A Boeing disse no dia 2 de fevereiro que problemas de qualidade com peças programadas para o jato de treinamento T-7A Red Hawk significam que atrasará vários meses a entrega da próxima aeronave de teste à Força Aérea dos EUA.

A Boeing também está planejando iniciar a produção inicial de baixo custo do T-7 em meados de 2024, vários meses depois do plano original da empresa. A vice-presidente da Boeing e gerente do programa T-7, Evelyn Moore, disse ao Defense News que os problemas da cadeia de suprimentos também foram o motivo pelo qual a empresa adiará o início planejado de seu cronograma de produção.

O contrato da Boeing com a USAF exige que ela entregue o quarto e o quinto jatos de desenvolvimento de engenharia e fabricação em dezembro de 2023 e janeiro de 2024, disse Moore.

No entanto, disse Moore, o problema das peças agora significa que o quarto jato provavelmente será entregue no final deste mês, e o quinto jato por volta de março ou abril.

“Temos lutado com alguns desafios parciais que causaram atrasos” nesses dois jatos, disse Moore. “Estamos realmente nos concentrando na segurança e na qualidade e estamos tentando entregar esses jatos no curto prazo.”

A Força Aérea planeja comprar 351 jatos T-7 da Boeing até 2034 para substituir sua frota de antigos treinadores a jato T-38. O T-7 foi projetado para emular caças de quinta geração, como o F-35, e tornar mais fácil para a Força treinar novos pilotos para pilotar caças e bombardeiros. A Força Aérea concedeu à Boeing um contrato de US$ 9,2 bilhões em 2018 para construir a frota de T-7, bem como fornecer simuladores e outro suporte.

A USAF disse ao Defense News que não tinha comentários imediatos sobre os atrasos do T-7.

Cockpit do Boeing T-7

Moore não detalhou o tipo de peças que tiveram problemas, mas disse que eram várias peças de tamanhos variados, de vários fornecedores diferentes. A Boeing teve que enviar algumas peças de volta ao fabricante original para reparos, disse ela, e os fornecedores já começaram a consertar rapidamente as peças defeituosas.

O quarto jato agora tem todas as peças necessárias instaladas, disse Moore, e a Boeing espera que o “punhado” de peças fixas restantes para o quinto jato chegue nas próximas semanas.

Moore disse que a Boeing tem uma equipe de qualidade trabalhando com seus fornecedores para entender o que deu errado com as peças e resolver os problemas.

A Boeing está agora montando a nova linha de produção do T-7 em suas instalações em St. Louis, acrescentou ela, e espera que isso seja feito em meados de 2024. Pouco depois de a linha de produção estar pronta, disse ela, a Boeing planeja começar a montar os T-7 LRIP.

Um relatório do Government Accountability Office (GAO) de maio de 2023 disse que a Boeing planejava começar a montar seu primeiro T-7 de produção no início de 2024.

Moore disse que a Boeing pode estar pronta para entregar o primeiro T-7 de produção em 2025, embora tenha dito que há uma chance de que isso possa ser em 2026.

Boeing T-7A

A Boeing é obrigada a começar a entregar T-7 10 meses após a Força Aérea emitir um contrato LRIP, o que pode ocorrer em fevereiro de 2025. Moore disse que, ao iniciar a produção antes do contrato LRIP, a empresa poderia entregar jatos antes do prazo de 10 meses.

A Força Aérea espera tomar uma decisão do Marco C sobre a produção do T-7 em fevereiro de 2025, e as entregas começarem em dezembro de 2025. Esse cronograma planejado de decisão de produção é cerca de dois anos depois do que a Força Aérea pretendia originalmente.

O GAO levantou preocupações em seu relatório de 2023 sobre o risco potencial aumentado de sobreposição das fases de desenvolvimento, teste e produção do T-7. A agência de auditoria alertou que esta abordagem pode levar ao aumento dos custos ou atrasos no cronograma se forem encontrados problemas nos testes que devem ser corrigidos na linha de produção.

Moore reconheceu que a simultaneidade pode ser um perigo, mas observou que os T-7 realizaram mais de 500 voos até agora e cerca de 60% concluíram seu processo de testes de voo, reduzindo o risco de sobreposição de desenvolvimento e produção.

“Temos pilotado o T-7 há vários anos, coletando dados [e] integrando esses dados em novos lançamentos de software”, disse Moore. “É um risco, mas estamos gerenciando e mitigando esse risco.”

