Marco Aurelio Reis

A Embraer começou a adaptar os 11 caças F-5 oriundos da Jordânia comprados por cinco milhões de dólares cada um pelo Brasil para Aeronáutica. Enquanto isso, a briga de gigantes pela licitação de 36 caças de primeira linha para a FAB fica mais apertada até com oferta por uma das três concorrentes, a Boeing, de avião novo para a presidenta Dilma Rousseff.

Fonte da Coluna verificou como estão os caças jordanianos que serão reformados. Eles estão no Parque de Material Aeronáutico de São Paulo e apresentam claros sinais de uso em conflitos. “Estão muito destruídos, até com furo de bala ponto 30”, conta a fonte, que conversou com pessoal envolvido na desmontagem dos caças.“As 11 aeronaves vão passar por um processo de modernização”, informou a FAB por meio de nota. “Serão equipados com um novo radar e equipamentos eletrônicos de última geração, que os tornarão aptos a empregarem armamento mais moderno”, completou a FAB.

POR MAIS 15 ANOS

O investimento nos caças jordanianos é de R$ 276 milhões e, segundo a FAB, permitirá que eles possam ser utilizados pelo Brasil por, pelo menos, mais 15 anos.

NOS CÉUS EM 2013

O contrato para reforma dos caças é de 2011 e a FAB começa a receber as primeiras unidades prontas em 2013. Elas se somarão a outros 46 F-5 recentemente reformados.

 

 

RIO, MANAUS E CANOAS

Os F-5 modernizados operam a partir dos esquadrões do Rio, Manaus e Canoas (RS), cumprindo missões de defesa do espaço aéreo e ataque ao solo. Os 46 já em ação poderão ser vistos no 7 de Setembro.

VINDOS DA GUERRA

Fonte diz que os aparelhos de Raio X da FAB no Rio também parecem ter vindo da guerra. O da Base de Santa Cruz foi doado e não está operante nem para exames de rotina.

AR CONDICIONADO

Outra fonte sugere que as autoridades verifiquem os aparelhos de ar condicionado Cônsul que chegaram à Base de Santa Cruz. Também parecem ter vindo da guerra.

FONTE: O DIA

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Nick

Que interessante. Estamos modernizando um caça dos anos 70, com uma atualização dos anos 90, começando agora em 2012. Sem falar que os caças deveriam era estar em algum ferro-velho por ae. :/

A modernização do lote inicial fazia sentido, mas esses 11 adicionais e com custos muito maiores, “praquê”?!?!? Com tantos F-16 dando sopa no mercado multimarcas, entendo que foi um erro total a modernização desse lote.

[]’s

Giordani RS

“…Os 46 já em ação poderão ser vistos no 7 de Setembro.”

E parei de ler a matéria.

marciomacedo

Furos de bala na fuselagem.Este é o ponto em que chegamos.

Fernando "Nunão" De Martini

Nick A aquisição dos “jordanianos” visou, principalmente, ampliar a frota de bipostos. Quando se quer um biposto no mercado (mais raros) paga-se o “ágio” de ter que comprar também umas três vezes mais monopostos no mesmo lote. Assim, esse lote incluiu três bipostos e oito monopotos. Eu preferia que o F-X2 tivesse saído e a modernização ficasse só nos bipostos, deixando os monopostos apenas como fontes de peças. Mas desde que compraram os jordanianos e começaram a revisar os bipostos, preparando-os para mandar para modernização, o F-X2 continuou sua saga infinita de desculpas para não decidir. Assim, como o desgaste… Read more »

Marcos

“O investimento nos caças jordanianos é de R$ 276 milhões e, segundo a FAB, permitirá que eles possam ser utilizados pelo Brasil por, pelo menos, mais 15 anos”. “Novesfora…”, 2027 é o ano que iremos decidir o FX-2. A necessidade agora é a aquisição de um avião de transporte presidencial intercontinental para atender os requisitos de um país potência como o Brasil, levando nossas autoridades por todo o planeta sem a necessidade vergonhosa de reabastecimento. Não só uma necessidade, mas uma obrigação a aquisição de uma aeronave de transporte, mostrando ao Mundo da importância do Brasil no Novo Mundo que… Read more »

Marcos

Faz um up-grade no raio X e instala como radar de varredura na aeronave. Não é a mesma coisa, mas é parecido. E aproveita o ar-condicionado para usar como refrigerador do sistema. Se não for suficiente, coloca dois ar condicionados.

