Romênia mais perto de comprar 32 caças F-35 por 6,5 bilhões de dólares

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Ministério da Defesa da Romênia requisitou aprovação oficial do Parlamento do país para a compra do caça furtivo americano, com primeiras entregas esperadas para 2030

Segundo o site Flight Global, o Ministério da Defesa da Romênia está se movimentando para concretizar a compra do caça furtivo americano Lockheed Martin F-35, com a requisição oficial, junto ao Parlamento do país, para aprovação do negócio. A aquisição de pelo menos 32 caças F-35 é estimada em 6,5 bilhões de dólares.

A informação foi revelada pelo ministro da Defesa Angel Tilvar em uma entrevista à rádio romena Atena 3, o que foi reportado pelo site Romania-Insider.com. O ministro disse que o governo romeno está “dando os primeiros passos para equipar a Força Aérea Romena com capacidades no estado da arte, o que dará ao país uma posição consolidada na arquitetura de segurança do flanco leste (da OTAN – Organização do Tratado do Atlântico Norte) e na região do Mar Negro.

A aquisição do F-35 pelo país envolve um plano de duas fases. A primeira fase cobre o recebimento de 32 caças, com outros 16 numa fase subsequente. O objetivo é, no total, equipar três esquadrões romenos com o F-35, substituindo caças F-16 atualmente em operação no país.

Metade dos 10 membros da OTAN que encomendaram o F-35 ainda não receberam o caça

Atualmente, segundo o Flight Global, um total de 17 países assinou contratos no programa F-35, sendo que 10 deles são membros da OTAN. Destes últimos, as forças aéreas dos Estados Unidos, Itália, Reino Unido, Holanda e Noruega já estão voando a aeronave, enquanto Canadá, Bélgica, Dinamarca, Alemanha e Polônia ainda aguardam entregas.

Dentre estes últimos, a Bélgica espera receber os primeiros exemplares ainda neste ano, mas recentemente anunciou que não vai aceitar  (assim como os EUA) a versão mais recente do caça até que a Lockheed Martin finalize a certificação em voo.

F-35 da Força Aérea Norueguesa

Além desses países, a República Tcheca pretende adquirir a aeronave. A aprovação para exportação de 24 caças F-35, já foi concedida, mas ainda não há um compromisso oficial do país.

A Lockheed Martin tinha um “backlog” (acúmulo de encomendas) de 421 aviões ao final de junho, e afirmou que leva vários anos para que novos pedidos de F-35 sejam produzidos e entregues. A meta da empresa é atingir uma produção anual de 156 jatos por volta 2025. Quanto aos romenos, a expectativa é que estejam voando com os seus primeiros exemplares do caça em 2030.

Linha de produção do F-35
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Allan Lemos

O Gripen E/F é muito azarado, chegou na época errada. Nenhum potencial comprador vai considerá-lo seriamente porque 5° geração já é realidade.

Se o Brasil não tivesse levado uma eternidade para escolher o novo caça, hoje poderíamos estar pensando em adquirie um avião de nova geração daqui a uns 10 ou 15 anos. Mas agora ficaremos preso com um caça relativamente obsoleto por umas 3 décadas.

Dagor Dagorath

Três décadas? Você está a ser bastante otimista…

Santamariense

É bem isso mesmo.

JSilva

Não vejo desta forma, sempre vi o Gripen como a espinha dorsal, algo como foi o F-5 para a FAB. O que impede a FAB de adquirir um esquadrão de 12 a 18 F-35 na próxima década, como eram os Mirage III/2000 em Anápolis? Até lá o custo de aquisição/operação do F-35 estará muito menor… não precisaríamos adquirir grandes quantidades, apenas a cereja do bolo. Na minha opinião, não estamos presos a nada, o Gripen faz parte da solução e não do problema. Presos estaríamos se a escolha do FX 2 fosse por uma aeronave que consumisse todo o orçamento… Read more »

Marcos Silva

“O que impede a FAB de adquirir um esquadrão de 12 a 18 F-35 na próxima década, como eram os Mirage III/2000 em Anápolis?”
A própria fab e sua mentalidade tacanha.
Enfim,isso aqui é brasil…
É o que temos pra hoje.

