Tu-142 e MiG-31

Tu-142 e MiG-31 foram acompanhados pelos F-35 da Noruega

Um par de caças F-35 da base aérea de Ørland e dois F-16 de Bodø seguiram dois Tu-142 e um MiG-31 sobre os Mares da Noruega do Norte no sábado

Pela segunda semana consecutiva, aeronaves russas de reconhecimento marítimo e guerra antissubmarino (ASW) voam muito mais para o sul, na chamada lacuna GIUK (Groenlândia-Islândia-Reino Unido) do que o normal. A GIUK é a área no norte do Atlântico que forma um ponto de estrangulamento naval, importante para a Marinha Russa em caso de conflito.

Os aviões no sábado vieram do norte e foram notados pela estação de controle aéreo em Sørreisa, norte da Noruega, informa o Joint Head Quarters.

Dois F-16 da estação aérea de Bodø, ao norte do Círculo Polar Ártico, foram acionados para identificar os aviões russos. Ao continuar mais ao sul, fora do espaço aéreo norueguês, outros dois F-35 decolaram da base aérea de Ørland, no sul da Noruega.

“As Forças Armadas estabeleceram ontem o reforço extra do F-35 da estação aérea de Ørland para aumentar a soberania”, disse o chefe da Força Aérea da Noruega, major-general Tonje Skinnarland.

Voando asa a asa, o evento no céu ao largo da Noruega no sábado é histórico. É a primeira vez que os novos F-35 da Noruega foram enviados para identificar aviões russos.

Ainda mais ao sul, sobre o Mar do Norte, dois caças britânicos Typhoon assumiram a missão de monitorar os aviões russos.

Os F-16 da Noruega de Bodø, os F-35 de Ørland e os Typhoons britânicos fazem parte do Quick Reaction Alert (QRA) da OTAN.

Aviões antissubmarino da Marinha Russa normalmente voam no mar de Barents e nas partes mais ao norte do mar da Noruega. Nos dias 26 e 27 de fevereiro, no entanto, os aviões voaram muito mais ao sul sobre o mar da Noruega do que o normal.

Bem como no sábado, 7 de março.

O avião antissubmarino Tu-142 da frota do norte da Rússia é uma versão de patrulha marítima dos bombardeiros estratégicos Tu-95. O principal objetivo dos aviões é caçar submarinos da OTAN e realizar inteligência eletrônica.

Os voos de sábado com o Tu-142 duraram mais de 13 horas e foram apoiados por reabastecimento em voo de uma aeronave Il-76, de acordo com o serviço de imprensa da frota do norte.

Caças MiG-31 seguiram a aeronave antissubmarino apenas em partes da rota e não por todo o sul do Mar do Norte.

Não se sabe quantos submarinos da OTAN navegam atualmente no Atlântico Norte, mas os navios de vários membros da OTAN estão atualmente na Noruega, trazendo suprimentos para o exercício multinacional Cold Response.

O exercício ocorre no norte da Noruega e durará até 18 de março.

A Força Aérea Norueguesa está atualmente em um período de transição e manterá os F-16 no QRA para a OTAN na base aérea de Bodø até 2022. Então, alguns F-35 estarão em stand-by na base aérea de Evenes, no norte da Noruega, enquanto grande parte dos F-35 operará a partir da base aérea de Ørland.

Até 2025, todos os F-16 serão aposentados e a nova frota de 52 caças F-35 estará totalmente operacional.

Até agora, a Força Aérea Norueguesa recebeu 15 novos aviões, dos quais quatro estão atualmente em Keflavik, realizando a missão de policiamento aéreo da OTAN na Islândia.

O Ministério da defesa da Rússia divulgou um video feito de dentro do Tu-142 mostrando os Typhoons da RAF e os F-35 que realizaram a interceptação. O vídeo mostra também o MiG-31 fazendo a escolta armado com misseis R-33

FONTE: The Barents Observer

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sagaz

É algo como andar de fusca na rodovia e duas ferraris encostam piscando farol..

Leo Neves

Ta mais pra uma carreta enorme e pesada e duas Ferraris. E o MiG -31 é um Koenigsegg One.

Alfredo Araujo

O Mig-31 é um Bugatti Eb110… Já foi um dos mais rápidos e complexos carros do mundo… nos anos 80 e 90.
Hj, apesar de respeitado e admirado, toma coro para um “mísero” Golf GTi do ano…

TeoB

Bem o Tu-142 o f-35 alcança… já o mig-31 só se instalar nitro.
F-35 mach 1.8 (+/-)
Mig-31 mach 2.8 (+/-)

Só pra botar uma pimenta, decupem mas não resisti.
abraço!

Leandro Costa

Ainda bem que não é uma corrida hehehehe

Peter nine nine

Sim Leandro, mas se os russos quiserem mesmo picar, bem que poderemos ver migs31 a acelerar só para dar aquela raiva nas normas internacionais. Isto contando que consigam detectar os lightning em aproximação para intercepção.

Cristiano de Aquino Campos

Lembrar que não apenas o radar ativo serve para detectar uma aeronave, existem sensores que dizem que a aeronave esta sendo iluminado eo raar de uma outra aeronave e de onde. No caso, como os F-35 estavam em missão de interceptação devem ter usado o próprio radar.

Leandro Costa

Na verdade eu acho mesmo que os F-35 não usaram o próprio radar, mas apenas sensores passivos, já que estavam sendo guiados para a interceptação à partir de radares em terra. Cristiano, o RWR (Radar Warning Receiver) faz esse papel que você descreveu. Inclusive ele é capaz de dizer quando é um radar de busca, quando é um radar que ‘travou’ em você, etc. Depende muito do que equipamento de ambos os lados, e tenho certeza que vai ter gente que vai conseguir descrever isso melhor, mas é por aí. De qualquer maneira, o MiG-31 é uma aeronave fantástica, mas… Read more »

Italo Souza

Normalmente essas patrulhas são feitas em dois grupos, provavelmente tinha um mas afastado que no se aproximou de fronteira, oque poderia dar uma resposta rápida em caso de datalink, isso é.

