Boeing realiza primeiro voo do jato de treinamento avançado T-7A com a Força Aérea dos EUA

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  • Voo marca o início da fase de desenvolvimento de engenharia e manufatura do programa
  • A Boeing e a Força Aérea testaram a aeronave em voo, validando os principais aspectos do treinador de próxima geração

ST. LOUIS, 28 de junho de 2023 – A Boeing [NYSE: BA] e a Força Aérea dos EUA concluíram o voo inaugural do primeiro T-7A Red Hawk do serviço, marcando o início da fase de desenvolvimento de engenharia e manufatura (EMD) do programa.

Durante o voo de 1 hora e 3 minutos, o major Bryce Turner da Força Aérea dos EUA, 416º Esquadrão de Testes, e Steve Schmidt, piloto-chefe de testes do Boeing T-7, validaram os principais aspectos da aeronave e demonstraram o poder e a agilidade do primeiro avião treinador da Força Aérea dos EUA a ser projetado, construído e testado digitalmente. A aeronave é uma das cinco aeronaves EMD que serão entregues ao Comando de Treinamento e Educação Aérea da Força Aérea para testes adicionais.

“O desempenho estável da aeronave e seu cockpit e sistemas avançados são revolucionários para os alunos pilotos e instrutores da Força Aérea dos EUA”, disse Turner, cujo avô e pai eram ambos pilotos de caça da Força Aérea dos EUA. “Percorremos um longo caminho no treinamento desde que meus familiares voaram.”

As vibrantes caudas vermelhas do T-7A são uma homenagem aos Tuskegee Airmen, os primeiros aviadores militares afro-americanos dos EUA que voaram caças de cauda vermelha durante a Segunda Guerra Mundial.

O T-7A aprimorará o treinamento de combatentes por meio de:

  • Prontidão aprimorada do piloto: O novo sistema avançado de treinamento de pilotos usa sistemas e simuladores de treinamento baseados em solo de alta resolução para fornecer recursos de treinamento integrados, virtuais e construtivos robustos e realistas.
  • Segurança: a engenharia baseada em modelo permitiu testes em todo o projeto e construção da aeronave para ajudar a garantir a segurança antes do primeiro voo. O sistema de saída do cockpit do T-7A é o mais seguro de qualquer treinador.
  • Flexibilidade para qualquer missão: Com software de arquitetura aberta e controles fly-by-wire digitais, o T-7A suporta treinamento para uma ampla variedade de pilotos de caça e bombardeiro e pode evoluir conforme as tecnologias, ameaças e necessidades de treinamento mudam.

VÍDEO: Primeiro voo do T-7A com piloto da Boeing e da USAF

“Este primeiro voo com a Força Aérea representa o compromisso de nossa equipe em oferecer um novo nível de segurança e treinamento para pilotos de caça e bombardeiro”, disse Evelyn Moore, vice-presidente e gerente de programa da Boeing T-7 Programs. “Continuamos focados em criar maneiras de preparar melhor os combatentes para as mudanças nas demandas das missões e ameaças emergentes.”

“Este é um momento emocionante para toda a equipe”, disse o coronel Kirt Cassell, gerente do programa T-7A Red Hawk da Força Aérea dos EUA. “O design digital do Red Hawk que integra recursos avançados de treinamento melhorará drasticamente o treinamento de pilotos para a próxima geração de pilotos de caça e bombardeiro.”

O T-7A passou do conceito firme para o teste de voo em 36 meses. Uma combinação de engenharia baseada em modelos, design 3D e manufatura avançada aumentou a qualidade inicial em 75% e reduziu as horas de montagem em 80%.

Em 2018, a Força Aérea concedeu à Boeing um contrato de US$ 9,2 bilhões para 351 treinadores avançados T-7A, 46 simuladores e suporte. O T-7A substituirá as antigas aeronaves T-38 da USAF.

Sobre a Boeing

Como uma empresa aeroespacial líder global, a Boeing desenvolve, fabrica e presta serviços a aviões comerciais, produtos de defesa e sistemas espaciais para clientes em mais de 150 países. Como uma das principais exportadoras dos EUA, a empresa aproveita os talentos de uma base global de fornecedores para promover oportunidades econômicas, sustentabilidade e impacto na comunidade. A equipe diversificada da Boeing está comprometida em inovar para o futuro, liderar com sustentabilidade e cultivar uma cultura baseada nos valores centrais da empresa de segurança, qualidade e integridade. Junte-se à nossa equipe e encontre seu objetivo em boeing.com/careers.

FONTE: Boeing

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Douglas Rodrigues

Parece muito com um F18…
Quem sabe desse sairá uma versão armada, que pode ser sucesso de vendas tal qual o F5 foi (nascido do T38).

Tallguiese

Vamos combinar que esse baby Hornet é bonitinho heim? Pode ser que sua versão armada venha mais tarde no T7-C! Mas quando isso acontecer o mercado vai estar saturado de M-346, F/A-50, yak-138, L-15, L-159 entre outros.

Chris

O que me impressiona mesmo sao os numeros da USAF… 351 desses brinquedinhos apenas para treinamento… 46 simuladores…

TJLopes

O nariz parece muito pequeno pra acomodar um radar moderno, a não ser que façam uma versão bicuda do bicho.

adriano Madureira

sim, sairá uma versão armada, a boeing está de olho nos usuários do F-5 Tiger que ainda existem em serviço em alguns países…

Marcelo Bardo

A versão armada seria o F-7 hehehe

Marcelo

Nao entendi pq os americanos nao desenvolveram um treinador furtivo para seus aviadores de F-35 e F-22 !!!

