Para falar de Rafale com franceses, MD indiano teria adiado viagem à Austrália

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Rafale  - foto Armée de lair

Viagem do ministro da Defesa da Índia à Austrália, em fevereiro, coincidiria com a visita à Índia do presidente francês – especula-se que motivo do adiamento seria a discussão do contrato do Rafale

Segundo reportagem desta terça-feira (29/1) da NDTV indiana, o ministro da Defesa da Índia adiou uma visita que faria à Austrália, com início programado para 12 de fevereiro. Apesar de nenhuma razão oficial ser dada para isso, especula-se que o adiamento levou em conta uma visita à Índia do presidente francês François Hollande, programada para o mesmo período.  Autoridades do ministério apenas disseram que novas datas para a visita do ministro AK Antony à Austrália serão acertadas, conforme a conveniência para ambos os países.

Espera-se que na agenda da visita de Hollande à Índia a defesa esteja bem alto na prioridade das discussões, dentre os demais aspectos da relação franco-indiana. Nesse sentido, especula-se que as questões relacionadas ao contrato multibilionário do caça Rafale sejam tratadas. O jato, fabricado pela companhia francesa Dassault Aviation, foi selecionado pelos indianos entre diversos competidores.

Também deverão ser discutidas formas de desenvolver outros aspectos da relação entre os países, incluindo os nucleares. A França poderá promover os planos de suas empresas em outra disputa multibilionária, voltada a seis novos submarinos convencionais.

FONTE: NDTV (tradução e edição do Poder Aéreo a partir de original em inglês)

FOTO: Força Aérea Francesa

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Clésio Luiz

Aquilo é um casulo de reconhecimento no pilone central?

Rogério

Parece ser o pod AREOS Reco NG:

http://www.defpro.com/daily/details/750

Mauricio R.

Antes foi a tentativa de sacanear a HAL, depois o alarde qnto ao suposto aumento na encomenda, sem sequer o contrato original estar assinado.
É, faz bem o MD indiano adiar essa visita a Australia, e discutir seriamente c/ esses franceses por demais faladores a relação.

thomas_dw

Nao e´ alarde, a encomenda do Rafale deve ser muito maior do que foi inicialmente proposto, inclusive da versao naval – alias, os Franceses sao parceiros da India desde a sua independencia.

Vader

Casou com francês morre com ele…

Nick

Os franceses tem de priorizar o FECHAMENTO desse contrato, primeiro com os 126 e lógico se puder ser mais 86 melhor ainda. E com um contrato desse montante, deveriam transferir a fabricação para a HAL até dos Rafale para a AdlA 🙂 .

[]’s

thomas_dw

a India vai fabricar parte do Rafale – e importar o resto da Franca, assim como faz com o Flanker de quem tem licensa da Russia.

Alias – e’ assim que funciona no mundo todo, a Turquia comprou o F-16 e junto veio uma Fabrica para montar e fabricar pecas.

Assim faz a Embraer nos EUA

A Franca esta vendendo um produto – a India quer comprar o produto, que vem com as restricoes de uso que sao habituais em qualquer venda.

Alem do que, a Franca vai comprar algo como 300 e a India deve comprar algo como 200-240.

Ivan

Thomas,

Por enquanto vendas certas, contratadas, são os 180 para o Armée de L’Air e Marine Nationale. Estes devem comprar mais uma centena ao longo da próxima década.

Outra venda “apalavrada” mas ainda não contratada é esta tratado no post.
Acredito que é certa, faltando apenas ajustar detalhes, mas estam tratando de 126 unidades. Pode aumentar? Sim, é possível, mas vai depender muito do andamento do HAL Tejas Mk2.

Assim sendo, considerando a contratação de tudo que está encaminhado, as quantidades seriam cerca de 280 para a França e 126 para Índia.

Abç,
Ivan.

Mauricio R.

“…que vem com as restricoes de uso que sao habituais em qualquer venda.”

Ocorre que os franceses, ao responderem a solicitação de proposta p/ o fornecimento do MMRCA, concordaram c/ os condicionantes do MD hindú; p/ a realização do negócio.
E esses condicionantes não são os mesmos, que regem a relação c/ os russos e a fabricação sob licença do Su-30MKI.

Justin Case

Amigos, boa tarde. http://noticias.r7.com/economia/noticias/ministro-da-defesa-diz-que-licitacao-para-comprar-cacas-segue-de-pe-20130201.html Ministro da Defesa diz que licitação para comprar caças segue de pé EFE Rio de Janeiro, 1 fev (EFE).- O ministro brasileiro da Defesa, Celso Amorim, disse em entrevista publicada nesta sexta-feira que a licitação para comprar 36 aviões caças-bombardeiros segue de pé porque eles são “necessários” para as Forças Armadas. “Os caças são necessários e deverão ser comprados”, afirmou o ministro em entrevista à revista Aerovisão, órgão oficial da Força Aérea. Amorim contou que a data para retomar a licitação, suspensa devido aos cortes no orçamento decididos nos últimos anos pelo governo em função da… Read more »

Justin Case

Nunão,

Só pelo fato de confirmar que o projeto ainda está “vivo” esta já é uma excelente notícia.
Também não houve qualquer alusão a medidas “alternativas” ou “tampão”.
Ainda dá para sonhar em ter um caça de primeira linha na FAB.
TAMPAX NUNCA MAIS!

Abraço,

Justin