Os Russos poderiam até ver os F35 chegar perto e fazer a graça de mostrar um pouco da velocidade, mas a missão tinha TU-142 e o interceptador estava lá para escoltar e no provocar.

Rafael Coimbra

Não podemos esquecer o conjunto radar/armas que é diferenciado.

MFB

Não é uma abordagem de navios ao melhor estilo pirata, não precisa alcançar. Basta disparar e esquecer.

Italo Souza

Você se engana, o Mig31 consegue escapar dependendo da distância em que ele empregar suas armas e começar a recuar, ele foi projetado para atacar de dentro do próprio território oque já diz muito sobre suas capacidades.

Ele no foi feito para ser sorrateiro e sim para colocar medo e abater aeronave agressora sem sair da cobertura em terra.

Bosco

Em compensação o RCS do F-35 é de 0,00014 m² enquanto o do MiG-31 é de 50 m².

Mário SAE

50m2, Bosco? Isso deve parecer uma árvore de natal piscando na tela do F35.

Denis

Acho que só os bocais dos motores já equivalem a uns 40 m^2 desse total. Mas, é o coelho reluzente contra a tartaruga stealth; a menos que o F-35 dispare (hipótese descartada), o Mig-31 está de boa.

Rommelqe

Doutor Bosco (reratificando esse magnânimo título…): interessante que, neste evento, o interceptador tem que se mostrar visualmente para o piloto da aeronave visada, cumprindo os termos do protocolo internacional que deve ser observado neste tipo de missão. Agora se o Rcs do MIG 31 tem 50m2 imaginemos quantos km2 tem o RCS do Bear TU-142…..rsrsrsrs
….

Leandro Costa

Excelentíssimo Senhor, Doutor, Mestre, Exacerbado, Salve Salve, Bosco, você tem alguma info relativa ao pacote de ECM/RWR do MiG-31? Sabe se ele é ‘360’ graus de cobertura ou algo próximo disso? Até porque eu suspeito que, caso seja uma aeronave não modernizada ainda (não sei à quantas anda o processo de modernização dos Foxhound), é bem capaz de ele nem perceber que alguém já o localizou, já travou e já disparou contra ele. Mas é suposição minha apenas, e precisava de mais detalhes. Tudo bem que o MiG-31 tenha um alcance relativamente bom, mas acho estranho utilizá-lo para escolta, mesmo… Read more »

Bosco

Leandro,
Não faço ideia.
Sei que o radar AESA do F-35 pode operar no modo LPI e ser bem difícil de detectar por RWRs tradicionais. Sem falar que se os caças noruegueses foram vetorados por radares de terra eles se aproximaram com o radar desligado usando sensores passivos (EOTS/DAS e o sistema “Barracuda”)

Leandro Costa

Eu vou tentar dar uma pesquisada mais aprofundada amanhã e ver o que consigo encontrar.

Bosco
Luís Henrique

Leandro, em 2011 a Rússia contratou a modernização de cerca de 50 MiG-31 B para o padrão BM. Em 2014 contratou a modernização de 60 MiG-31 BS para BSM. São 110 MiG-31 modernizados, algumas fontes indicam 130 ou 135. Não é para inglês ver, até um tempo atrás os esquadrões de MiG-31 tinham Status de esquadrões de Elite na Rússia. O MiG-31 é único em várias capacidades. É o primeiro caça de 4a geração. E modernizado continua sendo formidável e muito perigoso. Imagine caças de 4a geração e 4a geração Plus como o F-16 C e o Rafale, as dificuldades… Read more »

Leandro Costa

Luís, de fato. Além de incrível, na minha opinião, das aeronaves da era soviética, ele só perde em beleza para o MiG-29 e seus descendentes hehehehe.

Estou tentando encontrar algo mais específico sobre a suíte de EW das aves modernizadas. Li o link que o Bosco postou acima, mas ele dá o baseline que eu já conhecia em parte. Se tiver alguma sugestão, manda ver 🙂

Luís Henrique

https://ru.wikipedia.org/wiki/%D0%9C%D0%B8%D0%93-31

Acessa aqui. Além de bastante informação, tem várias outras fontes.

Só precisa traduzir o Russo.

Brunow

Leandro Costa: Sistemas eletrônicos do MiG-31: “A base do sistema de controle de armas da aeronave MiG-31 é uma estação de radar Doppler de pulso com um conjunto de antenas em fase passiva (PFAR) RP-31 N007 “Barreira” (Zaslon), desenvolvido pelo Instituto de Pesquisa Científica de Engenharia de Instrumentos ( Zhukovsky ). O MiG-31 tornou-se o primeiro caça do mundo equipado com um radar de fases de radar (FAR) e permaneceu o único caça serial de 1981 a 2000 (antes do caça francês Dassault Rafale e F-15C com o serviço ativo AN / FAR) APG-163 (V) 2 ) O radar recebeu… Read more »

Italo Souza

Detalhe importante, em velocidade máxima o Mig 31 aumenta em muito o alcance do R33

Bosco

Pessoal,
Eu não quis ser preciso.
Provavelmente o RCS frontal do MiG-31 não deve ser maior que o do F-15 que gira em torno de 25 m².
*O Tu-142 eu não sei mas o do B-52 é na faixa de 100 m².