Se tudo isso se mostrar inservível, bota as aeronaves em um parquinho para as crianças brincarem, não esquecendo de remover os explosivos do assento ejetor.

champs

1 – Como voar por 15 anos se as células já estão muito desgastadas? Parece que só estão considerando a vida útil eletrônica e não a mecânica. 2 – Em outro post um dos colegas criticou a atuação dos Brigadeiros da FAB, concordo com ele porque na minha opinião adotar esta política de modernizar “sucata” esta totalmente equivocada, políticos não entendem de aviação militar esta solução só aconteceu porque os militares a apresentaram, a política deveria ser simplesmente informar o fim da vida útil dos F-5 e Mirage-2000 e que estamos sem defesa áerea, a imprensa comum iria fazer um… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Champs, As células estão feias por fora. Já por dentro, estruturalmente, é algo que só o PAMA-SP pode dizer se estão em condições de revisar e voar por 15 anos. No caso das células de bipostos, elas já passaram pela revisão e vão pra modernização. Suponho que estejam em condições de atender à necessidade de horas de voo anuais prevista para uma frota de seis bipostos (os três atuais mais esses “jordanianos”) senão seria uma insanidade ter feito a revisão das mesmas e contratar sua modernização. Já me disseram que não estavam muito diferentes, no aspecto geral, dos monopostos que… Read more »

Marcos

champs:

O objetivo é esse mesmo, manter as FFAA completamente defasadas.
Não temos Força Aérea, não temos Marinha e não temos Exército.

Baschera

Digno de nota os dois textos do Nunão…. pena que a PresidentA não dê uma passada por aqui de vez em quando.

Idem para o trabalho esmerado do PAMA-SP.

E por fim, se o jornalista se assustou com a ferrugem na FAB….. o que diria ele se desse uma passadinha pela MB…..

Provavelmente pegaria tétano….. 🙁

Sds.

Baschera

A propósito, de fonte segura, os primeiros F-5M que darão baixa estão no 14 de Canoas….. devido ao intenso uso, as primeiras células começarão a dar baixa no final de 2014….. não tem jeito.

Sds.

Fernando "Nunão" De Martini

Pois é, Baschera, já tinha ouvido falar também que, talvez, alguns tivessem que dar baixa antes de 2017. Mas, como as horas de voo destinadas aos esquadrões andam tão baixas, capaz que consigam ultrapassar 2014…

Além do que, os voos de proteção da Copa do mundo perigam esgotar tudo que é gasto com hora de voo disponível – como foi o caso lá na África do Sul.

2015 promete ser um ano bem pouco voado.

Porque em 2016 vai ter Olimpíada para proteger, e dá-lhe esgotar hora de voo de novo, pra parar tudo de novo em 2017.

Abs!

Apollo

Já disse e vou repetir, lugar de avião velho é no chão, de preferência num museu.

É digno de reconhecimento o esforço e a perícia do pessoal do PAMA em fazer com que estas “coisas” voem mais tempo, já que esta é a ordem a ser cuprida. Porém é justamente isto, ordenado de cima, que faz com que o reaparelhamento vá sendo postergado por tantos anos, o jeitinho de sempre. Tapa aqui, cola ali, solda, pinta tudo e põe no ar, coitados dos nossos pilotos…..

