com eficácia.
O Gripen E/F é o único caça que rapidamente se adapta aos desdobramentos e permanece relevante ao longo do tempo. Equipado com uma arquitetura aviônica inteligente, os algoritmos antigos podem ser substituídos por novos sem reduzir a alta disponibilidade da aeronave.
A arquitetura também é a base para fazer atualizações rápidas de hardware e armas, com um alto grau de alteração para cada nação cliente.
Chamariz ativo descartável BriteCloud
A Saab também oferece o sistema de guerra eletrônica BriteCloud da Leonardo como opcional para seu caça Gripen E/F (e também para as versões anteriores).
O BriteCloud representa novos conceitos de projetos e de tecnologias aplicadas para despistar mísseis guiados por radio-frequência (RF) e radares de controle de fogo. O equipamento tem o mesmo tamanho e forma de um “flare” (isca para mísseis guiados por infravermelho) e é lançado de um cartucho padrão de flare de 55mm. Sua alimentação é por baterias, e possibilita desviar ameaças para longe de sua plataforma lançadora, gerando grandes distâncias de erro.
O BriteCloud é o sucessor tecnológico de gerações anteriores de despistadores RF do tipo repetidores ou rebocados (Towed Radar Decoys – TRD). Quando um BriteCloud é lançado pelo piloto, o “decoy” procura ameaças e as organiza em prioridades, utilizando tecnologia avançada de DRFM.
Pulsos de radar vindos da ameaça são recebidos e o computador embarcado copia esses pulsos e os usa para simular um falso alvo, de maneira tão convincente a ponto do sistema da ameaça não detectar que está ocorrendo um despistamento. A Leonardo diz que o equipamento pode seduzir até as mais modernas ameaças para longe da plataforma lançadora.
Radar AESA Raven e IRST
O radar Raven ES 05 da Selex, com sistema de varredura eletrônica ativa, é um dos novos recursos do Gripen E/F. É um radar feito de muitos elementos diminutos de antena, montados de maneira a formar uma grande antena. Cada um destes elementos pode ser controlado individualmente, viabilizando as diversas novas funções.
Anteriormente, o radar do Gripen tinha uma antena mecanicamente controlada, com capacidade para iluminar uma só área por vez. Um radar AESA pode rapidamente efetuar a varredura de grandes áreas, monitorar um maior número de alvos simultaneamente, além de conferir ao piloto maior flexibilidade operacional.
O novo radar do Gripen feito pela Selex também conta com uma base giratória ou reposicionadora do tipo “swashplate”, que aumenta a área de cobertura lateral do radar para além dos 90º (ver gráfico abaixo).
A Saab também escolheu o IRST de busca e rastreio por infravermelho Skyward-G, fabricado pela Selex Galileo (de Nebbiano, Itália). Como os sistemas similares, o Skyward-G fornecerá uma funcionalidade semelhante a um radar, sem emitir radiação eletromagnética e poderá, portanto, fornecer uma ampla funcionalidade de busca e rastreio, com alta discrição.
O sistema de busca e rastreio por infravermelho (IRST) Skyward-G baseia-se na experiência com o Pirate IRST do Eurofighter Typhoon e com os IRST terrestres e navais desenvolvidos pela Selex. O Gripen E/F também tem um novo sistema de identificação de amigo-inimigo (IFF) com três matrizes de antena direcionáveis eletronicamente, que correspondem ao alcance do radar e ao campo de visão.
Os três principais sensores (Radar AESA, IRST e IFF) se comunicam automaticamente para exibir aos pilotos uma imagem fundida do espaço aéreo ao redor do caça; a imagem também é fundida com a informação do sistema de guerra eletrônica Arexis. Finalmente, os dados dos sensores podem ser compartilhados com outros Gripens em um voo via link de dados.
Segundo o fabricante, o IRST é capaz de detectar alvos de baixo RCS a distâncias compatíveis com o lançamento de mísseis além do alcance visual (BVR).
Em testes, o IRST foi capaz de discriminar diferenças muito pequenas de temperatura diferenças de temperatura entre o alvo e o fundo. O Skyward-G não depende que um um alvo esteja voando supersônico para ser detectado, pois o aquecimento da fuselagem a 300-400 nós é significativo – e o sensor detecta calor irradiando do motor através da fuselagem da aeronave, bem como a fricção nas superfícies e o escape do motor.
O IRST usa um sensor de matriz de plano focal de onda longa (um sistema de banda dupla, adicionando capacidade de onda média, é uma atualização potencial) com três campos de visão. Em seu modo de busca de longo alcance, o sistema é um telescópio IR com um espelho de varredura em movimento rápido (localizado em uma cúpula transparente na frente do pára-brisa da aeronave) e “varreduras de passo” através de seu setor de busca.
Ele também possui um modo de rastreio de alvo único e, no modo de campo amplo, ele fornece uma imagem de visão noturna no Head Up Display (HUD). Como um sistema passivo, o IRST não possui dados de alcance inerentes, mas pode executar “variação cinética” – a aeronave realiza uma manobra de “weaving” e o alcance é determinado pela mudança no ângulo de azimute do alvo – ou os IRSTs de dois Gripen podem triangular o alvo com o link de dados.
O hardware IRST – ótica, detector e processador – foi aprimorado desde o início do desenvolvimento do sensor Pirate do Eurofighter, mas a mudança mais importante foi o desenvolvimento de algoritmos, com base na experiência operacional e na análise de alvos reais, que examinam as assinaturas de infravermelho em detalhes, incluindo variações de cor e brilho dentro do alvo, para filtrar alarmes falsos.
O IRST pode fornecer ao radar AESA um azimute e elevação muito precisos para o alvo, o que permite que ele concentre sua energia e aumente a probabilidade de alcançar a detecção e rastrear um alvo com baixa RCS.
