O Comando de Mobilidade Aérea (AMC) da Força Aérea dos EUA realizou um teste bem-sucedido do sistema de paletes Rapid Dragon como parte de seu exercício maciço no Pacífico, pois o comando deseja incluir o sistema em todo o seu planejamento.

O comando, quando questionado sobre o envolvimento do Rapid Dragon no exercício Mobility Guardian 2023, disse que “em coordenação com o Comando Indo-Pacífico dos EUA conduziu com sucesso um teste de efeitos paletizados”.

O sistema Rapid Dragon, inicialmente desenvolvido pelo Comando de Operações Especiais da Força Aérea e pelo Laboratório de Pesquisa da Força Aérea (AFRL), usa um palete lançado do ar para disparar mísseis de cruzeiro ou outros sistemas.

O sistema, testado pela primeira vez em 2021, originalmente se concentrava no Lockheed Martin Joint Air-to-Surface Missile (JASSM), embora o serviço tenha expandido o sistema para outras munições e sistemas, como drones de entrega de carga. O sistema completou três fases de teste: demonstração no C-130 e C-17 com JASSM, teste de comando e controle para redirecionamento e sistemas de implantação validados. O sistema está atualmente passando por uma fase de testes focados em queda em alta altitude, alijamento e desorganização de “cargas úteis operacionalmente relevantes e está trabalhando para testes de voo motorizado”, diz o AFRL.

O comandante do AMC, general Mike Minihan, disse ao Aerospace DAILY que deseja que a capacidade do Rapid Dragon seja incluída em tudo o que o comando faz, principalmente por causa dos dilemas que isso pode criar para um inimigo.

“Agora o adversário tem um problema infinitamente maior para se preocupar. [Eles] não precisam se preocupar apenas com os bombardeiros, [eles] precisam se preocupar com este C-130 e todos os outros C-130 do planeta”, diz Minihan. “Os C-130 podem fazer isso. Todos os nossos parceiros e aliados voam neles, então você pode dar ao adversário uma quantidade infinita de dilemas com os quais eles precisam se preocupar.”

O sistema também funciona em C-17, que também são pilotados por vários outros aliados.

“Não estou dizendo que eles fariam a mesma coisa, só estou dizendo que é um efeito [que] tem muita magnitude quando você pode fazer essas coisas”, diz ele.

A AMC não especificou onde o teste ocorreu, apenas disse que foi conduzido pelas forças dos EUA. O Mobility Guardian, que terminou em 21 de julho, ocorreu em vários locais do Indo-Pacífico, do Alasca à Austrália, com centros no Havaí, Guam e Japão.

VÍDEO: Sistema de munição paletizada Rapid Dragon

FONTE: Aviation Week

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Emmanuel

Se está difícil para caças e caças bombardeiros, imagina para um avião de transporte que brilha mais que árvore de Natal num radar moderno, ao lado de um sistema antiaéreo de ponta.

Marcelo

Além da chance muito grande de ser abatido ja imagino o preço estratosféricos dessa munição moderna !!!

Leandro Costa

Vocês sabem que isso é para ser usado bem fora do alcance das defesas aéreas e antiaéreas de um provável inimigo, né?

Emmanuel

Sim…mas não deixa de ser extremamente arriscado para a tripulação fazer isso tipo de operação.
Se bombardeiros podem ser derrubados, quanto mais um avião de transporte.

Sensato

Estar em guerra é arriscado…

Carlos Campos

na verdade é de baixo risco, afinal vc vai jogar isso de uma área controlada, quando isso estiver ativo, vai dar uma capacidade monstruosa para os EUA.