Marcos

Compraram esse F-5 jordanianos do mesmo modo que compraram os Impala sul-africanos. No final, após terem gasto dinheiro do contribuinte para a reforma, “descobriram” que não tinham condições de manter em vôo.

champs

Marcos, Por isso que tem que parar com a política de modernizar sucata, deixa acabar a vida útil e força os políticos a tomarem uma decisão. Nunão, Concordo com a dotação do FX-2, dois lotes de 36 caças sendo entregues até 2020 somente para substituir os F-5. O A-1 não deveria nem voltar pra linha de frente novamente, esta modernização foi planejada no governo FHC a 12 anos atrás, só agora esta voando o primeiro protótipo… Hoje estes 43 A-1 deveriam ser modernizados para fazer a transição do A-29 para a 1ª linha FX-2, ou seja, adequar o planejamento à… Read more »

Justin Case

Amigos, boa tarde. Esse assunto sobre a vida em fadiga das células de F-5 é bem mais complexa do que podemos imaginar. Existem aeronaves que foram submetidas a grandes esforços em combate aéreo, como os “ex-agressors”. Outros operaram mais tempo em configurações mais pesadas, com armas ou tanques externos. Outros ainda foram mais empregados em policiamento do espaço e exercícios de interceptação, pouco demandantes com relação aos esforços estruturais. Ou seja, o número de horas voadas por si só não é fator determinante, embora esteja diretamente relacionado à fadiga. Outro aspecto é relativo ao trabalhos que já foram realizados nas… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Champs, Talvez o desempenho do A-1 seja “exagerado” ou “específico demais” para uma aeronave de conversão, levando em conta seu perfil muito mais voltado a penetrações a alta velocidade subsônica, em baixa altitude. Suas asas, seu perfil aerodinâmico foi criado para isso. Talvez uma aeronave de conversão devesse ser mais leve, com fuselagem menos profunda (no A-1, a fuselagem incorporou grande espaço para aviônicos e crescimento dos equipamentos embarcados) para também ter uma relação peso-potência melhor, mais voltada à missão de conversão, a treinar manobras de combate etc, tudo que é mais necessário num curso de conversão. Mas ele faria… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Essa matéria do link abaixo (que tem alguns equívocos pois o conhecimento do assunto aumentou um pouco desde então, e de qualquer forma o F-X2 não teve ainda decisão…) teve o mérito de gerar uma discussão interessante sobre o papel do A-1, modernizado ou não.

Minha opinião sobre o assunto hoje não é exatamente a mesma de um ano e meio atrás, mas a discussão eu creio que está bem longe de se encerrar, e o objetivo real era mesmo fazer refletir a respeito:

http://www.aereo.jor.br/2011/02/25/e-o-nosso-mini-tornado-daqui-a-quantos-anos-ele-deveria-ser-desativado/

Clésio Luiz

Nunão, a Venezuela chegou a fazer um pedido de 8 aeronaves, mas parece que os EUA vetaram. Quanto a longevidade da célula do F-5, basta dizer que os T-38 da USAF tem em média mais de 14 mil horas de voo. Então, querendo a FAB pode mantê-los voando por muito tempo ainda. Mas é mais interessante para ela não fazer reformas para esse fim, para que os aparelhos sejam obrigados a sair de operação e pressionar o governo a tomar uma atitude com relação aos seus substitutos. Aliás, esse foi um os efeitos colaterais da reforma dos F-5: ela forneceu… Read more »

Augusto

É assim que trabalha o governo do Brasil, 6a economia do planeta!

Fernando "Nunão" De Martini

Clésio, De fato, assim como a aquisição dos “tampões” F-2000, a modernização do F-5 permitiu esticar a coisa. Mas a diferença é que, na minha suposição sobre a visão do Governo, fica aquela desculpa de que “resolveu-se” a coisa para a FAB, quase como um presente para parar com as eternas reclamações, comprando-se os Mirage 2000. Não foi esse o caso, ao menos simbolicamente, do F-5 modernizado. Pra não dizerem que com isso estou “batendo” só nas decisões e indecisões dos últimos mandatos presidenciais, lembro também que isso vem de antes, com aquela célebre frase “caça pra que? Pra meia… Read more »

Leonardo

Com a grana que estão gastando dava para chamar o Chip Foose e o pessoal do Overhaulin para dar uma moral nessas latas velhas.

