Angola começa a receber caças Sukhoi Su-30K
Angola começou a receber seus primeiros caças Sukhoi Su-30K angolano Esses aviões foram produzidos para a Índia em 1997-1998 e após a obtenção de SU-30MKI regulares foram devolvidos ao fabricante.
O contrato para a aquisição por Angola de 12 dos 18 caças Su-30K foi assinado pela Rosoboronexport JSC durante a visita do vice-primeiro ministro da Rússia Dmitry Rogozin a este país em outubro de 2013.
Atualmente, presume-se que todos os 12 caças em reparos e atualizações no 558º ARZ em Baranovichi (Belarús) serão transferidos para Angola ainda em 2017.
Acredito que vamos ter parceria com os russos na nova missao de paz na africa. Apoio aéreo e parcrria em tempo de esquecer e desembarcar da guerra ideologica fria do seculo passado.
Ficaram sobrando 6 caças. Dos 18 Angola só está levando 12.
Bem que o Brasil poderia comprar ou alugar 6 enquanto o gripen não chega…
Gilmar, o Brasil participa de missões de paz com QUALQUER país que a ONU designar. O Brasil não faz NENHUMA escolha de parceiros em função de ideologia. Quem te disse o contrário?
Acredito que da russia esteja indo para as missoes em africa. Aumentando assim suas aliancas. Trabalhei em angola a dez anos junto de russos e chineses, eramos concorrentes no servico junto a logistica de pretroleo, asfalto e agronegocio. Mas nos hoteis e centros de alojamento viviamos uma boa parceria.
Rinaldo, nao levo fé na onu nao. Acnur ainda levo, onu é passado.
Nonato 12 de dezembro de 2017 at 13:20
“Bem que o Brasil poderia comprar ou alugar 6 enquanto o gripen não chega…”
— Tampão de novo?! Sério?!…
E depois, iríamos pagar com o quê?! Como diz minha mulher (de gozação, claro!): “com o cooooorpo!” ?!
Respeito a não crença na ONU, mas o Brasil não escolhe parceiros por ideologia. Nisso, pode acreditar.
Rapaz, o que os editores, o Cel Nery já falou milhares de vezes sobre logística da FAB, que é mais fácil um cachorro voar do que a FAB operar um caça ocidental e um oriental e ainda tem gente que insiste nisso.
Possani, não sou gato mestre, mas que há uma dificuldade, há sim. Espero que nos adaptemos e consigamos superar as deficiências.
Rinaldo Nery 12 de dezembro de 2017 at 14:21 As deficiências são de natureza muito mais políticas (maior ou menor proximidade com ‘essa’ ou ‘aquela’ potência estrangeira) do que realmente técnicas/logísticas, não seriam?.. Mas é estupefaciente o quanto ainda vemos de opiniões pela aquisição de outros vetores para compor a aviação de caça da FAB… Isso após todo o parto “de fórceps!” que foi a conclusão do FX-2, da evidente penúria de nossas FFAA e de toda a discussão sobre o quão complicado seria manter a logística dessas aeronaves. E, pra quê?!… Pra poder dizer que temos a aeronave ‘A’… Read more »
Pintura feia do inferno.
Jeff 12 de dezembro de 2017 at 16:27
Pra ser honesto, eu ‘pensei a mesma coisa’! rssrs Mas tive vergonha de dizer!! rsrsrsr 😛
Conseguiram deixa um Flanker feio! Tsii
Credo! que pintura é essa….
Palhaçada essa pintura aí.
André, as dificuldades são mais técnicas e metodologia, mesmo. Nossa doutrina é toda norte americana, desde a Segunda Guerra. E não há motivos pra mudar. Usamos polegadas no ferramental, russos usam centímetros; nossos métodos de inspeções são diferentes; nossos part numbers (PN) são universais (no Ocidente), o deles não; e por aí vai. Como foi dito por outo forista no Forte, eles, que têm interesse na venda, devem se adaptar ao cliente. Mas não. A mentalidade russa: se você não quer tem quem quer. Daí fica difícil, vou comprar dum ocidental. Simples assim. Apesar do Rustam e outros não concordarem.… Read more »
Não dou um anos para esses caças virarem rainhas de hangar!!!
Operamos helicópteros russos, americanos e franceses. Pq não poderíamos operar caças? Se for pra operar um caça russo e um sueco, ou chinês e sueco a FAB conseguiria de boa. Gente capacitada nós temos. Ferramental se compra e novas doutrinas são aprendidas. Mas será que seria bom do ponto de vista econômico? Seria bom do ponto de vista militar? Isso que deve ser respondido. Todos temos preconceitos mas quando se pensa na área de defesa as pessoas envolvidas devem ter mente aberta e operar o melhor para o país de forma independente e sem viés ideológico.
Rinaldo Nery 12 de dezembro de 2017 at 18:53
Excelente! Obrigado, Rinaldo! 🙂
Não deixa de ser curioso que o ferramental russo, usando sistema SI, seja menos ‘familiar’ para nós do que o ferramental e afins americano com o arcaico sistema imperial…!
Nunca me acostumei com a ideia de que tenho “6 pés” de altura e peso umas 164 libras!… 😛
Abraços, abraços, abraços!
