Comando de Preparo apresenta unidades aéreas operacionais para cadetes da AFA

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Cadetes do último ano da Academia da Força Aérea assistiram às palestras dos Esquadrões Aéreos e também visitaram as aeronaves das aviações de Caça, Transporte, Asas Rotativas e IVR (Inteligência, Vigilância e Reconhecimento)

Aconteceu, nessa quarta-feira (28), o Simpósio das Aviações 2021, promovido pelo Comando de Preparo (COMPREP) na Academia da Força Aérea (AFA), em Pirassununga (SP). O evento foi voltado para os cadetes do 4° ano, com o objetivo de suprir os futuros Oficiais da Força Aérea Brasileira (FAB) de informações sobre as Unidades Aéreas Operacionais.

A atividade contou com a presença do Chefe da Subchefia de Avaliação e Doutrina do COMPREP, Brigadeiro do Ar Sergio Barros de Oliveira; do Chefe da Subchefia de Planejamento, Orçamento e Gestão Institucionais do COMPREP, Brigadeiro do Ar André da Silva Ferreira; de comitiva do COMPREP; além de Comandantes de Esquadrões e Chefes de Organizações Militares participantes do Simpósio.

No período matutino, os cadetes assistiram às apresentações dos Esquadrões Aéreos, que atuam na Caça, Transporte, Asas Rotativas e IVR (Inteligência, Vigilância e Reconhecimento), além do Instituto de Aplicações Operacionais (IAOp). Já no período da tarde, nove aeronaves ficaram em exposição no pátio da AFA. Além dos aviões da FAB, a Saab disponibilizou o novo vetor de caça, F-39 Gripen, para visitação. Os cadetes puderam observar as aeronaves, bem como manter contato com os pilotos e as tripulações.

Participaram do Simpósio o Primeiro Grupo de Transporte de Tropa (1º GTT) – Esquadrão Zeus, com a nova aeronave multimissão de transporte da FAB, o KC-390 Millennium; o Esquadrão Pantera (5º/8° GAV), com o H-60 Black Hawk; os Esquadrões Jambock e Pif-Paf (1º GAVCA), com o F-5FM; o Esquadrão Flecha (3°/3° GAV), com A-29; o Esquadrão Pelicano (2°/10° GAV), com SC-105 Amazonas SAR; o Esquadrão Puma (3°/8° GAV), com o H-36 Caracal; o Esquadrão Guardião (2°/6° GAV), com o E-99M; o Esquadrão Orugan (1°/7° GAV), com o P-3AM; e o Esquadrão Hórus (1°/12° GAV), que abordou sobre as Aeronaves Remotamentes Pilotadas (ARP).

O Chefe da Subchefia de Avaliação e Doutrina do COMPREP, Brigadeiro Sergio, falou da motivação do encontro. “É um evento extremamente importante, primeiro por dar uma oportunidade para que os futuros oficiais e pilotos de combate da Força Aérea tenham um conhecimento mais amplo do tipo de equipamento que estará sob a responsabilidade deles em um futuro a curto prazo e, também, para que sintam que esta responsabilidade vai demandar muitos atributos, tanto na parte de conhecimento, quanto na parte de habilidades”, disse.

Escolha da Aviação

Somente no final do curso, os cadetes definem em qual das aviações desejam atuar, de acordo com sua classificação e habilidades. Após esta etapa de formação, seguem para a Ala 10, sediada na Base Aérea de Natal, localizada em Parnamirim (RN), para o Curso do Programa de Especialização Operacional (PESOP).

Para o Comandante da AFA, Brigadeiro do Ar Marcelo Gobett Cardoso, o Simpósio proporciona, aos cadetes do último ano, uma visão amplificada da Força Aérea e das aviações. “A vinda do Comando de Preparo e as suas Unidades Aéreas à Academia da Força Aérea traz uma oportunidade ímpar aos nossos cadetes do 4º ano do curso de formação de oficiais aviadores de conhecer as aviações e os equipamentos, de tirar dúvidas com os pilotos e comandantes das Unidades, para então fazer a escolha da aviação que vão seguir ano que vem”, destaca o Oficial-General.

Próximo do momento de escolher a aviação que atuará, o Cadete Caio D’Ambrós de Oliveira, fala das expectativas da carreira. ”Eu tenho certeza que este Simpósio das Aviações é de extrema importância para que nós, cadetes aviadores do 4º ano, possamos entender e compreender como é a Força Aérea fora da Academia, como é a FAB que vamos integrar daqui pouco mais de sete meses”, disse.