Ozawa

Ou essa – indecisão – sobre o FX2 se – decide – até o fim do ano, ou o Brasil – decididamente – entrará para o seleto grupo de países que – se decidiram – por desmobilizar sua aviação de caça… Só conheço a Nova Zelândia (sob o guarda chuva da Commonwealth of Nations). Ou esses ‘Jordanianos’ e seus pares estão sendo modernizados para comporem num futuro próximo os esquadrões de transição operacional para caça, no CATRE, ou é o fim, como aquela charge já conhecida por todos e publicada aqui no blog. A FAB, não sendo assim, então será… Read more »

Nick

Caro Nunão, A compra dos F-E/F ex-Jordânia pode ter seus motivos, mas aconteceu tarde fora do tempo, na minha opinião. Temos 46 F-5EM e deveríamos ficar somente nesses. Qualquer outra opção deveria ser considerada, desde que com caças de 4ª geração (M-2000, Gripen A/B, F-16A/B) solução tampax sim, mas melhor que ficar só nos F-5EMs, que por melhor eletrônica e manutenção que tenham, não dá para imaginar esses caças puxando 9G. Sem falar nos controles que apesar de modernizados, não é a mesma coisa com um dotadado de sistema CCV/FBW. E o mais preocupante: A FAB não está acionando o… Read more »

Mauricio R.

“…não deveríamos ter saído do projeto PAK-FA que em 2020 deve estar operacional, se…” E qndo é que, de acordo c/ as propostas solicitadas pela FAB no ambito dos programas F X-1 e F X-2, nós fomos convidados a participar deste projeto??? Dado que a participação da Índia, resume-se a pagar a conta, ainda bem que tal fato não se sucedeu. Qnto a consolidação de nossa aviação de caça em uma única aeronave, teríamos basicamente 2 cenários possíveis: opção pelo Rafale: qndo é que Deus deixou de ser brasileiro??? opção pelo Gripen ou pelo SH: viável c/ ou sem o… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Nick, Eu acho que acionar plano B, sem definição do F-X2, significará simplesmente matar o programa. Só espero que tenham estabelecido um limite, isso sim, para esperar pelo fim do F-X2… Quanto à compra dos “jordanianos”, também acho que foi fora do tempo – uns dez anos de atraso. É lastimável que a aquisição de F-5 da Suíça no início da década passada, dada até como favas contadas, não tenha sido concretizada. Com o bom estado deles (que a compra pela USN depois comprovou), o plano era incorporá-los sem ter que passar por revisão, tomando provisoriamente o lugar de parte… Read more »

Mauricio R.

“Qualquer outra opção deveria ser considerada, desde que com caças de 4ª geração (M-2000, Gripen A/B, F-16A/B) solução…” A Indonésia operadora de F-16A/B Block 15 OCU, está adquirindo aos EUA, 24 F-16C/D Block 25 usados e reformados. Então caso a FAB optasse por F-16 usados, pq estes seriam A/B??? Da mesma forma qnto ao Gripen, de onde saiu que o excedente existente e disponível p/ venda ou leasing é JAS-39A/B, versão exclusivamente sueca, mas não JAS-39C/D, a versão padrão OTAN??? E ao contrário dos ac’s americano e sueco, aonde haveriam disponíveis M-2000-5 ou -9, pois o excedente francês não são… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

