Piloto no F-22 Raptor
Piloto no F-22 Raptor

A prontidão da Força Aérea dos EUA (USAF) diminuiu de forma constante desde os anos 90, à medida que sua frota de aeronaves envelheceu e se tornou menor. A Força Aérea está trabalhando para reconstruir a prontidão de sua força, mas também afirmou que deve crescer significativamente para enfrentar as ameaças futuras, que podem precisar de recursos substanciais.

Testemunhamos recentemente que, à medida que a USAF cresce, ela não deve negligenciar a saúde de suas forças existentes. Especificamente, identificamos uma série de questões sobre como a Força Aérea gerencia seus recursos – especialmente seu pessoal e equipamentos – que devem ser resolvidos para se preparar para o futuro.

A Força Aérea teve dificuldade em encontrar pessoas suficientes para voar e reparar seus aviões. Por exemplo, descobrimos que há problemas progressivamente maiores para preencher suas posições de piloto de caça entre 2006 e 2017.

Além da falta de pilotos, entre 2012 e 2016, a USAF também não tinha aeronaves suficientes prontos ou as áreas de treinamento necessárias para os pilotos atenderem às suas necessidades anuais de treinamento.

Manutenção de Equipamento

De 2011 a 2016, descobrimos que a Força Aérea geralmente não conseguia manter algumas de suas principais aeronaves disponíveis para missões – principalmente devido ao envelhecimento de aeronaves, atrasos no reparo e falta de peças sobressalentes.

A USAF planeja comprar mais de 1.700 aeronaves F-35 para substituir alguns de seus aviões mais antigos. No entanto, o F-35 também está enfrentando desafios significativos de manutenção que limitam sua disponibilidade para missões.

F-35A saindo do hangar de manutenção

Organização e Uso

O gerenciamento da força limitada da Força Aérea fez com que os problemas existentes piorassem. Por exemplo, a USAF depende de sua pequena frota de jatos de combate F-22 de ponta para lutas contra adversários avançados, mas a organização da frota limita sua disponibilidade. Descobrimos que em 2016, em média, apenas 80 dos 186 caças F-22 estavam disponíveis para operações. Além disso, as decisões da Força Aérea sobre como o F-22 é usado reduzem as oportunidades para os pilotos receberem treinamento adequado.

Olhando para o futuro

Nos últimos três anos, recomendamos que a USAF realize 14 ações para abordar essas e outras questões, incluindo a atualização de políticas para manutenção de aeronaves mais antigas e a reavaliação da carga de trabalho do piloto de caça.

A Força Aérea concordou com a maioria de nossas recomendações, mas implementou apenas 1 das 14 até o momento – desenvolvendo uma estratégia para treinamento virtual. Abordar todas as nossas recomendações ajudaria a USAF a atender suas necessidades atuais e futuras.

FONTE: Blog do Escritório de Orçamento do Congresso dos EUA

Subscribe
Notify of
guest

10 Comentários
oldest
newest most voted
Inline Feedbacks
View all comments
Clésio Luiz

É. Aquele orgulho besta de só operar caças supersônicos caros, colocando eles para realizar missões de aeronaves mais simples. Estão agora tendo que pagar o preço do nariz empinado. A USAF deixou boa parte da frota do A-10 (o caça mais barato de operar no inventário da USAF) na Europa, enquanto mandaram frotas de F-16 e F-15E jogarem bombas em guerrilheiros no Afeganistão, com o único objetivo de provar que os caças supersônicos podiam fazer o mesmo trabalho do Thunderbolt II. Agora o resultado está aí: frota envelhecida e desgastada, faltando peças, e agora o dinheiro despejado na conta bancária… Read more »

Renan

Nem preciso comentar
O amigo disse tudo.
Abraço

Tadeu Mendes

Clésio,

Más o A-10 é matador de tankes.

Clésio Luiz

Essa é uma das funções dele. O A-10 foi concebido como a melhor aeronave de apoio terrestre possível. Até consultar Hans-Ulrich Rudel a Republic fez durante o desenvolvimento da aeronave. A guerra no Afeganistão cai como uma luva para ele, muito diferente do espaço europeu, encharcado de defesas AAA e MiGs. Mas o comando da USAF nunca gostou da missão, e o que é pior, bateu o pé e berrou como uma criança mimada quando o US Army, insatisfeito com os esforços da USAF no apoio às tropas, tentou comprar e operar uma aeronave ela mesma, nos anos 60. A… Read more »

Rodrigo M

E olhe que para jogar bomba em talibãs nem o A-10 é preciso, O ST é mais do que suficiente e custando 10x menos.. Já estão percebendo isso.

Washington Menezes

Clésio assino em baixo

Ozawa

https://youtu.be/luEIV6q1pxI

“Esta não é uma maneira aceitável de viver de jeito nenhum.” (Dwight Eisenhower, 34° presidente dos Estados Unidos, sobre o complexo industrial militar americano)

Antunes 1980

Atacar de maneira covarde Pearl Harbor e fazer todas as atrocidades com a territórios ocupados, como China e Coréia também não é uma forma aceitável de se viver… o Japão não tem moral para criticar nenhum país ..

Ricardo Bigliazzi

Essas matérias são ótimas, ótimas para a industria militar americana

100nick-Elã

Algum F-35 já destruiu um S-300? um projeto de trilhões de dólares não consegue destruir um S-trezentosinho com tecnologia russa inferior? que se sucede?