Pentágono confirma venda de 25 F-16 Block 60 aos Emirados Árabes Unidos

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F-16 Desert Falcon dos Emirados em Nellis durante Red Flag - foto USAF

Segundo notícia publicada no site AIN Online, uma autoridade do Pentágono confirmou a repórteres em Washington que a Força Aérea dos Emirados Árabes Unidos decidiu comprar 25 caças F-16 Block 60, num acordo com valor estimado entre 4 e 5 bilhões de dólares. Os Emirados, assim como a Arábia Saudita, também receberão avançadas armas de lançamento fora do alcance das defesas (advanced standoff weapons) para seus caças.

Apesar das vendas não terem sido ainda formalmente notificadas ao Congresso dos EUA, o Pentágono consultou legisladores-chave. Os caçasF-16 Block 60, também conhecidos como “Desert Falcon”, foram desenvolvidos especificamente para os Emirados, que receberam 80 caças do tipo entre 2005 e 2010. Os jatos possuem motores GE F110 mais potentes, um radar APG-80 AESA (varredura eletrônica ativa) da Northrop Grumman, tanques de combustível conformais, sensor infravermelho para busca e aquisição de alvos integrado (IRST) e um avançado sistema de guerra eletrônica.

Os Emirados Árabes Unidos vinham avaliando, nos últimos seis anos, a compra de um novo caça, e abriu negociações com a França para uma grande frota de caças Rafale, da Dassault. Mas essas conversações naufragaram entre 2011 e 2012, e o Reino Unido começou a promover o Eurofighter Typhoon, caça que é resultado de um consórcio de quatro nações, como alternativa. Não está claro ainda, segundo a reportagem da AIN Online, se essa nova compra de jatos dos Estados Unidos afetará essas deliberações. A Força Aérea dos Emirados Árabes Unidos também voa aproximadamente 60 avançados caças Dassault Mirage 2000-9.

F-16 Desert Falcon dos Emirados - foto USAF

Os EUA receberam aprovação privada de Israel para as novas vendas, assim como para o acordo anterior de fornecimento de 84 novos jatos F-15SA Strike Eagle para a Arábia Saudita. Isso resulta da percepção do Irã como ameaça à segurança regional. A autoridade do Pentágono deixou explícito, pela primeira vez, as condições de uso que estão ligadas a esse tipo de vendas: “Haverá um aprimorado monitoramento do “end-use” (uso final)… e consultas antes do emprego de quaisquer (dessas) armas”, disse ele. O primeiro F-15SA voou das instalações da Boeing em St Louis em 20 de fevereiro, e as entregas estão programadas para o período 2015-2019.

O  jornal The National, dos Emirados, informou em reportagem que na noite de 24 de abril o secretário de Defesa dos EUA, Chuck Hagel, desembarcou em Agu Dhabi para concluir sua visita de seis dias ao Oriente Médio, visando apertar os laços militares com os aliados dos Estados Unidos. Isso inclui m acordo de 10 bilhões de dólares em armamentos para a Arábia Saudita, Emirados e Israel.

Hagel chegou a Abu Dhabi vindo do Cairo, onde se encontrou com o presidente Mohammed Morsi e o ministro da Defesa, general Abdel Fattah Al Sissi. No dia anterior, o secretário concluiu encontros com o príncipe herdeiro da Arábia Saudita e ministro da Defesa, Salman bin Abdulaziz Al Saud, a respeito da venda de armas “standoff”. Segundo o secretário de imprensa do Pentágono, George Little, ambos também trataram de assuntos como o conflito na Síria, o programa nuclear iraniano e a transição política no Iêmen.

Tanto para a Arábia Saudita quanto para os Emirados, além da aquisição de armas, o pacote de armamentos também incluiria a oportunidade de pilotos sauditas e dos Emirados treinarem junto aos militares americanos.

Em editorial, o The National afirmou que a compra dos 25 caças F-16 pelos Emirados como apenas uma parte da recente busca do bloco dos países do Golfo (GCC) para garantir que possam repelir com sucesso qualquer ameaça, colocando também na lista os 84 caças que a Arábia Saudita adquiriu dos EUA e outros 72 que está adquirindo do Reino Unido, assim como os 20 Typhoons que Oman vai comprar. O objetivo, como amplamente demonstrado em fevereiro durante a última rodada de jogos de guerra da força conjunta do Golfo, é ser capaz de garantir o Golfo Árabe com o mínimo possível de ajuda externa.