Moore disse que funcionários da Agência de Gestão de Contratos de Defesa já estão conduzindo inspeções de supervisão em componentes programados para produção dos T-7.

A Boeing entregou os primeiros três dos cinco jatos planejados de desenvolvimento de engenharia e fabricação para a Força Aérea em 2023. Um deles está agora em testes de voo na Base Aérea de Edwards, na Califórnia; espera-se que outro conclua os testes climáticos na Base Aérea de Eglin, na Flórida, este mês. A Boeing entregou a terceira aeronave em dezembro e espera-se que voe para Edwards este mês.

O quarto e o quinto jatos de teste, agora em fase final de construção, ficarão nas instalações da Boeing em St. Louis, Missouri, disse Moore, e serão usados para verificar se os procedimentos de manutenção correspondem às instruções estabelecidas nos manuais técnicos do jato.

FONTE: Defense News

Subscribe
Notify of
guest

86 Comentários
oldest
newest most voted
Inline Feedbacks
View all comments
Willber Rodrigues

A Boeing, de uns anos pra cá, só vem dando bola fora, seja na ala militar, seja civil, vom o 737Maxx sendo o exemplo supremo disso.

( PS: já agradeceram a Deus hoje por eles não terem comprado a Embraer? )

Henrique

zoado é que a compra da Embraer poderia salvar a Boeing kkkk

contrato coma a Saab ja salvou essa licitação pra eles

Rodolfo

Espacial também. O Starliner está atrasado e talvez leve astronautas em Abril desse ano se não tiver mais problemas, 4 anos depois da Crew Dragon.

Willber Rodrigues

Ah, essa do Starliner é outra novela tambem, que mostra o estado atual da Boeing…
A Boeing tá competindo com a Blue Origin do Jeff Bezos pra ver quem desrespeita mais prazos nesse setor.

Jadson S. Cabral

Isso sem falar nos atrasos do SLS, onde a Boeing já falou que se a NASA mudar os contratos para preço fixo eles não conseguiriam trabalhar assim.
Ou seja, admitiram que só conseguem trabalhar com cheques em branco. É um sumidouro de dinheiro.

Willber Rodrigues

Acho que depois desse negócio de, toda vez que o F-35 tivesse problema, a LM era “punida” com um cheque em branco pra resolver o problema, provavelmente nenhum setor público dos EUA vai querer entrar numa arapuca dessas novamente, e só fazerem contratos com preço fixo e com prazo marcado…

Henrique

“Isso sem falar nos atrasos do SLS, “

esse negocio não foi cortado ainda da NASA por pura birra

Wagner Figueiredo

Acho bom a Embraer aproveitar e lançar um avião maior..pq a boeing tá complicado 😁😅

Rodolfo

Esse mercado ta saturado com A320, 737, agora com concorrência do C919 que deve vender bem no mercado domestico (China) e dentro da Airbus o A220-300 também compete nesse grupo. Bem provável que a Boeing também seja “forçada” a investir num novo projeto depois das lambanças do MAX. O risco desse projeto para uma empresa do porte da Embraer é bem alto, precisaria contar com garantia de aporte federal pra cubrir eventuais rombos, ou existe o risco de quebrar visto ao elevado custo de investimento.

Camargoer.

A USAF deveria comprar o A29 para fazer este serviço

Mário Antoneli Penteado

Concordo!

Santamariense

Pra que, se eles tem o T-6A Texan II? Esse sim é da mesma categoria de treinador do A-29. O T-7A é para substituir o T-38C. O T-6A substituiu outro jato, o T-37. Podem dizer que se o A-29 vai treinar os pilotos antes de irem para o F-39, por que não pode treinar os pilotos dos EUA antes de irem para F-16, F-15, F-35, … ? Porque os EUA tem outra metodologia e filosofia de treinamento. Para eles, é necessário um jato de treinamento como último degrau antes da primeira linha.

Rui Mendes

T-6C Texan II.

Santamariense

Os EUA utilizam o T-6A. A versão C é usada por México, Nova Zelândia, Argentina, etc.

Adiposo do Bitcoin

Eles tem essa filosofia porque acreditam que podem ser perdulários sem consequências. Uma geração de herdeiros usando dólares como papel higiênico.

Santamariense

Olha, o motivo deles fazerem assim eu não sei, mas é assim há décadas e décadas.

