Índia testa com sucesso míssil de cruzeiro supersônico BrahMos ar-superfície, que agora está pronto para produção em série
A versão aérea do míssil de cruzeiro supersônico BrahMos foi testada com sucesso por um Sukhoi Su-30 MKI da Força Aérea Indiana (IAF) em 8 de dezembro de 2021.
O míssil seguiu a trajetória pré-planejada comprovando a integridade estrutural, desempenho funcional e cumpriu todos os objetivos da missão. O lançamento bem-sucedido libera a variante BrahMos lançada pelo ar para a produção em série na Índia.
A versão aérea do BrahMos foi testada pela primeira vez em 22 de novembro de 2017. Testes adicionais foram realizados em 22 de maio de 2019 e 17 de dezembro de 2019. O teste de maio de 2019 foi contra um alvo terrestre, enquanto outros foram contra alvos marítimos.
O primeiro esquadrão de aeronaves Su-30 MKI capazes de transportar BrahMos foi introduzido em 20 de janeiro de 2020 em Thanjavur, no sul da Índia. Em junho de 2020, o sistema recebeu ‘liberação de frota’ do Centro de Aeronavegabilidade Militar e Certificação (CEMILAC) da DRDO.
Em 30 de outubro de 2020, a IAF conduziu uma missão de longo alcance onde um Su-30MKI decolou de uma base aérea em Punjab, reabasteceu no ar e atingiu um navio-alvo no Oceano Índico, voando um total de 4.000 km.
O comunicado de imprensa associado ao último teste também revelou que um teste lançado pelo ar foi conduzido em julho de 2021, um mês em que um teste do BrahMos lançado em terra falhou no lançamento. Provavelmente, o teste foi realizado entre 15 e 17 de julho, de acordo com o seguinte alerta de área:
#Areawarning #India issues a notification for the launch of an experimental flight vehicle over the #Bayofbengal
Launch Window | 15 – 17 July 2021 pic.twitter.com/wNprkYSAO2
— Damien Symon (@detresfa_) July 8, 2021
O BrahMos é uma joint venture entre a DRDO da Índia e a NPO Mashinostroyeniya da Rússia para o desenvolvimento, produção e comercialização do míssil de cruzeiro supersônico. O BrahMos já foi introduzido em todos os três serviços armados na Índia.
Para implantar a versão de 2,5 toneladas lançada do ar do BrahMos, a aeronave Su-30MKI exigiu modificações mecânicas, elétricas e de software. O desenvolvimento do software da aeronave foi realizado pelos engenheiros da IAF enquanto a Hindustan Aeronautics Limited (HAL) realizava modificações mecânicas e elétricas na aeronave.
As indústrias privadas também estão envolvidas no projeto com as principais seções metálicas e não metálicas da fuselagem compreendendo o tanque de combustível ramjet e o sistema de abastecimento de combustível pneumático desenvolvido pela Godrej Aerospace.
Mais de 40 aeronaves Su-30MKI estão planejadas para serem modificadas para transportar o BrahMos com uma produção esperada de mais de 200 mísseis lançados do ar.
FONTE: Overt Defense
Esse míssil deve ter um papel muito restrito em utilidade, vista que cada aeronave pode levar apenas um por vez.
A velocidade cobra um alto preço aos mísseis.
Só como exemplo, o subsônico SLAM-ER leva uma carga de 360 kg a mesma distância pesando apenas 720 kg.
Entretanto possuem custo unitário semelhante e tempo de exposição potencial a defesas inimigas totalmente distintos, com o AGM podendo ficar exposto de 2.5 a 5 vezes mais tempo, ou seja, os4 misseis nesse F-18 produzem um tempo de reação maior que um único Brahmos.