F-16 Emirados - detalhe - foto USAF

O GCC, segundo o editorial, nasceu em meio ao caos da Guerra Irã-Iraque, a partir do reconhecimento por parte de Abu Dhabi, em 1981, de que países do Golfo seriam mais fortes mantendo-se unidos. Porém, nas últimas décadas, cada país planejou suas estratégias e aquisições militares unilateralmente.

O editorial chama a atenção para as visitas de autoridades militares norte-americanas tratando dessa questão, obviamente com intuito de vender equipamentos sofisticados que ajudam a recuperar a economia norte-americana, mas que também dão a seus aliados árabes a capacidade de servirem de contrapeso a ameaças regionais – conduzida de forma mais coordenada, as metas de segurança coletiva poderiam ser atingidas de forma mais fácil. Devagar, e sem muito alarde, os EUA continuam seu pivotamento rumo à Ásia, sendo que a China e o Mar do Sul da China são hoje prioridades norte-americanas que estão acima do Golfo.

Por fim, o editorial do The National cita a OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) como um exemplo de como o GCC poderia se organizar, colocando a segurança mútua e coletiva em primeiro lugar, num bloco que se considera tanto militar quanto político.

FONTES: AIN Online e The National (compilação, tradução e edição do Poder Aéreo a partir de originais em inglês)

FOTOS: USAF

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Diegolatm

A jaca foi pro Brejo!

E os Ingleses se pergutam: WT.H?

Observador

Outra “quase venda” da Dassault.

Os franceses têm que rezar a todos os deuses hindus (cerca de 330 milhões de entidades) para a venda à Índia não gorar.

Se não sair esta venda, que Ganesha (o senhor dos obstáculos) os ajude, porque não sai mais nenhuma.

Augusto

O Rafale é um excelente caça, mas o valor é alto.

Por outro lado, quanto menores as expectativas de vendas da Dassault em outros países, maior seria – em tese – o poder de barganha do governo brasileiro.

Augusto

Por outro lado, tratando-se de Banânia, essa notícia deveria fazer o pessoal da FAB arriar as sobrancelhas porque o governo deverá se lembrar de que sobrarão Mirages 2000-9.

Nick

Os F-16 continuam atuais, e se os EAU padronizarem toda a frota por esse caça estarão dando mostra de racionalidade.

Por outro lado, essa compra de mais F-16 não significa o fim do Rafale, talvez os EAU comprem uma dúzia deles por “amizade”. 🙂

E sim, isso aciona uma luz amarela na FAB. Esses M-2000-9 poderão vir parar por aqui.

[]’s

Latino dark

Ih rapaz o Rafale subiu no telhado de novo …

sds

champs

“A autoridade do Pentágono deixou explícito, pela primeira vez, as condições de uso que estão ligadas a esse tipo de vendas: “Haverá um aprimorado monitoramento do “end-use” (uso final)…e consultas antes do emprego de quaisquer (dessas) armas”, disse ele.”

Alguém pode me explicar o que isso quer dizer?

E se for o que estou pensando, se der o Super Hornet no FX-2, os americanos poderiam por no contrato este tipo de cláusula ou isso já esta vedado nos termos da concorrência da FAB?

Gilberto Rezende

“Haverá um aprimorado monitoramento do “end-use” (uso final)… e consultas antes do emprego de quaisquer (dessas) armas”, monitoramento do end-user normal. O país capacho que compra caça americano só pode usar com permissão DIPLOMÁTICA dos yankees atendendo neste caso específico dos EAU e Arábia Saudita a permissão CONCOMITANTE israelense (obviamente um caça só para atacar o Irã). Em geral significa SEU armamento estocado nos EUA ou mais provável neste caso em base americana no pais ou na região. Monitoramento APRIMORADO só pode significar uma coisa instalação ativa de dispositivos nas aeronaves que permita acompanhamento e/ou interferência nos sistemas de bordo… Read more »

Gilberto Rezende

Ah no caso da FAB com certeza o monitoramento não é EXPLÍCITO…

Pois o “probleminha” do Super Hornet no FX-2 sempre foi o acesso irrestrito ao software de bordo.