Reparei há pouco um detalhe da primeira foto: no radomo do Mig há a logo internacional de radioatividade!, pintada em amarelo e vermelho. Isso é devido ao sistema de radar?!…
Essa pintura parece aquela utilizada em alvos rebocados…
Manuel, só complementando, não deixamos de comprar equipamento russo por “viés ideológico “. Nosso problema são doutrinas de manutenção muito diferentes. Volto a repetir: a Rússia deve atender às nossas necessidades logísticas, e não o contrário. “Ah, mas uma dezena de países operam equipamentos russos!”. Problema (ou sorte) deles.
Claudio Luiz 13 de dezembro de 2017 at 9:29
“ Essa pintura parece aquela utilizada em alvos rebocados…”
Os pilotos do Congo, Namíbia e Zâmbia devem pensar a mesma coisa! rsrsrsrs
Quanto à pintura, não achei tão feia assim.
Parece a camuflagem dos nossos F-5, quando eram E, antes de se tornarem EM.
Só não entendi o porque de pintar o nariz, devido ao radar, essa área deve ser evitada de sofrer pintura.
Daniel, no início dos radares só existia tinta branca, preta e cinza para se pintar o radome ou cobertura do radar, a muitos anos ja existem tintas coloridas para se pintar o nariz da aeronave que não interferem, a prova são as aeronaves comerciais.
Daniel, é estranho isso de evitar pintar o nariz devido ao radar.
Só um entre outros milhares de exemplos…
Eu também acho mais interessante eu Força Aérea onde se tem de tudo um pouco (como na Índia) do que uma operando somente com um só equipamento! Mas não é somente por achar um caça bom o outro ruim que uma F.A se mantém, também tem a relação “custo x benefício” e sem contar no orçamento, principalmente aqui com tantas bocas para mamar nas tetas.
Rinaldo Nery 13 de dezembro de 2017 at 10:02
“Ah, mas uma dezena de países operam equipamentos russos!”. Problema (ou sorte) deles.
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Dozen? ))) this is 120 countries around the world! Ask Peru-Colombia-Ecuador-Uruguay-Argentina-Nicaragua-Cuba-Venezuela-Mexico, you will be told how to manage and service
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Uma dúzia? ))) são 120 países ao redor do mundo! Pergunte Peru-Colômbia-Equador-Uruguai-Argentina-Nicarágua-Cuba-Venezuela-México, você será informado sobre como gerenciar e atender
https://www.youtube.com/watch?v=-DPLOUKfsTU
Parabéns Angola ótima aquisição… na minha opinião o Brasil deveria adquire alguns SU para a marinha e baseá-las especialmente no Sul para guarnecer o Atlântico Sul de aliados que podem no futuro se tornar inimigos.
Ps:
Não estou falando dos Hermanos….
Que bom, Rustam. Espero que continuem vendendo muito.
Prezado Cel. Nery, no caso do esquadrão Poti com os AH-2 Sabre (Mi-35), houve alguma dificuldade de adaptação por parte das equipes de manutenção e pilotos? Certa vez estive em PVH e presenciei alguns voos dessas aeronaves. Obs. Sou novato por aqui. Abs a todos.
Soldat, também eu estava pensando a mesma coisa nesses últimos dias. A realidade é dinâmica. A influência chinesa na África está ocorrendo a passos largos. Daqui a 20 anos, mais ou menos, o continente africano terá novas lideranças com outro tipo de visão. Lembro-me que a 30 anos atrás o nosso país estava na frente da Coréia do Sul em muitos aspectos. Hoje a realidade se mostra clara. Como este país é campeão de “berço esplêndido” vejo em 20 anos alguns países africanos nos superando em muitas coisas. Angola é rica em recursos minerais, grande exportadora agrícola, e ainda está… Read more »
Maurício, houve dificuldade somente com a manutenção, e ainda há um pouco. Com o passar do tempo nosso sistema logístico vai tentando se adaptar. Infelizmente, a disponibilidade não é das melhores. Tenho até receio de postar sobre isso pois causa muitas discussões. No Forte houve uma muito desagradável. Mas são os fatos. E,, repito pela enésima vez: o helicóptero é bom.
Complementando, antes que alguém pontue: a falta de dinheiro, é óbvio, também contribui para a baixa disponibilidade.
Obrigado pelo esclarecimento Cel. Acredito que seja um bom helicóptero, parece ser bem robusto e confiável.
Rinaldo Nery 14 de dezembro de 2017 at 14:29
Complementando, antes que alguém pontue: a falta de dinheiro, é óbvio, também contribui para a baixa disponibilidade.
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It is money and greed of generals! or you recall that a few years ago, six helicopters stood ready in Russia waiting for Brazil to pay for them on contract!
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É dinheiro e ganância dos generais! ou você lembra que alguns anos atrás, seis helicópteros estavam prontos na Rússia esperando que o Brasil pagasse por contrato!
Angola comprando SU-30.
Colômbia querendo adquirir Typhoon.
E o Brasil com um imenso território comprando apenas 36 caças Saab Gripen NG.
Nós no minimo, no minimo… tinhamos que ter uns 84 caças Saab Gripen NG (12 em Canoas RS , 12 em Santa Cruz RJ , 12 em Natal RN , 12 em Alcantara MA , 12 em Manaus AM , 12 em Porto Velho RO e 12 em Anápolis GO).