França segue apostando em transferência de tecnologia como trunfo do Rafale
Depois de digerir a decepção causada pelo adiamento da decisão do governo Dilma Rousseff sobre a compra de caças para a Força Aérea Brasileira, a França segue apostando no quesito transferência de tecnologia na disputa que envolve também aviões americanos e suecos.
“Temos a confiança de que a proposta francesa é a favorita do governo brasileiro, pois é a única com transferência total de tecnologia,” disse ao blog uma fonte francesa próxima das negociações.
“Com o Rafale, da Dassault, o Brasil não estaria apenas comprando o avião, mas também o know-how para construí-lo no país.”
Ainda segundo esta fonte, a decisão do governo brasileiro sobre o vencedor da disputa entre o Rafale, o americano F-18 Super Hornet da Boeing e o Gripen NG da Saab deve acontecer até julho.
A partir daí, se iniciariam as negociações para o fechamento do contrato, o que deveria durar de oito meses a um ano.
A conferir.
FONTE: Exame.com
Olá,
Sinceramente se eu fosse Francês, Sueco ou Norte-Americano desistira de mandar qualquer proposta ao Brasil de caças novos, a republica das Bananas é aqui sem duvida….
Só mandaria ofertas de caças de 2º mão:
Quem sabe: J 37 Viggen
Ou: Mirage F-1
Ou ainda: T-38 Talon
O FX-2 é a maior palhaçada desde o FX-1, a é tem o aumento de salarios dos deputados tambem, deixa quieto melhor nem começar.
Abraços,
Essa história de construir Rafale no Brasil é de lascar… É a mais mentirosa de todas as mentirosas mentiras dos franceses… A mentira mais mentirosa da longa e triste história das mentiras. Vou repetir: Rafale construído no Brasil = M E N – T I – R A !!!! Mentira suja e deslavada do mais sujo e deslavado lobbyzinho ordinário que jamais se fez neste país! Tem que ser muito tonto pra acreditar que por 36 caças se transfere a linha de montagem para outro país… Ainda mais de uma que no seu próprio país já monta a enormidade de… Read more »
“Temos a confiança de que a proposta francesa é a favorita do governo brasileiro, pois é a única com transferência total de tecnologia,” Só para lembrar: No começo, a tal de Transferência Total de Tecnologia dos franceses era assim: Os 4 primeiros aviões seriam CONSTRUÍDOS E MONTADOS na França. Os restantes 32, seriam MONTADOS Brasil. A partir do 37º vetor, a tranferência de tecnologia iria começar e se dar de forma gradativa até o último exemplar, ou seja, NÃO TERÍAMOS Transferência de Tecnologia nenhuma. Como essa proposta era RIDÍCULA, já que iríamos comprar só 36 caças, o Ministro da Defesa… Read more »
Prezado ZE,
Acredito que os 6 primeiros viriam prontos.
Mas esta frase eh realmente muito divertida:
“Com o Rafale, da Dassault, o Brasil não estaria apenas comprando o avião, mas também o know-how para construí-lo no país.”
Mas, para entrar no espirito da coisa, nao se esquecam que o Brasil terah permissao da Franca p/ vender, com exclusividade, o Rafale p/ America do Sul e Africa… 🙂
[]s!
Bah!!!!! Passou só um mês e já começou o exercício de FUTUROLOGIA-ABSTRATA-GALO-SOFISMÁTICA!!!
Esse pessoal realmente acha que nós somos otários! ToT – só se for do queijo “rochefort’ que vai vir junto com o Rafale de presente pelo maior negócio da Chin… quer dizer da França que já se teve notícia.
Ah… e vamos vender Rafale sim… aqueles de enfeite de mesa.
[]s
É a tal história, os franceses precisam sair desta c/ algo que lhes salve a face.
Então repetem essa asneira da tal “ToT irrestrita”, p/ aliviar a humilhação.
No mais é somente isso, me engana que eu gosto.
