Brahmos da versão lançada do ar

A Rússia e a Índia adotaram um plano para seu projeto conjunto BrahMos, destinado a criar um novo míssil de cruzeiro capaz de derrubar aeronaves de alerta aéreo antecipado e controle – AWACS (Airborne Warning And Control System).

De acordo com o diretor russo do empreendimento, Alexander Maksichev, o míssil estará pronto para lançamento em 2024. Ele observou que terá diferentes equipamentos de busca de alvos, mas utilizará a mesma plataforma.

Ele disse anteriormente que o caça leve indiano Tejas também será usado como plataforma para o míssil.

O empreendimento BrahMos foi estabelecido por Moscou e Nova Delhi em 1998 e desenvolve mísseis hipersônicos — navais, subaquáticos, terrestres e aéreos. Recentemente, enfrentou um grande aumento na demanda, com um aumento adicional de US$ 1 bilhão em pedidos em seis meses desde o início do ano, apesar da pandemia de coronavírus.

Tejas com o Brahmos
Tejas com o Brahmos

FONTE: Sputnik News

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Renato

Se isso for verdade, os fabricantes de aeronaves de alerta antecipado terão que rever os projetos dessas aeronaves.

Ricardo da Silva

Virão os “Stealth-AWACS” ? Já estou imaginando um ‘E’B-2 com o radar do E-7 retrátil no compartimento de armas.

José

Meu Deus….
Da zero pra ele professor!
X-Wing fazendo escolta

Ricardo da Silva

hahahahaha,
Até que em miniatura ficaria “interessante” !
Mas alguma solução furtiva deverá ser buscada, com toda certeza !

Rprosa

Ai o compartimento de armas teria de abrir para cima, e para manter o perfil stealth o B2 ou B-21 proposto, somente poderia fazer o controle do espaço aéreo durante alguns segundos, pois a hora que ele colocasse as antenas para fora, teria o RGS de um caminhão, sendo idnentificado a centenas de quilometros.

Carlos Campos

Nem adianta, iam triangular o sinal de radar dele, seria atacado mesmo stealth

Ricardo da Silva

Fiquei com uma dúvida: o Brahmos Anti-AWACS virão apenas nas versões aerotransportadas ? Ou as demais versões também?

Nostra

Only anti AWACS , too expensive, 5+ million dollars per missile in my estimate .

This is old news actually , more than a year ago it was revealed air launched brahmos will be made into anti awacs missile .

The new news as per the sputnik is brahmos ng will also have a anti awacs version

Fabio Araujo

A única coisa de especial que esse míssil deve ser um alcance muito maior que os mísseis ar-ar BVR que existem, pois os AWACS costumam ficar mais afastados do campo de batalha!

Luigi

Iria perguntar isso, o que faz dele ser anti awacs ? Acho que só a distância mesmo.

gordo

Dada a importância das aeronaves de alerta antecipado até demoraram a pensar em uma arma para esse fim. Com a tal da guerra em redes e tudo linkado destruir as aeronaves AWACS vai ser prioridade.

Fernando

O Novator KS-172 e suas variantes já fazem esse serviço desde a década de 90. Não é uma ideia nova!

Luís Henrique

Não será nada muito diferente de um R-37 russo.
Ou seja, não é algo novo no mundo, será novo para a Índia.

Fabio Araujo

O alcance do R-37 não passa dos 400km, para o passado era interessante, mas os AWACS de hoje tem alcance muito maior do radar. o E-99M vai ter um radar com alcance de 723km, então esse míssil vai precisar de um alcance bem superior para poder ser capaz de abater um AWACS maior e mais poderoso como o Boeing E-3 Sentry.

RENAN

Não tenho idéia como vão travar a aeronave para poder disparar, deve ser alguma coisa muito difícil, vamos dizer que o avião está a 500km do alvo como o radar conseguirá travar com precisão ? Se uma aeronave amiga de alerta antecipado travar o alvo está aeronave deve estar uns 300km atrás do caça amigo. Ou seja quem localizou o alvo está a 800km de distância do alvo, é muito difícil de dar certo. Se um simples míssel a 100km erra feio imagina com estas distância. Não imagino como eles pretendem resolver estás variáveis. Será que o míssel terá um… Read more »

Dafranca

Acertar um elefante a longa distancia não é mais difícil que acertar uma lebre a curta distancia.