Bosco

O alcance do JASSM-ER é de 1000 km.
Para um C-130 ser atingido por um SAM nessa distância (caso existisse um SAM com tal alcance) ele teria que estar a 60 km de altura.
O C-130 ou C-17 lançam esses mísseis a não mais que 3 km de altura.

sergio

Pois e esses misses vão ser lançados bem distante do alvo para ser seriamente ameaçado pela anti aérea.

rommelqe

Alem do que podem ser mobilizados muito mais celeremente do que qualquer fragata ou submarino…Esta opção instalada em KC-390 seria a principal arma de dissuasão a ser empregada pelo Brasil…não seria sequer ameaçado por qualquer SU-27 sem manutenção…

Bosco

O problema maior serão os caças com mísseis ar-ar de ultra longo alcance, mas em havendo a hipótese dessa ameaça o jeito vai ser escoltar esses aviões de transporte com caças.

rommelqe

Exatamente…talvez pense que deva entrar em dog fight…

Osni

Cara, diz ali no começo (em alta altitude). fora do alcance do radar.

Willian

EDITADO:
3 – Mantenha o blog limpo: não use palavras de baixo calão ou xingamentos.

Last edited 9 meses atrás by Willian
Rinaldo Nery

Quanto mais alto mais visível para um radar.

Rinaldo Nery

No Iraque também, em 1991.

Carlos Campos

Que sistema de ponto vai poder alcançar esses C130 e C17 a 1000Km de distancia, protegidos por F18 e F35?

Jeca

Misseis de cruzeiro atingem alvos a grandes distancias.

Cansado

Pra atacar Afeganistão, Líbia, ISIS, até deve funcionar. Mas para atacar países com forças armadas minimamente estruturadas, aí vai dar problema.
Obs.: contagem regressiva para alguém perguntar se a FAB vai ter uma versão desse tipo do KC 390.

Oseias

Você se lembra como foi a operação tempestade no deserto? Primeiro os míssil tomahawk atacando a infraestrutura principal, na sequencia entraram os F-117 atacando os sistemas de radar, depois vieram os tornados, F15, os F16, e por ai vai. Para operar esse conceito, primeiro deve se garantir o espaço aero em questão. Imagnou um KC390 com nossos AVMTC (alcance estimado e especulado na casa dos 1000km) voando a 300km de distancia do alvo. Muito mais rapido do que uma viatura astro, e nem precisa de ruas ou ferrovias. Isso com o escolta de gripen e dos nossos Eco 99. Faz… Read more »

Oseias

kkkkkkk muito boa kkkkkk

Carlos Campos

se for com JASSM e LRASM não precisa de nada antes, eles são furtivos, vai ser o Shock and Awe muito pior, vai ser xablau nas principais bases militares, portos, e o que for necessário, navio chinês levando míssil, desde o mar amarelo até o mar do sul da china. a não ser que a china faça isso antes.

Last edited 9 meses atrás by Carlos Campos
rommelqe

Exatamente Oseias, exatamente!

Carlos Campos

é o contrário, o ISIS, Talabá e etc, não tem marinha nem bases aéreas, refinarias gigantes, pontes, sistemas de tratamento de água, imensos e nem fazem comércio relevante com o mundo. sua contagem regressiva tá atrasada, várias pessoas já pediram isso aqui, pq é f@d@ demais.

Last edited 9 meses atrás by Carlos Campos
rommelqe

Parece que voce deve estar cançado de ver por aqui várias propostas nesse sentido, há muito tempo. Tem gente que acha que o KC390 deveria ter versões tipo gunsship; eu discordo (dei) desta opção justamente por que nesse caso estaria muito proximo do inimigo, sujeito até a uns stinger da vida. Ja em funções de ataque marítimo a grande distância, mar adentro, seria uma ótima opção, mais acessível e efetivo do que uma fragata muito mais cara nesta função; logico que um não elimina o outro, são complentares. Como disse acima, um KC390 armado desta forma seria um meio de… Read more »

Palpiteiro

Meu palpite é que este conceito é mais eficiente do que o uso de navios para esta finalidade.

Nelson Junior

Bingo !

Carlos Campos

além de dar o poder de um B52 a um C130

Leandro Costa

Talvez essa capacidade tenha pesado na decisão Australiana, visto estar certificada para uso nos C-130 e C-17.