Outro sistema da Selex selecionado para o Gripen E/F é de identificação amigo ou inimigo (IFF) com três arranjos de antenas orientáveis eletronicamente, que coincide com o alcance do radar e campo de visão. Integrado por fusão de dados com o novo sistema de guerra eletrônica, fornece ao piloto uma única imagem com as informações precisas, permitindo o compartilhamento desses dados com outros caças Gripen via por data link.
O radar SWASHPLATE é a bastante interessante para o combate BVR, permite ao Gripen-E “olhar sobre os ombros”, aumentando assim a F-Pole (distância entre a aeronave lançadora e o alvo quando o míssil atinge o alvo), o que é importante para evitar um fogo cruzado. Junte o radar com prato SWASHPLATE e o míssil BVR Meteor e temos um dos complexos BVR de quarta geração mais capaz do mundo. Mas não custa lembrar que o Su-35S também possui essa capacidade de olhar sobre os ombros, a desvantagem do Flanker E+ está no míssil R-77-1, que é inferior ao Meteor. Resumindo,… Read more »
Não sabia que o SU-35S tinha essa capacidade de “olhar por sobre o ombro” da radar dele. Gostaria de saber mais a respeito.
Lembrando que o radar dele ainda é PESA.
Lembrando que os SU-30 da Venezuela são bem inferiores ao Gripen NG quanto a tecnologia embarcada. E o radar é o da versão básica com pouco alcance.
Sim e sim, mas não na última parte, o problema do radar do SU não é o alcance
Adicione na equação o E-99M conectado pelo Link BR2…Aí fica top !!!
É . . . Parece que qualidade ele tem. Mas será que o Brasil terá eles em quantidade?
Se você pensar que a FAB com seus F5 sempre se saiu melhor que os suecos de Gripen, olha, acho que temos muitas qualidades para ele, inclusive, qualidades o suficiente para elevar essas capacidades ao cubo.
“Se você pensar que a FAB com seus F5 sempre se saiu melhor que os suecos de Gripen”.
Perdão, não entendi o que quis dizer com esta frase. Poderia explicar melhor?
Teropode, assim você me assusta.
Vcs trabalham na embraer pra saber tanto assim ?
Intervenção marítima?
Caça costeiro?
Faltou navegação de cabotagem!
Minha nossa!
Leia mais!
Já vi compararem o Gripen NG pejorativamente a carros populares diante de super carros representados por caças de outros países. Mas não se enganem, o Gripen NG é um autêntico koenigsegg. O zênite da engenharia contemporânea!
Excelente matéria para esclarecer aos diversos ignorantes que na reportagem anterior demonstraram um tremendo preconceito e falta de conhecimento em relação às capacidades do Gripen, o classificando como um caça menor, limitado, de baixo custo, que serve para países sem condições de operar caças mais caros, que “para as condições do Brasil e do cenário da AL está bom”.
Trata-se de uma aeronave de ponta que em nada fica a dever a nenhuma outra em capacidade de combate, independente de ter alcance menor e carregar menos armamentos que algumas outras pois compensa isto com outras vantagens que outras não apresentam.
Paulo, só uma pergunta, não me leve a mal, se você recebece uma missão de superioridade aérea aqui no Brasil, você preferiria fazer essa missão no Gripen ou no F-15X? Por favor, tente responder essa pergunta apenas citando o nome da aeronave.
O F-15X estava na short-list do FX2? Teríamos transferência de tecnologia do F-15X? E acesso aos seus códigos fonte? Conseguiríamos pagar a hora de voo caríssima desta aeronave (em relação ao Gripen E)? E, por fim, ele é superior em algo em relação ao Gripen E? Reflita quanto a isso.
No final de 2013 quando foi escolhido o gripen NG como vencedor, o F-15X sequer existia, estamos em 2019 é ninguém ainda comprou e nem sabemos se a USAF vai comprar esse tal de F-15X que o amigou mencionou no comentário. A USAF não quer, ela quer F-35, quem tá pressionando pela compra é aquele secretario de defesa americano lobista da Boeing
Daglian, a pergunta foi extremamente simples, era para responder entre F-15 e Gripen, nem toquei em F-X2, não tente complicar algo que é simples.
A hora de voo do F-15 é extorsiva, para não dizer pornografica… A hora de voo custa USD23.124 dólares apenas, e ainda tem gente que sonha com tal aeronave, que é excelente mas seria a imperatriz do hangar.
Com certeza no Gripen, pois é a nova aeronave da FAB, já o F-15X está fora da nossa realidade.
Apesar de eu ser fã incondicional do Super Phodástico F-15 Eagle(vide a minha imagem de avatar), o colega Daglian respondeu tudo com perfeição. Nada a acrescentar.
No Gripen NG, pois para superioridade aérea as 12 tom de carga do F15 serão desnecessárias Seu design de F15 por ser mais antigo também permitirá ser identificado com mais facilidade colocando-o em risco mais cedo do que o NG Não adianta, no momento o NG justamente por ser um dos últimos caças não stealth a entrar em operação, enquadra-se entre os mais modernos. Os demais podem ser atualizados, mas ocorrerão brechas conceituais nos projetos antigos que nem a eletronica conseguirá remediar com a mesma eficácia de um projeto novo O excedente de energia produzida pelo F15 e empregado em… Read more »
O foco na eletrônica permite evoluir o ‘software’ qdo for necessário, criando sempre novos desafios pro ‘inimigo’ decodificar.
