General Atomics vence concorrência para drone de combate ar-ar LongShot
Concepção do UCAV LongShot da General Atomics
A Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa dos EUA escolheu a General Atomics (GA-ASI) para construir uma aeronave não tripulada, lançável pelo ar, capaz de disparar mísseis ar-ar como parte de seu programa LongShot. A General Atomics diz que espera começar os testes de voo deste drone, o que poderia dar aos caças e bombardeiros nova flexibilidade para enfrentar ameaças aéreas em distâncias mais longas, antes do final do ano.
A GA-ASI revelou sua seleção como a única contratada para a próxima fase do programa LongShot no final da noite de 7/9. A Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa anunciou que concedeu sua primeira rodada de contratos LongShot à General Atomics, Lockheed Martin e Northrop Grumman, em 2021, mas o trabalho no projeto havia realmente começado no ano anterior.
“Iniciada em 2020, a General Atomics recebeu um contrato competitivo para desenvolver o conceito da DARPA para operações disruptivas de combate aéreo por meio da demonstração de um veículo aéreo capaz de armas ar-ar”, C. Mark Brinkley, Diretor Sênior de Comunicações Estratégicas e Marketing, disse em um comunicado. “O conceito busca aumentar significativamente o alcance de engajamento e a eficácia da missão dos atuais caças de 4ª geração e mísseis ar-ar.”
“Nos últimos três anos, a GA-ASI iterou em vários projetos de veículos para otimizar o desempenho e começará os testes de voo em dezembro de 2023”, acrescentou Brinkley. “Os testes validarão as características básicas de manuseio do veículo e estabelecerão as bases para desenvolvimento e testes subsequentes”.
A nova arte conceitual que a GA-ASI incluiu em seu anúncio, mostra um design dramaticamente diferente daquele que a empresa mostrou há dois anos. A aeronave não tripulada na nova renderização tem uma fuselagem alongada, pequenos canards na frente, asas principais invertidas na parte traseira e uma configuração de cauda dupla em forma de V invertido. As asas principais parecem ter sido projetadas para sair após o lançamento. Ela também tem uma pequena extensão aerodinâmica em forma de cauda atrás de uma entrada de ar dorsal do motor montada na parte superior e um nariz achatado.
FONTE: The War Zone
Esse conceito “LongShot” é sem dúvida mais interessante que mísseis ar-ar de ultra longo alcance, como por exemplo o russo R-37. Contra um alvo a 400 km o míssil como o R-37 exige uma atualização constante até o impacto e isso prende o caça lançador por vários minutos, o expondo a um contra-ataque. Esse sistema, apesar de saber pouco ainda sobre ele , parece que tem a vantagem de ter um radar próprio, de grande capacidade e que forneceria a correção até o impacto para o míssil, liberando o caça lançador para que possa se evadir. O que não se… Read more »
É subsônico? Li em outro lugar que tem baixa velocidade mas pareceu ser em relação ao míssil.
A grande questão é : como será a coexistência desse sistema com os drones “leal wingman” que basicamente farão as mesmas coisas no contexto do combate ar-ar.
Será que os “longshot” serão para os caças de 4ªG e os “leal wingman” para os de 5ª e 6ª?
O “longshot” basicamente seria um míssil lançado um míssil, enquanto o “leal wingman” seria um avião não tripulado operando em conjunto com um caça de 6a ou 5a geração. Acho que a ideia principal do “longshot” é estender o alcance dos mísseis AA, enquanto o “leal wingman” seria multiplicar a capacidade de operação de um caça de 6a e 5a geração. Ademais, o “longshot” não caberia dentro da fuselagem de um caça F35, se fosse pendurado nas suas asas a capacidade stealth seria prejudicado, provavelmente foi pensado como opção para ser usado por aviões que não tem capacidade stealth. Os… Read more »
Acho que o LongShot seria usado para defesa de bombardeiros e AWACS. poderia ser transportado nas asas do AWACS e ser controlado inicialmente por ele.
Será que o LongShot não será para proteger bombardeiros e o Loyal Wingman para acompanhar e ajudar os caças? Entendi que o bombardeiro iniciaria a missão é em certo ponto lançará o LongShot que seguiria à frente como defensor de um possível ataque ao bombardeiro por caças. O LongShot cuidaria das ameaças enquanto o bombardeiro cumpriria sua missão de ataque.
Esse long shot seria ar-ar?
Os Americanos, estão desesperados na tentativa de alcançarem a China e Rússia. Estão apostando tudo ou nada! Porém, tarde demais kkkkk
Que “pérola”….parece aquele medíocre e finado comentarista de múltiplos nomes que comentava aqui. A Trilogia está ótima sem aquele indivíduo…tomara que tu não seja ele tentando voltar.
Pensei o mesmo que você. Quando ele afirma: “Os Americanos, estão desesperados na tentativa de alcançarem a China e Rússia. Estão apostando tudo ou nada! Porém, tarde demais” é uma sandice tão grande quanto as que o 1001 nicks postava. Mesmo que momentaneamente os chineses superassem os americanos, ele esquece que a tecnologia evolui e que os americanos poderiam ultrapassar os chineses novamente. Faz parte do jogo em algum momento alguém desenvolver algo inovador, mas que no futuro seja superado por outro equipamento ou tecnologia ainda mais inovadores.
A Rússia quando era URSS desenvolvia e construía tudo que precisava, mas quebrou por causa de seu modelo econômico. A China só recentemente conseguiu desenvolver aeronaves. A maioria dos aviões é caças chineses são cópias de aeronaves russas. Isso não é nenhum demérito, pois de alguma maneira eles estão evoluindo e podem, em algum momento, igualar ou superar os USA. Porém, afirmar que estão à frente nesse momento é forçar demais a barra. Eu até concordaria se você dissesse que em algumas tecnologias os chineses estão iguais aos americanos, mas dizer que os americanos estão “desesperados” aí é demais! Só… Read more »
Morar na china não quer…