Paulo Sollo

lmpressionante a degradação generalizada que está ocorrendo nas cadeias de produção civil e militar da Boeing.
Ontem foi divulgado que diversas peças dos 737 Max foram entregues pelo fornecedor com furações feitas em locais errados. E o grave problema no controle de qualidade acontece também dentro da linha de montagem da Boeing que utilizou peças defeituosas em pelo menos 150 aviões, segundo eles disseram. Inclusive concluíram que a porta do Max da, Alaska que se soltou saiu de fábrica com 4 parafusos faltando além de grandes folgas nos parafusos instalados.

Willber Rodrigues

Agora, imagine a gritaria e ranger de dentes se o 747Maxx fosse da Sukhoy, ou chinesa.
Ah, mas é da Boeing, então tá de boa, não se fala mais nisso…

Fernando "Nunão" De Martini

Wilber,
Há dezenas de matérias aqui no Poder Aéreo sobre problemas na família 737 Max (747 Maxx até onde sei não existe).
Você pode acessá-las facilmente pelo campo busca do blog e conferir a quantidade de “gritaria e ranger de dentes” nos comentários.
Caso ache que seja pouca a quantidade de gritaria e ranger de dentes, você mesmo pode gritar e ranger nas matérias, caso seja seu desejo e, evidentemente, caso se mantenha dentro das regras do blog.

Willber Rodrigues

Eu não estou dizendo “choro e ranger de dentes” da Trilogia em sí.
Eu digo da mídia e de canais especializados, de modo geral. Não vou dizer nomes desses canais, porque seria anti-ético, e aqui náo é espaço pra isso.

Fernando "Nunão" De Martini

Perfeito. Achei que falava de outros comentaristas. Peço desculpas por não ter entendido.

Rui Mendes

A Boeing não é uma empresa qualquer, tem uma grande história e tem mesmo essa credibilidade, porque a construiu, por mérito próprio, não deve nada a ninguém.

Willber Rodrigues

É preciso anos e muito trabalho pra construir uma reputacão sólida.
E é preciso um pouco de descuido pra jogar essa reputação no ralo.
Tú acha mesmo que as empresas de aviação civil, depois dessa, vão confiar na Boeing da mesma maneira?
Imagine se isso acontecesse com os E-jets da Embraer, como acha que a reputação da Embraer ficaria?

Last edited 2 meses atrás by Willber Rodrigues
adriano Madureira

Deve sim filhão ! no momento em que dezenas de pessoas morrerem devido a uma __________, uma incompetência deles, não tenha duvida que a dívida será grande…

EDITADO. MANTENHA O BLOG LIMPO.

Sergio

Essa dos parafusos foi padrão ” Indústrias tabajara”.

Não acreditei quando li.

Ou cabeças rolam ali ou…

Regis

Devem estar comprando de alguma fábrica chinesa para diminuir custos e entregar logo as primeiras unidades.

Paulo Sollo

Quem fabrica as fuselagens dos 737 é a Spirit AeroSystems dos eua e diversos outros fabricantes também dos eua fornecem uma infinidade de peças.

Observe que aqui é um ambiente para pessoas adultas debaterem e não para adolescentes postarem estas abobrinhas infantis depreciando a China que ninguém aguenta mais.

Leonardo Bastos

Que fase…!!

Camargoer.

Isso é resultado de uma administração preocupada em maximizar os lucros, cortando despesas da área de engenharia e controle de qualidade.

A curto prazo, isso aumenta os lucros (e o valor do bônus dos administradores). A médio e longo prazo, a empresa vira uma “Americanas”.

Marcos

Tem que garantir o salário milionário do CEO e os dividendos dos rentiers, claramente o salário no chão de fábrica não sobe há anos.

Akhinos

Kra isso é típico de empresas de hardware que deixa a área de RH dela crescer demais. Ai a galera de RH começa a indicar outras pessoas de RH para áreas sensíveis ligadas aos processos de desenvolvimento e montagem e o negócio começa a fazer água. RH é um cancer necessário em todas as empresas como diz um grande amigo meu que já foi vice presidente da Claro, o problema é que ele tem que ser sempre contido. Eu garanto que tá cheio de gerente de qualidade na Boeing que é na vdd coach e fica com papinho maluco de… Read more »

Willber Rodrigues

Falir não, porque o Tio Sam não vai deixar.
Mas, após esse 737Maxx, a concorrência vai comer uma boa fatia desse mercado, isso você pode apostar…

Rui Mendes

Falir??
Com a quantidade de know-how que têm, junto com as contínuas grandes encomendas de aviões comerciais e militares, não vejo hipóteses disso acontecer.