António Rodrigues

Se eu for um aliado e tiver um determinado e bem numeroso vector, não será mais lógico o outro adquirir um idêntico.

Leandro Costa

Não entendi muito bem António. Pode tentar ser um pouquinho mais claro, por favor?

Sensato

Muito pouco provável já que o KC390 pode lançar cargas paletizadas tanto quanto qualquer um dos dois e com a vantagem de estar mais alto que o C130 quando faz isso. O que pesa lá é que a Austrália sabe que a China pode ser uma ameaça e que não consegue se defender dela sem os EUA então não farão nada que os desagrade.

Leandro Costa

Sensato, nós não sabemos quais os requisitos físicos dentro de qualquer aeronave para operar isso. Se o lançamento é paletizado, sabe-se lá o que é necessário internamente para acomodar ou mesmo configurar os mísseis. Caso contrário acho que não mencionariam especificamente como sendo um sistema certificado para C-130’s e C-17’s apenas, e sim genericamente como ‘sistema paletizado universal’ ou algo assim, o que inclusive ampliaria o mercado para essa solução. Ao mesmo tempo, caso a Austrália tivesse se decidido pelo KC-390, sendo ou não capaz de utilizar esse sistema, seria difícil que os Americanos simplesmente dessem meia volta e retirassem… Read more »

Bosco

Para abrir a rampa em voo o C-130 ou C-17 não pode estar muito alto. Mesmo a tripulação utilizando máscaras de O2 geralmente ele não estaria a mais de 5000 ou 6000 m de altura.

rommelqe

Logicamente todo o software e hardware necessário tem que ser, para qualquer plataforma considerada, providenciado. Mal comparando, entendo ser equivalentes aos VLS de uma fragata. O KC390 é especialmente indicado, justamente por sua rampa de carga e capacidade de transporte. Além do que seu alcance (inclusive com eventual reabastecimento) é enorme e a rapidez em mobilizar supera em muito qualquer um do(s) (poucos) navio(s) ancorados na Guanabara.

Oseias

Não me lembro bem quem comentou sobre o exercicio do nosso KC390 levando um astro.
Olha que nem precisa levar o astro, é só o kc390 levar os misseis ou foguetes de longo alcance. Acredito que foi o Caiafa em sua live. Olha ai a resposta. agora é só a FAB pedir isso para a Avibras e também teremos nosso sistema. Ótima ideia.

DanielJr

Isso é bem mais sofisticado que um foguete simples de saturação.

EduardoSP

O JSSAM tem alcance de 370km. Acho que um C-130 teria boas chances de sobreviver em uma missão de ataque com esse míssil.
Não é todo mundo que tem capacidade de abater aviões a essa distância.

Nelson Junior

A variante JSSAM-ER que entrou em serviço em 2014 tem alcance de 1000km, o que dificulta mais ainda para o “adversário”

https://www.aeroflap.com.br/bombardeiro-stealth-b-2-lanca-misseis-de-cruzeiro-jassm-er-pela-primeira-vez/

Carlos Campos

Pois é, acho que só os EUA tem essa versão 1000. deviam dar ao japão

Bosco

Já tem a versão “XR” com 2000 km de alcance. Só lançável por bombardeiro (ou avião de transporte)

Bosco

Eduardo,
O sistema Rapid Dragon pode lançar qualquer versão do JASSM (uma tem alcance de 2000 km), incluindo a versão antinavio LRASM, e também o míssil isca/interferidor MALD-J/X.

Last edited 9 meses atrás by Bosco
Carlos Campos

podiam até colocar o nome Navy Killer para a versão com o LRASM, que tava bom, um C17 com os LRASM acaba com nossa marinha que fica no rio de janeiro. somado os tomahawks de ultima versão, dá até medo de pensar num ataque desse coordenado pelo Japão e os EUA, parece que vão querer destruir a marinha da China e suas bases aéreas nas primeiras horas de conflito.