Sendo otimista, acredito que sejam mais de 36 caças, pelo menos 72 para a FAB. Agora, o Jobin vai lutar com todas as suas forças para que o Rafale seja escolhido, não acredito que esteja descartado. O F-18E SH surge com força, operacional, melhor radar, com um bom plano de upgrade(Silent Hornet)… Mas o MD é entrave. Com relação ao Gripen NG, o mais adequado para a realidade operacional da FAB, e na minha opinião, em termos de ToTs, o mais realista. Faltaria um encomenda por parte da Suécia para consolidar mais a proposta. E claro, existe a possibilidade de… Read more »
Ah sim, me desculpem: me referia aos franceses do Consórcio Rafale e sua proposta mentirosa, claro…
Amigos, Há confusão entre transferência de tecnologia e carga de trabalho a ser trazida para o Brasil. Tecnologia é conhecimento, metodologia, processo. Trabalho é fabricação, montagem, gerenciamento, manutenção… A transferência de tecnologia não está limitada pelo trabalho a ser feito aqui, seja no tempo ou em abrangência. Dependendo da quantidade de aeronaves que planejamos adquirir é que será feita a análise de quanto vale investir na industrialização. O leque de opções é muito amplo. Em todas as ofertas há indefinições, riscos e análises de custo/benefício a serem realizadas. Acho que vale a pena reservar o termo “mentira” para algo que… Read more »
Justin, Concordo com seus argumentos e, efetivamente, não gosto do uso de expressões tão forte como “mentira” Mas ainda quando se referem a uma nação que construiu caças como o Dewoitine D-520 e o Mirage III. Entretanto quando a tal “fonte francesa” disse ao tal blog francês: “Temos a confiança de que a proposta francesa é a favorita do governo brasileiro, pois é a única com transferência total de tecnologia; Fica a pergunta: Não terá faltado a verdade? Se a tal fonte supostamente francesa realmente usou estas palavras, infelizmente não há como contemporizar, efetivamente mentiu. Fica ainda uma dúvida acerca… Read more »
Ivan, boa tarde.
Acho que é questão de interpretação.
Pelo que entendi da oferta do Rafale, o TOTAL sempre se referiu às tecnologias francesas incorporadas no avião.
Ninguém pode assumir compromisso com aquilo que não lhe pertence.
Acho que o conceito de poder fazer o que quiser com o que é de sua propriedade vale também para as outras ofertas.
Abraço,
Justin
Justin Case disse: 3 de fevereiro de 2011 às 15:47 Prezado Justin, não estou a falar da “ToT irrestrita”. Por mim, o Consórcio Rafale pode prometer transferir até a fórmula da Bomba Mururoa para o Brasil, caso a tenha (se vai cumprir a promessa são outros quinhentos). Estou falando de “o Brasil não estaria apenas comprando o avião, mas também o know-how para construí-lo no país.“ Isso meu amigo, sinto muito, mas é uma mentira. Deslavada. Construir o Rafale no Brasil? A FAB pediu isso em sua RFI/RFP? Interessa à Embraer ou a qualquer empresa brasileira construir Rafales aqui? À… Read more »
Justin, Estamos trocando idéias sobre uma frase de fonte não confirmada, que pode ou não ser francesa. Entretanto, sem questionar a fonte, quando se usa a palavra TOTAL entendo que ser refere a totalidade do objeto em questão, sendo o referido objeto a aeronave com um todo. Para que se entenda que TOTAL se referia à parte francesa do referido caça, que é reconhecidamente quase tudo, a tal fonte francesa, ou mesmo a propaganda da Dassault, deveria ter previamente deixado claro que existe partes não francesas. Algo como: TOTAL não é tudo, mas apenas a parte que me pertence, e… Read more »
Lord Vader, Não devemos generalizar, não podemos e não devemos tomar como mentira algumas verdades da proposta francesa. Vc é advogado e conhece isso melhor do que eu. Por exemplo: A possível reserva de mercado na América Latina para Rafales montados no Brasil é, certamente, uma verdade. Acredito que seria colocada em contrato. Contudo é uma verdade inócua, sem efeito prático, pois é improvável, quase impossível ocorrer tal venda. Contudo seria ainda formalmente uma verdade. A questão está centrada no TOTAL, pois, caso a milagrosa venda de um Rafale na AL surgisse, a maior parte das peças (motores, radares, assento… Read more »
Em tempo.
Sou admirador do trabalho de Marcel Dassault, fundador da Dassault e gênio aeronáutico, com projetos de sucesso operacional e de vendas.
E mais.
O Rafale é um belíssimo caça, certamente o mais bonito da Europa Ocidental.
Mas a questão é outra.
Sds,
Ivan.
Justin Case disse: 3 de fevereiro de 2011 às 16:29 “Acho que é questão de interpretação. Pelo que entendi da oferta do Rafale, o TOTAL sempre se referiu às tecnologias francesas incorporadas no avião”. Justin, que fique bem claro: essa interpretação acima é SUA e só SUA ! Falar o que você falou é, no mínimo, fazer uma interpretação híper-mega-ultra-super pró-Rafale. Você é tido por mim como uma pessoa centrada, porém dessa vez o AMOR falou mais alto do que a RAZÃO ! Se você me permitir, creio que os franceses MENTIRAM. Falar que o vocábulo TODAS se refere apenas… Read more »
Acho que vale a pena reservar o termo “mentira” para algo que é ofertado e tecnicamente impossível de ser cumprido.