Santamariense

Negativo! A Força Aérea gostaria muito de contar com um vetor como o F-35. Lembro de uma Feira, na época do F-X2, em que o Comandante Saito e o Jobim e estavam no estande da LM e havia um F-35 ou uma maquete ou um mockup do mesmo. Questionado sobre a possibilidade de contar com a aeronave, Saito disse que seria algo fantástico. Jobim respondeu que era demais para o Brasil e que não precisávamos de uma aeronave assim.

RPiletti

Jobim resumiu todo o pensamento politico brasileiro nesta frase.

Alecs

Exato! o problema nunca foi a FAB e sim os políticos. Mas se rolar um pichuleco para os políticos, quem sabe…

Marcos Silva

Lembro desse episódio do Jobim sim. O quê eu não lembro é da fab rebater essa declaração. Sequer questionou isso. Faltou coragem,ou vontade mesmo,de defender seus interesses. Resumindo,baixou a cabeça pra um civil e enfiou o rabo no meio das pernas.

Leandro Costa

Jobim era o chefe das FFAA. A FAB não tinha que rebater nada publicamente, mas podia quebrar o pau em particular.

Marcos Silva

E então? FEZ?
Uma coisa é os pilotos aceitarem os equipamentos que são disponibilizados pelo comando em respeito à hierarquia. Um ministro civil não pode dizer o que é ou deixa de ser necessidade operacional de uma força aérea. O que ele entende do assunto? O que ele sabe mais do dia-dia da força aérea que a própria fab não sabe?

Santamariense

Não sabemos se não houveram divergências internas entre FAB e MD. Podemos especular, mas não temos como saber o que aconteceu de fato. E compra de equipamentos militares não necessariamente resultam na escolha do melhor, pois envolve muito mais que apenas a parte técnica da equação.

Augusto

O problema se tivéssemos escolhido o F-35 (hipoteticamente e claro) no F-X2, provavelmente nem estaríamos recebendo os caças ainda, se países da Otan irão receber lá pros 2030, imagine a gente. E na época do final do F-X2 o que tinha melhor disponível no mercado era o Gripen, pelo seu custo beneficio. Demorou demais para bater o martelo, era para ter finalizado esse processo antes de 2010. Poderíamos agora estar entrando em algum desses projetos de caças de 5° geração, justamente para evitar que a FAB não fique obsoleta (de novo) no futuro, mas teríamos que começar agora. Tem vários… Read more »

Adriano RA

Não tenho certeza se os EUA liberariam o F-35 para países da América Latina. Creio que, no momento, não.

Allan Lemos

Posso estar errado mas se me lembro bem, os Mirage foram adquiridos como caças tampāo até que a escolha do FX fosse feita, mas demoraram tanto que ele acabou virando o principal vetor.

Mas sim, deveriam comprar uns 8-12 F-35 mesmo para complementar os Gripen.

JORGEMATEUS77

Tem gente aqui nesse site que defende que o Brasil tenha apenas 1 vetor de superioridade aérea. Que não faz sentido ter F-35 e o Gripen simultaneamente Essa é a mentalidade da galera da Terra de Vera Cruz, e do alto oficialato / congresso brasileiro. Tem pelo menos 9 anos que a FAB tá tentando criar uma doutrina pra um caça de 4ª geração e ainda não conseguiram (começou logo após a compra em Dezembro de 2013, com o envio de 2 Capitães para Suécia para pegar o bizú nos Gripen C/D). Imagina quando for pra comprar um caça de… Read more »

Leandro Costa

A FAB pensa em doutrina de 4a geração pelo menos desde a modernização dos F-5, ou encomenda dos E/R-99. E você esqueceu que os Mirage 2000 já eram caças de 4a geração.

