F-5FM em Anápolis - foto FAB

Curso de Formação Operacional adapta pilotos na aeronave F-5M. Pela primeira vez, essa aeronave é utilizada na instrução no Primeiro Grupo de Defesa Aérea

O Primeiro Grupo de Defesa Aérea (1° GDA) iniciou, nessa segunda-feira (04/04), o Curso de Formação Operacional (CFO) do ano de 2016. O objetivo é adaptar os pilotos na aeronave F-5M, que pela primeira vez, é utilizada pelo grupo na instrução, para o cumprimento das diversas Ações de Força Aérea relacionadas à Aviação de Caça.

“O início do curso marca a retomada plena das atividades do 1º GDA, agora equipado com a aeronave F-5 M. Ao longo do ano, os alunos cumprirão um extenso e criterioso programa de avaliação que inclui provas teóricas, missões em simulador e voos de instrução”, explica o Comandante do 1° GDA, Tenente-Coronel Paulo Cezar Fischer da Silva.

A primeira decolagem foi realizada pelo aluno Tenente Daniel Martins Krüger, tendo como instrutor de voo o Tenente-Coronel Fischer. A aeronave FAB 4808 decolou, às 09h20h, da Base Aérea de Anápolis (BAAN). O voo teve duração de cinquenta minutos e foi realizado conforme o previsto na Ordem de Instrução.

Além dessa missão, os outros dois alunos também iniciaram seus voos de instrução, primeiro passo para o tão esperado voo solo em aeronave da primeira linha da Aviação de Caça.

Durante o curso, que tem duração de um ano, os alunos realizarão missões de interceptação, combate aéreo, navegação por instrumento, entre outras. Com a conclusão, eles receberão a qualificação de pilotos operacionais na aeronave F-5M e estarão aptos a colaborar no cumprimento da missão-síntese da Aeronáutica: “manter a soberania do espaço aéreo nacional com vistas à defesa da pátria”.

F-5FM em Anápolis - foto 2 FAB

FONTE / FOTOS: FAB (1° GDA)

NOTA DO EDITOR: o título original da matéria da FAB é a primeira frase do subtítulo. A referência a “Fox”, em nossa chamada, é ao modelo F-5FM, biposto, visto na foto do alto.

Até recentemente, esse curso de formação para qualificar pilotos operacionais nos caças F-5M era realizado apenas nos esquadrões baseados em Santa Cruz – RJ (1º Grupo de Aviação de Caça) e em Canoas – RS (1º/14º Grupo de Aviação), transformando pilotos de combate de A-29, saídos dos três esquadrões do 3º Grupo de Aviação, em pilotos de combate de F-5M. Para essa formação, após realizar cada novo tipo de missão no simulador, o piloto aluno faz seu primeiro voo nessa missão no modelo biposto (F-5FM), acompanhado de instrutor, antes de voá-la mais vezes no monoposto para cumprir com aproveitamento as horas de voo necessárias a cada etapa do curso.

Como esse curso era realizado apenas nos esquadrões de Santa Cruz e Canoas (outros recebiam pilotos já formados na aeronave e eram dotados só de jatos F-5EM, do tipo monoposto), apenas estes necessitavam do F-5FM em sua dotação. Agora, com o início desse curso também no 1º GDA de Anápolis, há a necessidade de se alocar um F-5FM operacional da FAB a esse esquadrão, dando a conta “justa” da frota atual de apenas três jatos do tipo (matrículas 4806, 4807 e 4808). Para haver um mínimo de folga nessa conta, devido às necessidades de revisões periódicas, é fundamental o término da modernização na Embraer de três exemplares extras do F-5F, adquiridos na Jordânia (matrículas 4810, 4811 e 4812) e cujas células foram revisadas no PAMA-SP (Parque de Material Aeronáutico de São Paulo). Saiba mais clicando nos links da lista a seguir.

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Luiz Campos

Mais um dia de instrução no aeroclube.

Guatavo

A nao é o fim da picada! eu acho errado o que fizeram, por que cargas d’água não trouxeram logo uns gripens do modelo A/B logo para se acostumarem ao envelope de voo deles, pode nao ser igual ao C/D ou ao que vai ser o E/F, chega bem próximo disso e a adaptação não seria complicado depois. Agora vão treinar em F-5 FM e depois de um tempo ter que fazer tudo de novo no gripem…. affff! Adoro o MIKE mas nao achei certo!

Marcelo Bardo

Ontem durante a tarde vi um F-5M voar a baixa altura sobre a cidade de Senador Canedo (região metropolitana de Goiânia), foi interessante. Uma peculiaridade que pude notar é que o trem de pouso estava à mostra.

ivammc

Que medo, carroção.

Marcelo Bardo

Acho que seria mais eficiente manter todos os bipostos numa única base.