Caro Justin Case, o termo “mentira” também vale para algo que o concorrente não oferta na proposta mas diz que oferta para a imprensa.
O Vader tem razão. Se a Dassault acha ruim então que pare de mentir.
Ivan disse: 3 de fevereiro de 2011 às 17:14 Ivan, vender Rafale para a América Latina e África não é improvável. É impossível mesmo. Nem vou falar porque: deixo tais considerações pro ZE, rsrs… De maneira que concordo com vc: VENDER Rafale na AL pode ser, como vc brilhantemente denominou, uma “verdade formal”. Não a torna menos pueril e falsa, mas aquiesço que se trata de uma verdade formal. Um “pega-trouxa”, daqueles “papos-de-vendedor” que cai o trouxa que quer cair. Mas o ponto não é esse: nem estou falando de vender, estou falando de CONSTRUIR (se vai vender ou não… Read more »
Grifo disse:
3 de fevereiro de 2011 às 19:09
Você leu a proposta oficial ?
A SAAB também fala um monte de coisa, que não coloca no papel igualmente.
As três propostas contemplam MONTAGEM no Brasil, o que na minha visão é algo totalmente estúpido, que só agrega custo ao projeto.
Amigos, Estou levando mais pedradas do que os egípcios, mas vamos lá: Os franceses sempre reconheceram a existência de alguns componentes estrangeiros no seu avião, por razões econômicas, mas afirmaram que dominam todas as tecnologias de um avião de caça como o RAFALE. Isso também ocorre no Super Hornet. Dos concorrentes, o único que possui sistemas completos de tecnologia e produção estrangeira é o Gripen e será talvez o Gripen NG. Depois da audiência na Câmara, em outubro ou novembro de 2009, o governo ficou preocupado com o assunto e me parece que foi pedido documento assinado das empresas, para… Read more »
Edcreek,
Onde assino?
Eu particularmente não acho o Rafale o melhor para a FAB, mas por outro lado fico triste em ver um caça tão capaz não conseguir se firmar no mercado internacional e ainda mais, não seguindo a tradição dos Mirage.
Na verdade já estou fechado com o Edcreek e pelo que me consta, após 2 anos de tortura, podemos é arrendar meia dúzia de F-4 Phanton, ao invés de comprarmos 36 caças de 4,5ªG e virarmos de vez esta página.
Grifo,
Uma coisa é a oferta básica em resposta ao RFP.
Outra coisa são as opções que estão formalizadas à disposição do Governo.
Outra ainda são as possibilidades mais amplas que podem ser proporcionadas se for considerado o lote completo e não apenas as 36 unidades.
Tenho certeza que todos os concorrentes estão preparados para esses vários cenários.
Abraço,
Justin
Prezado Justin, Felizmente a Dilma reverteu a politica esquizofrenica do Nosso Ex-Guia,e ela jah se pronunciou contra o apedrejamento da Sakineh no Iran e do Justin no Blog Aereo… Criacao de empregos, producao e ToT sao coisas distintas. Pelas informacoes disponiveis, fica claro que nos 2 primeiros quesitos a proposta da SAAB ganha (linha de montagem no Brasil, producao de 80% da estrutura, …), mas , hey,na ToT tb. Nenhum concorrente irah ensinar “produzir” tudo que estah num caca (eh irrelevante se o radar, motores, etc sao Franceses, americanos, suecos), mas sim integrar sistemas, avionicos e armamentos. Fazer MRO dos… Read more »
Se as pedradas não diminuírem, vou me queixar aos protetores dos direitos humanos, baseado no Estatuto do Torcedor. Caro Justin Case, alto lá por favor. Ninguém deu “pedradas” em ninguém aqui. Reli detalhadamente todos os comentários, e em nenhum lugar vi qualquer pessoa fazer qualquer comentário, acusação ou juízo de valor ao seu respeito. Lamento mas este papel de vítima não cabe a você, e o de apedrejador não cabe a nenhum dos demais aqui. Uma coisa é a oferta básica em resposta ao RFP. Outra coisa são as opções que estão formalizadas à disposição do Governo. Não existe “oferta… Read more »
A SAAB também fala um monte de coisa, que não coloca no papel igualmente.
Caro Rodrigo, talvez seja um exercício inútil porque já te perguntei várias vezes isso, mas poderia dar um exemplo?