A Cadete Ianca Maria Cavalcante Menezes também conta sobre o que achou do Simpósio. “Contribui para que a gente entenda como está a FAB como um todo, nas diferentes aviações. Ajuda para a escolha da aviação, que se aproxima ao final do ano, além de permitir conhecer os novos vetores, as novas aquisições da Força Aérea”, observou.

FONTE: Força Aérea Brasileira

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Rui Chapéu

Cortaram o Gripen da foto principal!

Está ficando relativamente moderna a FAB agora!

Zé Mané

Quanto terminarem os testes e os voos de exibição, esse Gripen já vai estar no. fim da vida útil quanto a horas de voo.

Spitfire

Linda foto representando as várias unidades aéreas da FAB!!! Será que os nossos Gripens receberão o mesmo padrão de pintura “camuflada”? Somente os R99 e os P3 apresentam outro padrão de pintura…

Camargoer

Olá Spifire. A FAB poderia adotar várias pinturas… Camuflada, toda verde, superioridade aérea… Serão 36 aeronaves… 12 com cada padrão… E de vez em quando alguma comemorativa

Spitfire

Olá amigo Camargoer…Certo…Seria de acordo com o teatro operacional que a aeronave ou determinado esquadrão atuaria, não é isso? A lógica não seria utilizar o padrão camuflado para atuação mais na região amazônica? Pelo que sei o padrão de pintura visa proporcionar maior dificuldade de detecção/visualização da aeronave oponente, apesar que hoje em dia com toda a tecnologia de radares e mísseis o combate visual é cada vez mais raro!!! Mas enfim, essa é a lógica pelo que sei… porém tenho observado que de um tempo para cá em sua maioria a frota da FAB vem utilizando o padrão camuflado,… Read more »

Camargoer

Olá Spit. A FAB padronizou a camuflagem. Acho que o AMX chegou a ter aeronaves com diferentes pinturas, mas o A1M foi padronizado. Eu também não sei se hoje existe real necessidade de camuflagem nos aviões quanto estão voando, mas eu já percebi que faz muita diferença em solo. Uma vez eu não conseguia contar quantos C130 da USAF estavam em um pátio em um aeroporto nos EUA porque todos eram escuros (talvez verde ou cinza era muito difícil determinar a cor). O padrão da FAB também confunde bastante a identificaçao de aeronaves individuais nos pátios.

Spitfire

Vc tem razão amigo quanto menciona o AMX….tinha cores diferenciadas sim… me lembro de ter visto todo em tonalidade cinza claro, depois parte superior cinza escuro e inferior cinza claro, e finalmente no padrão camuflado verde como do A1M. O esquadrão Centauro e o Adelfi chegaram a usar padrão de pinturas diferenciados…agora não sei se já foi tudo padronizado para o camuflado verde.

Spitfire
Flanker

As duas camuflagens representadas na imagem desse link são as duas únicas pinturas operacionais dos A-1 na FAB. Desde a entrada em serviço, em 1989, até o começo dos anos 2000, os A-1 adotavam a pintura em dois tons de cinza. A partir daí, foram sendo paulatinamente pintados nas cores atuais, verde e cinza. Quando estavam estudando qual a camuflagem melhor, o A-1B 5654 recebeu uma pintura verde e cinza muito parecida com a atual , mas se diferenciava por envolver toda a aeronave, inclusive nas superfícies inferiores e com as faixas e marcas verdes e cinzas, menores das que… Read more »

Spitfire

Olá amigo Flanker. Vc tem razão, todo cinza realmente eram os italianos. Bem observado.

BK117

Olá, já li em algum lugar que talvez a camuflagem não seja para aeronaves em solo ou o lugar que opera, mas devido ao padrão de voo de cada uma. Assim, até que as pinturas da FAB fazem sentido. As aeronaves de carga, transportes leves, helicópteros, ataque e apoio ao solo, como costumam voar mais baixo, são camufladas para dificultar a vida de interceptadores que voam alto. Aeronaves como os finados 767 e KC137, o E99/R99/C99, etc, como costumam voar alto, e o P3, voando sobre a água, e os de superioridade aérea são cinzas. O único que não entendo… Read more »

Spitfire

Olá amigo. Já lí em alguma matéria que a pintura tem sim o objetivo de dificultar a visualização. E o ponto de vista que vc aborda faz sim sentido.

Rinaldo Nery

É isso mesmo.

Gamayun

A Camuflagem do Gripen E/F será a mesma da aeronave de testes, somente sem a bandeira na cauda.

JuggerBR

Pátio cheio de aeronaves operacionais de todos os tipos, coisa rara atualmente de se ver atualmente.