Amo o F-15, mas levando em conta as questões de restrições e transferência de tecnologia, a FAB, HOJE, não teria a mínima condição financeira de operar uma aeronave dessas. O Gripen é o que existe de melhor no mundo, de muito longe, levando em conta a nossa situação financeira e a falta de uma política séria de estado que desse importância para a nossa defesa e o papel que deveríamos ocupar no mundo. É Gripen ou Gripen. Não tem como correr disso. Já acho um milagre termos o Gripen. Já viu quanto do orçamento vai para pessoal? Já viu quanto… Read more »
A hora de voo do F-15 eagle custa apenas USD23.124 dólares…
Roberto Santana, eu fiz aquela pergunta para o colega PauloSollo porque segundo ele, o Gripen não deve em nada a qualquer outra aeronave, independente de ter um menor alcance e carregar menos armamentos. Pois bem, no ano passado o PauloSollo em um outro blog, recomendou 2 esquadrões de F-15, segundo ele, o F-15 com seu alcance muito superior, era ideal para patrulhar as grandes extensões da Amazônia e as águas territoriais brasileiras, de resto ele sugeriu uns 120 Gripen já que esses também fariam o papel do AMX. Veja só, ele disse que o Gripen não deve em nada para… Read more »
Amigo, o que disse no outro blog foi algo influenciado pelo fato de que, como eu disse acima, ser eu um fã incondicional do F-15 e por conta disto acharia formidável tê-lo por aqui. Entretanto no mundo das reais possibilidades creio que qualquer pessoa inteligente e de bom senso não só pode como deve ter a capacidade de rever suas opiniões se julgar necessário ao invés de manter posturas intransigentes. Repito que concordo com tudo que o colega Daglian disse porque é absolutamente coerente , e sim, creio que fora o F-22 e o F-35, o Gripen E pode combater… Read more »
PauloSollo, você enrolou mas ainda não respondeu a minha pergunta. Você confia tanto no Gripen que sugeriu não um, mas dois esquadrões de F-15X. Aqui temos mais uma incoerência, você disse que é fã incondicional do F-15, e você disse que concorda com tudo que o colega Daglian disse, mas veja bem, o colega Daglian me perguntou se o F-15X é superior em algo em relação ao Gripen E? Você quer responder essa dúvida do seu amigo Daglian ou quer que eu mesmo responda? Já vou adiantar algumas coisas para facilitar teu trabalho, o F-15X é mais veloz, tem um… Read more »
No seu caso a técnica é a de utilizar da astúcia para impor um significado distorcido e exagerado do que foi dito e atribuir afirmações mentirosas a outros, como nas afirmações que de que estão dizendo que o Gripen é melhor que o F-15, que o Gripen é o melhor avião já feito, algo que ninguém disse, para tentar impor sua visão pessoal de forma a parecer o ” desmascarador de inverdades”. Inclusive demonizando as pessoas ao ponto de dizer que suas opiniões pessoais são estratégias calculadas para persuadir. Este seu método de manipulação é bem antigo é só convence… Read more »
E você Maurício, preferiria sair em uma missão de superioridade aérea em um F-15X ou em um F-22. Por favor, responda apenas com o nome do avião
JT8D, eu diferente do comandante sueco, não desdenho da capacidade stealth, eu iria de F-22 sem pensar duas vezes.
Veja bem, eu não tenho nada contra o Gripen, fiquei feliz que o F-X2 teve um fim, acho um excelente caça, mas não concordo com o comandante sueco, não, ele não é a última bolacha do pacote, o que eu não gosto é de exageros, apenas isso.
Mauricio, o Gripen foi projetado para ser um Suhkoi Killer. Disso depende a sobrevivência da Suécia. Aliás, há meses a Saab divulgou um vídeo de propaganda apresentando o Gripen como “Sukhoi Killer”. Então eu não entendo qual é o drama. Num combate aéreo não existe medalha para o segundo colocado e os suecos não estão brincando com suas próprias vidas
Melhor para a necessidade brasileira , sim!!! Sem duvidas! Veja o que postei sobre avião bom é o que voa Não vejo um esquadrão de F-15 na FAB conseguindo dedicar mais horas de voo ou número de missões de combate do que um esquadrão de NG utilizando-se o mesmo tipo de arsenal Em meio ao Caos da guerra, em que falta tudo e quase tudo é comprometido, vejo o NG com mais flexibilidade, mais horas de voo, número de missões e persistência dedicada. Em 72 horas de combate real com um adversário equivalente ou superior, tudo fica depreciado A tática… Read more »
Não Mestre Roberto, infelizmente eu não sei a quantidade
Mas creio que mesmo haja paridade, ele é bem diferente do que exemplifiquei pois ambos dentro do que você abordou, não tiveram de operar com pistas semi destruída, logística e combustível comprometidos e equipes de manutenção desfalcada ou ferida
Ta te apegando ao F15 o melhor de todos pra criticar o Gripen que apelacao.
Náo e melhor nem pior, depende do suporte. A USAF náo voa sem suporte aéreo AWACS,, o que vai fazer a diferença e o suporte aéreo, treinamento do piloto/missão e a capacidade do piloto em tirar maior proveito da situação/equipamento.
F22 e F35 foram pensados como destruidor de suporte radar e misseis defesa nos primeiros dias conflito, por isto estão repensando o uso de caças com custos de operação menor e que podem carregar piano quando já suporte/defesas inimigas já estarem mitigadas..
Portanto náo existe super trunfo nesta categoria de aviões.
terpodode, não entendi a pergunta. O que você chama de ‘capacidade de penetração à baixa altitude?’ E toda e qualquer aeronave que penetre em espaço aéreo hostil nos dias atuais (e na verdade desde os idos lá de meados da década de 60, via de regra), depende de suas capacidades eletrônicas para fazer essa penetração. Quem não tem essa capacidade em geral é abatido.
Terapode,
Nos países centrais a penetração a baixa altitude deixou de ser a regra tendo em vista o surgimento dos aviões radares e da capacidade dos radares dos caças em “olhar para baixo”.
A regra hoje na OTAN é o ataque a média altitude utilizando ECM maciça, com auxilio de SEADs e mísseis iscas combinado com a utilização de armas stand-off.
*Claro, além do ataque a grande altitude utilizando os stealths.