Que a Boeing responde alegando prover ao Brasil um acesso sem precedentes aos aliados operadores do Super Hornet (Austrália) um acesso suficiente as necessidades do Brasil…

A parte de monitoração e controle backup não dá para abrir…
Apesar dos fanboys americanos jurarem de pés juntos que ele não existe..
Já disse um pensador francês (Charles Baudelaire) :

“O truque mais esperto do Diabo é convencer nos de que ele não existe.”…

Daglian

O Rafale é tão bom e os americanos são tão traíras em relação à venda de armamentos, sempre espionando/embargando seu uso, que os EAU compraram o Rafale! Espera, não compraram o Rafale? Compraram o americano?

Não estou entendendo… Os americanos avisaram tudo isso pros EAU e ainda assim estes compraram seus caças.

Pelo visto, para os EAU, isso foi uma baita aquisição. Parabéns a eles!

Justin Case

Amigos,

Cada caso é um caso. Não imagino uma situação, em horizonte próximo, na qual os Emirados viessem a atuar, a não ser participando de uma coalizão com os próprios americanos. Talvez essas cláusulas não façam diferença para eles.
Não é a mesma situação de países emergentes que têm a pretensão de ser algo além de participante de uma tribo. A Índia, por exemplo, jamais aceitaria ter que “consultar” os americanos antes de confrontar o vizinho Paquistão.
Abraços,

Justin

Gilberto Rezende

Se os EAU ainda considerarem seus Mirage 2000-9 suficientes, SE sair uma venda de Rafales para o EAU ela diminuirá de unidades.

Se EAU consideram os Rafales uma substituiição dos seus 60 Mirages 2000-9 esta venda americana nada afeta o negócio,

Mas serve para assustar os franceses o suficiente para rever os preços para baixo como quer o EAU.

Me parece tática negocial de xeique que PODE comprar mais 36 F-16 que não necessita para fazer o francês ser mais razoável na negociação.

Gilberto Rezende

ops 25 F-16…

Roberto F Santana

A notícia mostra uma realidade, a de que o grande estraga prazeres da Dassault é o F-16. Uma competidor de mais de trinta anos que já roubou mercados do Rafale, Mirage 2000 e até mesmo o Mirage F-1. Já em certo filme fictício sobre o Mirage 2000, a persogem fala, em determinado trecho da película, que o rival americano estava na competição na disputa da venda do caça francês. Notícia boa…principalmente para quem trabalha em Fort Worth. E o F-16, se ainda não derrubou muitos caças no azul do céu, pelo menos no branco do papel e no verde dos… Read more »

Ivan

‘Muita hora nesta calma!’ Comprar mais 25 (vinte e cinco) F-16 E/F Desert Falcon NÃO invalida a política de defesa dos Emirados Árabes Unidos de ter mais de um parceiro/fornecedor/aliado internacional. Apenas torna a compra de uma nova aeronave de caça menos urgente, se é que houve alguma urgência um dia. Afinal os melhores Mirage já produzidos são justamente os seus M-2000-9. Bons caças multifuncionais mas principalmente poderosos vetores de superioridade aérea, podendo engajar simultaneamente até 4 (quatro) aeronaves inimigas. Os Sheiks não precisam se apressar, mas acredito que uma compra de um delta-canard europeu, se vier e quando vier,… Read more »

Soyuz

Ta ai o avião de caça de quarta geração que na minha opinião a melhor relação custo beneficio da atualidade.

Trocaria qualquer eurocanard ou avião russo por ele na “minha força aérea”

Justin Case

Soyuz, boa tarde.