Adiposo do Bitcoin

A cultura de RH é um câncer corroendo o capitalismo.

PauloR

Boeing virou sinonimo de produto xingling. Saiu um relatório informando que o avião da Alaska Airlines que abriu a porta durante o voo saiu da fábrica sem parafusos.

Fabio Araujo

A Alaska e outras companhias depois do acidente fizeram vistorias e encontraram várias portas tampões com parafusos mal apertados e/ou faltando que são problemas de fabricação e não de manutenção das empresas.

MMerlin

Cada vez acredito mais na teoria de que a Boeing queira (e ainda quer, por isso os está buscando) os engenheiros da Embraer.
Não é nem maré de azar. Devem ter sacrificado áreas de controle de qualidade e inspeção para tantos problemas aparecem pós venda.

Rodolfo

O problema de toda empresa de capital aberto como a Boeing ocorre quando ela nao é mais gerida por engenheiros e sim por administradores que querem maximizar lucro. A queda da qualidade ocorreu quando a empresa mudou a sede nos EUA de Seattle onde estava a maior fabrica (e onde a empresa foi fundada) para Chicago, longe do corpo de engenheiros.

Camargoer.

Exato

André Sávio Craveiro Bueno

Já imaginou se o CEO fosse um químico?!

Químico?
Que mico?

MMerlin

Cada um no seu quadrado.
Ideologia no mundo empresarial leva empresas para a falência.

Bom. Nem sempre…
Algumas “ideologias” (corrupção por exemplo) transformam também algumas nas famosas “campeãs”.

AVISO DOS EDITORES: DEIXE AS DISCUSSÕES SOBRE IDEOLOGIA E O PROSELITISMO IDEOLÓGICO PARA OUTROS LUGARES.
LEIA AS REGRAS DO BLOG:
https://www.aereo.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

MMerlin

Não estou tentando converter NINGUÉM moderação. E isso é uma prática existente em inúmeros países (se não em todos). Não exclusivo de nosso país e sua recente história. Não sou PREGADOR e jamais insultei ninguém neste ambiente. Sou apenas contra corrupção existente neste país independente do lado. Respeito, para existir, precisa ser mútuo. RESPOSTA DOS EDITORES: NINGUÉM DISSE QUE VOCÊ ESTÁ TENTANDO CONVERTER ALGUÉM. LEIA DE NOVO O AVISO. A DISCUSSÃO SOBRE IDEOLOGIAS NÃO É TEMA DESTE BLOG NEM DA MATÉRIA, POR ISSO FOI ESCRITO O AVISO, PARA QUE O ASSUNTO NÃO DESVIE, O QUE QUASE SEMPRE GERA UMA SÉRIE… Read more »

Last edited 2 meses atrás by MMerlin
Camargoer.

Olá grande amigo….Riso… Acho que nem alquimista consegue resolver… Riso.

La transformaram ouro em chumbo…

André Sávio Craveiro Bueno

😀

rommelqe

So se for de Sao Carllos…rsrsrsrsr

Camargoer.

Conheço alguns químicos de São Carlos que não querem nem ser Chefe de Departamento.. .riso.

curioso

É isso mesmo. E tem gente que vè a origem dos males na fusão da Boeing com a McDonnell Douglas em 1997. Na aparência, a Boeing engoliu a Douglas. Mas os críticos notam que a Douglas já era então comandada por financistas da linha de Jack Welch, o chefão da GE, para quem só importava cortar custos e maximizar lucros para os acionistas. Na empresa pós-fusão, os financistas da Douglas puseram pra escanteio os engenheiros da Boeing, bons de projeto e chão de fábrica, mas inocentes em política corporativa e automarquetagem. E (des)mandam desde então. Os problemas de qualidade começaram… Read more »

Last edited 2 meses atrás by curioso
André Sávio Craveiro Bueno

Já li algo sobre isso em algum lugar.