Felipe M.

que bom que tenham essas pessoas, com a cabeça na terra. Se todos vivessemos como a cabeça na lua, não daria certo. Quem dá o mínimo de olhada no orçamento anual de cada ano da última década e as perspectivas de um curto/médio prazo, não pode se dar o luxo de ficar com a cabeça na lua, pensando ser possível a aquisição de um segundo vetor nesse período. Se as coisas continuam como estiveram nos últimos 10 anos e continuam, isso é algo que não acontecerá. Se houver uma mudança bem drástica nos ventos brasilias, talvez daqui 2,3 décadas isso… Read more »

Rafael Oliveira

O Mirage 2000 sim.
O Mirage III não tem nada a ver com o programa FX.
Ademais, quem acabou virando vetor principal foi o F-5M

Alecs

18 a 24. Nem todos estarão disponíveis para voo. Com 12 teríamos uns 8 disponíveis ou menos. Então com 18 seriam 12 disponíveis que é o mínimo de aeronaves de um esquadrão nos moldes da OTAN.

Rinaldo Nery

Um Esquadrão da OTAN com 12 aeronaves tem 100% de disponibilidade?

Augusto

Para compra de prateleira seria bem interessante para a FAB, operando em conjunto com os Gripens, mesmo que entrássemos em algum projeto de um caça novo de 5° ou 6° geração. O problema seria verba.

Rodolfo

Concordo com sua opinião. A tendência é que a versão Block 4 quando estiver em operação na segunda metade dessa década será bem superior a atual, e quem sabe com novos motores de ciclo adaptativo, seria uma aquisição interessante para a FAB (que complementaria os Gripens), mas que provavelmente nos obrigaria a usar mísseis da Raytheon AIM9 e AIM120… a integração do Meteor e IRIST que estão atrasadas serão exclusivas para a Royal Navy e Força aérea italiana. Outra opção mais pra frente seriam versões block 2 e 3 do Borame, com a vantagem de turbina similar a do Gripen… Read more »

rui mendes

Realmente é melhor olhar para o caça Sul-Coreano ou Chino, pois recentemente os EUA se recusaram vender o F-35 para os Tailandeses e até para os EAU, duvido muito que vendam para o Brasil, pelo menos com o Lula na presidência, pois quando os EUA e a Nato pediram um favor para o Brasil, o Lula recusou, preferiu ficar bem na fotografia com os Russos.
Isso são coisas que não se esquece.

leonidas

________

COMENTÁRIO APAGADO.

5 – Não use o espaço de comentários como palanque para proselitismo político

6 – Mantenha-se o máximo possível no tema da matéria, para o assunto não se desviar para temas totalmente desconectados do foco da discussão;

https://www.aereo.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

glasquis7

“e com isso coisas bobas como pesquisa séria em ciência e tecnologia mais defesa nacional e soberania podem ficar jogadas no canto da sala…”

Isso já acontece desde o governo anterior, que cortou 87% da verba de pesquisa.

AVISO DOS EDITORES: O COMENTÁRIO AO QUAL RESPONDE FOI APAGADO POR INFRINGIR REGRAS DO BLOG. MANTENHA A DISCUSSÃO NO TEMA DA MATÉRIA.

https://www.aereo.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

glasquis7

MANTENHA A DISCUSSÃO NO TEMA DA MATÉRIA.”

Sem querer entrar em polémicas, até por que concordo com a moderação quanto a se manter no tema mas, a matéria é sobre a compra de F 35 pela Romênia e o pessoal está comentando do Gripen mas, falar sobre tecnologia é desvio do tema.



leonidas

Pois é… kkkkk

leonidas

Isso acontece desde o governo de Prudente de Morais.
Peloamordeus que paranóia rasa… rs

JSilva

Você só esqueceu de olhar pra dentro, não dá pra cobrar das outras áreas quando se tem um efetivo deste tamanho (80 mil homens) e não se tem proposta para reduzir isso de forma significativa.