Nelson Junior

Meu palpite, é que esse é um dos motivos de os EUA estarem “perdendo” em quantidade e velocidade de produção naval militar… Navios são extremamente caros de produzir, manter e “ainda” necessitam de muito efetivo para operar, o que os tornam alvos muito valiosos…
A própria guerra da Ucrânia mostrou que um míssil de poucos milhões, pode afundar um navio de bilhões de dólares como foi o caso do Moskva (que era teoricamente super bem defendido)…
Porque dinheiro para construir navios os EUA tem, pois eles gastam 800bi de dólares em defesa anualmente 4x mais que a China (2ª colocada).

rommelqe

Concordo totalmente.

Bosco

4 C-17 (180 LRASM) acaba com qualquer marinha do mundo.

Nelson Junior

Exato Bosco, penso igual !

rommelqe

Exatamente dr. Bosco. E lembrar: um KC390 pode levar torpedos anti submarinos também (rsrsrsrs)

Ricardo

Isso sim muda o jogo. Um c130 transportando 6 containers com 6 LRASM cada dá um poder de fogo maior que um b52. Com uma distância de disparo maior que os tomahawk mais novos.
Se fizer a conta e perceber o custo operacional de um c130 e a capacidade dele operar em pistas horríveis, vai entender o que isso significa pra China ou qualquer outro país.
Só lembrar o que é um LRASM.

Last edited 9 meses atrás by Ricardo
Nelson Junior

O B52 tem um lançador rotativo que pode carregar até 20 desses misseis (contando com os que podem ser levados sobre as asas)

https://www.cavok.com.br/atualizacao-do-lancador-rotativo-de-armas-do-b-52-passa-por-teste-de-voo

Bosco

O B-1 poderá levar 24 JASSM/LRASM (1000 km de alcance) ou 6 JASSM-XR (2000 km de alcance)

Nelson Junior

Bosco, sabe dizer se esse JASSM-XR também pode ser lançado por esse mesmo sistema do C-130 ?
Porque ele parece ter dimensões maiores do que o JASSM e o JASSM-ER

Bosco

Nelson,
Ele tem mais que o dobro do peso do JASSM-ER.
Se ele também poderá ser lançado via esse sistema paletizado não foi divulgado, mas não parece haver nada que impeça isso de ser feito em algum momento no futuro.

Carlos Campos

que eu lembre o TOMAHAWK mais modernos tem mais de 2000Km de alcance, ou 2500, quando vi isso, fui no maps fazer uma análise do que poderiam fazer se lançados de navios no japão, e vi que dá para atingir boa parte da costa chinesa, fábricas e portos e bases ao alcance, mas o TW diferente do JASSM e LRASM não é furtivo, por isso acho que seria um ataque primeiro de JASSM depois um ataque de TW

Bosco

Carlos, Só para colaborar. O Tomahawk Block V tem alcance estimado de 1000 milhas. Algumas fontes citam milhas marítimas (1800 km) outras milhas terrestres (1600 km). Como de costume a USN não divulga oficialmente o desempenho de seus mísseis. É crível um alcance entre 1500 e 2000 km para os Tomahawks Block V. Ogiva de 450 kg (1000 lb) O JASSM tem 4 versões: 1- JASSM: 370 km de alcance, ogiva de 450 kg (1000 lb). Não está mais sendo produzido , tendo sido substituído pelo JASSM-ER. Foram produzidos cerca de 1000 unidades. 2- JASSM-ER: 1000 km de alcance, ogiva… Read more »

Carlos Campos

vlw bosco

Bosco

O C-130 poderá levar 2 x 6 JASSM . 12 mísseis no total.
O C-17 pode levar 5 x 9 JASSM. 45 mísseis no total.

Last edited 9 meses atrás by Bosco
rommelqe

E o KC390 2 x 6 JASSM também. Só que mais rápido.

EduardoSP

Agora viajando um pouco, um KC-390 com esse equipamento seria mais interessante do que um C-130, considerando sua maior velocidade e alcance.
Daria mais flexibilidade para o atacante.
Abre o olho USAF!!