FABRÍZIO AMORIM DE MENEZES

Senti falta do AMX

Spitfire

Olá amigo, principalmente o A1M… adoro esse caça… em show aéreo aqui em SP é emocionante e imperdível a apresentação deles!!! é incrível quando vc não está esperando passa um par deles em formação com as asas quase se tocando em voo rasante…. depois que passam que o som vem… ai a galera corre para a pista ver o retorno deles… claro que o Gripen terá agora também uma grande admiração de minha parte, mas os AMX sempre estarão em minhas lembranças!!! E creio que poderiam ser modernizados em maior quantidade e utilizados ainda por um bom tempo ao lado… Read more »

Fabiano

Pois é prezado….e o mais triste é que a grande maioria dos amx quiçá toda a frota, ainda tenha mais da metade de tempo de vida útil de célula. …. triste.

Flanker

Não, meu caro. Não mesmo.

Flanker

Spitfire, desde o final de 2019 somente os A-1M operam na FAB. As celulas que não seriam modernizadas fpram todas desativadas naquela data. Hoje, temos 10 A-1M operando em Santa Maria, com mais 4, os últimos, em vias de serem entregues.

Spitfire

Olá amigo… Mas o que foi feito com as células desativadas? Já foram vendidas ou sucateadas? Ou ainda existe a possibilidade de modernização no futuro em ambiente financeiro mais favorável?

Flanker

A FAB comprou 56 células de A-1. Dessas, 5 foram perdidas em acidentes e 5 já viraram monumentos. Das 46 restantes, temos as 14 modernizadas. Sobram aproximadamente 32 células. Dessas, várias cederam peças para aquelas escolhidas para modernização. Tudo que resta daí, está estocado no PAMA-GL, fuselagens, asas, estabilizadores, motores, assentos, canopis, trens de pouso, sistemas elétricos, hidráulicos, etc. Não sei inofrmar se alguma coisa desses materiais já foi vendido como sucata.

Rinaldo Nery

E o problema principal continua sendo o motor, apesar do contrato com a Avio. Não há mais spare parts.

PCOA

faltou o A-1 e o AH-2…

e quem sabe num futuro breve, o KC-X

seria pedir muito um portões abertos desse naipe?

carcara_br

É justamente onde está ocorrendo um surto de COVID, não sei como a situação se encontra atualmente mas a imprensa noticiou mais de 270 contaminados, 4 alunos na enfermaria e um docente veio a óbito infelizmente.

Gabriel

Assim os futuros Of já aprenderam que a profissão Militar é diferenciada e exige sacrifícios, as vezes com a própria vida.

Felizmente os Chefes militares das Forças Armadas mantiveram as escolas de formação funcionando normalmente, durante todo o momento.

É assim mesmo que deve ser feito.

Lembrando que todos Of e Sgt das Forças Armadas são voluntários.

Ninguém é obrigado a estar nas Forças Armadas.

Ou vc acha que os Cad da AFA correm mais risco que os pilotos argentinos, que combateram na Guerra das Malvinas?

Cada mimimizento que aparece.

carcara_br

se tivesse parado ali nas “Malvinas?” o assunto tinha morrido. mas… São os futuros pilotos de caças de combate, em breve vão sentar num cockpit de um caça de alta performance puxando 9G enquanto operam uma infinidades de sistemas eletrônicos diferentes, nesse processo um equipamento vai jogar ar sobre pressão no pulmão desse pessoal pra permitir que eles respirem e não apaguem durante a manobra. Parece um ato de coragem ou burrice expô-los a um vírus respiratórios potencialmente letal e que pode deixar sequelas? Eu mesmo respondo, essa potencia médica/científica que é o Brasil, jamais cometeria tal erro, certamente foram… Read more »

Ted

Va plantar batatinhas

Gabriel

Você está confundindo piloto de combate com jogador de videogame.

Kkkkk

Cada um que aparece aqui para comentar.

Jefferson

Nunca li tanta bobagem! Morrer de covid por sacrifício kkkkkkkkkk
Vamos voltar a caverna

Ted

Cara vai procurar tua turma em outro blog. Aqui é assunto militar

Jefferson Henrique

Eu sempre menciono isso quando converso com pessoas que possuem algum conhecimento sobre o tema e principalmente as que não possuem conhecimento sobre o tema. “A FAB sucateada”, na minha visão é negativo para essa afirmação. A FAB hoje opera todos os meios necessários para o cumprimento da sua missão. Lógico, é fato que não dispomos de armas como mísseis e bombas guiadas em grande quantidade para estes meios e nem bombardeiros estratégicos como B-1 e B-52 (e não precisamos deles), mas se olharem com atenção, todas as aviações da FAB são bem atendidas com vetores modernizados ou vetores modernos… Read more »

JuggerBR

O P-3 destoa disso, pois está perto do tempo de ser desativado, mas é lógico que essa atividade dele é completamente fora do escopo da FAB. O F-5 é o próximo da lista a parar.