Fabio Jeffer

Sério Bosco, ainda bem que vc avisou, eu achava que o Rcs do F-35 fosse maior

Bosco

Fabio,
“eu achava que o Rcs do F-35 fosse maior”
Tudo indica que não é não.comment image

Bosco

Há de se saber qual a velocidade máxima prática de um MiG-31 com armas externas. Chegar a Mach 2.8 numa configuração limpa é uma coisa. Numa configuração “armada” é outra. E lembrando que o MiG-31 não tem compartimento interno para armas.
Eu apostaria que com 4 mísseis ele não passa de Mach 2.
Já o F-35 atinge Mach 1.7 armado com 4 amraams.

Luís Henrique

Bosco, é amplamente divulgado que o MiG-31 é capaz de voar totalmente armado em um cruzeiro supersônico de Mach 2,35 com raio de ação superior a 720 km.

Na verdade um monstro desse que chega a pesar mais de 46 toneladas (comparar com as 30 t do Su-27), e possui 31.000 kg/F de potência, uma carga de mísseis não atrapalha tanto.

Vale destacar que existe um recuo na fuselagem onde ficam os suportes frontais para os R-33, de modo que os mísseis ficam Metade quase que dentro da aeronave.
Justamente para não afetar muito a aerodinâmica.

Bosco

Valeu Luís. Interessante!

Luís Henrique

Bosco, continuando no assunto, o que eu apurei recentemente é que a velocidade de Mach 2,35 no Cruzeiro Supersônico foi estabelecida por causa do material do canopy, que em velocidades maiores durante longos períodos aquecia muito e podia estragar.

Na modernização contratada em 2014, os russos substituíram o canopy por um novo com materiais mais modernos e resistentes.
E agora o MiG-31 BSM pode voar longos períodos a Mach 2,83 em vez de Mach 2,35.
Só não sei se o raio de ação mudou com esta nova velocidade de cruzeiro supersônico.

Space Jockey

Bosco

Eu não sei da velocidade pratica dele, mas esses R-33 são semi-embutidos na fuselagem, o que gera bem menos arrasto do que cabides.

Italo Souza

Existem relatos e logs de missões de interceptação aonde fala em M 2.4 totalmente armado.

Munhoz

Imagina o Gripen com carga máxima então?

Antonio Palhares

Então o senhor quis dizer que as Ferraris não são tão Ferraris assim ?

Augusto L

Na verdade o Mig-31 não pode voar em Cruzeiro supersônico, já que o combustível acaba.
A verdade o alcance de 700 km é sem volta, ele faz a metade disso numa missão real sem capacidade de combate de alguns minutos seria somente de interceptar e abater.

Quanto o Mig-31 fugir do F-35, ele também não é capaz, a aceleração do F-35 è superior.

Velocidade final pouco importa.

Felipe

Não só os MiG-31 deixariam o F-35 bem para trás, mas como até os Tu-160 já deixaram. https://www.aereo.jor.br/2019/11/17/deixados-para-tras-cacas-f-35-nao-conseguem-acompanhar-bombardeiro-tu-160/

Luís Henrique

Augusto, pode compartilhar suas fontes? O F-35 foi criticado como tendo desempenho de voo inferior ao F-16, a Lockheed se defendeu dizendo que com a mesma carga de armas, o F-35 é superior, melhor aceleração, etc. Isso é uma coisa, já dizer que ele acelera mais rápido que o MiG-31 já é totalmente diferente. Pelo design aerodinâmico da aeronave, sua altitude de voo e velocidade máxima, além da potência dos 2 motores, me levam a crer que nem o F-22 possui a mesma capacidade de aceleração supersônica. Sobre os 700 km só de ida, está totalmente equivocado. +720 km de… Read more »

Augusto L

Não em supersônico meu amigo.

Quanto a aceleração do F-35 è o maior de todos os caças o motor dele è um monstro de potência isso è amplamente divulgado.

Augusto L

Relação peso e potência de 1.07 isso ngm tem.

Bosco

A grande potência do motor do F-35 ajuda porque o dito caça tem tamanho de caça bimotor. Essa grande potência não faz muita diferença no desempenho do caça. No fim das contas é como um caça bimotor, só que ele é monomotor. Quase todo caça em algum momento do voo , com o consumo do combustível, atinge uma relação empuxo/peso maior que 1. Nesse momento ele consegue ficar “pendurado” pelo motor (motores). É por isso que os caças VTOL conseguem pousar na vertical. É o momento em que já lançaram sua carga de armas e o combustível está quase no… Read more »

Luís Henrique

Augusto, Esse dado se refere ao caça com somente 800 kg de armamento e 50% do combustível Interno (que no F-35A da 4.139 kg de combustível). Configurado assim, o F-35 terá seu raio de ação reduzido por praticamente a metade e somente 4 mísseis BVR de médio alcance, nada mais. Se armar o MiG-31 com 4 R-77-1 (RVV-SD) e somente 4.139 kg de combustível, sua relação potência peso será de 1,16. Vale destacar que a relação potência/peso é importante, mas não o único ponto importante para determinar aceleração, velocidade, etc. A aerodinâmica também deve entrar na equação. E o MiG-31… Read more »

Luís Henrique

Augusto, está errado.
Subsonico o raio de ação é de 1.500 km (ida e volta)
+ 720 km ida e volta é na velocidade de 2.500 km/h (Mach 2,35)
E tudo isso fortemente armado.

O motor do F-35 é realmente muito potente, mas ele só tem 1 motor. O MiG-31 utiliza 2 motores que somados entregam 31.000 kg/F de empuxo máximo, sem ligar os pós combustores eles entregam 19.000 kg/F.

Ou seja, a potência máxima do F-35 com Pós combustor ligado é equivalente à potência do MiG-31 a seco, com Pós combustores Desligados.

Luís Henrique

Ok.
Mas esta diferença de 1,14 para o Raptor e 0,83 para o MiG-31, devemos levar em conta que o MiG-31 está com mais que o Dobro da carga de combustível.
Se colocar “somente” 8.200 kg de combustível como no Raptor, a relação potência/peso do MiG-31 vai ficar muitíssimo próxima da do Raptor.

