F-5EM armado com mísseis ar-ar BVR Derby e WVR Python 4 de treinamento

Treinamento tem por finalidade promover o intercâmbio operacional entre operadores da aeronave F-5M, além de treinar táticas e técnicas em cenários de combate BVR

A Ala 2 – Base Aérea de Anápolis (GO) sediou, entre os dias 23 de agosto e 5 de setembro, a segunda fase do Exercício Doutrinário que teve como foco principal o treinamento de missões de combate BVR (do inglês, Beyond Visual Range, ou seja, além do alcance visual).

Participaram dessa fase do treinamento o Primeiro Grupo de Defesa Aérea (1º GDA) – Esquadrão Jaguar, o Primeiro Esquadrão do Quarto Grupo de Aviação (1º/4º GAV) – Esquadrão Pacau e o Primeiro Esquadrão do Décimo Quarto Grupo de Aviação (1º/14º GAV) – Esquadrão Pampa, Esquadrões Aéreos que operam a aeronave F-5M.

O Exercício contou, ainda, com a participação do Segundo Esquadrão do Sexto Grupo de Aviação (2º/6º GAV) – Esquadrão Guardião e do Primeiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA I) por meio do Centro de Operações Militares de Brasília (COpM-1), que realizaram o controle de voo das aeronaves durante os combates aéreos.

O Exercício tem por finalidade promover o intercâmbio operacional entre operadores de F-5M, treinar táticas e técnicas em cenários de combate BVR, além de permitir a integração entre pilotos e controladores da Força Aérea Brasileira (FAB). Todo o apoio logístico à operação das aeronaves envolvidas ficou sob responsabilidade do Grupo Logístico da Ala 2.

Para o Comandante da Ala 2, Coronel Aviador Gustavo Pestana Garcez, o Exercício alcançou todos os objetivos propostos. “O treinamento nesse cenário e a troca de experiências nesse tipo de missão são extremamente importantes para a manutenção do adestramento proposto pelo Comando de Preparo (COMPREP). O Exercício atingiu todos os objetivos propostos de maneira segura”, declarou.

“Ao concluir com sucesso mais uma fase do Exercício Doutrinário de combate BVR, temos a certeza que nossos pilotos de F-5M e controladores de voo estão mais bem capacitados e treinados para atuarem em prol da garantia da soberania do espaço aéreo brasileiro”, destacou o Comandante do 1º GDA, Tenente-Coronel Aviador Leandro Vinicius Coelho.

FONTE: Força Aérea Brasileira

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Clésio Luiz

Off Topic:

Falando em combate BVR, o navio Elke trazendo o primeiro Gripen está agora ao largo do RJ:

https://www.marinetraffic.com/en/ais/home/shipid:361922/zoom:10

Rommelqe

Que maravilha meu amigo!!! Na hora presente (0:26 do dia 19/09) ja deve estar perto de Paranagua…e daqui ha pouco Ita já i.

Clésio Luiz

Agora pela manhã, o Elke se encontra na entrada do porto de Itajaí.

Rogério Loureiro Dhierio

Uma pergunta de leigo.

Um AMX-M com radar SCIPIO e mísseis BVR não poderia participar de um treinamento como este?
Na verdade não sei se os mesmos teem homologados misseis BVR.

GFC_RJ

Caro RLD,

Nunca ouvi falar de mísseis BVR integrados ao AMX. Por isso, não vejo muito sentido em sua participação.
Esse treinamento aí parece que é focado no combate ar-ar, enquanto o AMX é dedicado ar-terra. 

Abraços.

Kemen

O AMX não tem misseis BVR integrados, a sua função principal é ar-solo / ar-mar, entretando pode-se armar com misseis WVR tipo Sidewinder, MAA-1 e MAA-1B.___ Acho que a Marinha dispõe do AIM-9H que pode chegar aos 30 Km, foram comprados para seus A-4 KU. O AMX ainda pode utilizar misseis ar-mar, anti-radiação e bombas, guiadas ou não. Algum armamento em desenvolvimento era destinado aos AMX, por exemplo: MAN-SUP, MAR-1, A-Darter___ Entretanto, com a chegada dos F-39, e compras adicionais possiveis desse caça multifunção, não descarto a possibilidade da FAB optar por apostar no F-39 em detrimento de desenvolver as… Read more »

Rommelqe

Prezado Rogério: acho que teria muito sentido sim os AMX-M participarem destes exercícios, por que eles podem ser o alvo de um missíl inimigo do tipo BVR. Então suas tripulações tem que ser extensivamente treinados para este cenário, talvez até mais do que os F5 uma vez que a eles cabe as missões de ataque em profundidade em território do inimigo. Agora realmente não vejo muito retorno em dota-los com missies BVR pois não há, acredito, nenhuma experiência de acoplamento com esta aeronave, até mesmo na Itália. O desenvolvimento de um conjunto AMX com um, por exemplo, Meteor seria caríssimo… Read more »

Salim

Concordo com sua proposta, tripulação AMX ganharia muito operacionalmente participando destes exercícios, i nclussive criando situações diversas aos pilotos de caça que também ganhariam com esta mescla, arrisco até kc390 para criar soluções de defesa e pilotagem defensiva contra estas armas. Acentuo a falta de bvr com maior alcance no F5, pela sua baixa assinatura radar, teria condições de atirar bem antes vetorado por E99 conforme mostrado em simulações brilhantemente documentadas por este site, se o F5 estiveste armado com bvrs com maior alcance e resiliência a contra medidas acredito que o resultado seria muito melhor para f5.