Rinaldo Nery

Irônico é que sempre houve uma rivalidade sadia entre os Jaguares e os pilotos de F-5. Aqueles chamavam o F-5 de “avião de papel”. Agora, os Jaguares estão voando o F-5. Como eu sempre digo, o mundo da aviação é uma cebola: é redondo e faz chorar.
Nunao, realmente, chamar de aeroclube é um desrespeito ao 1° GDA , mostrando o desconhecimento de alguém que, talvez, nunca tenha cruzado os portões da BAAN. Como Jaguar Honorário 126 me incomoda um pouco. Mas, como postei noutra matéria, cada um com sua opinião.

Dhiério

Se é o que disposmos no momento, que seja utilizado em seus limites.
Eu tb gostaria de cenários melhores, más fico feliz que as coisas andam e com muito profissionalismo envolvido por parte destas pessoas que tanto se dedicam.
Parabéns à FAB.

Lewandowski

Creio que o Luiz Campos não dedicou sua sátira aos Jaguares em si, mas a FAB que, assim como nossas FFAA, não possui real poder militar. A não ser para Paraguai, Argentina, Butão, Vanuatu…
.
Sds.

luiz campos

kkkk não tive a intenção de ferir o orgulho dos valorosos jaguares, mas chamar isso de GDA é ridículo. …. F-5M e estarão aptos a colaborar no cumprimento da missão-síntese da Aeronáutica: “manter a soberania do espaço aéreo nacional com vistas à defesa da pátria”. “menas” né .minha gente.

Guatavo

Ta tudo errado… aff…….., Era preferivel deixar o miragens 3 voando do jeito que estavam com horas de celulas sobrando ainda do que isto.

Seal

Rinaldo Nery 10 de abril de 2016 at 11:12 ________________________________________________________________________________Cel, Até eu acho normal um Esquadrão como o Jaguar (1o GDA), “separado” dos outros esquadrões de caça da FAB, acostumados à voarem a mais de 30 anos num jato de alta performance e mais pesados como os Mirage e de repente terem que voar num jato mais leve e com menos performance se estranharem. Por que a FAB não arrenda alguns Gripens C/D da Solth African que estão estocados, por falta de verba, devido suspeitas de corrupção, inclusive até de seu presidente que teve seu nome envolvido no escândalo da… Read more »

Duanny D.

Rapaz, isso não é perder tempo?
Melhor não seria mandar o 1 Gda para Suécia treinar no Gripen com os Suecos.
Quando estiverem prontos daqui um ano arrenda uns poucos por um breve período?
Sou leigo, mas isso não faz sentido.

Duanny D.

Mas aí vcs me perguntam enquanto isso quem protege Brasília?
Bem a mesma pessoa de sempre, Cristo.

Seal

Aliás, aonde há fumaça há fogo. Seria bom o aereo confirmar a veracidade dos fatos até porque, vindo da Sputnik, pode se esperar de tudo. Durante a Fidae, a FAB estaria interessada na compra dos helicópteros pesados russos MI-26T2. http://br.sputniknews.com/defesa/20160329/3954437/brasil-compra-novo-lote-helicopteros-russia.html

Renato de Mello Machado

É complicado a posição da FAB,porque quem manda nas forças, é o governo.O complicador é o porquê, não foi comprado um lote de 70 F-16?, Dez para o 1 GDA,e o restante para o resto da FAB.Desse jeito essa pendenga,tava resolvida há muitos, sem necessidade de Gripens nenhum.Inclusive sendo ventilado, em 2013 aqui mesmo no poder aéreo.Agora respeitar esse lema de manter, a soberania do espaço aéreo nacional,com F-5 é dose,com vistas à defesa da pátria.E quem vai defender, os cara dos F-5?

Mauricio R.

Dada a situação não seria mais interessante de um ponto de vista de custo/benefício, extinguir o 1ºGDA e substitui-lo por um dos esquadrões do 1º Grupo de Caça, transferindo-o completamente de Sta Cruz p/ Anápolis????
Teríamos ao menos uma melhor distribuição geográfica (BACO; BASC; BAAN) do efetivo disponível, do que a concentração de meios existente hoje.

Duanny D.

Maurício R. Faz sentido, inclusive não ter feito isso em 2015 implica crime de responsabilidade.

Rinaldo Nery

Sim, claro. Impeachment no TB Rossato.

Mauricio R.