O problema é só esse: “a melhor relação custo benefício da atualidade”.
A maioria dos programas de aquisição buscam aviões para as próximas três ou quatro décadas. O custo benefício tem que ser avaliado para todo o ciclo de vida.
Abraço,

Justin

Soyuz

Concordo Justin; Porem o Rafale (NG, SH ou EF) não oferece nenhuma vantagem visível em relação ao Block 60 na minha visão, nem agora nem nos próximos 30 anos. Sim, o F-16 é um caça cuja linha de produção deve ser fechada em breve. Mas fechar linha de produção não significa que o suporte para o operador estará encerrado. Haverá muitos F-16 em operação pelos próximos 20 anos e ainda uma cauda logística para os próximos 30 anos, baseada na ideia de escala que é o que manteve alguns “veneráveis” como o Mig-21, F-4, F-5, A-4 ainda operados por décadas… Read more »

Nick

Caro Champz, “Haverá um aprimorado monitoramento do “end-use” (uso final)…e consultas antes do emprego de quaisquer (dessas) armas” Isso é a famosa coleira. 🙂 E bem apertada por sinal. Por outro lado, como o Justin escreveu, não faz diferença para os EAU. O uso dessas armas tem um endereço certo, e duvido que os EUA fariam qualquer restrição caso fosse necessário. No caso do Brasil, que busca a autonomia, pelo menos uma autonomia maior em relação às compras passadas, passa pela liberdade de integrar suas armas, ou armas de terceiros. Não é a toa ser um dos requisitos os códigos… Read more »

Justin Case

Nick,

Concordo com sua análise sobre o ciclo de vida do caça de primeira linha.
Daqui a vinte anos, já teremos que ter outro mais evoluído entrando (talvez até com piloto remoto). Mas ainda assim, o F-X2 será operacionalmente útil por mais duas décadas e esse período também deverá ser considerado. Ninguém joga fora uma frota em momento único. O normal é que essa transição dure mesmo uns vinte anos. É o que vemos no primeiro mundo. Por vezes temos aviões de três gerações convivendo na mesma força aérea.
Abraço,

Justin

Soyuz

Deixa eu ver se eu entendi,

Na visão dos colegas, a “coleira” francesa é mais frouxa, dando mais liberdade ao cachorro, do que a “coleira” norte americana?

Grifo

E os Ingleses se pergutam: WT.H?

Caro Diego, ao que parece o contrato do Typhoon está indo bem. O Presidente dos EAU vai ser recebido em breve em visita de estado pela Rainha Elizabeth, e os rumores é que algo relacionado ao negócio pode ser anunciado.

Está claro que os 24 F-16 não resolvem o problema de longo prazo dos Emirados e que um caça de primeira linha ainda precisa ser adquirido. Com a Arábia Saudita operando Typhoon e Oman indo na mesma direção, parece ser a solução óbvia os EAU seguirem os seus dois vizinhos.

Nick

Caro Soyuz,

Na minha opinião coleira é coleira. A francesa é cor-de-rosa e cravejada de diamantes. 🙂

No fim, na hora da “vamo ve” poderemos sentir a “coleira” da mesma forma. O que vale mesmo é diminuir os efeitos da coleira, como a FAB está tentando fazer, ao pedir os códigos para configurar seus próprios armamentos, uma maior autonomia na manutenção geral e liberdade para realizar o MLU. Esses 3 itens somados já afrouxariam bem a coleira, seja ela qual for. 😉

[]’s

champs

Caros Nunão, Gilberto e Nick,

Grato pela resposta.

Nick disse:
27 de abril de 2013 às 17:55

“Ou seja, Não nos interessa comprar armamento de origem estrangeira, exatamente para não ficar nessas “coleiras”. ”

Você foi no ponto crucial que também sempre defendi, se temos que produzir alguma coisa que seja o armamento. Se o dinheiro é pouco que se priorizem as armas.

A plataforma deve ser escolhida a quem aceita e ajuda na integração do nosso armamento.

Essa, na minha opinião, é uma das vantagens mais importantes do Gripen.

Ivan

Nossos automóveis são Citroen, Fiat, Ford, GM, Honda, Hyundai, Kia, Peugeot, Renault, Toyota e Volkswagen.

Nossos caminhões são Iveco, Ford, Mercedes Benz, Volkswagen e Volvo.

Nossos smartphone são Apple, LG, Motorola, Nokia e Samsung.

Nossos processadores são AMD, Intel e Power.

Nossos monitores são AOL, LG, Samsung e Sony.

De que coleira estamos falando mesmo?

