E190-E2

E190-E2

  • Novo acordo assinado entre a OGMA, uma empresa do Grupo Embraer, e a Pratt & Whitney inclui agora a manutenção dos motores GTF das aeronaves Embraer E190-E2 e E195-E2
  • A OGMA juntou-se à rede GTF MRO da Pratt & Whitney no ano passado, quando foi anunciado que asseguraria a manutenção aos motores GTF PW1100G-JM, da nova geração de aeronaves comerciais, nomeadamente a família Airbus A320neo
  • O projeto com a Pratt & Whitney envolve um investimento de 80 milhões de euros, expande a gama de serviços de manutenção de motores da OGMA, cria quase 500 postos de trabalho nos próximos anos e permite à empresa triplicar o seu volume de negócios para quase 600 milhões de euros por ano

A OGMA, uma empresa do Grupo Embraer, assinou hoje, 19 de novembro, um novo contrato com a Pratt & Whitney que reforça a colaboração entre as duas empresas, iniciada há um ano. Este acordo, assinado na presença do Primeiro Ministro, Antônio Costa, garante que Portugal assegurará a manutenção do motor PW1900G das aeronaves Embraer E190-E2 e E195-E2.

Em novembro de 2020, a OGMA foi anunciada como um centro de manutenção autorizado para a Pratt & Whitney, um dos maiores fabricantes mundiais de motores aeronáuticos. Nessa altura, foi formalizado um acordo que permitiu à empresa portuguesa desenvolver competência para assegurar a manutenção do motor Pratt & Whitney GTF™ PW1100G-JM. Este ano, essa capacidade passa a incluir o motor PW1900G.

Este foi o culminar de um projeto desenvolvido pela OGMA, com o apoio da Embraer, que permitiu à empresa expandir o seu âmbito de atividade na área da manutenção de motores, marcando a entrada da área de manutenção, reparação e revisão da Pratt & Whitney em Portugal.

Ao longo do projeto, com um maior impacto entre 2022 e 2023, espera-se a criação de cerca de 300 empregos diretos altamente qualificados. Com este novo contrato, a partir de 2027, é prevista a criação de cerca de mais 200 postos de trabalho.

A OGMA investe um total de 80 milhões de euros nesta colaboração, principalmente nos primeiros quatro anos do projeto, numa etapa estratégica que permitirá à empresa alargar o seu âmbito de atividade na área da manutenção de motores, captar novos negócios nas próximas décadas e triplicar o volume de negócios, atingindo os 600 milhões de euros por ano. Durante o período de 30 anos da vigência do contrato entre a OGMA e a P&W, prevê-se um volume de negócios superior a 13 mil milhões de euros.

Os motores GTF da Pratt & Whitney constituem uma nova geração de motores turbofan de alto bypass, que começaram a operar em 2016, permitindo operações com redução de até 16% no consumo de combustível, até 75% de redução nas emissões de ruído e até 50% de redução nas emissões regulamentadas em comparação com a geração anterior de motores.

Para Alexandre Solis, CEO da OGMA, “este reforço da colaboração com a Pratt & Whitney é o reconhecimento de uma colaboração iniciada há um ano entre duas empresas que procuram a excelência e qualidade nos seus produtos. É também uma valorização do compromisso e experiência das nossas equipes”.

“Estamos satisfeitos por ver o papel da OGMA como membro da nossa rede GTF MRO expandir-se para englobar o PW1900G”, afirma Marc Meredith, diretor executivo do GTF Engine Aftermarket na Pratt & Whitney. “A relação entre a Pratt & Whitney, a Embraer e a OGMA tem sido inestimável e estamos confiantes de que a capacidade e experiência da OGMA serão um trunfo relevante para a rede, uma vez que continuamos a apoiar a nossa crescente frota global de motores GTF com serviço de classe mundial”.

“Adicionar a capacidade de manutenção dos motores PW1900G é um passo importante para a consolidação da OGMA como centro de serviço de referência para motores GTF para operadores de E-Jets E2, além de representar um reforço da estratégia de diversificação de negócios da Embraer em Portugal, contribuindo para a satisfação dos nossos clientes e para gerar novas receitas nos próximos anos”, disse Johann Bordais, Presidente e CEO da Embraer Services & Support.

Sobre a Pratt & Whitney

A Pratt & Whitney é líder mundial na concepção, fabricação e serviço de motores de aviões e helicópteros, e unidades auxiliares de potência. Para saber mais visite o site www.prattwhitney.com. Para receber comunicados de imprensa e outras notícias diretamente, inscreva-se aqui.

Sobre a Embraer

Empresa aeroespacial global com sede no Brasil, a Embraer possui negócios nas áreas da aviação comercial e executiva, defesa e segurança e aviação agrícola. A empresa concebe, desenvolve, fabrica e comercializa aviões e sistemas, prestando serviço e suporte pós-venda aos clientes.

Desde a sua fundação em 1969, a Embraer já entregou mais de 8.000 aeronaves. Em média, a cada 10 segundos uma aeronave Embraer descola em algum lugar do mundo, transportando mais de 145 milhões de passageiros por ano.

A Embraer é a maior fabricante de jatos comerciais até 150 lugares e a maior exportadora de produtos de alto valor acrescentado do Brasil. A empresa detém unidades industriais, escritórios, centros de serviço e centros de distribuição de componentes, entre outras atividades, nas Américas, África, Ásia e Europa.

Sobre a OGMA – Indústria Aeronáutica de Portugal S.A.

Fundada a 29 de junho de 1918, a OGMA – Indústria Aeronáutica de Portugal S.A assenta a sua atividade em duas áreas de negócio – Manutenção, Reparação e Revisão Geral de Aeronaves e de Motores e Componentes de Aviação Civil e Defesa, e Fabrico e Montagem de Aeroestruturas para aeronaves civis e militares.

Desde a sua privatização, em 2005, a OGMA é detida em 65% pela Airholding SGPS (100% EMBRAER) e em 35% pela idD Portugal Defence (100% Estado Português).

DIVULGAÇÃO: Embraer

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Jorge Miguel Carvalho

Estou surpreso. Até que enfim uma privatização resultou em uma mais valia para Portugal.

As OGMA há muito eram um sorvedouro de dinheiro público. A TAP devia ser a próxima.

Carlos

Isso é conversa do “Dejá vú” porque não foi a privatização que deixou de ser sorvedouro de dinheiro público porque a FAP continua a ser o principal cliente das OGMA e já anteriormente as OGMA reparavam motores Rolls-Royce para aviões e construíram aviões tal como os mais de 1800 Pilatus PC-12 e procure “OGMA, an aeronautics history” e verá que desde 1987 as OGMA exportavam mais do que os serviços que prestava à FAP como tal não é a privatização mas aa boa gestão, em vez de colocar os boys do partido no poder, deviam colocar sempre bons gestores, gestores… Read more »