OFF TOPIC…, mas nem tanto!!!
.
“Durante a Fidae, a FAB estaria interessada na compra dos helicópteros pesados russos MI-26T2.”
.
Qnto o tamanho mais atrapalha, do que ajuda.
.
(http://www.livefistdefence.com/2009/01/boeing-presentation-to-iaf-comparing.html)

Marcos

Duanny D. 15:37 “Melhor não seria mandar o 1 Gda para Suécia treinar no Gripen com os Suecos. “Quando estiverem prontos daqui um ano arrenda uns poucos por um breve período?” – Acho que não há aeronaves disponíveis para arrendamento, depois haveria todo um gigantesco custo de treinamento de pilotos, mecânicos, técnicos, aquisição de estoque de peças, ferramental, etc, que boa parte não seria aproveitando para os novos Gripen. — Seal 15:20 “Por que a FAB não arrenda alguns Gripens C/D da Solth African que estão estocados?” – Os Gripen sul africanos tem configurações diferentes dos suecos, de resto vale… Read more »

USP

Sinceramente, apesar de tudo (…) a FAB ainda é supersônica. Além disso, apesar do Mirage 2000 ter mais potência , a aviônica é inferior a F5-EM. Claro que o ideal seria Gripens alugados, mas, precisamos fazer uma olimpíada….

Duanny D.

Rinaldo e a culpa in eligendo da presidenta?

aldoghisolfi

5 hangaretes… apenas um ocupado!

André Lourenço

Quer dizer que os 3 modelos de treinamento ainda não ficaram prontos !, a coisa está pior do que eu pensava, os caras devem estar esperando alguns F5 darem baixa para reaproveitar a eletrônica e tem gente falando em F16, F18 ou Gripen, na verdade acho que vai faltar F5.

Duanny D.

Nunao deixa nem agente brincar.

luiz campos

Quantos F5 operacionais o 1 GDA tem? meia dúzia? estou sendo otimista.

Bosco

Eu como ando quebrado há pelo menos uns 30 anos não tenho muito problema com o Leão e isso não me deixa nervoso. Hoje mesmo se eu gastar toda a minha poupança pra comprar veneno e tomar não fico nem tonto.

Alexandre Samir Maziz

Boa tarde como não fui não servi na FAB , vou dar minha opinião de um ” infante de pelopes” que aliais o o conceito do pelopes surgiu na FAB , depois foi para o EB ,bem vamos lá gostei da matéria dai esse treinamento seria tipo uma fase final ? não sei como e cronograma da FAB , tipo seria depois do piloto aprender a voar em aviões de hélice igual tucano esse é ultimo estagio correto ? após isso o aviador estaria apto a operar um avião de caça correto ? só uma coisa que não concordo é… Read more »

Guizmo

Kkkkkk Essa foi boa, Bosco

luiz campos

Centenas de horas em A29 e F5 não faz de ninguém um caçador do século XXI. Acho que a notícia foi redigida com ufanismo exagerado. Diante do nível dos comentaristas sou o mais leigo, mas não sou totalmente besta.

ivammc

Impeachment do F-5 na FAB.

Mauricio R.

“1º GAVCA com dois esquadrões, na prática, é algo que não existe mais desde pelo menos a modernização do F-5, é coisa do século passado.”
.
Ótimo melhor ainda, então tudo aquilo que exceda a dotação padrão de esquadrão, digamos 12 células exceto os biplaces, transfere p/ Anápolis.
Nas atuais condições de temperatura e pressão não há ameaça a vista, que justifique mais que 12 células em Sta Cruz p/ a defesa aérea da região sudeste.
Até pq o esquadrão “Adelphi” está sediado nesta mesma base.

Rinaldo Nery

Alexandre, o Tenente, depois de formar-se Líder de Esquadrilha da Aviação de Caça num dos Esquadrões do Terceiro Grupo, que voam A-29, ele estará apto a ser movimentado para um dos Esquadrões da chamada primeira linha. Lá, ele fará o curso na nova aeronave, que é o tema desta matéria. No F-5EM ele aprenderá novas coisas, como, por exemplo, o combate BVR. Luiz, como você é leigo, não sabe que durante as Operações CRUZEX, voando ao lado de Forças Aéreas de primeiro mundo (França, EUA), nosso caçadores combateram da mesma forma como aqueles. Inclusive, estivemos na Red Flag em 2008,… Read more »

Rinaldo Nery

Vou chutar que a FAB não tem dinheiro suficiente pra pagar as diárias fora de sede, ou comissionamentos, para os alunos realizarem o curso noutra Unidade. Tá feia a coisa.

Rinaldo Nery

Mister M., o Adelphi voa A-1. Não faz defesa aérea.

Carlos

se minha opinião vale de alguma coisa, o que observo é que A-1, modernizado ou não , NÃO SERVE PARA MISSÕES DE INTERCEPTAÇÃO. avião lento, para voar quanto para aprestar em caso de acionamento real. o F-5 em menos de 10min está no ar. nesse tempo, o A-1 nem saiu do hangarete. e quanto a essa ideia de mandar pilotos à Suécia, acho loucura. a FAB já está fazendo altas economias, imagina pagar horas de voo a outra força aérea em aeronaves que não pretende possuir. isso sim é dinheiro jogado fora.