Sds.

ricardo_recife

O F-16 é um caça impar! Tem 40 anos mais ainda é o cara! O desenho, a versatilidade e o desempenho do F-16 são tão fantásticos que suas novas versões ainda o tornam o benchmark dos caças atuais. O que o F-16 E/F Block 60 fica a dever se comparado aos Eurocanards, na minha visão absolutamente nada! Comprar o F-16 não significa que a EAU tenha desistido do Rafale, mas tornam a compra mais difícil. É a segunda vez que o velho Falcon derruba a Rajada francesa. Para a EAU ainda falta um caça Hi, mas olhando para o lado… Read more »

Nick

Caro Ivan, No caso “coleira”, seria pedir autorização para usar as armas, ou mesmo ficar sem armas, seja de forma direta dizendo que não venderão mais, ou simplesmente aumentando os preços de tal forma que se torne inviável. Ou seja , vendem um pacote inicial a preço de “banana”, e depois, se por ventura, o país cliente não se comportar direitim, corta a venda de novos armamentos, manutenção, etc. Ou, eleva o preço da manutenção, peças de reposição, armamentos ou mesmo diz que o país cliente TEM de trocar de equipamento por que eles não darão mais suporte. Enfim, coleira… Read more »

HMS TIRELESS

Essa venda torna a vida do Rafale muito difícil senão vejamos: Com esses 25 exemplares a frota de VIpers soma 105 exemplares ou seja, um poderio de respeito. E, embora uns e outros detratores tentem desqualificar o F-16 tachando-o de LOW, é fato que a suíte eletrônica do Desert Falcon é no mínimo comparável à do Rafale sendo que o radar do mesmo, o APG-80, é superior ao RBE-2 como os próprios franceses reconheceram. Para piorar, a força aérea dos EAU anda perfila 60 Mirages 2000-9, os melhores jamais produzidos. E ainda são aeronaves bastante modernas ou seja, sua substituição… Read more »

Ivan

Nick, Entendo a ‘coleira’ que vc se referiu. Mas o mundo agora é assim, poucos países podem produzir tudo, talvez apenas Eustados Unidos da América e Russia… e olhe lá. Por esta e muitas outras que gosto tanto do caça ‘lego’ da SAAB. A força aérea que o operar pode armar o ‘danado’ com mísseis de diversas procedências, já integrados de fábrica… he he he. Tireless, “…com o F-35 disponível,” Esta é uma ameaça real aos eurocanards europeus em qualquer mercado que tenha acesso aos produtos liderados pelos yankees. O Desert Falcon, como vc e eu concluímos mais acima, não… Read more »

CorsarioDF

Eu gostaria de fazer apenas uma pergunta:

Porque o EAU “necessitam” tanto de “trocar” seus Mirage -9 em tão pouco tempo de uso???

ST

Nick

Caro Ivan, Concordo, em termos de 100% de autonomia, hoje em dia só os EUA e Russia e mais para o futuro, a China. A questão para o Brasil talvez não seja se livrar das coleiras, inviável no curto prazo e médio prazos, mas afrouxar os mesmos. 🙂 E concordo que a filosofia dos suecos na concepção do Gripen cairia como uma luva para o Brasil, um caça de “arquitetura aberta”, e que seria mais aberta ainda, já que o Brasil seria co-proprietária de suas tecnologias. Nem falo do hardware, mas do software, da capacidade de integrar sistemas diversos, diminuindo… Read more »

Ivan

Corsário,

Este é o ponto.
Os EAU não precisam ter pressa.
Agora menos que antes.

Sds.

Baschera

Há um ano atrás se discutia a possibilidade dos EAU doarem parte substancial de seus M-2000-9 a Líbia. Há quase dois anos atrás se discutia (aqui mesmo no P.A.) a hipótese dos M-2000-9 virem para a FAB…. Pouco antes disto, os Emirados queriam, ao abrir negociações com a Dassault, que a mesma recebesse os M-2000-9 de volta, como parte do pagamento pela nova frota de Rafale. Ainda continuam lá…. Uma curiosidade, senhores…. somente pilotos da extrema confiança da família real dos EAU podem pilotar estas aeronaves de origem francesa…. a grande maioria são príncipes e/ou parentes do Príncipe Regente do… Read more »

Baschera

Ivan disse:
28 de abril de 2013 às 10:24

De que coleira estamos falando mesmo?