Se ambos voassem na mesma altitude e tivessem a mesma assinatura radar e IR você estaria certo, mas não é isso que ocorre. E vamos ser sinceros, há sistemas que reagem com tempo de reação de milissegundos, como é o caso dos “sistemas de proteção ativos” hoje disponíveis para carros de combate. Você acha mesmo que essa cantilena acerca da redução de tempo de reação da defesa antiaérea tem fundamento dentro do contexto de modernos sistemas de defesa antiaéreos navais e terrestres? A única situação em que mísseis antinavios supersônicos (ou hipersônicos) têm vantagem sobre os subsônicos (levando-se em conta… Read more »
“Se ambos voassem na mesma altitude e tivessem a mesma assinatura radar e IR você estaria certo, mas não é isso que ocorre.” Na verdade depende da distribuição de defesas e a posição do alvo. “E vamos ser sinceros, há sistemas que reagem com tempo de reação de milissegundos, como é o caso dos “sistemas de proteção ativos” hoje disponíveis para carros de combate.” Perfeito… “Você acha mesmo que essa cantilena acerca da redução de tempo de reação da defesa antiaérea tem fundamento dentro do contexto de modernos sistemas de defesa antiaéreos navais e terrestres?” Sim, enquanto os laser não… Read more »
“Em não havendo alerta aéreo antecipado e o navio alvo dependendo unicamente de seus sensores, o míssil subsônico em geral leva vantagem em relação ao tempo de reação por voa sea-skimming e ter menor assinatura.” Ok, agora você definiu as condições deste cenário, e concordo, dada estas condições é verdade. Mas eu não concordo que existe dependência apenas dos sensores do navio, nem que não existirá a presença de caças e AEW. Estamos falando dos principais desafios geopolíticos de Russos e Indianos, é um míssil desenvolvido e usados por eles e deve ser entendido dessa forma, caso contrário estaremos discutindo… Read more »
Supondo um mesmo RCS e a mesma altura da antena do radar do navio (30 m) e desconsiderado o maior ruído provocado pelo fundo com potencial de “esconder” um míssil sea-skimming por mais tempo e desconsiderando também o alerta dado pelo acionamento do radar do Brahmos detectado pelo sistema de apoio eletrônico do navio (MAGE): Um Brahmos a Mach 1.5 (510 m/s) a 15 metros de altura é detectado a 40 km de distância o que determina um tempo até o alvo de 79 segundos. Um SLAM-ER a Mach 0.8 (270 m/s) a 3 metros de altura é detectado a… Read more »
Perfeito, mas sugiro outro exercício mental alterando as condições de vigilância do espaço aéreo em relação ao míssil americano…
” alterando as condições de vigilância do espaço aéreo” A única alteração seria se no caso de um ataque contra um grupo de ataque chinês capitaneado por um PA dotado de um AEW, aí cabem algumas considerações. Se os EUA for atacar convencionalmente um PA chinês dotado de AEW e caças de defesa de frota ele teria as seguintes opções: 1- ataque via submarino utilizando torpedos Mk-48 ou mísseis Tomahawk Block V, Harpoon ou Sea Dragon (?); 2- ataque massivo utilizando seus caças F-18, EA-18G e F-35 adentrando na zona de interdição na marra e chegando na zona de lançamento liberando… Read more »
Parabéns aos foristas carcara_br e Bosco pela discussão civilizada e interessante sob o pronto de vista técnico. Sobre capacidades e intenções de lado a lado.
Não deveria ser necessário parabeniza-los, mas anda cada dia mais difícil ler os comentários.
Todo o mundo tem mísseis Hipersonicos menos os EUA!
Até nós temos!
Uai não é não!? Hehehe
Tô mentindo!?!
Poderia me esclarecer a razão da menção do hipersônico em uma matéria sobre CM supersônico?
Eu acho que você não leu o título do artigo e muito menos o conteúdo da notícia. Exatamente por isso vai levar dislike meu.
Calma, acho que ele tá acostumado com os videozinhos de Youtube onde ouve as groselhas enquanto digita na sessão de comentários.
Vamos ler pessoal, tem que ler, leitura é tudo.
Melhor do ficar brincando com super trunfo.
Outra coisa vcs tem que ter uma visão mais ampla da realidade.Ficam se prendendo a detalhes “obsoletos” de fichas técnicas e se perdem em comentários de pouco valor intelectual.
Dá uma impressão de que são somente curiosos sobre assuntos de tamanha importância.
Entendeu!?!
“Todo o mundo tem mísseis Hipersonicos menos os EUA!
Até nós temos!”
Qual exatamente é o grande valor intelectual desse comentário sem pé nem cabeça?
Como assim “até nós temos”?
Como “todo o mundo tem menos os EUA”?
Dos cerca de 200 países no mundo só quem alega ter míssil hipersônico operacional é a China e a Rússia. Nenhum outro país tem.
Então vc vai de supersônico e eu vou de Hipersonico!
Pronto tranquilo!
Entendi. Desculpa ai, chefe.
Pois é.
Erro estratégico.
Achou que o desenvolvimento de aviões stealth seria o suficiente.
Além de seu avião não funcionar direito, as outras potências criaram os delas.
E criaram também mísseis hipersônicos que, como vc bem disse, os EUA não têm.
É isso aí!!
Agora os outros aí ficam de mimimi correndo atrás!