RENAN

Se sua bala levar 6 ou 8 minutos para chegar no elefante, amigo será bem difícil convencer o elefante a ficar parado

ALEXANDRE MARINHO BASTOS

Sensor anti radiação na guiagem. Simples. E mesmo que não acerte vai fazer o awacs pensar 2 vezes antes de ligar a antena…ou vai ligar e ficar com a pulga atrás da orelha…

Fabio Araujo

Acho que deve funcionar com sensores antirradar como os mísseis antirradar ar-terra, os sensores localizam o radar do AWACS e o míssil segue esse sinal até o alvo.

RENAN

Amigo o míssel não tem como carregar um sensor que funciona a longa distância pois precisa de muita energia para isso, então este deve ter um alcance de 25 a 70 km de detecção é difícil acertar pois o míssel precisa chegar perto para detectar o avião.
Sendo um um avião de alerta antecipado ele saberá que está sendo engajado e que terá alguns minutos para se evadir, se mergulhar e voar rasante o míssel não vai achar nada, pois seus sensores não vai localiza o avião a uma centena de km do local onde era a origem

Minha opinião

Fabio Araujo

Realmente são muito detalhes para conseguir se efetivo contra um alvo tão preparado e voando tão longe, se realmente sair do papel vai ter umas soluções de engenharia bem interessantes, mas com a velocidade que as coisas estão evoluindo se já não tiver tecnologia para isso logo teremos, afinal os radares sugiram pouco antes da Segunda Guerra e os primeiros radares embarcados em aviões durante a Segunda Guerra!

Nostra

IMO following technologies or combination of technologies will be used for air to air version of brahmos

Nostra

1. IRNSS (NavIC)-GPS-GLONASS-gagan Receiver It combines and uses positioning signals from GNSS satellite constellations of 3 countries for pin point accuracy even without the use of onboard seeker. I. India – IRNSS ( Indian Regional Navigation Satellite System ) NavIC. military grade signals. II. India – gagan ( GPS-aided GEO augmented navigation ) satellite-based augmentation system (SBAS). Civilian grade signals. III. USA – Global Positioning System (GPS) – civilian signals. IV. Russia – GLONASS . Civilian / military signals. India has agreement with Russia to use the military signals from GLONASS. Brahmos uses an Indian INS ( inertial navigation system… Read more »

Nostra

2. Powerful passive homing head

Basically anti radiation seeker optimised to identify track and home on in frequencies used and emitted by the radars of AWACS.

Below is the passive homing seeker of drdo NGARM ( next generation anti radiation missile )

Seeker range is 100 km

Brahmos has a large nose , a more powerful seeker designed to work at 200 km can be developed based on already developed technology.

Nostra

3. AESA based active radar seeker with long range for terminal engagement.

Eg DRDO X band AESA seeker with Vivaldi configuration for air to air missiles currently under development.

AESA based seekers employing Vivaldi configuration allows to pack in twice the no of transmitters and receivers per TRM module yet within the constraints of SWaP requirements compared to other corresponding aesa / legacy technologies .

In addition to other advantages it allows for larger increase in range compared to other corresponding airborne AESA or legacy tech based radars.

Last edited 3 anos atrás by Nostra
Nostra

More information on the DRDO AESA seekers with Vivaldi configuration

Welder

Nostra, empacotarão um caça dentro de um míssil, e como se pegassem um F-5 e colocassem dentro de um “Míssil do Astros” com uma IA no comando.

João Augusto

Se der certo, a neutralização do alvo vale a pena, tanto pelo custo unitário do AWACS quanto pelo valor estratégico dele no campo de batalha.
Continua o jogo de gato e rato, ficando mais e mais caro.

Nostra

AEW&CS and AWACS on turboprops will have a difficult time trying to get away if the missile manages to close in

Last edited 3 anos atrás by Nostra
Nostra

We will know for sure when it enters service. AFAIK first test is expected by 2024 . So long time to go.

Fabio Jeffer

Se não me engano a Rússia já possui algo com essa finalidade

Gilmar

O Tejas também será usado como plataforma para este míssil:
Este míssil é grande e pesado. O tejas é um caça pequeno.
Partindo do fato de que nesta configuração, o caça indiano deverá estar apto a combater um inimigo que vai estar voando a uma grande distancia, como vai ficar o desempenho deste avião, tendo em vista que o arrasto e o consumo aumentarão bastante?

