Avião da Varig é restaurado e aberto para visitação em Porto Alegre

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DC-3 da Varig restaurado - 1

Aeronave DC-3 recebe visitantes aos sábados e domingos, das 12h às 18h. Exposição Varig Experience está no Boulevard Laçador até o fim de agosto.

ClippingNEWS-PAPorto Alegre tem uma nova atração para os amantes da aviação e para os saudosistas da extinta Viação Aérea Rio-Grandese, a Varig. A companhia, fundada em 1927, decretou falência em 2007, quando deixou de operar. Agora, uma aeronave DC-3 pode ser visitada pelo público na exposição “Varig Experience”.

O DC-3 PP-ANU, também chamado de “Douglinhas” pelos pilotos, fez parte da frota da companhia até 1971. A aeronave está exposta no Boulevard Laçador (Avenida dos Estados, 111). No local, recepcionistas vestidos com uniformes de comissários de bordo orientam os visitantes.

DC-3 da Varig restaurado - 2

O modelo do avião, que estava deteriorado em frente ao antigo Museu da Varig, no Aeroporto Internacional Salgado Filho, foi totalmente restaurado. O trabalho teve participação de antigos colaboradores da equipe de mecânica e de manutenção da Varig.
A visitação é gratuita e ocorre aos sábados e domingos, de 30 de julho até 28 de agosto, das 12h às 18h. É possível visitar também o interior da aeronave que tinha lotação máxima de 32 passageiros. A cabine de comando também pode ser conhecida.

A visitação é gratuita e ocorre aos sábados e domingos, de 30 de julho até 28 de agosto, das 12h às 18h. É possível visitar também o interior da aeronave que tinha lotação máxima de 32 passageiros. A cabine de comando também pode ser conhecida.

DC-3 da Varig restaurado - 3

Serviço:
O que: Varig Experience – Exposição do avião DC-3;
Onde: Boulevard Laçador – Avenida dos Estados, 111 – Porto Alegre;
Horário: sábados e domingos, de 30 de julho até 28 de agosto, das 12h às 18h;
Valor: grátis.

DC-3 antes da restauração
DC-3 antes da restauração

Sobre a aeronave DC-3 PP-ANU
O PP-ANU é tido como um dos primeiros DC-3 fabricados no mundo. O Douglas DC-3 é um avião bimotor para uso civil que marcou uma nova era na aviação e se tornou o símbolo de tudo o que era moderno. Poucos aviões tiveram tanto impacto no mundo. Revolucionou o transporte de passageiros nas décadas de 1930 e 1940, popularizando os voos domésticos nos Estados Unidos.

Após a Segunda Guerra Mundial, mais de 90% do tráfego aéreo era feito com este modelo de aeronave. Utilizava dois motores Pratt & Whitney de 14 cilindros, do tipo radial e refrigerado, desenvolvendo em média 270 km/h em voo de cruzeiro e 9 horas de autonomia. A lotação máxima era de 32 passageiros e a cabine de comando era formada por dois pilotos e um rádiotelegrafista, que opera estação de radiocomunicações.

FONTE: G1

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SérgioLuis
Alex Faulhaber, RJ

Que aventura deveria ser voar num desses…

Paulão

Prezados amigos, Lembrando velhos tempos em que eu utilizava este avião!Meu pai era piloto de DC3 na FAB!Por muitos anos, enquanto os passageiros de linhas como VASP, Transbrasil e Varig/Cruzeiro, faziam voos de Rio a Recife em 2 horas e 45 minutos, dentro de um DC3 tinhamos que madrugar no aeroporto do Galeão com uma previsão de mais ou menos 8 horas de voo com escala em Salvador! Se bem eu estou certo, meu último voo nesta aeronave guerreira foi em um trecho de BSB a REC em que a viagem não terminou bem,eu tinha uns 14 anos quando decolamos… Read more »

Renan

bacana a história do Paulão acima.