Flanker

Os A-1 participaram de um Exercício BVR que aconteceu na Ala 3, em abril do ano passado. Sua participação é útil para os esquadrões de F-5 e para os próprios esquadrões de A-1, que fazem o papel de atacantes, sendo escoltados por F-5M enquanto outros F-5M tentam atacar os A-1.

Rommelqe

Só complementando , caro Rogério, espero que voce faça videos do Gripen voando encima de sua casa! Por favor, compartilhe conosco. Grande abraço.

Rogério Loureiro Dhierio

Serão feitos meu prezado amigo.

Já não durmo desde quando partiu da Suécia. Imagine como está minha expectativa kkkkkkkk Abs

Kemen

Na realidade Rogério, o alcance visual real mal ultrapassa umas 5/6 milhas, além da necessidade de identificar o tipo de avião que se aproxima, não somente a informação IFF, o Sidewinder na versão AIM-9 H, teve seu alcance um pouco aumentado, com o que poderia ser efetivo fora do alcance visual real propriamente dito. Mas em geral se considera WVR até uns 30 Km, estranho, pois um dogfigth ocorre no alcance visual.

Luiz Antonio

Algo me diz que esse exercício vai muito mais além do que a pratica da doutrina e intercâmbio entre os operadores. Devem estar avaliando recursos novos que jamais ficaremos sabendo.
A La Chasse!

Fabio Araujo

Como é bom ver a quantidade de exercícios que nossas Forças Armadas estão fazendo e de Norte a Sul do país! E o que é bom muitos exercícios em conjunto!

Lucianno

Sucatão em ação! Segundo muitos melhor que o F-22.

Heinz Guderian

Você perdeu uma ótima chance de ficar “calado”.

Andre

Só se forem muitos vizinhos seus, aqui ninguém nunca falou isso.

Mas no nosso teatro de operações, o trio f5 + Derby + e99 faz frente a todas as ameaças. Com a chegada do f39 + meteor estaremos muito a frente de nossos vizinhos.

Juvenal

No simulador o F5 não foi páreo pro SU 30 da Venezuela.

Lucianno

Eu já li todo tipo de absurdo por aqui.

Meteor? A FAB até hoje não comprou. Pediu um orçamento, mas não comprou. O pessoal conta como se já tivesse comprado.

Felipe Morais

Míssil tem prazo de validade amigo. Qual seria a vantagem de comprar agora? Deixar o míssil 02 anos parado esperando o primeiro Gripen estar apto à utilizá-lo?

Lucianno

Conhecendo bem o Brasil, a FAB vai comprar o Meteor no aniversário de 50 anos do gripadinho.

Rinaldo Nery

Alguém da DIRMAB te contou?

Fabio Araujo

A capacidade BVR do F5 pode não ser grande coisa, mas na época que foi escolhida foi a melhor que se podia colocar e foi limitada pelo alcance do radar que cabia no caça, é claro que com o tempo os radares evoluíram e as gerações seguintes de radares pequenos já tem um alcance maior, mas mesmo com um alcance não tão grande ainda somos uma das poucas forças aéreas latino-americanas com capacidade BVR e com o Gripen vamos melhorar e muito essa capacidade!

Fabiano

Prezados…Sem querer polemizar apenas como exercício de raciocínio ja que o tema é defesa aérea. Não teria sido melhor modernizar todos os f5 jordanianos e sedia Los todos em Anápolis ao invés de comprar o mirage 2000? ja nao era previsto que o mirage ia dar baixa em pouco tempo?Afinal todos os esquadrões de caça iriam acabar operando o f5 a exceção do 10gav….

Rinaldo Nery

O Mirage 2000 tem um desempenho bem superior.

Camargoer

Olá Fabiano. Quando a FAB iniciou os estudos para a substituição dos Mirage III, no início da década de 90, esperava-se que os primeiros caças do programa FX estrariam em operação em 2002/2003. Contudo, FHC concluiu o mandato deixando a decisão para seu sucessor. Neste período aconteceu a primeira Cruzex, na qual a FAB empregou os F5E e os MIrage III e foi uma catástrofe. A FAB tinha iniciado o programa dos F5M, entregando as primeiras aeronaves em 2005, no mesmo ano que a FAB adquiriu os Mirage 2000 para substituir os Mirage III. O plano era substituir os Mirage… Read more »

Pablo Maroka

Esse grande caça que botou terror em sukois em breve dará lugar ao gripen NG.

Fresney

Gostaria de ver os A4com o elta 2032 x grifo .

Carlos Eduardo Broglio Gasperin

Alguém sabe a que horas está marcada a partida do Gripen do aeroporto de Navegantes?