** No nosso TO o ataque a baixa altitude ainda tem sua utilidade.
kkkkkkkkkkkkkkkkkkk…
Ar-99???? Chineses tremendo por causa de 36 AMX de ataque costeiro? kkkkk
rindo até 2055…kkkkk
Marcos,
Se os chineses estiverem sobre a proteção de um porta-aviões, realmente os hipotéticos AMX de ataque costeiro podem não ser muito ameaçadores, mas se estiverem com navios isolados, os navios chineses podem ter radares com alcance de 600 km e mísseis com 400 km que os AMX terão alta letalidade, bastando manterem-se abaixo do horizonte radar.
entendi Bosco,é esse suposto “medo chinês” por causa de 36 aviões é a piada! Sua capacidade nós conhecemos.
O “medo chines” não é por causa de 36 gripens, mas sim de suas defesas antiaereas soltarem pecinha quando um velho AMX se aproximar baixinho…
Como eu comentei sobre os Grioens da Tailândia, esse tipo de matéria me deixa ainda mais ansioso pra ver o Gripen voando aqui. Imagina quando o pessoal da FAB começar a dominar todas as funcionalidades dele…
Ótimo reportagem, Galante.
O radar Spicio morreu? Espero que não! Foi feito sob medida para o randome do AMX. Acho mais Interesante que o investimento no A4. O AMX tem um excelente alcance, é bem mais novo que as células do A4 da marinha. Geralmente o AMX é a plataforma para testes de alguns projetos de mísseis nacionais, anti navio e anti radiação. Ademais não temos e provavelmente não teremos mais porta aviões tão cedo, o que não exige um caça embarcado. Podendo operar somente no continente. Acho que entendi o seu ponto de vista. E apesar de muitos torcerem nariz, para a… Read more »
Favor desconsiderar o negativo, fui clicar no read more, e apertei sem querer! 🙂
Ainda temos esse radar? Alguma empresa o herdou?
O SCP-01 é um radar multimodo, leve e compacto, com agilidade de frequência. É um equipamento que provê capacidade de detecção, rastreamento e ataque dentro da filosofia HOTAS (hands on throttle and stick).
Ele possui os seguintes modos de operação:
AR-AR
Busca e rastreamento
4 submodos de combate ar-ar
Busca de avião tanque e busca enquanto rastreia (TWS)
AR-SUPERFÍCIE
Busca ar-mar com rastreamento monopulso
Busca ar-mar com TWS
Mapeamento
Telemetria ar-solo
AMX na MB? Interessante!
A MB realmente na decada de 80 pensou nesta possibilidade .
https://www.naval.com.br/blog/2018/04/21/o-amx-naval/
O SCIPIO estava sendo negociado com a russia para equipar seus caças de treinamento basico, os Yacolev. Não sei como andam as negociações .
Tomara que eu esteja enganado mas nunca senti e nem me sinto confortável com relação ao Gripen, me parece um caça que ficou com preço caro de mais par o que dar em troca E mesmo que as autoridades brasileiras tomem vergonha na cara e invistam na FFAA comprando mais 36 aeronaves, ainda assim nao Seriam a quantidade minima (108) que precisamos. Tambem acho que o gripen não e capaz de superar ameaças de caças modernos inimigos sejam por exemplo dos EUA, da Russia ou china. Espero estar totalmente equivocado com relação a esse caça Gripen, mas depender unica e… Read more »
Sim, você está equivocado. Dos EUA não, mas da Rússia e China com toda certeza.
“Sim, você está equivocado. Dos EUA não, mas da Rússia e China com toda certeza”. Poderia explicar ?
Espera Almeida, eu concordo que o Gripen é bom mas o que foi isso “dos EUA não, mas dá Rússia e China concerteza”. Não percebi, fiquei moco…
Ou o avião é bom ou não, se consegue contrariar, no mínimo contrariar, aviões adversários isto não deverá depender se o adversário é russo, chinês ou americano. Ou você sugere, que russos e chineses são todos obsoletos? Ou o que é americano é que é bom? Europeu, chinês e russo está condenado a ser inferior sem nenhum trunfo na manga comparadamente ao americano? É tudo obsoleto?
Expandindo meu ponto, a tecnologia digital norte-americana e européia, incluindo aí o Gripen, está sim uma ordem de grandeza acima da tecnologia embarcada nas aeronaves russas e chinesas. Chineses estão evoluindo e podem alcançar os ocidentais, os russos estão estagnados. Não é achismo nem fanatismo, é o que dizem os especialistas no assunto.
Como exemplo, que aeronave russa ou chinesa possui antenas de EW/ECM AESA conformais com módulos de GaN?
O que eu falei é tão verdade quanto o fato de que a tecnologia de turbinas americanas está acima da européia e russa, que estão anos à frente da chinesa. Não à toa chineses continuam comprando aviões russos para estudar suas turbinas e aviões russos tem turbinas potentes porém com vida útil inferior às européias e americanas no geral.
Não é porque eu acho o SU-35S lindo de morrer que vai mudar esse fato.
Peter nini nine, se for me citar com aspas, favor não escrever meu português de forma errada. É “com certeza”, “concerteza” não existe.
Almeida, relaxa, o Peter é de Portugal, dai algumas palavras serem escritas de modo diferente.
*Fico muito feliz de ver que a trilogia está atraindo atenção a nível mundial.
Em Portugal também se escreve “com certeza”.
Almeida, nao acho que ele (Gripen) seja capaz de superar os caças modernos como o F-35 dos EUA ou o Su-57 da Russia ….
Mas com relação aos caças chineses ficaremos na duvida porque nao sabemos do que realmente aso capazes.
Mas respeito sua opinião …
Espero que a FAB tenha avançado nesse processo de pintura furtiva por que esse caça vai precisar de toda ajuda possível, porque apesar das suas boas qualidades como RCS baixa, manobrabilidade e supercruiser…. Nao e Stealth … e depende assim apenas da tecnologia aviônica.
“…que o gripen não e capaz de superar ameaças de caças modernos inimigos sejam por exemplo dos EUA, da Russia ou china.”
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O fx2 em momento algum foi pensado com este objetivo.
Sim verdade, nao foi pensado mesmo…
A FAB queria na epoca e ainda deseja hoje o melhor caça com o melhor custo beneficio …
ou seja,deveria ser bom em tudo mas com custo de manutenção e operação menor que os concorrente da época…
e isso o Gripen e com certeza.