Clésio Luiz

Meus parabéns ao pessoal de marketing que fez as fotos, 3 aeromoças numa aeronave desse porte foi demais…

Joe

Bacana mesmo é a história que antecedeu a Varig. Como os militares pro imperio acabaram com o negocio da Pan Air de Simonsen. Simonsen, ícone esquecido, apagado do mapa por atrapalhar interesses dos imperialistas. E nós como sempre inocentes analfabetos políticos.

Adriano Luchiari

Cheguei a voar em um desses quando criança, com o meu avô e minha avó, para Araxá, linha que a VARIG herdou da Real.

Guizmo

Que trabalho maravilhoso! E esse painel? cel Nery encarava?

Carlos Crispim

Lindo avião, é bom ler notícias boas de vez em quando, maravilhoso!

Altair Marques

Galante, tem dois parágrafos duplicados.

Fresney

Um tio avô meu que trabalhava numa grande multinacional me dizia que o melhor serviço de bordo da época era o da Varing

Farroupilha

Voei Varing, com serviço de bordo de restaurante fino mesmo, e isso sem ser na primeira classe. Quem viveu viveu, quem não viveu (a época sem os atuais terroristas) nunca mais viverá. Consegui viver a pontinha final na década de 80. Inclusive no início da era dos jatos, surgiu a expressão Jet Set: “Jet set (em inglês, literalmente, “conjunto de pessoas que se deslocam de avião a jato”) é uma expressão cunhada nos anos 1950, atribuída ao colunista de fofocas do New York Journal American, Igor Cassini,[1] para designar um grupo social com poder aquisitivo suficiente para viajar frequentemente de… Read more »

Lewandowski

A Panair caiu devido ao mau planejamento do golpe instituído pelos EUA, em 1964. Eles pensavam que destituindo Goulard, o EB colocaria um sucessor alinhado com suas políticas. Porém, não foi o que aconteceu. O EB ficou e, por mais que seguissem uma política amigável com os EUA, tomou o curso do autoritarismo e nacionalismo – intensificado por Costa e Silva – o que não era planejado inicialmente por Kennedy, nem a posteriori por Johnson. A Panair pagou pela política de seu país. . Voltando ao tópico, . Sou variguiano de corpo e alma e ver essas homenagens me faz… Read more »

Hawk

Também voei de Varig entre 1982 – 1986 com 737, 727 e até uma vez de DC-10 (nunca imaginei um avião tão grande por dentro) e apesar de ser apenas voos regionais me lembro que o serviço de bordo era fantástico mas não só na Varig, na Vasp, Cruzeiro do Sul e Transbrasil. Me lembro quando chegou o Airbus na Varig, que aeronave linda! Tentei ir Varig Experience, duas vezes. Vou tentar de novo hoje e amanhã!

Ben-Hur

Este o ANU foi o primeiro avião que entrei na minha vida. Meu tio trabalhava na também extinta RIO-SUL bem próximo ao museu da VARIG no Salgado Filho e um dia me levou lá. Ainda tenho a foto aqui em casa, tinha 4 anos de idade. Lembro do seu interior e da porta de vidro da cabine onde se via todo o painel de instrumentos como se fosse hoje.

João Adaime

Já voei muito nestes modelos. Toda viagem era um festival de vômitos. Mas havia saquinhos aos montes em todas as poltronas. Canetas tinteiro também precisavam ser embaladas em saquinhos mata-borrão. Para ajudar a combater o enjoo, as “aeromoças” distribuíam balinhas Mentex sabor hortelã. Como o avião voava baixo e a baixa velocidade, volta e meia a aeronave dava uma pequena estolada, logo voltando a subir. E como não era pressurizado, mal subia os ouvidos entupiam. Mas eram raríssimos acidentes fatais com este modelo. E fora as capitais, operava quase sempre em pistas de terra ou grama. A sim. Quase ia… Read more »