Amigos, bom dia. Sobre adquirir o know-how para construir um caça como o Rafale no Brasil: A afirmação tem sua lógica: 1. A França projetou e fabrica o Rafale com sua tecnologia. 2. A transferência de tecnologia para o Brasil é irrestrita. 3. Logo, o Brasil poderá construir um caça como o Rafale. Outra lógica: 1. O investimento para um novo avião de caça é muito alto. 2. Hoje ninguém banca sozinho esse desenvolvimento se não houver possibilidade de demanda de, pelo menos, 500 aeronaves. 3. O Brasil não tem essa demanda e não terá importadores para cobrir o que… Read more »
Grifo disse: 4 de fevereiro de 2011 às 3:44 Lógica e coerência defintivamente não são o seu forte, mas vou tentar ser bem básico para ver se você entende. A SAAB, tem licensas de utilização não de transferência. SAAB, Dassault e Boeing possuem partes das tecnologias destes aviões e as suas respectivas licensas de vendas, não de transferência. Não precisa ser super-dotado, para entender que para um sub-contratado qualquer, não interessa entregar a sua tecnologia e consequentemente modelo de negócio. No mercado que eu vivo, ninguém quer concorrência. Ainda mais um player menor como a SAAB e um decadente como… Read more »
“Ainda mais um player menor como a SAAB e um decadente como a Dassault.”
Hehehehe, bate pesado esse Rodrigo hein? 🙂
Prezado Justin, O que vc escreveu fere, acredito, dois principios da logica: com certeza das premissas falsas: 1. A França projetou e fabrica o Rafale com sua tecnologia. Se “fabricar” vc se refere a integrar eh ok, se for “produzir” nao, pois o Rafale tem partes vitais nao produzidas na Franca. 2. A transferência de tecnologia para o Brasil é irrestrita. Aqui, penso, vc se refere a TOT do que for frances, como vc mencionou acima. Mas: a) nao haverah transferencia da tecnologia de producao de turbinas, por exemplo. b) se for de integracao, isto depende da capacidade dos receptores… Read more »
Justin in case disse: 4 de fevereiro de 2011 às 9:24 A sua lógica faz sentido, se você for do depto comercial da Dassault, se você for brasileiro não faz sentido algum. Se produzir o Rafale na França tem sido desvantajoso financeiramente. Como será no Brasil? Já perguntou aos gringos se eles topam vender os seus componentes ao Brasil, mesmo que via França? Juntando Brasile França teremos 500 Rafales? Me passa o que você anda tomando que eu quero também, minha vida vai ficar bem mais alegre ahahaha O Rafale não é estado da arte HOJE. Aliás é, só que… Read more »
oops, postei e li o Rodrigo,
Prezado Rodrigo,
Vc poderia esclarecer o que vc entende por ToT? Novamente a questao das premissas, aquelas da logica de Aristotoles.
[]s!
Dr. Barata, o Vader também estudou um poquitinho de Lógica Formal no Templo Jedi. 🙂
Mas as premissas são tão absurdas que achei que não valia a pena discutir. Chame-se do que quiser o “construir Rafale no Brasil”. Eu chamo de mentira mesmo.
Respeito o Justin e a opinião dele. Ele está dizendo e fazendo o que entende ser correto.
Mas acreditar nessa possibilidade é uma viagem.
Sds.
Dr. Barata,
Vc pretende dar aula sobre sofismo? ka ka ka.
Abç,
Ivan. 🙂
Prezado Ivan, DrCockroach eh palpiteiro em logica, um pouco mais familiar com filosofia politica, mas ainda assim, entrando na conta “conhecimento gerais”. Dos gregos gosto mesmo eh do museum de Atenas. Mas o Drockroach eh um cientista, eh verdade, hoje fez papel de cobaia. Minha filha (9 anos) tem um experimento cientifico p/ apresentar na escola. O problema que ela resolveu investigar era se o paladar humano eh mais parecido que um de cachorro ou de gato. Pois bem, o DrCockroach provou “pedigree” e “whiskas” e gostou do primeiro e odiou o segundo. Portanto, aprovou a comida de cachorro… 🙂… Read more »
Lógica e coerência defintivamente não são o seu forte, mas vou tentar ser bem básico para ver se você entende.
Caro Rodrigo, eu só pedi que você me desse um exemplo de alguma coisa que a SAAB não coloca no papel. Mas para variar, você falou e falou e não disse.
Igual ao Justin Case, que fala sobre tudo menos sobre se a Dassault incluiu ou não na sua oferta o know-how para fabricação do Rafale no Brasil.