“A Indonésia operadora de F-16A/B Block 15 OCU, está adquirindo aos EUA, 24 F-16C/D Block 25 usados e reformados. Então caso a FAB optasse por F-16 usados, pq estes seriam A/B??? Outro questionamento que deve ser feito, é que a capacidade de manutenção da FAB hoje, está limitada as aeronaves F-5E/F e M-2000C. Então qualquer coisa além disto, requererão investimentos que capacitarão aos PAMA, manterem aeronaves mais sofisticadas que as atuais.” De fato, Maurício. Por isso que, quando o “F-X1” gorou, a opção mais precavida de um “Tampax” que já era inevitável poderia ser um caça como o F-16, com… Read more »

Giordani RS

“Marcos disse:
21 de julho de 2012 às 12:35
Compraram esse F-5 jordanianos do mesmo modo que compraram os Impala sul-africanos. No final, após terem gasto dinheiro do contribuinte para a reforma, “descobriram” que não tinham condições de manter em vôo.”

Se a memória não me trai, os Impalas estavam em melhores condições de uso que muitos AT-26 Xavante…

Tadeu Mendes

Vergonha, vergonha, vergonha…. Sou contra, sou contra, sou contra essa recauchutagem terceiro mundista. Os governantes trairam o Brasil ao promoverem a FAB ao patamar de forca aerea sucata numero 1 do mundo. Os atuais SU-30 da Venezuela ja sao suficientes para derrubar todas essas sucatas em um dogfight, e quando chegarem os SU-35 ai o abismo entre essas duas forcas aereas sera eterno. A FAB sempre estara defazada, impotente e irrelevante. Eu ja tinha essa premonicao ha muito tempo atras, quando em 1973, optei pelo EB ao inves da EPCAR. Infelizmente esta ai a dura confirmacao dos meus presagios. Gracas… Read more »

champs

“E qndo é que, de acordo c/ as propostas solicitadas pela FAB no ambito dos programas F X-1 e F X-2, nós fomos convidados a participar deste projeto???” Mauricio R. acabei me expressando mal, quando disse em não sair do PAK-FA na verdade seria entrar pra valer no projeto quando, em abril de 2008, a Rússia assinou com o Brasil um acordo onde se previa, entre varios itens, a possibilidade do desenvolvimento conjunto de um caça de 5º geração o que poderia significar a entrada do Brasil no programa, porém o Brasil se retirou desse acordo um ano depois. “Dado… Read more »

Giordani RS

Nem o mais otimista da Northrop acreditaria na longevidade do Forevis-5…

Mauricio R.

Champs, Ocorre que a proposta russa ao F-X 2, foi rejeitada justamente pela ausência de ToT; independente de qual fosse o entendimento desta p/ brasileiros e russos. E esse acordo ficou somente no papel, tanto p/ eles como p/ nós. O nível tecnológico de ambas as indústrias aeroespaciais é absolutamente díspare, nossa capacidade está limitada a manutenção e a reforma daquilo que a FAB voa. A da indústria russa, no que tange a aeronaves de combate, é simplesmente a autosuficiência. A Índia no que se refere ao FGFA ou PaK-FA, está pagando por uma aeronave praticamente de prateleira, a configuração… Read more »

edcreek

Ola,

So eu que achei o preco um assalto? Vao sair por 25 milhoes a unidade? Tem coisa ai, esse valor e um crime….Mas como a sucata e americana pode, se fosse Frances tinha gente pedindo para fechar a firma….

Um off, um F-16 Americano caiu no Japao, esse ano nao tem sido bom para aviacao…

Abracos,

Giordani RS

edcreek disse: 22 de julho de 2012 às 7:46 …Vao sair por 25 milhoes a unidade? Tem coisa ai, esse valor e um crime….Mas como a sucata e americana pode, se fosse Frances tinha gente pedindo para fechar a firma…. Pois é cara, se fosse francês…já teríam cinco zilhões de comentários metendo o pau nos gauleses, mas como é americano…ou melhor, poderia ser qualquer coisa, até zamundense, que ninguém falaria nada! Metem o Pau na “jaca” que é caríssima, mas esquecem(ou omitem) o quanto custou cada AMeXis… Vinte e cinco milhões de reais por cada Forevis-5 não é roubo nem… Read more »

Grifo

So eu que achei o preco um assalto? Vao sair por 25 milhoes a unidade?