Wellington Rossi Kramer

Mas aí seria inútil, pois não estaria mais escoltando o Bear.

Nelson

mig 31+ kinzhal melhor não substimar.

Kemen

A verdade sobre as velocidades máximas dos caças num artigo bem interesante para quem tenha interesse. Os conceitos valem para o F-35, para o MIG-31 e todos os outros.

https://tecnomilitar.wordpress.com/2018/12/29/um-estudo-da-velocidade-maxima-do-f-35-mach-1-6/

Daniel

Este “balé” das hélices do Bear, visto através do vídeo, é algo que me fascina.

Clésio Luiz

Na época era a solução para o problema de alcance de bombardeiros pesados. Motores a jato da época bebiam combustível como se não houvesse amanhã. Já os americanos resolveram apostar pesado nos reabastecedores (daí surgir o KC-135).

Os motores turbofan surgiram oferecendo coisa de 20 à 30% de economia, daí terem sido adotados rapidamente depois de oferecidos.

R_cordeiro

Lindo mesmo. Essas inovações russas para a época são extraordinarias.

Rommelqe

Sim essa solução é fantástica mesmo, né? Ha várias outras aplicações e máquinas que utilizam esse conceito (pré-circulação do rotor de montante induzindo as linhas de fluxo nas bordas de ataque dos perfis do rotor de jusante). Notar que também representa um desafio enorme do ponto de vista de vibrações, perdas por atrito e custos de fabricaçao (Capex) e operação manutenção (opex), o que resulta em que, no cômputo geral, não valha a pena.

Renato B.

Sem contar o barulho, dizem que eles estão entre os aviões mais barulhentos da história.

Leandro Costa

Até nisso os americanos os superaram, mas felizmente foi só uma aeronave de teste. O XF-84H ‘Thunderscreech.’

Foi piada, claro, mas a aeronave é real e o efeito sonoro também. Hélices supersônicas… imagine o horror. Ideia de girico 😛

sergio ribamar ferreira

Sr. Daniel somos dois além da beleza da aeronave.

Mauro

Mig 31.
Velocidade máxima: 3.000 km/h.
Velocidade de cruzeiro: “só” 2.499 km/h

F-35
Velocidade máxima: Mach 1.5 = 1837 kph

Vocês estão de brincadeira, só pode. Coloca um avião de caça de verdade para cumprir essa missão.

paddy mayne

O MiG está como escolta, ou seja, vai acompanhar o Bear, que não passa dos 700km/h. Quanto ao conceito de avião ultraveloz, tem suas vantagens mas é questionável. Era coisa do final da década de 50. Não é à toa que projetos Mach 3 como os do XF-103 e F-108 foram abandonados.

Luís Henrique

Paddy Mayne, esta escolta ocorre em tempos de paz. Mostrando a bandeira, tirando fotinho, etc. Todo mundo alegre e feliz.
Em caso de guerra, os MiG-31 fariam a escolta voando bem mais alto, rápido e distantes dos Bear.

paddy mayne

Interessante, isso eu não sabia. Mas imagino que ele tenha que “manter o passo” com o escoltado.

Flávio H.M.C.O

Então o F/A-18 não é um caça pois só atingir Mach 1.8 limpo ou 1.6 na configuração Ar-Ar….

Manoel Neto

Obs 1: O MIG dando um chega pra lá no Typhoon “calma lá amigão, quer acompanhar, acompanha, mas não chega muito perto”, haha, brincadeira
Obs 2: Que imagens espetaculares, com direito ao reabastecimento e a visão de tudo de dentro do Tupolev, amei o vídeo

Luís Henrique

Como o MiG-31 é imponente. Sonho de consumo esse interceptador. Pouca gente sabe, mas a velocidade de Cruzeiro supersônico de Mach 2,35 do MiG-31 se deve ao fato de que na velocidade de Mach 2,83 (máxima), o caça não podia permanecer por longos períodos nesta velocidade por causa do aquecimento do canopy o que estragava alguns materiais. Mas, na última modernização que teve início em 2014, o MiG-31 BSM teve o material substituído por um mais avançado, e agora ele é capaz de manter Mach 2,83 por longos períodos em vez do Mach 2,35. Ainda hoje o MiG-31 é insuperável… Read more »

André Luís

Uma pena os Russos não divulgarem qual foi a distância em que os MiG-31 conseguiram enxergar os F-35.

Leandro Costa

Provavelmente bem de longe. Os F-35 Noruegueses em QRA usam lentes luneberg para aumentar artificialmente a seção radar.

Luís Henrique

Acredite ou não, apesar dos russos divulgarem 320 km alcance máximo para o Zaslon modernizado do MiG-31 contra caças e 350 à 400 km para o IRBIS-E do Su-35S, para alvos furtivos o IRBIS-E é divulgado com alcance de 90 km, já o Zaslon M encontrei referências em material russo que indicam o Dobro do alcance. Ou seja, ele é pouco inferior ao IRBIS em alcance máximo contra caças mas possui o dobro de alcance contra aeronaves furtivas. Isso segundo algumas mídias russas. Nada oficial, claro. A explicação é que o radar, além de ser um monstro com mais de… Read more »

Bosco

Luís,
Mas só para não deixar dúvidas, o MiG-31 pode manter a velocidade supersônica mas com os pós-combustores ligados. Ele não tem capacidade “supercruise” .
Ou seja, esse regime de voo reduz em muito o alcance já que consome cerca de 4 x mais combustível que no empuxo seco.