Da financeira….. todos os bens e produtos que o amigo citou custam, aqui em Banânia, no mínimo o DOBRO do que custam lá fora…..

Esta é a verdadeira “coleira brasilis” ….

Disto…pouco de fala… pouco se discute…. pouco nos importamos…. vale mais o “status” ….. o que o outro vê ….

Sds.

joseboscojr

Nosso coleira é verde e amarela, como bem frisou o Baschera. Eu não sei por que diabos alguns têm medo de negociar armas lá fora, cansados que estamos de saber que nosso pior inimigo são nossos compatriotas que sabem de cor e salteado cantar o Hino Nacional e o entoa em alto e bom som com a mão direita colada no peito. A Petrobrás é do povo brasileiro mas pagamos o combustível mais caro do mundo. Temos a maior reserva de água doce do planeta mas um copo de água mineral custa 3 reais. Somos os “donos do Banco” do… Read more »

Baschera

Bosco….. Muito bem lembrado….. para ser otário, o brasileiro entra em fila….. Para não me estender na Venezuela (ao contrário daqui) o cara paga o equivalente a R$ 0,03 o liro da “gasoza” com 98 octanas…. aqui nem mais octanas tem…. trocaram por azeitonas…. de tão caro que pagamos. Outra coisa que pouco se fala….. o governo de sua majestade DilmaMandona I e de seu antecessor, Lulankamon I , o apedeuta culto, patrocinaram (com o din-din público, off corse ) o maior conglomerado mundial de frigoríficos, a JBF…. e para conseguir exportar o que exporta (carne a preços de casca… Read more »

Vader

Senhores, os EAU, como aliás a maioria das grandes, ricas e civilizadas nações do globo, preferem ter o compromisso de não usar seu armamento para atacar Israel, os Estados Unidos, ou alguma outra nação amiga e civilizada (a Arábia Saudita, por exemplo), do que não ter esse compromisso e ter armas de segunda categoria. Os EAU tem dinheiro e poder suficientes para escolher um sistema de armas franceses, russo, chinês, ou mesmo buscar construir uma solução autônoma. Poderiam muito bem escolher entre o que vocês chamam “coleira” americana e as outras “coleiras”, como a francesa, a russa ou a chinesa.… Read more »

Grifo

Senhores, Israel não tinha um “end user agreement” com a França para o uso dos Mirage. Isto não impediu a França de ferrar Israel depois da Guerra dos 6 Dias.

A Argentina também não tinha um “end user agreement” com a França para o Super Etandard e o Mirage. Isto não impediu a França de ferrar com os argentinos na Guerra das Malvinas.

Quem acha que não existe “coleira” francesa e acredita em “parceria estratégica” precisa abrir o olho rapidamente.

HMS TIRELESS

Grifo e Vader:

Quem acredita que não existe coleira gaulesa, em “parceria estratégica” e em “transferênfia di tequinúlugia” é porque foi contaminado pelo perigoso vírus “viralatis latinuamericanus”, o que leva o doente a crer que banânia na verdade é “Brasil – PuTênfia” e que ele, como nativo dessa terra encantada e imaginária, seria um “Brasilêro-putenti”

juarezmartinez

Quem também não acredita em coleira da Gália deveria estar no Fichet na metade da decada de oitenta vendo o que os “parceiros laboriosos” da ná época Thomson fizeram com a integração do POD Cayman, coisa de fazer o Grande satã parecer O Vovô cuidadndo de seu primeiro neto.

Grande abraço

Soyuz

Complementando o que o Grifo disse;

Para quem não se lembra, Muammar al-Gaddafi, então presidente da Líbia também assinou com a França um acordo estratégico de parceria.

O resultado final vocês já conhecem.

Iväny Junior

Como estivemos falando ultimamente da caristia do contrato indiano do rafale de prateleira, vale lembrar que o F-16 block 60 neste contrato, afora suas qualidades, foi caríssimo. Mesmo com pacote completo de armas e treinamento avançado e doutrinário. Vale lembrar que são apenas 25 aviões.

Saudações.