Fique tranquilo Paulo, você está totalmente equivocado
Mas a intencao nunca foi enfrentar EUA Russia e China ….Nada a ver
Pra quem acha que ser stealth é tudo e desconfia das capacidades de EW do Gripen NG, basta lembrar que o ÚNICO caça que colocou um F-22A na mira sem ser abatido à longa distância primeiro, confirmado pela USAF e USN, foi o F/A-18G Growler. Tem matéria aqui no blog, com imagens.
Nenhuma tecnologia é “tudo”, seja lá o que for isso, o X da questão é que o Stealth e EW são complementares, ter os dois é a melhor opção em termos de sobrevivência e efetividade. Um caça stealth sempre terá vantagem contra um caça não stealth, já que a EW pode estar disponível em ambos. A EW do Gripen-E é avançada, mas não é nada que não exista em outros 4G avançados ou 5G.
Concordo, Ricardo N. Barbosa.A propria declaração do comandante da Flygvapnet deixou isso implícito. A superioridade que ele diz que o Gripen tem contra os Flanker não se baseia no fato de sua suíte EW ser algo de outro mundo, mas sim que a maior preocupação dos russos é com os caças dos EUA. É pensando em combater eles que os Sukhoi e MiG são projetados, aperfeiçoados e atualizados. Como nenhum equipamento pode ser perfeito contra todos os tipos de ameaças, em todos os cenários, faz sentido que cada país se concentre em sua maior ameaça potencial. E é esse o… Read more »
A FAB está operando um Motorola PT550 (lembram dele?? também chamado de raspa-raspa, parecia aqueles acessórios de metal que raspavam a barra de gelo para por no Qsuco que se vendia nas entradas de campo de futebol), e em breve estará operando um Motorola Moto Z Plus Power Edition. E ainda tem caboco reclamando. “Tomara que eu esteja enganado… bla bla bla..”… é cada um, rapaz. ________________ Sabe qual vai ser a parada na Cruzex e no Salitre?? nenhum caça da América do Sul vai chegar perto do Gripen sem ser detectado e destruído antes, ainda mais se for com… Read more »
Todo mundo quando “derruba” um stealth americano trata logo de divulgar em alto e bom som. Eu gostaria era de saber quantos Gripens, Rafales e Typhoons foram “derrubados” pelos stealths.
Um monte.
Vários … mas qual é o contexto desse comentário?
E até onde eu sei nenhum stealth americano foi vencido em combate BVR. Todos o foram em combate visual.
Ou seja, o combate se deu no visual porque foi combinado entre os participantes que tal combate ocorreria. Coisa que não acontece em combates reais.
É muito difícil um stealth ser vencido no BVR, mesmo que seu oponente consiga rastrear e lançar, o míssil vai ter dificuldade para travar o alvo e mesmo que consiga, o alvo ainda vai ter mais facilidade de ludibriar o míssil pois o alvo é pequeno demais e o Chamariz é enorme diante deste ! Quando se fala em stealth devemos esquecer BVR guiado por radar ! Somente misseis IR e canhões poderão fazer alguma diferença, lembro que tinha um Mica IR e um R 27 IR em matéria de misseis BVR IR de longo alcance, sendo que o Mica… Read more »
correção misseis BVR IR de médio alcance !
Munhoz, Perfeitas considerações. Só lembrando que a efetividade de um combate BVR é tão melhor quanto maior for a surpresa, e nesse quesito, os stealths são mestres. Não se pode dizer sobre a porcentagem de mortes de mísseis BVR combinando tudo que se tem hoje (tecnologia stealth, radar AESA, mísseis com data link de duas vias, etc.) . Isso ainda é uma incógnita e acredito eu que um combate entre um stealth e um convencional, o “kill” é maior que 90%. Quanto a entrar na arena visual, isso era a regra no caso de combates “BVR” do passado , que… Read more »
Somente considerando que o caça stealth também pode ser denunciado por um RWR moderno quando seu radar estiver rastreando um adversário e este poderia ludibriar os misseis BVR e partir pra cima da fonte de emissão com um míssil Mica por exemplo.
No entanto só saberíamos o resultado na pratica !
Bosco, no caso do Growler da USN que botou um F-22A da USAF na mira, o encontro WVR não foi combinado. O Growler cegou o radar do Raptor com sua enorme capacidade de EW/ECM/ECCM e sabia sua posição exata para se aproximar do dogfight em uma posição vantajosa.
E creio que é disso que o comandante sueco estava falando do Gripen. Ele não é “invisível”, mas pode cegar o inimigo. Tem o mesmo resultado.
OBS: não que o Gripen tenha o mesmo poder (em watts mesmo) que um F/A-18G Growler.
Almeida, Eu acho que treino é treino e jogo é jogo. Num cenário real o F-22 trabalha em conjunto com outro e eles não seriam pegos de surpresa juntos. O radar do F-22 que estivesse ativo o faria de forma intermitente e usando o modo LPI. Mesmo o EA-18G tendo capacidade de detectar a emissão do radar do F-22 no modo LPI ainda assim ele teria que ativar seu sistema de interferência, que emite RF, e isso alertaria o F-22 que estaria sendo jameado . O F-22 tem uma completa suíte de ELINT (ALR-94) que conseguiria detectar a fonte de… Read more »
Mas sem dúvida a análise de “todas” as possibilidades e variáveis que podem ocorrer num hipotético combate entre F-22 e EA-18G devem torrar os cérebros dos estrategistas.
O Gripen NG deve nada para os caças de geração 4.5, como Rafale e Typhoon, quanto a tecnologia embarcada e mísseis e bombas disponíveis. Pode ter um alcance menor e uma capacidade menor de carga, este último ponto não faz muita diferença já que por termos recursos limitados nossos caças terão de 2 a 4 mísseis por unidade nosso arsenal, sempre foi assim aliás… A manutenção e a hora de vôo é a mais barata de longe comparado com seus semelhantes. Além disso , é o caça 4.5 com menor RCS, ou seja, o mais difícil de ser detectado por… Read more »
Todos os 36 serão entregues até 2024. A torcida é para que um segundo lote já seja assinado em 2022 pelo atual governo.