Jorgemateus77

O efetivo da FAB já está sendo progressivamente reduzido à cada ano q passa.
Hoje se forma a metade de aviadores que se formavam há 30 ano atrás.
A maioria dos.oficiais novos são “miojos”, agr tem sargento temporário, soldado ñ sendo engajado e por aí vai.
A Força está bem menor em.efetivo q outrora, ainda assim o reaparelhamento engatinha

leonidas

De novo esse assunto de efetivo?
rs
Isso é só mais um aspecto, mas o principal é que gastamos muito com coisas que poderiam custar mais barato.

leonidas

Ué? rs
Todo gasto do poder publico decorre de vontade politica.
Esse aviso não tem relação alguma com manter ambiente despolitizado.
O governo gasta e gasta muito e gasta mal, não só este.
Alias achar que o citar o gasto do poder judiciário seria algo visando o governo lula é muita ignorância e falta de análise macro da coisa toda.
rs

Walsh

Esqueçam isso de F-35, ainda mais neste governo.

JSilva

E quem defendeu F-35 para agora? Estou conjecturando numa janela entre 2035 a 2040… o que isso tem a ver com este governo? Aliás, deste governo, eu espero sim, com um certo otimismo, um segundo lote de Gripen.

Jorgemateus77

O governo anterior q tinha a vertente de querer reaparelhar as FAAs ñ o fez. Que dirá o atual.q ñ gosta nem de tocar no assunto, e esperou 10 anos (+ 3 da gestão do FHC) para comprar um caça de 4ª geração.

JSilva

Ainda assim o Gripen é obra dele. Então nada mais natural que se termine o que começou.

Augusto

Não não foi, não foi ele que assinou, se dependesse dele a FAB estaria voando o Rafale (ou não, pois provavelmente iria ficar so no Hangar, kkkkk).

glasquis7

O que impede a FAB de adquirir um esquadrão de 12 a 18 F-35 na próxima década?”

Nada, só que, se o Brasil pedir na próxima década, o F 35 chegará quando o 6.0 já estiver operando nas principais forças do mundo e o 7.0 já estiver em testes de voo.

Ou seja, também chegará muito tarde. Assim como o Gripen.

JSilva

Muito tarde em comparação ao quê? O que temos voando no TO sul americano que justifique comprar o F-35 agora, quando claramente ainda é muito caro de operar, volta e meia precisando aterrar a frota e com atualizações caríssimas. O F-35 é um avião inovador e ainda tem vários problemas que estão sendo resolvidos, os países da Otan tem motivo para correr, mas a FAB suportaria uma aeronave com hora voo de 40 mil dólares/200 mil reais? A não ser que você considere ameaças de fora do continente, o Gripen não estará obsoleto nos próximos 10 a 15 anos. Após… Read more »

glasquis7

“Muito tarde em comparação ao quê?” Em 1983 a Venezuela comprou seus F 16 Em 1996 o Peru comprou seus Mig 29. Em 2006 o Chile comprou seus F 16. Faz 40 anos que no TO no qual o Brasil está inserido existem caças de 4.0/4.5, 40 anos depois o Brasil está recebendo seus 4.5. “O que temos voando no TO sul americano que justifique comprar o F-35 agora,” O salto tecnológico não se dá apenas pelo que teus vizinhos operam mas também pelo que cada país almeja ser geopoliticamente. “A não ser que você considere ameaças de fora do… Read more »

Renato B.