Luís Henrique

Sim Bosco. Mas lembre-se o super-cruise também aumenta bastante o consumo em relação ao regime de cruzeiro subsonico. Um F-22 voando subsonico voa mais longe e por mais tempo. Em supercruise seu raio de ação cai para menos de 500 km. O MiG-31 voa supersônico com os pós combuatires ligados, mas devemos lembrar de 2 coisas: 1) sua aerodinâmica e seus motores foram desenvolvidos especialmente para isso. É o seu regime de voo comum, diferente da maioria dos caças. 2) ele transporta 17.600 kg de combustível Interno. O F-22 leva 8.200 kg. Ou seja, MiG-31 carrega mais que o dobro… Read more »

Flanker

Pra fazer Qquer afirmação nesse sentido, tem que saber qual o consumo de combustível dos motores do Mig-31. Você sabe? Eu não sei, mas pelo histórico russo em motores aeronáuticos, deve beber muuuuito. E são 2 motores! E para cruzeiro supersônico tem que ser com PC constante. Então, esse alcance de mais de 700 km de raio só acredito vendo!

Augusto L

Flanker o raio de ação em regime supersônico de cruzeiro dele è 1/4 do raio subsônico, que è de 1450 km.
Essa afirmação de 700km ta errado, eu ja tinha falado.

Luís Henrique

O raio de ação é amplamente divulgado como sendo de +720 km na velocidade Mach 2,35 Algo que não sei é se essa velocidade é mantida na volta. Esta informação é omitida. É muito provável que o caça atinja e mantenha Mach 2,35 na Ida e na volta, retorne em velocidade subsônica. Ai, sua conta seria diferente. Se pegar 2.900 km subsônico (1.450 km da ida + 1.450 km da volta), e rearranjar para uma Ida supersônica e uma volta subsônica, sabendo que em modo supersônico o consumo aumenta em 4x (isso é uma média aproximada geral, cada caça pode… Read more »

Luís Henrique

Flanker, o consumo específico do motor D-30F6 é conhecido, claro apenas valores aproximados para potência máxima militar 0,72 lb/lbF H e em potência máxima com pós combustão de 1,9 lb/lbF H. Como comparação o Pratt & Whitney F-100 do caça F-16, possui consumo específico de 0,74 lb/lbF H e 1,94 lb/lbF H. Portanto esse “histórico” russo ta muito mais para “alergia” ou “pré-conceito”. Enquanto um F-16 carrega 3.200 kg de combustível Interno o MiG-31 carrega 17.730 kg. É combustível suficiente para abastecer 5 F-16 e ainda sobra para deixar um 6º com metade do tanque cheio. Vale lembrar algumas coisas:… Read more »

Augusto L

Na verdade não, a velocidade de super cruzeiro dos caças modernos tem um consumo bem perto da velocidade de cruzeiro em mach 0,85 a 0,90 que a velocidade de cruzeiro subsônica. Um caça com capacidade supercruise, podemos dizer, que tem a melhor facha de eficiência de consumo entre a sua velocidade de cruzeiro inicial subsônica ate a sua velocidade final supersônica sem usar pós combustor. Caças e aviões como o MIG-31/25, Lightening britânico, Concorde e Tu-144 usam o pós combustor para se chegar até uma velocidade normalmente acima de mach 2+ onde a fuselagem chega a um temperatura que faz… Read more »

Luís Henrique

Augusto, eu posso estar errado, mas poderia compartilhar suas fontes. O que eu já li é que em regime Super Cruise a aeronave chega a queimar 4x mais combustível que em regime de cruzeiro subsônico. E em full afterburning queima 8x mais. Isso porque para uma aeronave como o F-22 voar a Mach 0,8 ou 0,9 ele não precisa de 100% de potência militar. Ele utiliza bem menos potência. E o motor de caça, quanto maior a potência fornecida, maior o consumo. Se o F-22 utilizar, digamos 60% da potência militar para manter Mach 0,8 ou 0,9 ele, com toda… Read more »

Nilton L Junior

A RF é fodha

jagderband#44

Provavelmente o botãozinho “stealth” estava “off” no painel do F 35.

Ricardo Bigliazzi

Alvos e mais alvos…

Rafael Coimbra

Falando do MIG31

Entusiasta Militar

Eu gosto muito do MIG-31 então achei muito legal esse vídeo.

Sérgio Luís

Escolta literalmente de peso!!
Olha o tamanho daqueles ar-ar !!

Bosco

Digno de nota são os 4 mísseis R-33 instalados no MiG-31. São mísseis com 250 km de alcance.

Bosco

Não havia visto a referência aos mísseis no artigo.

Luís Henrique

Algumas fontes indicam que foram modernizados e hoje o alcance seria de 304 km.
Também pouca gente sabe mas aquele negócio de derrubar somente bombardeiros e aeronaves pouco manobraveis é coisa do passado.
Os primeiros R-33 só conseguiam derrubar alvos manobrando até 4G.
As versões modernizações abatem caças manobrando 8G sem problemas.
O R-37M derivado do R-33 alcança 400 km.

Brunow

R-37M versão menor e mais leve do R-37 que por sua ver uma versão moderna do R-33.
E divulgado pelo fabricante que o R-37 consiga abater alvos que possa manobra até 9G, sua versão moderna o K-37M (R-37M) deve ter mantido esta capacidade ou até melhorado, mas ainda não está operacional..

Arariboia

Brunow,
Os R-37M já estão operacionais desde 2018 nos MIG-31BS/BMS junto aos R-77-1. Tem até video no youtube num dia festivo!

Bosco

Luís, Todo míssil reduz sua capacidade de manobra além da NEZ. Quando o propelente acaba o arrasto reduz muito a velocidade e o míssil perde energia cinética e capacidade de manobra. Dentro da NEZ o R33 pode atingir caças ou qualquer outra coisa que voe , mas fora dela é limitado a alvos não manobráveis como todo míssil. O que mísseis de longo alcance fazem é subir, implementar uma trajetória parabólica e mergulhar sobre o alvo transformando energia potencial em cinética e com isso ganhado agilidade. Essa história de que mísseis com o Phoenix, R33, R37, etc. só são efetivos… Read more »

Luís Henrique

Perfeito Bosco, ocorre que os primeiros R-33 realmente mamobravam bem menos e só avaliam aeronaves manobrando até 4G. Devido à isso, muitos acreditam que os R-33 Só atacam alvos pesados e lentos. Mas os mísseis foram evoluindo ao longo dos anos.