Felipe S
O Brasil demorou meio século pra encomendar 36 aeronaves de ponta, você acha que até 2022 encomendará mais?
Esquece isto, pelo menos por enquanto.
Esquece isso! No mínimo vai ter um segundo lote de 36 aviões. E o motivo é simples e se chama Embraer e geração de empregos. Todo politico ama o resultado que essas duas últimas palavras provocam na população rs
Boa Tarde Daniel,nada é impossível,temos uma economia sussepitivel,pois já tem algumas notícias que o Brasil já está assinando um novo acordo para a compra de mais 40 aeronaves Gripen
O Governo Sueco realizou um financiamento com carência de 8 anos para início de pagamento dessas 36 células, e o mais importante: a uma taxa de juros de 2%ao ano, o que viabiliza esses 8 anos carência, pois numa taxa alta, tornaria difícil dado ao tempo prolongado de início de pagamento com juros cumulativos. É provável que não tenhamos dinheiro para mais um outro lote SEM esse financiamento vantajoso e é provável que os suecos tornem a viabilizar o negócio com esse financiamento. Até porque seria bom para a própria empresa deles (SAAB) e para a Força Aérea da Suécia,… Read more »
Disse tudo, caro Manuel Flávio. Vai um like aí.
Só o que os políticos roubaram nesses últimos 30 anos daria para comprar mais 100.
Só que agora temos um militar no poder….
Peitando até outros países (Coisa rara em termos de Brasil), como a Venezuela !
Acho que vem muita surpresa boa para as forças armadas…
Se houver um bom financiamento, é possível sim.
Tenho minhas duvidas se o Governo ira liberar bilhoes para uma compra como essa, alem disso, também duvido do interesse de nossos oficiais superiores da FAB em manter uma frota grande de Aeronaves porque isso e muito caro e da muito trabalho.
Afinal, vivemos hoje nas FFAA a era dos oficiais de gabinete escondidos atras de escrivaninhas como verdadeiras secretarias mas preocupados com pesquisas, a qualidade da água do bebedouro pu com a temperatura no ar condicionado e muito mas muito longe do patio, do hangar, do cais ou do paiol.
Exatamente isso, basta ver nosso atual orçamento, dizem que é maior(ou muito próximo) que o de Israel, Itália, Austrália entre outros. Com certeza não é comprando equipamento que usamos tanto dinheiro.
Gordo , eu torço mesmo para que a FAB compre no minimo mais um lote de 36 caças Gripen porque no inicio se falou em ate 108 unidades( o que seria ótimo), mas ultimamente esses oficiais e comandantes das FFAA estão cada vez mais se preocupados com o instagram e da pitaco na politica do Brasil do que com o crescimento das nossas queridas força armadas.
Boa Tarde Paulo Costa,olha segundo eu li em uma matéria a FAB pretende possuir pelo menos 108 caças,mas não se sabe se também será da fabricante Saab, porque a FAB está na mira dos caças F-16,por essas e outras não podemos duvidar e o Brasil tem condições sim de adquirir mais caças sim!
Tendo o Gripen… O F-16 não faz sentido !
Um algo a mais. Teria que ser de caças com mais capacidades, como o F-15 ! Para missões mais específicas !
Quantos aviões seriam nesse segundo lote?
A torcida é essa, ter o segundo lote de 36 encomendado até 2022.
Já estaria de bom tamanho, visto que as 36 unidades do primeiro lote já tem maior poder de combate que todos os F-5 e A-1 juntos. Lembrando que tanto A-1 e F-5, ambos tem menos de 30 unidades operacionais cada, que dão no máximo 60 caças em condições de voo. Na verdade, acredito que não chegam a 50. Infelizmente
Na verdade 80 deles estão operacionais
“derrotem qualquer ameaça – em qualquer lugar e retornem para casa em segurança”
Russos, Chineses e Americanos precisam deste caça.
O Gripen NG é multimissão, não faz sentido gastar grana com o AMX sendo que a vida útil deles acaba em 2035, muito menos converter num caça marítimo, coisa que sua estrutura não foi preparada aliás. Somente 20 caças AMX deverão ser modernizados.
Se o Brasil quiser 100 gripen’s, só desactivando AMX, F5 e A4.
teropode, o AMX voa pouco mas foi muito mal armazenado. Tanto que a FAB diminui drasticamente o número de células que serão modernizadas após fazer um estudo da vida útil restante das células. Aeronaves do primeiro lote já não voam mais. As do segundo lote estão no osso. Somente aeronaves do terceiro lote tem vida útil remanescente apropriadas para modernização.
Avião bom é avião que voa Parece a frase mais limitada e desprovida da necessidade do óbvio, mas muitos se esquecem o que ela significa. Avião bom é avião que voa…quando: As peças estão embargadas ou logística interrompida Ajuste de programação e sensores para rapidamente implementar nova doutrina entre um combate e outro A pista foi semi destruida, esburacada, suja e segmentada pelo adversário, Combustível racionado ou limitado na cadeia de suprimentos Você não pode contar com 100% da equipe de manutenção pois alguns podem ter tombado no combate Então, é sob este contexto que deve ser avaliado sobre quantas… Read more »
Teropode, Eu tambem acho que a FAb errou e deveria sim modernizar e aumentar as potencialidades de 36 dos nossos AMX fazendo tudo que for possível assim estendendo suas horas de voo e vida útil.
Mas me pergunto se teremos 36 aeronaves aptas parra isso ou se conseguiria convencer a FAB, os políticos e o governo d investir mis recursos nisso visto a real necessidade de possuir muitos caças para termos uma força de dissuasão verdadeira.