Eu acho que podemos olhar a questão por outro ângulo: “O que permitiu a Romênia ter F-35?”
Duas coisas que não temos aqui no Brasil:

  1. interesses estratégicos da OTAN em ter caças avançados no leste europeu;
  2. o orçamento da UE.
Alecs

Penso da mesma forma. Quem dera a FAB encomendasse um segundo lote de Gripen e mais a Frente substituísse o 3 lote de Gripens por 36 F35A. Pelo andar da carruagem, se encomendarmos um segundo lote, as entregas devem terminar em 2033;2034. Então se a FAB resolvesse substituir o 3 lote de Gripens por F-35A via FMS não seria nada irreal recebe-los à partir de 2035. Se o preço de aquisição e custo operacional for mais caro que o do Gripen (acredito que até lá os custos do F-35 devem cair), então a encomenda seria de menos células. 18 a… Read more »

Augusto

Interessante esse seu ponto, concordo, seria uma boa mesmo para a FAB.

Augusto

Não é bem assim. A USAF manterá o F-16, que já tem quase 50 anos, plenamente em operação. Caças stealth e ultra-sofisticados não são empregados à torto e à direito, se um cavalho-de-batalha rústico, barato e eficaz pode ser usado:

“Nós antecipamos que centenas dos nossos F-16 estarão em serviço ainda nas próximas décadas”, afirmou o Coronel Tim Bailey, Chefe do Programa de Administração do Ciclo de Vida do F-16 na USAF, segundo reporta a AirForceMag.”

Allan Lemos

Mas o F-16 é apenas um complemento, ele é usado em guerras assimétricas, nāo temos essa necessidade.

glasquis7

o F 16 está operacional há uns 45 anos. O gripen E/F está chegando agora.

glasquis7

Gripen não chega tarde por obsolescência, chega tarde por que é um caça novo, 0 Km chegando ao Brasil 40 anos depois que o primeiro caça dessa geração foi implantado na região.

Continua a ser um ótimo caça e esperamos que dê ao Brasil a supremacia nos céus da região mas, esse caça deveria ter chegado há muito tempo na FAB.

Fernando "Nunão" De Martini

“Gripen não chega tarde por obsolescência, chega tarde por que é um caça novo, 0 Km chegando ao Brasil 40 anos depois que o primeiro caça dessa geração foi implantado na região.” Glasquis, não dá pra comparar tecnologicamente F-16A/B do início dos anos 80 com Gripen E/F de 2020. Aliás, mal dá pra comparar com Gripen A/B/C/D das décadas de 1990/2000. Você mesmo fez distinção entre geração 4 e geração 4,5 em outro comentário. Se for pra comparar épocas de implantação do primeiro caça do começo da 4ª geração na América do Sul (F-16 da Venzuela, no caso) com caças… Read more »

glasquis7

Então, segundo seu ponto de vista, o Gripen não chega atrasado?

Fernando "Nunão" De Martini

Eu não escrevi isso. Contestei seus critérios de atraso da FAB em relação aos vizinhos, nos quais você ignorou tanto o Mirage 2000 quanto as tecnologias introduzidas pelo A-1 / AMX. Sobre atraso, o Gripen E/F chega atrasado sim, mas principalmente em relação às necessidades que a FAB já tinha de substituir seus próprios caças mais antigos, cujas vidas úteis foram esticadas: o programa F-X2 deveria ter sido decidido pelo menos três anos antes do que foi, para que hoje todo o primeiro lote já estivesse entregue. Aliás, pra mim nem deveria ter existido F-X2, o programa F-X é que… Read more »

glasquis7

Entenda que, a minha colocação se refere a que o Brasil está nessa do FX desde 1990. Só em 2103 fechou a compra e começou a receber os caças quase 10 anos depois. Não é uma questão de obsolescência nem de capacidades, o Gripen, mesmo nas suas versões anteriores, é um caça vigente mas, chega tarde. en 20 anos já estaremos com a sexta geração operando e o Gripen ainda será o principal vetor. Sua superioridade, mesmo na região pode ficar em xeque dentro dos próximos 15 anos. Apenas isso. Não é uma comparação de caça pra caça, é uma… Read more »

leonidas

Três décadas foi quase o tempo entre a decisão de iniciar o programa FX até o dia em que o primeiro caça chegou aqui…
Coloca ai uns bons 50 anos e olhe lá…rs

Groosp

Deveríamos ter comprado F-35 e F-16 tampão.