Nostra

Brahmos NG is 5 m long, mach 3.5 speed, weigh of 1.5 tons and has a 300+ km range ( export versions 300 km )

Brahmos NG is 50 percent lighter and three meters shorter than Brahmos

LCA will be able to carry 2 brahmos ng
Mig29 will be able to carry 2 brahmos ng
Su30mki will be able to carry 5 brahmos ng

While Su30mki is able to carry 1 Brahmos whose range is being extended to 800 km.

Nostra

Study was also done on Rafale to determine its ability to carry 2 brahmos ng

Nostra

LCA with 2 brahmos ng mock up

Nostra

Another pic for reference

ADRIANO MADUREIRA

E lembrar que Russos e indianos convidaram o Brasil para se associar na produção do míssil…
Em 2015,oficiais da Marinha do Brasil procuraram a empresa BrahMos Aerospace Private Limited, de Nova Delhi,para obter informações acerca do desempenho desse vetor.

Hoje já estão até desenvolvendo o Brahmos II.

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Last edited 3 anos atrás by ADRIANO MADUREIRA
Gabriel

Sim sim, só tem “camarada”, tipo aquela “associação” que foi feita com a Ucrania, para desenvolver o veículo/foguete lançador de satélite.

ADRIANO MADUREIRA

Mas você sabe muito bem porque o VLS ucraniano-brasileiro não foi para frente, não sabe caro Gabriel?!

Gabriel

O papel aceita tudo, inclusive míssil “exterminador de porta-aviões” e míssil “exterminador de AWACS”.

Porém, me parece que ainda existe um longo caminho até a real eficiência e eficácia, das respectivas iniciativas.

Não é tão simples, como pode parecer, engajar um alvo em alta velocidade a mais de 700km (sem levar em consideração as naturais contramedidas eletrônicas).

Wagner

Concordo. Me parece só propaganda isso aí.

Mateus Lobo

Compartilho do mesmo ponto de vista.

Defensor da liberdade

Tá achando que eles são o Brasil? Pelo menos eles tiram as coisas deles do papel, tem expertise, gente e money para isso. Já o Brasil, não tem nenhum dos três.

sergio ribamar ferreira

Concordo com Defensor da Liberdade. Estamos no atraso.

Mauro Cambuquira

Brasileiro fala com muita propriedade.
Temos tanta propriedade que estamos recebendo o nosso primeiro caça de verdade em 2020. E diga se de passagem, que ele está a vir de navio.
Ai dois países que tem tecnologia e independência em um monte de setores, cuja economias são menores que a nossa e fazem muito mais, vem mentir no que fazem há anos.
Depois nos chamam de anões da diplomacia e achamos que estamos sendo ofendidos.

sergio ribamar ferreira

Concordo com Mauro Cumbuquira. Temos de nos convencer do nosso atraso e sermos mais humildes.

Rprosa

O Brahmos NG que esta sendo desenvolvido, pode ter um alcance de 600 km, velocidade de mach 3,5, peso de 1,5 toneladas, 5 metros de comprimento e 50 cm de diâmetro, sendo 50% mais leve e três metros mais curto do que seu antecessor. Da mesma forma o BrahMos-NG terá um RCS muito menor que seu antecessor, qualificando-o como um missil stealth, bem como o BrahMos-NG terá um Radar AESA, podendo ainda dentro do desenvolvimento planejado, por russos e indianos, que haja um Brahmos II, mantendo-se a dimensão original, com a inclusão de um motor ranjet, podendo este Brahmos II… Read more »

Nostra

There is also another supersonic multi role missile under development . It uses a locally developed ramjet engine with either boron loaded gel fuel or liquid fuel . Airframe integrated quad intakes , variable nozzle , fuel flow control system with range of 600+ km, speed is 3+ mach . Its air launched varient is designed to be equivalent to French ASMP ( nuclear role )

Last edited 3 anos atrás by Nostra
Nostra

And this is brahmos ramjet engine incase if not viewed before

Last edited 3 anos atrás by Nostra
Emmanuel

O awacs chinês nem nasceu e já virou natimorto.Te cuida US Navy, as coisas vão ficar mais perigosas para os teus portas aviões.

Italo Souza

Isso é interessante.

Pelo perfil da estrutura do míssil, ele deve ser capaz de manobrar a altos ângulos em alta velocidade.

Juarez

Será que nenhum centro de pesquisa avaliou a possibilidade de utilizar um míssil anti míssil ? Talvez um míssil ar ar da nova geração com melhorias no sistema de guiagem poderia ser uma boa solução.Mesmo se tratando de um míssil enorme e extremamente rápido, acredito que possa ser uma solução no futuro.