Carlos Campos

imagina um grupo de KC390 fazendo o lançamento disso, chega mais rápido, e foge do local mais rápido, é mais barato de operar, bem melhor que o C130, torço para que a L3harris esteja sendo generosa com as eleições do ano que vem, e apoie a democracia americana com vigor para que o KC390 entre na USAF

carvalho2008

rzrzrzrzrz…..o meu c-390 ja fazia isto ai desde 2014……NostradamusCarvalhus2008tus….

https://youtu.be/gKZ-nvQx71c

https://www.youtube.com/watch?v=gKZ-nvQx71c

Last edited 9 meses atrás by carvalho2008
Carlos Campos

lembro, pede teu dinheiro da LM kkkkk

rommelqe

Exatamene. Sempre te defendi e também julgo uma solução ideal para o Brasil …

André Bueno

Lembro muito bem disso, mestre Carvalho!

rommelqe

Exatamente.

carvalho2008

rzrzrzrzrz…..o meu c-390 ja fazia isto ai desde 2014……NostradamusCarvalhus2008tus….

https://www.youtube.com/watch?v=gKZ-nvQx71c

carvalho2008

https://projetosalternativosnavais.wordpress.com/2016/02/10/embraer-kc-390-bomber-emprego-de-container-drone-planador/

https://www.youtube.com/watch?v=gKZ-nvQx71c

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Last edited 9 meses atrás by carvalho2008
carvalho2008

Sobre a importância e conveniência, cito apenas o seguinte conforme se observa nos textos das matérias especializadas: 1) nas operações do Iraque, a estatística da participação de munições entregues ao inimigo é de aproximadamente 70% a 80% pela artilharia do exercito ( obus, canhões, Morteiros, Sistemas de foguetes e misseis) 2) Os B-52 foram responsáveis por apenas 3% das surtidas mas entregaram 30% das bombas e artefatos da Força aérea; 3) Os B-52 estavam entre os primeiros atacantes, assim que os principais pontos estratégicos foram atacados cirurgicamente e mesmo antes desta ter levado a cabo, realizaram inclusive missões de penetração… Read more »

carvalho2008

Transport-Bombers: A Conceptual Shift in Precision Guided Munitions Delivery
Existe uma interessente defesa de tese elaborada pelo Major Bryan J. Benson, Chief of Strategic Special Operations Programs, Special Operations Branch, and then Executive Officer to the Director.
Ela faz uma análise comparativa entre os Bombardeiros eestratégicos e modernas aeronaves de transporte, exibindo parâmetros de velocidade, custo, quantidade, disponibilidade e principalmente, a correlação com a grande massa de missões de bombardeio que até os dias de hoje não exigem tecnologia tão dispendiosa. Cerca de 89% das missões não são relacionadas a alvos ou estruturas estratégicas bem guardadas.
 link : http://fas.org/man/eprint/benson.htm

Rinaldo Nery

Carvalho, cobra os royalties!

carvalho2008

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Boeing 747 CMCA ( Cruise Missile Carrier Aircraft )
Quando o projeto B-1A foi cancelado ainda na administração Carter devido ao seu alto custo, a Boeing apresentou um projeto d baixo custo e risco, baseado na plataforma do 747. Poderia lançar 72 misseis de cruzeiro AGM-86 com um alcance entre 500 a 1.500 milhas dependendo da versão.

carvalho2008

Como um comparativo, um único Boeing 747 CMCA poderia carregar uma carga 3 vezes superior ao B-52. Isto tudo somado ao enorme alcance do próprio avião poderia varrer a costa de qualquer país. O projeto acabou sendo preterido anos mais tarde, consolidando-se o submarino como arma estratégica porta misseis bem como o revivido bombardeiro B-1 e B-2 na administração Ronald Reagan. Cabe destacar, que o contexto a época avaliado envolvia armas estratégicas e nucleares, fazendo-se com que as características superlativas de baixo custo, alta cadeia produtiva, manutenção e simplicidade não fossem tão atrativos quando comparados ao risco de se abrir mão de… Read more »