Por mais de 30 anos os EUA foram o único país com avião furtivo. Hoje, depois de tanto tempo, UMA potência colocou um avião furtivo em operação, a China.
Tem uma ai que tenta vender uns protótipos e umas maquetes, mas nem ela comprou ainda…
Mísseis americanos:
–
Hipersônicos:
Minuteman III
Trident II
GBI
SM-3 Block IA/B
SM-3 Block IIA
THAAD
PAC-3
PAC-3 MSE
–
Supersônicos:
Stinger
PAC-2
SM-2 Block III MR
SM-2 Block IV ER
SM-6
ESSM
Maverick
Hellfire
JAGM
APKWS
Sidewinder
Amraam
HARM
AARGM
Tamir
RAM
ATACMS
GMLRS
–
Subsônicos:
TOW
Javelin
Harpoon
NSM
LRASM
Tomahawk
AGM-86B
JASSM
JASSM-ER
SLAM-ER
MALD
VL-ASROC
Griffin
HERO
Switchblade
Pisada ein boscao!?!
Que salada é essa aí uai!?!?
Cita pelo menos um de cruzeiro que pega mach 3 nessa listagem!?!
Nem isso os EUA tem parceiro!!
Tudo obsoleto!
O negócio agora é o hipersonico o resto é resto!
O único míssil cruise supersônico americano dotado de motor ramjet é o GQM-163 Coyote que é utilizado como alvo para simular os mísseis Brahmos e Moskit. Por isso não consta na lista.
https://www.defencetalk.com/military/photos/us-navy-gqm-163-coyote-supersonic-target-drone.49620/full?d=1514062592
Pois é uai
“Cita pelo menos um de cruzeiro que pega mach 3 nessa listagem!?!”
Mas onde exatamente você considera que exista um “gap” nas forças armadas americanas e que a resposta seria um míssil cruise Mach 3?
Já que você cita a ferramenta que falta deve citar onde ela seria indispensável, pela sua ótica.
Os países que desenvolvem e operam mísseis cruise supersônicos são:
China: C301, YJ12
Rússia: Moskit, Krypton, Oniks, Vulcan, Bazalt, Granit…
EUA: Coyote
Taiwan: Hsiung Fent III
França: ASMP
Índia: Brahmos
Japão: ASM-3
–
Os países que não têm mísseis cruise supersônicos:
Todos os outros 190 e poucos.
Outra coisa para de citar esse coyote como comparativo!!
Não passa de alvo aéreo!
Pelo amor de Deus né
Mas se um país detém tecnologia para fazer um míssil supersônico ramjet que serve para alvo aéreo é porque detém a tecnologia e se não tem mísseis efetivos é porque acham que não agregam em nada tê-los hoje, mesmo porque já tiveram vários mísseis cruise supersônicos (ramjet e turbojatos) no passado, a saber: Talos, Bomarc, Hound Dog, etc.
Esqueça a palavra supersônico parceiro! Tá perdendo seu tempo…
Uai Bosco
Ela já é indispensável em qualquer teatro de operações.
A questão não é querer! Mas sim conseguir ter!
Nossa…
Tudo obsoleto.
Claro.
Só não entendi pq a Rússia não invadiu Berlim, de novo, ainda e a China Taiwan já que os US só tem míssil obsoleto.
Explica pra nós.
Depois não acha ruim se eu te mandar ler mais!!
Como fica a destruição multua garantida !?!?
Dissuasão!?!?
Vcs entenderam o que quis dizer ñ é!?!
Agora chega de mimimi!
Acredito que você confundiu o local para fazer esse comentário. A matéria é sobre o Brahmos, supersônico, não hipersônico.
A vontade de destilar sua aversão a absolutamente tudo relacionado ao EUA atrapalhou sua visão ou você tem dificuldades de leitura?
Fatos são fatos!
Alguns tem outros não!
Qual o alcance do míssil?
Current version around 400 km depending on altitude
Work is going on to increase range to 800km
Than air version will also have 800+ km range depending on release altitude
Yesterday DRDO test fired a new helicopter launched ATGM named SANT
SANT (stand off anti tank missile) is equipped with a MMW seeker which provides high precision strike capability at long distances
It has both LOBL and LOAL capability
Pena que não entramos no projeto desse míssil…
Caraca tempo recorde.
Quando ficar pronto nossa Micla-BR já estará desatualizado frente a seus concorrentes direto Taurus Keped, Brahmos etc.
É aquele negócio, já fizeram a versão Solo/solo, as outras versões são fáceis.
Só no Brasil que tudo é uma eternidade, mesmo depois de prontos !