Adiposo do Bitcoin

Junto com o RH esse é outro câncer sufocando o capitalismo: a necessidade cada vez maior de ser pavão social e supervalorização da autopromoção e do marketing pessoal. A Linkedinização, everybody wants to be Steve Jobs. É a transformação da vida empresarial em pura política, é uma catapulta pra sociopatas incompetentes tomarem o lugar de quem realmente entende das coisas (o Steve Jobs pelo menos era um sociopata competente). Fale bem, passe confiança, tenha postura dominante, ganhe popularidade, fale coisas como ESG, DEI, empoderamento, deep learning, IoT, qualquer palavra da moda, ainda que não saiba patavinas da realidade do chão… Read more »

Clésio Luiz

Brasileiros indo trabalhar lá não resolveria nada se a chefia da empresa continuar a mesma. Pode apostar que tem e-mail de funcionário apontando os erros e a chefia mandando olhar para o outro lado, pois corrigir os erros custa dinheiro. Outra empresa que era uma gigante e é o futuro que espera a Boeing, a IBM, também colocou contadores na direção e o resultado é semelhante. Tem muito ex-funcionário da Big Blue contando como aconteceram cortes pesados de despesa e demissão de funcionários antigos experientes, para contratação de novatos ganhando pouco. Hoje a IBM é uma sombra da poderosa empresa… Read more »

MMerlin

O motivo das demissões em massa das big techs é outro. E vai aumentar.
Mas concordo que, hoje, a IBM é uma sombra do que já foi.

Last edited 2 meses atrás by MMerlin
Rodolfo

Teve email de engenheiro da Boeing que vazou na midia dizendo que eles nao voariam nesse aviao.

Fabio Araujo

Peças defeituosas, falhas de fabricação, ferramentas esquecidas dentro de aeronaves, tudo isso ocorre quando uma empresa de engenharia de precisão deixa de lado a qualidade em nome da economia procurando economizar onde não dá para economizar!

Fabio Araujo

Esse projeto a SAAB também faz parte e duvido que a parte feita pela SAAB tenha tido algum problema de qualidade, bem que a Boeing poderia aprender com a SAAB a respeito de qualidade para tentar relembrar o que esqueceu!

LUIZ

A sorte da Boeing é que a empresa é estadunidense e não chinesa ou russa. E russos e chineses já tem projetos próprios pra substituir Boeings e Airbus.

Rodolfo

O C919 ja voa comercialmente na China desde Maio de 2023.

Marcos

Substituir em partes, o MC-21 ainda está fazendo testes, tiveram que “recauchutar” o TU-214. O Il-96-400M virou fumaça, vão produzir alguns Il-96-300 para transporte de carga e apenas isso. Claro que uma frota de Superjets e MC-21 já é melhor que nada, mas tem chão ainda.

Sequim

Era essa a empresa que os neoliberais mequetrefes queriam que adquirisse a EMBRAER? Ah, tá!

Henrique

neoliberais é aquele que defende que o estado faça constantes intervenções na economia e ajude a empresas emprestado dinheiro toda hora e tenha empresas estatais ou defenda empresas que ele considera estratégicas kkkk

Last edited 2 meses atrás by Henrique
SteelWing

Hoje no Mundo Militar: -“se a Embraer não for vendida para a Boeing, inevitavelmente ela falirá”

Last edited 2 meses atrás by SteelWing
cerberosph

Esse canal acabou, pelo menos para mim, melhor assistir o Marcelo no Mundo Militar, pelo menos você dá umas risadas.

PauloR

Virou um canal do Tonho da Lua

Willber Rodrigues

Ainda me lembro da galera que dizia que, se vendesse a parte de aviação civil, a parte de Defesa sustentaria a Embraer…
Ingenuidade, ou os caras eram pagos pra acreditar nisso?

Henrique

acho que quem todos era mae dinah e todos sabiam que a Boeing iria derrubar dois aviões, depois teria a pandemia e depois se descobria que a gestão da Boeing dentro projeto do MAX estava complemente caótica a ponto de enganar a FAA e que ela estava colocando as políticas de diversidade acima dos engenheiros kkkkk

Camargoer.

T-7 Max

André Macedo

Besteira, os defeitos na produção do LIFT servem pros pilotos já irem se acostumando com o bomba-35 de todas as formas.

curioso

Ex-funcionários da Boeing (e alguns atuais) estão postando histórias de horror nos foruns de comentários de sites americanos de aviação & indústria aero. A ordem que tinham era não reduzir o ritmo de produção dos 737 MAX de jeito nenhum, para não atrasar entregas. Problemas de qualidade (os detectados, claro) tinham de ser corrigidos fora de tempo e lugar, mais adiante na linha final de montagem. Veteranos da Boeing contam que cansaram de tocar os alarmes internos e pedir mudanças para melhorar a qualidade da produção, sem resultado. A Spirit, terceirizada que faz as fuselagens dos 737, funcionava na mesma… Read more »

Sequim

Cara, sabe o que é mais triste disso tudo? Jogarem fora uma grande empresa, que era sinônimo de qualidade e confiabilidade, e que foi construída ao longo de décadas de trabalho de trabalhadores chão de fábrica e administradores sérios e dedicados. Tudo isso pra quê? Pra encher o r#$bo de dinheiro de rentistas investidores que não têm a menor ideia pra que serve uma chave de fenda e que só estão preocupados com dividendos. Essa praga egípcia dos CEOs de Wall Street , que só pensam em cortar custos é um golpe fatal na credibilidade do capitalismo americano.