Para o nosso Brasil, um ótimo vetor 4,5++… Está dentro do que podemos comprar e voar…que é o mais importante. Do resto é muito mímimi. Vamos ter o melhor caça com exceção dos F22, F35 e SU57.
Prezado Adair, concordo em quase tudo. Discordo porem que os F22, F35 e SU57 sejam uma boa soluçao para os requisitos mais importantes do Brasil. Nao sao nao. Vc imagina qualquer um deles sendo operado em uma pista improvisada na amazonia?
A maior ameaça que posso imaginar seriam TU144 eventualmente baseados na Venezuela….os F39 seriam uma barreira muito eficiente contra esses caras e a caracteristica stealth nao seria um diferencial importante nesse confronto.
TU-144 amigo, foi uma aeronave de passageiros, você deve ter confundido com os 160…
O Gripen E/F supera tudo o que a FAB tem ou já teve em todos os quesitos, eletõnica embarcada, carga, sensores etc. Pro que se propõe está até sobrando em capacidades e nos elevará a um patamar tecnológico abaixo apenas da 5/6 geração e tirando a capacidade stealth nós estaremos melhor que a maioria das forças aéreas do mundo.
Menos mimimi e pessimismo por favor, mais leitura e interpretação de texto que está osso.
Exato, Tomcat ! Considerando o número de views e debates do post anterior, as pessoas parecem desinteressadas em informações…
Caro Tomcat 4.0 (IoT?): concordo. So faćo mençao ao meu comentario acima: os F22/35 e SU57 nao seriam adequados ao Brasil pois seriam inabilitados para varias missoes fundamentais em nossos possiveis TOs. Por exemplo, jamais poderiam operar em bases desdobradas em rodovias improvisadas, seus RAMs nao subsistem ao clima tropical umido do Brasil,etc. A disponibilidade dos stealths seria muito inferior e custo muito superior do que os F39. Isso nos permite fazer uma comparaçao: alguem aqui prefere ter capacidade para mobilizar uma duzia de F39 ou um unico F22 em uma mesma missão?
É logico que depois de termos uns 256 Gripens, 90 KC390, 60 R99 , 36 Tamandares, 12 FREMM, etc, ate serIa bom ter uns 12 F22 em Anapolis…
Isso sim é um sonho mesmo… Só 256 Gripen e 60 R99??⁉️
Na “minha” visão, caças stealth são feitos para infiltrar pelas defesas inimigas fazer o serviço e voltar numa boa (F-35, J-20 ,Su-57) o F-22 é para superioridade aérea ,sua invisibilidade é para não ser visto chegando pra derrubar o agressor. Não temos política voltada para combate em outros territórios e nisso não vejo necessidade de termos,ao menos por hora, vetores Stealth. O Gripen já vai dar “ô”caldo por décadas e nos deixar na boa pra entrarmos de cabeça em projeto 5 ou 6 G e olha que já devemos estar dentro do JAS 2020 da SAAB que creio ser a… Read more »
Exato meu amigo!
Gzuis amado… Essa sua pergunta me pareceu o roteiro do filme ” Águia de Aço ” . Me senti de volta ao meu amado anos 80…Muito obrigado ! 🙂
Excelente matéria!
De fato. Excelente matéria.
Bela matéria, dando continuidade a anterior.
Tratando o debate mais calcado na técnica que na paixão.
O Gripen NG é uma poderosa maquina. Que já demonstrou um pouco de sua capacidade. Vem mais por aí.
Esse tipo de matéria me faz questionar o porque o Gripen tem uma descrição tão boa e detalhada, mas com o coitado do F-35 se publica a bobeira de afirmar que sua suite eletrônica é igual a do Rafale (que ta longe de ser)
Acho que em termos de Brasil e América Latina, estaremos muito bem servidos com o Gripen E/F pelas próximas 3 décadas. . Não adianta mais discutir outra aeronave. É isso aí o que vamos ter e, não será nada ruim… . Agora, existe um projeto que é altamente estratégico e é aparentemente ignorado pelas três Forças, indústria local e até mesmo entusiastas: o desenvolvimento de um míssil em comum, para FAB, MB e EB empregarem em suas plataformas de combate. . O MD em parceria com ABIMDE, poderia estar coordenando o desenvolvimento de um míssil para equipar tanto os Gripen… Read more »
100% correto, especialmente com o exemplo dado!
Só um adendo: na falta ou incapacidade técnica para tal em curto e médio prazo, poderíamos, com a escala e tamanho do pedido em conjunto para as três forças, forçar uma negociação de um grande lote desses mísseis com previsão de nacionalização da produção e manutenção. O CAMM seria um ótimo candidato (embora não haja ainda uma versão ar-ar para ele, é praticamente um ASRAAM). Encomendando 1000 unidades, qualquer fabricante abriria uma fábrica aqui.
O irônico de tudo é que o modelo conjunto poderia ser, inclusive, competitivo no mercado externo.
Com as três Forças o adquirindo, teríamos uma constância extremamente benéfica em toda cadeia de fornecedores.
É algo tão simples e positivo que simplesmente não podemos esperar que ocorra no Brasil…
Você foi na veia Bardini, este projeto/produção em conjunto elevaria a escala de produção e supriria as três forças . Queira Deus que mentes pensantes influentes passem por estas bandas pra colher informações de vez em quando.rs
A palavra “sinergia” passa longe do dicionário do pessoal do topo da pirâmide rsrs, quem sabe trabalhando com o pessoal da Suécia, a galera do Brasil aprende a fazer mais com menos rsrsrs.
Tenho que concordar. E o chefe da Secretaria de Produtos de Defesa (SEPROD), do MD, é da minha turma. É ele um dos quem deve tomar a frente na padronização.
As FFAA brasileiras se comportam como se fossem as americanas, como se tivessem recursos ilimitados.
Vamos deixar o AMX morrer com honra. Não existe mais sentido para ele aqui assim que os Gripens forem entregues. Temos que torcer para a FAB conseguir fazer mais um ou dois pedidos de Gripens e aposentar todo o resto.