Welington S.

Apesar dos problemas, o F-35 é um caça que está sendo bastante vendido assim como o Rafale. Me lembro de ter visto uma foto de uma comitiva grande da FAB no estande da Boeing, na LAAD23. Pode significar alguma coisa para o futuro, mas também pode não pode significar nada. Não sabemos quando e se o segundo lote de Gripen será realmente efetivado. Sabemos também que a FAB usará o Gripen por muitos anos ainda, 30 anos, chutando baixo. O pós Gripen é incerto. Será que teremos no futuro um novo programa FX ou a FAB partirá de vez para… Read more »

MARS

A Lockheed chocou uma galinha de ovos de ouro… Sorte a deles…

Rafael

Uma galinha que não vive sem o galo sustentado pelo contribuinte estadunidense.
Sorte a deles…

pampapoker

E nós não sustentamos o nosso frango garnize com nosso milho 💸

soldado imperial

kkkkkk boa está. Rachando aqui de tanto rir kkkkk

Satyricon

Sei que muitos torcem o nariz para essa aeronave, mas a verdade é que será adotado por uma quantidade assombrosa de FA’s de peso. Tanta gente assim não pode estar errada. Mas, o que impressiona mesmo é a informação de que “a meta da empresa é atingir uma produção anual de 156 jatos por volta 2025” Ou seja, serão produzidos, em apenas um ano, mais do que toda a expectativa de produção do Su-57, em toda sua vida (encomendas atuais). Isso se conseguirem produzir algum sem componentes ocidentais. E ainda tem incautos que acreditam que o Putinstão conseguirá fazer frente… Read more »

No one

A Lockheed já anunciou, anteriormente, que poderia produzir 220 por ano ampliando os investimentos ($) .

Os contratos dos Lotes 15, 16 e 17 eram de 145, 127 e 126 aeronaves.

A meta do SU-57, se tudo ocorrer como esperado e o caça não apresentar problemas ( que eles obviamente não irão divulgar) , é de 76 unidades até o 2028.

Marcos Silva

E a Dassault produz 11/13 Rafales por ano….

No one

Varia, já chegou a entregar 25 unidades no 2021, atualmente a cadência está relativamente baixa mais com os novos contratos a Dassault anunciou que deverá entregar nos próximos anos de 2 a 3 exemplares por mês para atender a demanda dos gerada pelas exportações (emirados árabes, da Indonesia e Grecia, além do pedido doméstico).

O consórcio do Typhoon, no auge, chegou a entregar 50 novas unidades por ano .

Carlos Crispim

E falaram (ainda falam) que o F-35 é um desastre, um fracasso…E pensar que o Brasil podia ter embarcado nele , seria o mais avançado da AS,falta de visão, os caras que decidem ainda vivem no meio do seculo passado.

Rodolfo

A FAB queria ToT com acesso ao código fonte do avião e um custo de operação compatível dentro do seu orçamento, por isso o Gripen foi a escolha no FX2 e ter dito não aos superiores Rafale e F35 (que foi oferecido fora do FX2) por mais que gere críticas foi o correto em 2014. Se dinheiro não fosse problema no Brasil, a palavra “contigenciamento” fosse termo desconhecido no ministério da fazenda e a FAB aceitasse não ter acesso as tecnologias chaves do avião, aí sim deveríamos ter escolhido o F35. Lembre-se que a FAB lidava até com falta de… Read more »

JORGEMATEUS77

aviação é uma área cara
militar mais ainda
se ficar nessa de ” ah mas a hora de voo e combustível é caro” é melhor criar um estilingue gigante e atirar no que aparecer nos céus…. é mais econômico