Felipe Morais

Aproveitando a participação de tantos ilustres comentaristas nesse domingo quente ( em Brasília, pelo menos), o custo de um leasing aos gripens sul africanos ou da versão A/B dos suecos seria tão inviável tendo em vista o custo-benefício da operação? São aeronaves diferentes do NG, mas temos que concordar que o nivel de adestramento ao NG seria muito superior que o adquirido com os F5. Uma hora os pilotos da FAB terão que entrar no século XXI, será que a transição para o NG não será mais “dolorida” se não houver uma preparação anterior em solo brasileiro? Será que alguns… Read more »

Alexandre Samir Maziz

Obrigado por Cel Nery por esclarecer minhas duvidas , quanto ao questionamento do caro Felipe Morais sobre testar o Gripen loco já foi realizado a FaB já mandou eles fazerem essa adaptação na Suécia inclusive já foi tema de várias matérias sobre isso aqui no blog , com certeza eles estarão aptos a serem instrutores e fazerem a transição do Mike para o Gripen
Abraços !!!!

Trollbuster

Deixa eu ver se eu entendi…

A FAB mandou uma turma para a Suécia, para aprender a usar o Gripen C que seriam alugados, comprados, emprestados ou sei lá o que seria feito…

Só que fez isto antes de ter $$$$$$ para alugar/comprar/emprestar os Gripens e antes dos suecos garantirem que teriam células disponíveis..

Não foi um pouquinho de precipitação mandar os aviadores antes de estar tudo garantido ?

Agora vão voar de F5M até Deus sabe quando e a grana investida neste treinamento jogada no lixo…

Nilo Rodarte

“Fernando “Nunão” De Martini 10 de abril de 2016 at 18:20 Dá pra ter uma dúzia de F-5EM em Canoas, uma dúzia em Santa Cruz, meia dúzia em Anápolis e meia dúzia em Manaus, ou algo próximo a isso, com a frota atual.” Considerando que, pelo menos teoricamente o Brasil não enfrenta ameaça iminente de nenhum de nossos vizinhos, parece que a região mais quente são nossos vizinhos amazônicos e considerando a atual situação da FAB, não seria mais prudente manter Manaus mais reforçada ao invés de, Por exemplo, Canoas? – Não parece haver nenhuma ameaça (séria) vinda dos vizinhos… Read more »

Juarez

Eu tinha dito que isto iria acontecer. A dotação será de cinco ECOs e um FOX, e levantem as maos para o ceu, poidvai assim até começarem a cair.

G abraço

paco

Desculpem, sei que é repetitivo, mas só existe uma aeronave de caça no mercado condizente com o tamanho continental do espaço aéreo brasileiro. O nome dele é FLANKER. Todos os outros são pequenos demais ou não estão a venda.

Luiz Antonio

A nossa FAB mais uma vez tirando leite de pedra. Dúvido que em outras forças aéreas de países considerados avançados tenham desenvolvido tamanha capacidade de adaptação, criatividade e dedicação. Talvez a Força Aérea de Israel tenha sido a inspiração desses conterrâneos brasileiros e que nos fazem sentir esperança de, um dia, administradores que nos permitam um Brasil melhor, mais sério e mais responsável. Os últimos 22 anos de governos foram terríveis para a FAB e para as demais forças. Irresponsabilidade (para não dizer pior) dos governos FHC, Lula e agora Dilma. Mas nada é eterno….

Juarez

Sim claro, explica aí para nós a tua noção de doutrina operacional???

G abraço

Duanny D.

E a modernização dos jordanianos? Alguém tem notícia?

Marcelo Andrade

Obrigado ao Rinaldo e Nunhao,
Vozes de conhecimento no meio de um deserto de ignorância, putz!!! Cada uma!!!! Não estou criticando os leigos e recem chegados ao mundo da Aviação!!!

ivammc

O dia que pousar um Flanker no Brasil a FAB vai achar que é um OVNI.

Seal

Mauricio R. 10 de abril de 2016 at 16:00 OFF TOPIC…, mas nem tanto!!!_______achei engraçado a parte do “Down Wash Impact”, voo pairado sobre a água. Coitado do soldado que for esperar um resgate do MI-26!! Tem hora que é melhor descontrair um pouco!!!.

Jorge Ferreira

Aparentemente o F-5 cumpriu bem sua missão na FAB. Surgiu como o Gripen dos anos 70, uma aeronave moderna que reunia as características de combate necessárias à época. Na primeira década do século, possibilitou à FAB ensaiar sistemas de data link, mísseis BVR e utilização de contramedidas. Como laboratório, a aeronave serviu como treinador para atualizar pilotos e controladores nas modernas técnicas de combate. No entanto, é notório que hj a aeronave é apenas um excelente treinador.