Um AIM-120 C5 possui 105 km de alcance.
O R-33E possui 304 km.

Se quiser considerar alcance NEZ aí devemos fazer para todos os mísseis.

Bosco

Luís, Pois é Luís, mas um fator que deve também ser levado em consideração é o RCS dos caças x dos aviões “cargueiros”. Mesmo um R-33 tendo um alcance nominal de 304 km e supostamente uma NEZ por volta de uns 90 km e um AIM-120C5 tendo um alcance de 105 km e uma NEZ de 30 km muito dificilmente um caça numa missão em que deve combater contra outros caças iria levar o míssil maior porque dificilmente caças são detectados a mais de 200 km e engajamentos entre caças raramente se daria a mais de 150 km. Se formos… Read more »

Luís Henrique

Caro Bosco, permita-me discordar e dar outra visão para o hipotético embate. Caças médios e leves já podem detectar outros caças a 150, 200 e até um pouco acima de 200 km, com radares AESA. Caças mais pesados com radares maiores e mais potentes podem detectar outros caças acima de 300 km. Isso sem falar em ajuda de estações em terra e aeronaves AEW. Portanto não considero uma certeza a detecção mútua somente a 150 km de distância. Acredito mais em 200 km. De qualquer forma o MiG-31 não precisa esperar chegar em 90 km para disparar o míssil na… Read more »

Bosco

Luís,
Eu ainda acho que qualquer engajamento ar-ar entre caças a mais de 150 km atualmente, entre caças de 4ª G , é improvável, pra não dizer, impossível.
Entre caças stealth e caças convencionais, acho mais provável. O Su-57 com o R-37 será um osso duro de roer contra caças de 4ª G da OTAN.
Sistemas antiaéreos (sup-ar e ar-ar) com mais de 150 km ao meu ver só têm serventia contra grandes aeronaves tipo AWACS, JSTAR, tanques, etc. E olhe lá. Muito dificilmente ficariam dando bombeira tempo suficiente para serem abatidas a essas distâncias.

Bosco

Luís, Uma coisa eu te garanto. A relação “RCS da aeronave x desempenho do radar x alcance dos mísseis ar-ar ” dos caças de 4ª G dos EUA não costuma ser muito desfavorável a eles. Seus engenheiros não costumam bobear nesse “equilíbrio”. Afinal, o que vale no combate ar-ar BVR é a distância de detecção do radar de modo a se ter a iniciativa dos eventos. Aviões de “transporte” e os ativos de alto valor (AWACS, E-8, KC135, etc.) são detectados de longe e podem ser atacados de longe porque mesmo que conscientes do ataque são pouco capazes de se… Read more »

Luís Henrique

Concordo em partes, está relação dos caças americanos realmente é equilibrada na maioria das comparações desde que adotemos comparações entre aeronaves equivalentes. E os americanos apostam muito nos multiplicadores de força, como aeronaves AEW, de inteligência, patrulha, interferências eletrônicas, etc. Portanto, não precisam ter o caça com a melhor relação RCS x Radar x alcance dos mísseis. Mas mesmo assim, eles realmente não ficam atrás principalmente na relação radar x RCS. Já nos mísseis eles ficam sim, não usam um míssil equivalente ao R-33 ou ao R-37. Compare F-16 e F-18 com o MiG-29 Compare F-15 com o Su-27 Se… Read more »

Bosco

Luís, Quer dizer que você acha que os americanos têm um gap no combate ar-ar? E porque você acha que isso acontece? Será que eles não dão conta de fazer um míssil ar-ar de 500 ou 600 kg com 300 ou 400 km de alcance? O meu entendimento é diferente do seu e no meu entendimento não há gap algum. Um caça com RCS grande é detectado a grande distância pelo pequeno radar de um caça pequeno. Um radar grande e potente de um caça grande é capaz de detectar um caça pequeno a grande distância. As distâncias de detecção… Read more »

Luís Henrique

Bosco, eu não disse que os americanos estão atrás. Ao contrário os F-22 colocam os americanos à frente dos russos em combate aéreo. Minha opinião: após o fim da URSS os americanos entraram em vários conflitos contra players menores e mais fracos e investiram muito contra guerra irregular. Nunca ficaram atrás dos russos no poder aéreo porque possuem um número bem maior de caças e também de aeronaves em geral, AEW, revo, etc. Em termos qualitativos também nunca ficaram atrás porque os F-15 são iguais ou superiores aos Su-27, Su-30. Os F-18 e F-16 são iguais ou superiores aos MiG-29.… Read more »

Bosco

Valeu Luís!
Bom discutir com você!!!

Luís Henrique

Igualmente Bosco, Apenas para terminar de te responder. Sobre caças leves X pesados eu entendo que a diferença de RCS não compensa a diferença do Radar. As aeronaves leves participam de concorrências e são adotadas pela relação custo/benefício, devido a requisitos de necessidades, ameaças regionais, orçamento disponível, etc. E, claro, dentro de um sistema são capazes de superar aeronaves mais pesadas, mas isoladamente ficam em desvantagem. Explico: O alcance de detecção não cai de forma proporcional à redução da RCS. Existe fórmula matemática que explica isso: R1/R2 = (RCS1 / RCS2)^(1/4) R1 é Alcance do Radar para RCS 1 (que… Read more »

Bosco

Luís,
Mas refaça os cálculos para um F-15 com 15 m² e um F-16 com 2,5 m² (supondo estes os RCS armados).
Vamos ver o que diz alguns sites:
F-15 com radar APG-63 detectaria o F-16 a 200/250 km
F-16 com radar APG-80 detectaria o F-15 a 200/250 km
https://defence.pk/pdf/threads/rcs-of-different-fighters.20908/

Geralmente , em relação aos caças convencionais (não stealths) , um incremento das dimensões da aeronave tem progressão geométrica no RCS. Um caça duas vezes maior não é um caça com o dobro do RCS. No caso do F-15 representa 7 x mais.