O Brasil pagou cerca de 5Bi em valores de 2013 para 36 caças de 4ª Geração
Tem país pagando 6Bi em valores de 2023 para 32 caças de 5ª Geração

Não tem Tot nem malabarismo que justifique isso

Leandro Costa

Verdade, vamos comprar meia dúzia de super aviões para deixá-los nos hangares e usarmos para fazer vôos rápidos em dias de portões abertos. Quando criticam as forças armadas pela falta de planejamento, projeções não realísticas e não se preocuparem com a parte operacional, todo mundo adora. Quando os caras fazem opções que fazem sentido para a realidade econômica do país, aparece sempre alguém para criticar também. Só para deixar claro, você preferia ter comprado uma quantidade menor de F-35’s, sem acesso aos sistemas da aeronave, que iriam operar muito pouco devido à seu alto custo operacional, que não geraria renda… Read more »

Alecs

Concordo contigo, Leandro. Apenas defendo uma quantidade menor de F-35A após a compra de pelo menos um segundo lote de 36 Gripens. A previsão do F-X2 inicial eram 120 aeronaves, depois caiu para 108 em 3 lotes de 36. Se a FAB tivesse 90 Gripens e 18 F-35 fecharíamos 108 aeronaves e teríamos um Low Hi de respeito. Afinal de contas como a matéria diz: “um total de 17 países assinou contratos no programa F-35, sendo que 10 deles são membros da OTAN. Destes últimos, as forças aéreas dos Estados Unidos, Itália, Reino Unido, Holanda e Noruega já estão voando… Read more »

Rodolfo

O problema do F35 na realidade da FAB não é o custo de aquisição. Esses valores não incluem manutenção. A FAB não tem condições de voar um avião que custa de acordo com o GAO do governo americano 42 mil dólares ou 210 mil reais por hora de vôo.
Isso não é malabarismo mental, acho que você que pensa morar num país desenvolvido que investe 2% do PIB em defesa que é o padrão dos países OTAN, Israel, Japão, Coréia do Sul e Austrália.

https://aircosmosinternational.com/article/42-000-per-flight-hour-for-the-f-35-operating-costs-are-not-improving-3451#:~:text=The%20GAO%20published%20a%20report,within%20the%20Department%20of%20Defense.

RPiletti

E a Romênia tem? Concordo que a FAB atual não tenha condições, mas temos que pensar que precisamos de um força combatente e não uma força transportadora, claro que são complementares, entretanto ficarmos de braços cruzados enquanto o restante do planeta nada de braçada já não é uma opção.
As FA brasileiras que ajustem seus orçamentos para serem realmente Armadas e deixem o faz de conta de lado.

Rodolfo

Eu concordo com o que você disse. Mas veja, mesmo que as FA enxugassem a folha, o aumento do gasto em defesa ainda depende do executivo federal. O orçamento de defesa do Brasil é de 25 bi de dólares, sendo a maior parte pra folha de despesa. O orçamento da Romenia que tem um PIB um pouco maior que o da cidade de Sao Paulo é de 8.5 bi de dolares (3 % do seu PIB), pra ser gasto com forças armada numericamente bem menores que a brasileira pra defender um território muito menor. Por isso um monte de país… Read more »

Jorgemateus77

Romênia e República Tcheca tem áreas comparáveis a 1 estado pequeno brasileiro, população fracionário da nossa, e PIBs somados muito menor.

Será q o problema é dinheiro msm ?