Marcos

AKAER revitalizando os P-3 da FAB VS Internauta afirmando que os aviões estão próximos de sua desativação

Os dois a 80 km/h…

Spitfire

o F5 ja esta em processo de substituicao, apesar de que ainda vao operar por alguns anos, mas já há o vetor substituto. No caso dos P3 são amplamento utilizados no mundo. E a FAB está revisando a parte estrutural deles… fazem um bom trabalho e estão muito bem armados na minha opinião. Vão voar um bom tempo ainda.

Rinaldo Nery

A modernização dos nossos P-3 é a mais avançada NO MUNDO. E, as asas serão revitalizadas na AKAER, com foi postado pelo Marcos.

Spitfire

O Gripen fechará esse ciclo. A FAB é na minha opinião hoje a que melhor está equipada comparada com as demais forças. Realmente a deficiência é a quantidade de meios

Dod

Não é por nada não,mas eu salvei essa foto pro meu “wallpaper”, que “FOTÃO”

Maurício.

“Somente no final do curso, os cadetes definem em qual das aviações desejam atuar, de acordo com sua classificação e habilidades.”
Os cadetes com maior classificação e habilidades sempre vão para a aviação de caça ou o cadete pode optar por exemplo para ir para uma unidade que opera helicóptero por exemplo? Podemos dizer que os pilotos da aviação de caça são sempre os mais habilidosos e com as maiores notas ou isso é um erro?

Camargoer

Caro Maurício. O certo é considerar teque o melhor classificado terá várias opções e os menos classificados terão que optar pelo que sobrou. Parece razoável imaginar que todos queiram seguir a aviação de caça, mas isso não é obrigatório. Cada um tem seus interesses e aptidões. É possível que um cadete tenha habilidade de pilotar mas não seja tão bom quanto seus amigos em testes escritos. Ou o contrário. Um excelente estudantes de livros pode ter pouca habilidade de piloto. O mais habilidoso em pilotar e com melhor desempenho em sala de aula pode almejar a avião de transporte (plano… Read more »

Rinaldo Nery

A escolha para a Aviação de Caça é pela habilidade PSICOMOTORA. Todos os vôos na AFA são avaliados, com graus de 1 a 6 (perigoso, deficiente, satisfatório nos mínimos, satisfatório, bom, excelente). Cada exercício/manobra na missão tem um nível de aprendizagem (percepção, resposta orientada, resposta mecânica, resposta aberta complexa). Assim o vôo é avaliado. Os cadetes com a maior média geral irão pra Caça, e as fases de vôo em formação e vôo por instrumentos tem o maior peso. O cadete selecionado que não quiser ser caçador poderá optar por outra aviação. É muito comum. A classificação geral é uma… Read more »

Rinaldo Nery

Divisão de Instrução de Vôo (DIV)

Claudino

faltou só o esquadrão dos mi-35

Kit Carson

Muito bacana ver a FAB com alguns equipamentos mais modernos como o Gripen, os KC e ainda os Super Tucano e SC105! Aos poucos vamos assistindo essa atualização, pelo menos isso… pela realidade do nosso TO aqui no sul me parece que a FAB está ficando mais bem preparada para possíveis ameaças.

JCuritiba

Ufanismo bateu pesado neste…

JCuritiba

Bom… Nesse ponto entramos na seara da semântica. Se para você isso é patriotismo, tudo bem. Respeito. Para mim tem outro nome.

Já que enveredamos para a lingua portuguesa, sugiro trocar para vizinhos da América do Sul, pois o conceito de vizinho é amplo e o México atrávéz do esquadrão 201 (Águias Astecas) e seus Thunderbolt fizeram bonito na frente do Pacífico.

JCuritiba

Abraços! Ótimo final de semana!!!!

Larri Gonçalves

Para quem sente falta do A-1 (AMX) eu também acho que é uma bela aeronave, a força aérea Italiana que o diga, é uma aeronave, se comparada a outros vetores a jato de um custo bem acessível, a FAB, na minha modesta opinião, de um admirador de aeronaves de longa data, comete um erro em modernizar poucas aeronaves (somente 14), sendo que em Santa Maria tem 2 esquadrões o número não fecha para 2 esquadrões. Poderia dividir com um esquadrão no Sul (com 12 aeronaves) e e outro no norte ou oeste (com mais 12 aeronaves) e mais umas 4… Read more »

Samuca cobre

Se olharmos bem as fotos, o pessoal está mais em volta do F5 e do H60

Last edited 2 anos atrás by Samuca cobre
Defensor da liberdade

Está parecendo mais um passeio no museu.