Luís Henrique

Bosco, na discussão deixamos claro sobre a geração das aeronaves e dos sensores iguais. Se analisar um F-15 antigo da década de 80 e um F-16 block 50 dos anos 2000 vai fugir realmente dos parâmetros. Mesma coisa se considerar o caça pesado com radar dos anos 80 e o outro com um radar AESA moderno. Como são caças ambos antigos e tiveram muitas versões e modernizações, os dados referentes à RCS e Radares são muitos. O F-16 A você encontra informações que indicam RCS de 5 m². Já o F-16 C existem fontes que indicam 1,2 m². Mas provavelmente… Read more »

Luís Henrique

Mesmo assim, vou aceitar o desafio:
O radar do F-15 com 400 km de alcance, detectará o F-16 à 336 km.
O radar menor do F-16 com 200 km de alcance máximo, detectará o F-15 à 200 km com 5m² ou com 15m².
Talvez chegue em 250 km como indica sua fonte, mas não passará disso.
Portanto, mesmo se você considerar esse absurdo de RCS 7x maior, o radar grandão, pesado e com o dobro da potência do caça pesado vale mais que a RCS 7x menor.

Space Jockey

É um interceptador puro, brutal mesmo, e olha que não sou paga-pau de super trunfo. Dizem que num combate, só o fato de atirar primeiro e forçar uma aeronave inimiga a dar a volta para se evadir já é praticamente uma vitória aérea.

Daniel

Se os russos não estão (por pouco) na vanguarda da avião militar, certamente eles têm os melhores mísseis do mundo, seja ICBM, terra-ar ou ar-ar.
Ninguém ousa atacar a Rodina.

Bosco

Daniel, Discordo. Em termos de ICBM os russos não têm nada melhor que os Minuteman (40 anos) e os Trident II. No máximo, se igualam. Em termos de mísseis ar-ar os americanos não adotam a doutrina de atacar AWACS com mísseis de longo alcance já que têm caças furtivos que se aproximam impunemente à distância de um BVR convencional. Quisessem ter um míssil ar-ar de longo alcance peso pesado opções não lhes faltariam já que poderiam adaptar mísseis como o PAC-3, ESSM Block 2, SLAMRAAM-ER, SM-2 Block IIIC, etc, para lançamento aéreo. Teriam alcance fenomenal quando lançados do ar por… Read more »

AQUINO

tirando a torcida pra eua e rússia estou curioso sobre o novo míssil qui vai equipa o novo s-500 segundos fonte seu desempenho nos testes foi muito elogiado mais ainda há poucas informações.

Bosco

Torcida?
Não entendi! Se houve torcida foi da parte do Daniel que só expôs seu gosto pessoal sem embasar tal percepção. A minha percepção foi embasada.
Em achando que a minha opinião ou a do Daniel são baseadas em torcida fique à vontade para o contraditório afim de nos fazer ver a realidade crua e nua dos fatos.
Eu , de minha parte, estou sempre aberto ao aprendizado.

Daniel

Também não houve torcida nenhuma de minha parte.

Bosco

Em relação ao S500 ainda é uma incógnita e por mais fascinante que esses “Ss” russos possam ser , eles estão correndo atrás do prejuízo tendo em vista sistemas semelhantes, com capacidade de interceptação exo-atmosférica de mísseis balísticos, já estarem em operação nos EUA (THAAD, SM-3, GBI) e Israel (Arrow III) e estar sendo desenvolvida sem grandes alardes na Europa (Aster 30 Block II), Índia, China, etc.

AQUINO

naõ acho que os russos estaõ correndo atrás oque aconteceu pos queda da urss os investimentos praticamente sumiram tecnologia de misseis sempre tiveram oque faltava era a grana agora tém tudo bém concordo qui os eua colocaram em operaçaõ varios sistemas antimissieis como ( THAAD E SM-3)a uma incógnita nunca foram testados em combate real contra as possiveis ameaças agora quanto ao s-5oo tudo indica qui vai se um sistema no estado da arte os russos sempre apostaram no A-135 AMUR apesar da sua carga nuclear naõ é a toa qui estaõ modernizando o sistema e o missil também denominado… Read more »

Bosco

Aquino, Sistemas antibalísticos são as armas mais sofisticadas que podemos imaginar. Não ficam prontas de um hora para outra. Os americanos já as têm há muito tempo e sempre as estão aperfeiçoando. Nunca ficam prontas de fato. É uma tecnologia no seu início. Só em mais 10 ou 20 anos estará madura. Há 10 anos era criticada por todos. Hoje, o Putin já inventou um monte de armas capazes de escapar do que antes todos diziam jamais iria funcionar. No fim das contas aqueles que apostaram no tal “escudo antimíssil” provaram estar certos e os críticos, errados. Os russos têm… Read more »

AQUINO

sim concordo é oque eu citei esse 20 anos de atraso russo qui voçe citou na sua resposta é exclusivamente a falta de verba os americanos continuaram aperfeiçoando afinal verba é oque naõ falto agora sobre o s- 500 entra em operaçaõ si falam em 2023 a 2024 ou seja naõ vai demora muito afinal os russos avançaram rapidamente nesses anos um abraço

Bosco

A bem da verdade ninguém sabe o que é o sistema S500. Fala-se um monte de coisas e sabemos que “papel” aceita tudo. No papel, realmente será “estado da arte”. Poderá interceptar alvos aéreos a 500 km e alvos balísticos fora da atmosfera, assim como veículos hipersônicos planadores. O que dá a entender é que serão pelo menos 2 mísseis diferentes já que são incompatíveis a interceptação exoatmosférica e a endoatmosférica. Pode ser que tenham um corpo comum, como ocorre no caso dos mísseis Standard americanos, que têm um corpo comum para as versões SM-2 Block IV e SM-6 (interceptadores… Read more »

AQUINO

mudando um pouco de assunto si tratando de misseis ar ar russos da familia r-27 e suas versões a produçao era toda feita na ucrania tém informaçao qui foi transferida pra moscou essa familia de misseis tém um monte de versaõ quais saõ as ultimas adotadas pela força area russa a pouca materias sobre esse assunto sendo qui o r-77 saõ bém melhores .