Rodolfo

Eu acho que se a FAB quisesse operar o F35, sem respaldo do governo federal que não vai faltar dinheiro pra combustível, míssil, munição e pra manter o caça fica difícil. 210 mil reais por hora de vôo! Eu imagino que o Gripen deve ser um quarto disso. Um dos fatores que torna o caça mais caro de operar são o stealth coating e o fato que a Lockheed Martin (com exceção do F35 Adir israelense) é responsável pela manutenção do caça. Teríamos que ter técnicos da Lockheed em todas as bases do país onde o F35 poderia operar. Até… Read more »

JSilva

Não se esqueça que esses países são membros da Otan, e que depois da guerra na Ucrânia, todos os membros são obrigados a gastar no mínimo 2% do PIB com defesa.

Cauteloso

Antes de comentar algo, dá uma lida nisso aqui: https://pt.countryeconomy.com/paises/comparar/romenia/brasil

Rodolfo

Maior pib per capita, menor divida/pib. Eles também ja dobraram o gasto em defesa, 6bi dolares em 2022 e 8.5 bi dolares em 2023.

No one

Eu fiquei surpreso com esses dados da Romania, 10/20 anos atrás era a cinderela da Europa, um patinho feio e pobre que inundava o resto da europea de imigrantes sem educação e instrução.
Caramba, baita avanço considerando o nível inicial do país .

Von Richtoffen

Isso tudo e um barril de pólvora logo na esquina. Rússia, Oriente Médio…

JORGEMATEUS77

Mas…. mas…. uuu.uuuu Gripen …. brasil não precisa de stealth
F-35 é de mais para gente
Uq importa é o Tot
F-35 bugado
….
E o malabarismo mental continua para tentar justificar que a escolha do Gripen não foi duvidosa e que não tem um futuro um tanto quanto tenebroso

Vendéen

Alô Brasil,

Esta aeronave é líder mundial no mercado de aeronaves de combate e hoje para as forças aéreas europeias parece ser o verdadeiro padrão.
O calendário de produção terá de acompanhar este “sucesso planetário” e fará com que os romenos ainda tenham de esperar até 2030 para terem este avião que estará realmente operacional em 2032………….. Como sou meio chauvinista lol, a versão Rafale F5 também será em 2030.

Portanto, um grande sucesso, apesar de muitas dificuldades técnicas, mas não apenas.
F-35: o aeronave de todas as contradições:
https://www.areion24.news/2023/08/15/f-35-lavion-de-toutes-les-contradictions/

Heinz

Não sei, mas algo me diz que em um futuro de médio prazo esses caças ainda voarão pela FAB, não neste atual governo, mas em um próximo.

Rodolfo

Acho difícil ter dinheiro tão cedo pra comprar o F35. A FAB precisa de mais Gripens e urgente decidir uma plataforma ucav tipo loyal wingman que é multiplicadora de força (que a Embraer iniciou estudo e deve ter morrido por falta de verba). Fora que tem 2 plataformas de 6a na Europa que devem voar na próxima década. Acho que o Brasil vai de Gripen até os anos 2030 pelo menos e vai decidir se compra 5a ou 6a geração daqui uns 10-15 anos.

Matheus R

Já estamos chegando ao final do ano e tudo muito quieto sobre as vendas de Gripens e KC-390. A Holanda quietinha, a Colômbia só no cochicho com americanos e franceses.
Preocupante…

RPiletti

OTAN patrocinando a Ucrânia… pedem munição 35mm e 450 Guaranis para o BR e o que fizemos? Negamos…
USA repassou em material e $ uns 60 bi de doletas, se você fosse o administrador destes países em quem você depositaria sua confiança?
Tá certo, precisamos importar dos russos, não vamos agradar todos os lados… alguém vai pular da barca e parecem serem os holandeses…

rui mendes

Não me parece, os Holandeses vão comprar mesmo o C-390.

Rinaldo Nery

Que arma usa munição 35mm?

glasquis7

O Canhão Rheinmetall do Gepard

Rinaldo Nery

Grato.

Rubens Sommer Junior

Interessante seria podermos ter os dois, 40 unidades de GripenE/F e 36 unidades de F35,
, não se deve colocar todos os ovos numa só cesta, poder de barganha, sonhar não custa.