Exatamente MFB..
O problema é que já está enraizado no nosso entendimento essa ideia de sempre se fazer um remendo, um puxadinho aqui e acolá.. Adoramos coisas velhas.. Modernizar tudo. Sempre com a velha desculpa da “falta de dinheiro” que a corja politica nos incutiu na cabeça.
Vai ser difícil mudar essa mentalidade.
em 1982 vc preferiria realizar uma interceptacao aerea em um sea harrier ou em um mirage 3? se vc comparasse as duas aeronaves a epoca iria dizer :claro que seria a aeronave mais rapida que voasse mais alto de maior alcance e muitos mais mais.mas o resultado das malvinas provou o contrario, um caca lento de pouca autitude de vou mas melhor armado e cm pilotos melhores nao deu chance ao todo poderoso mirage da epoca dos argentinos…o problema do gripen nao e que ele e melhor ou pior que um f15x, e que estao demorando tanto pra ser desenvolvido… Read more »
Sim claro. Até porque os mirage tinham porta aviões pra poupá-los de gastar tanto combustível para chegar até o campo de batalha e não precisar voltar pra casa planando.
Defasado como se há cada 2 anos ele terá seus sistemas atualizados pela Saab!?
A fábrica da Saab em Lindköping tem capacidade para produzir até 30 caças por ano, acho que não haverá defasagem tecnológica como alguns acham, há não ser que a FAB, quando estiver com os caças empurre com a barriga e não faça a atualização devida.
voou!!
Alguém sabe informar se a SAAB tem u pretende ter uma solução para uma versão Naval do Grippen, a operar embarcada em Navio Aeródromo?
A similaridade entre o Gripen-E e M é de 90-95%, acredito que o diferencial viria em um trem de pouso reforçado,haste de retração e reforços estruturais.
O próximo lote deve sair por $60 milhões a unidade, ou ainda vai custar + caro que o F$5?
Pela milésima vez… o preço dos nossos caças são com ToT inclusa… não é preço de prateleira!
O Preço de um F-35 com ToT seria da ordem de U$$250kk para mais, isso considerando que acontecesse um milagre dos EUA e dos países parceiros fornecerem a bendita ToT.
Se mal recordo a quantidade total de Gripen E, PODERIA chegar a 96, isso foi mencionado no edital do FX2, é claro que cortes no calculo inicial poderiam ocorrer, mas tudo depende da nossa recuperação economica, lembrando que a produção seria nossa (Embraer e empresas envolvidas).
Boa Tarde terópodes,sou novo por aqui,olha a minha visão sobre só 36 Gripen é muito pouca para um país tão grande como o nosso país e enquanto os Gripens não chegam o Brasil deveria aceitar a oferta que EUA têm oferecido ao Brasil equipamentos incluindo caças,seria muito interessante ter na FAB alguns F-16,mas diante da tecnologia do Gripen E/F que é indiscutível mas se deve sempre olhar para frente projetar o futuro as vezes tem quem diga mas o nosso pais não tem inimigos declarados,não podemos ficar estacionados nessa prerrogativa,pois não sabemos o futuro de amanhã,por isso volto a insistir… Read more »
Por que a FAB não moderniza o Super Tucano para o padrão F-20 e o transforma num caça costeiro para ataques em baixa altitude? Seria também interessante fazer uma versão bimotora, para ficar parecido com o F-15X
Não. Acho q a FAB deveria comprar os Challenger, Endeavour e Columbia estocados em Cape Canaveral. Rsrsrs.
Se ficar parecido com o F-15X, tudo bem
Endeavour, Discovery e Atlantis coronel. A Challenger e a Columbia explodiram.
A Challenger explodiu. A Columbia se desfez na reentrada.
Uma pergunta, qual é a empresa nacional que está absorvendo tecnologia de toda essa eletrônica? Vale lembrar que uma das obrigações no F-X2 é, justamente, transferência de tecnologia, então é interessante saber quem estará recebendo-as, já que a MECTRON já não existe.
Embraer?? se eu não me engano tem uma parte dela que trabalha com radares e eletrônica.
Interessante pergunta.
Provavelmente a Embraer mesmo. Pelo menos uns 80% de todo o triunfo deve ser software.
Puxa quanto tempo não entro aqui… rs
Olhando os comentários de todos aqui, gostaria de fazer uma única pergunta:
Estamos mesmo discutindo a FAB? Sim porque até hoje estamos voando de f5 da década de 70, talvez alguns aqui nem fossem nascidos ainda, estamos voando um AMX (prefiro chama-lo assim) do final dos anos 80, tudo no bagaço, soltando pecinha. Aí finalmente conseguimos comprar a muito custo 36 caças excelentes, caças de ponta, e tem gente reclamando? comparando com esse ou aquele caça. É isso mesmo?
Infelizmente é isso mesmo, Japaman. Welcome back!
Arexis seria a rival sueca da Thales Spectra? Pelo que está no texto, um dos sistemas da Arexis, o DRFM difere do tal cancelamento ativo, pois enquanto o sueco gera um alvo ficticio, o sistema frances atenuaria drasticamente o eco eletromagnetico do Rafale. Sendo ambos de fato funcionais, uma integração seria muito interessante…
Caro teropode, caças bombardeiros a jato para a função específica de “capacidade de interdição a baixa altitude ” (ou seja, carregador de bomba burra, vide Buccaneer, AMX ou SU-24, por exemplos), são um conceito da década de 1960… Mesmo a RAF está aposentando o binômio Typhoon + Tornado pelo Typhoon + F-35B. Se precisarem fazer vôos à baixa altitude, farão com caças multifuncionais, coisa que raramente será necessária já que eles preferem lançar bombas guiadas, “protegidos” por grandes altitudes. Além disso quem tem tomahawks e drones não precisa de nada parecido com um AMX para atacar alvos estratégicos. Olhe para… Read more »