Rinaldo Nery

Treinador furtivo? E pra que serve?

carvalho2008

Para o professor não ver as kakas dos alunos….rzrzrz…..

Mas creio que o amigo esteja se referenciando a um design simlar ao MAKO….o qual era lindo….

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Last edited 9 meses atrás by carvalho2008
Groosp

Para as tarefas secundárias como ataque ao solo. Não imagino a USAF fazendo isso mas outros eventuais operadores.

O M-346 tem um kit stealth. Isso foi mencionado apenas uma vez por um representante da empresa, mas não deram detalhes e nunca mais se tocou nesse assunto.

Rinaldo Nery

Não foi isso o que ele quis dizer, acho. Creio que tenha se referido à “treinar furtividade”. Não faz sentido.

Groosp

Se for isso, vc tem razão.

Carlos Campos

em caso de necessidade, ele poderia ir pra linha de frente com maior chance de sobrevivência

Rinaldo Nery

Em caso de necessidade vão o F-22 e o F-35. E não um “treinador furtivo”.

Carlos Campos

sim, lógico, porém vai que não tenham a disposição no momento, tipo uma nova guerra mundial.

Franz A. Neeracher

Por não ser necessário e por ser muito caro.

A maioria dos pilotos de F-35 e do F-22 vêm do A-10, F-16 ou do F-15.

Ou seja, já é um pessoal experiente….para esse pessoal o curso de conversão para um avião mais moderno não é “difícil”…..

Para isso a USAF dispõe de vários esquadrões de treinamento equipados com o F-35 assim como um esquadrão de treinamento equipado com o F-22.

O mesmo caminho para o pessoal que saiu da academia e só tém experiência no T-6 e no T-38.

Para esse pessoal, o curso do F-35 leva porém mais tempo.

Last edited 9 meses atrás by Franz A. Neeracher
carvalho2008

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IvanF

Lembrou-me de uma piada.
Instrutor: Soldado, não te vi hoje no treinamento de camuflagem!
Soldado: Obrigado senhor!

Acho que é pq dá pra treinar as táticas e estratégias usadas em aviões furtivos num avião que não é furtivo.
E claro, os custos pra manter aviões furtivos. Treinar um pilono num avião “comum” já é uma fortuna, imagina num avião mais caro ainda?

Rinaldo Nery

Exato. Treinar furtividade antes de voar o F-35 e o F-22? Não faz sentido.

Klesson Nascimento

Para treinar escondido ?

Carlos Campos

por volta de 26 milhões por cada avião, bem acessível, para países que querem ter um jatos e não somente turbo hélices.

Rodrigo Maçolla

No video, aparece também um A-4 taxiando , acho que foi de “paquera” nesse primeiro voo.

BK117

Era o Jester e o Viper rsrs…

Rodrigo Maçolla

🙂

Tomcat

Sim, era um TA-4. Não sabia que os Marines ainda tinham algum em operação

Franz A. Neeracher

Apesar da pintura, o A-4 no vídeo pertence a uma das 3 empresas privadas que possue esse modelo e fornecem treinamento para a USAF no papel de “força inimiga”.

A USAF utiliza muito esse recurso, empresas que possuem os mais diverços caças e recebem por hora de vôo.

Gabriel BR

Esse é o treinador/ Lift adequado para a FAB , treinamento em estado de arte pelos próximos 30 anos para os pilotos da força aérea.

fewoz

Gabriel, essa história de Lift já foi discutida ad nauseam aqui no Aéreo e ficou claro que a FAB não vai embarcar nisso pois os simuladores + Tucano + Super Tucano + Gripen biplace já cumprem este papel. Além de ter mais um avião, o que geraria mais custos, mais preocupação com um novo vetor e mais desafios logísticos. Sei que o comandante anterior da FAB voou no treinador italiano M-346, mas aquilo foi meramente protocolar… Bem, esta é minha observação de leigo. Que os entendidos (especialmente o Rinaldo Nery) se manifestem e aportem alguma informação mais adequada. Abraço.

Last edited 9 meses atrás by fewoz
Nonato

A matéria confirmou o que já falei várias vezes. Desenvolver avião hoje em dia é diferente de antigamente. Em primeiro lugar porque as principais leis da aerodinâmica já foram amplamente descobertas e testadas nos últimos 100 anos. Antigamente você projetava um avião e não tinha certeza se iria voar ou não se desintegraria no ar. Hoje em dia você já tem todos os parâmetros conhecidos, desenha como quiser e o computador mostra se aquele desenho é capaz de voar ou com que desempenho, arrasto, estabilidade, centro de gravidade etc. Ou seja, não precisa sentar, ficar pensando, passar horas com prancheta,… Read more »

Ozires

Nonato queria te trazer para a Embraer para que você pudesse ver que as coisas que afirma não são assim na vida real.

Os computadores ajudam muito, mas ainda sim o desenvolvimento de uma nova aeronave é uma atividade muito complexa e que demanda muito tempo.

Aéreo

O que mais me chamou a atenção na matéria que foi redigida pela Boeing e reproduzida pelo blog é que em momento algum a palavra SAAB, que foi parceira de desenvolvimento, foi mencionada pelos redatores da Boeing.

fewoz

Também notei isso, Aéreo. Curioso.

Ander

EUA tem um treinador melhor que o Gripen, se é loco.

Cansado

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