Bosco

Aquino,
Essa eu tenho que perguntar para os “universitários”. rsrss
Talvez o Luís Henrique saiba.
Valeu!!!

Daniel

Caro Bosco.
Aprendo muito com você.
Mas tecnicamente falando ou teclando, os mísseis Topol M (ICBM), S-400 (terra-ar) e os conhecidíssimos mísseis Vympel (ar-ar) não estariam na vanguarda, hoje?

Bosco

Daniel, Não creio. Pra mim são sistemas equivalentes. Se formos ver o Topol M , mais precisamente o RS-24, ele pesa quase 50 t, tem alcance de 12.000 km e leva 3 ou 4 ogivas de 300 Kt com CEP de 150 m. O seu equivalente já com 40 anos, atualizado constantemente, o Minuteman III, pesa 35 t, tem alcance de 13.000 km, leva 3 ogivas de 335 Kt com CEP de 120 m. Pra mim, em que pese diferenças pontuais, são equivalentes. A diferença é que o míssil russo pode ser instalado em lançadores móveis enquanto o míssil americano… Read more »

Bosco

Daniel, Eu teria concordado com você se tivesse citado os mísseis antinavios. Nesse quesito os russos até “ontem” estavam melhor posicionados por motivos óbvios de terem baseado sua doutrina no enfrentamento de superporta-aviões, o que gerou mísseis antinavios fenomenais, de grande porte, grande poder destrutivo, alta velocidade, enquanto os americanos estavam limitados ao raquítico Harpoon. Agora os americanos equilibraram o jogo com a introdução do SM-6, do LRASM e do Tomahawk Block V. Essa constância dos russos em desenvolver mísseis gigantes se deve à doutrina que eles têm que implementar em oposição à doutrina americana. Os russos têm grandes mísseis… Read more »

Fabio Jeffer

Não sei se procede mas será que o Foxhound usou essa aproximação pra ver como o F-35 se comporta em seu radar pra gerar mais tarde uma biblioteca eletrônica que possa ser usada para aperfeiçoamentos de guerra eletrônica

Leandro Costa

Fabio, acho que se ele fez isso, acabou sendo à toa.

Leandro Assis

Espero não estar repetindo comentários pois não tive tempo de ler tudo, se acaso eu fizer, peço já antecipadamente desculpas. O que eu notei e me chamou bem a atenção é que os F-35 não tem sistemas no motor pra eliminar aquele rastro nas grandes altitudes, pode se observar nos dois jatos furtivos por volta de 1’35” de video

Hawk

Parece que o Cessna (F-35)Foi descolado para interceptar a Enterprise (Tu-95) e dois X-Wings (Mig 31)!Como diz o ditado, a melhor parte daqui são os comentários!

Italo Souza

Dia normal no playground

Johnny

Rapaz, essa fumaça toda que sai do motor do TU-142 lembra até o nosso amx.

Valdez Oliveira de Araujo

Só esse Bear charmoso engatar a segunda põe o F35 p comer poeira

Juliano

E só para testar as defesas ocidentais , os russos deve estar adorando em ver os f- 35 se expondo a sua assinatura de radar e eletrônico , de bobo não tem nada e uma briga de gato e rato .

Nelson

Acho que a dupla foi apenas mais uma piada pronta Russa, pois o TU tem uma excelente aceleração e já deixou o F35 na saudade em outra ocasião, e agora a sua companhia o Mig poderia acelerar junto e acompanhá-los, caso quisessem dar Aquela esticada para irritar, mas como foi escolta da Noruega deixaram para a próxima.
Não estão em guerra então o que vale é mostrar os dentes e curtir.

Defensor da liberdade

Pena que era um Bear, fosse o Blackjack o F-35 pé de boi iria comer poeira de novo.

Tadeu Mendes

Dia historico para esses pilotos russos. Avistaram um F-35 a uma distancia relativamente curta.

Devem ter tomado muitas fotos do JSF-35 Lightning II.

Se fosse durante um dogfight, so iriam escutar a explosao do missil na cauda. Hehehehe.

Defensor da liberdade

Só não pode ser em dia chuvoso, o F-35 tem medinho de trovão…..

Leandro Costa

E ontem CF-18’s e F-22’s interceptaram dois Tu-142 na ADIZ do Alaska e os acompanharam por quatro horas.

100nick-Elã

A tecnologia stealth ainda precisa ser comprovada em combate. Com o f-117, a tecnologia mostrou-se ineficaz, uma vez que o desempenho do F-117 foi inferior ao do F16. Além disso, no combate de gato e rato entre a tecnologia para tornar um avião invisível e outra para conseguir detectá-lo, eu aposto minhas fichas nos sistemas de detecção porque, afinal de contas, o que é mais fácil, tentar enxergar ou esconder um avião?

Leandro Costa

Com o F-117 o stealth foi ineficaz e ainda precisa ser comprovada em combate? Em que universo isso? E comparar F-117 com F-16 é bastante estapafúrdio.