Last edited 2 meses atrás by Sequim
Rodolfo

Por isso eu admiro a spacex. Empresa de capital fechado administrada por engenheiros.

curioso

Vc tem razão. Historiadores no futuro vão ver a derrocada da Boeing como um marco no declínio do império americano.

Maurício.

É Boeing, quem te viu, quem te vê…rsrsrs.

Um Simples Brasileiro

Que maré de azar para a gigante! Espero que os problemas cessem.

Renato

Não é azar. Mas sim incompetência e desleixo.

rommelqe

Exatamente. Azar nao e o conceito correto para qualificar um erro tao crasso.

Um Simples Brasileiro

“Azar” é apenas força de expressão meu caro, até porquê, a rigor, “sorte” e “azar” são crenças subjetivas que do ponto de vista científico não existe e são usados para acaso. O que quis dizer é que nos últimos 3 ou 4 anos só tem dado coisa errada para a Boeing.

A C

Alguns pontos que talvez nem todos compreendem: – A Boeing sofreu uma grande mudanca administrativa hah alguns anos atras, mudando suas prioridades para agradar a Wall Street. Hah um documentario no Netflix chamado “Downfall: The Case Against Boeing” que explica em detalhes a causa da grande mudanca na Boeing, comprometendo a qualidade de seus produtos e consequentemente sua reputacao. – Muitos gerentes, engenheiros e tecnicos extremamente experientes e competentes se aposentaram ou foram aposentados devido a tao indesejada e rejeitada mudanca; – A perda de tamanha massa critica/tecnica fez com que houvesse um grande hiato na transferencia de conhecimento/experiencia/cultura organizacional… Read more »

curioso

Interessante, não sabia do documentário. Vou procurar, obrigado.

Se permite uma pbservação. O lema dos americanos, calculado pra provocar os europeus da Airbus, era “if it isn’t Boeing, I ain’t going”. (se não é Boeing, não vou).

Mas tenho visto também o inverso, cavucando agora na internet atrás de informações sobre essa história toda: “If it’s Boeing, I ain’t going”. (se é Boeing, não vou).

Até ex-funcionários furiosos com a decadência da empresa estão dizendo que não poriam mais suas famílias num 737 MAX e usando o lema invertido para mostrar sua indignação..

Underground

Boeing sob observação no monóculo.
Dezenas de peças de aeronaves são devolvidas por diversos fabricantes sem que a grande maioria da população se dê conta.

André Sávio Craveiro Bueno

Lembrem-se, também, dos problemas de desenvolvimento KC-46 e da cápsula Starliner.

Willber Rodrigues

Ah bixo, muito bem lembrado sobre o Starliner!!!!

Se na área de aviação civil tá assim, as coisas na área aeroespacial estáo ainda piores….
Vale até matéria sobre isso.

FABIO MAX MARSCHNER MAYER

Penso que o problema da Boeing é um aspecto inerente à toda industria norte-americana. Por pelo menos 4 décadas, os EUA transferiram suas manufaturas para a Ásia (China, Taiwan, Coreia, etc…) e pararam de formar mão-de-obra especializada ara industria. Ademais, como bem relatado pelos foristas acima, pende sobre as empresas americanas o problema da maximização dos lucros a partir de ordens emanadas de financistas, administradores de empresas, economistas ou simplesmente especuladores do mercado de ações. A industria americana enfraqueceu, encontraram pelas chinesas no F-35 e não faz muito tempo, a trilogia noticiou atrasos na entrega de fragatas cujo estaleiro não… Read more »

adriano Madureira

Quem foi a Boeing…

Camargoer.

Como dizia Pepe Legal “Kaboing, e no no se esqueça disso, Babalu”.

BraZil

Bom dia. Boeing, quem te viu e quem te vê…que fase

Super Tucano

Vou falar um coisa que não vai ser popular.
Nos últimos anos, a Boeing se preocupou muito com diversidade e inclusão e esqueceu de engenharia e produção.