Caro Edcreek, todos os 11 F-5M saem pelo mesmo preço de apenas 3 helicópteros EC-725. Se este preço é um assalto, como você chama o negócio dos helicópteros franceses?

Tadeu Mendes

A sucata foi comprada na Jordania, eles deram o preco. O que tem haver os americanos com isso???

Nao entendo a logica do edcreeck e do Giordani.

Justin Case

Amigos, boa tarde.

Acho que não há como comparar os projetos EC-725 e F-5M jordanianos .
Num dos casos, trata-se de uma modernização de equipamentos em aeronaves já existentes. É aplicar a mesma modernização que já foi inserida antes em 46 aeronaves. Não há riscos, desenvolvimentos, treinamentos que sejam relevantes.
No outro caso, trata-se de uma aquisição de aeronave nova, com tudo o que vem associado, desde treinamento, infraestrutura, logística, fabricação, atividades de desenvolvimento para cumprir os requisitos nacionais, etc.
Abraços,

Justin

Justin Case

Amigos,

Falando em F-5, vejam, nesta notícia de 2009, como F-5E suíço pode virar F-5F.
http://www.aviationnews.eu/2009/04/16/navair-and-industry-team-build-three-f-5f-franken-tigers/
No pacote que quase foi contratado pelo Brasil com a Suíça, a fuselagem traseira iria ser modificada e a fuselagem dianteira (cockpit) iria ser nova, já no padrão do F-5FM.
Abraços,

Justin

costamarques

Sei que não é o que gostaríamos, mas quem não tem cão caça com gato, poderíamos discutir qual seria a capacidade dessas vetores modernizados em combate com os aviões de 4++ para cima!!!

Giordani RS

“Tadeu Mendes disse:
22 de julho de 2012 às 12:39
A sucata foi comprada na Jordania, eles deram o preco. O que tem haver os americanos com isso???

Nao entendo a logica do edcreeck e do Giordani.”

Uma coisa é gastar R$25 milhões/un com coisa nova, atual…outra é retrofiar uma coisa dos Anos 70 para o padrão dos Anos 90…

Grifo

Caro Justin Case, comprar uma aeronave nova vinda de uma linha de montagem já estabelecida, teria mais riscos do que retrofitar um avião antigo vindo em condições não totalmente conhecidas de outra força aérea? Fiquei sem entender.

Independente disso, só perguntei para quem acha que pagar US$ 12 mi por um caça modernizado um “assalto”, como é que se chama pagar seis vezes mais por um helicóptero?

Mauricio R.

“…como F-5E suíço pode virar F-5F.”

Com o concurso do fabricante original da aeronave, tdo fica mais fácil.

Tadeu Mendes

GiordaniRS, Entendo a sua logica matematica/economica. O que eu nao entendo e o que os americanos tem haver com isso???? A decisao de comprar esse ferro velho foi do GF (a FAB teve que engolir o sapo), os americanos estao fora do negocio. Outro aspecto que nao ficou claro e que os 25 milhoes de dolares nao foi o que o GF pagou aos jordanianos por cada sucata, poi presumo que deve ter custado menos 200 mil dolares cada uma delas. Acho que custo por jato (25 milhoes de dolares) serao pagos a Embraer e fornecedores, para fazer o upgrade.… Read more »

Mauricio R.

“Pois é cara, se fosse francês…já teríam cinco zilhões de comentários metendo o pau nos gauleses, mas como é americano…ou melhor, poderia…”

Se a questão é comparar o custo francês c/ o custo americano, pq não comparemos o custo e o escopo do update do M-2000 indianos, versus o update dos F-16 de Taiwan???
Taiwan vai atualizar 3 vezes mais células (146 X 49), c/ radares AESA inclusive, em um prazo pouco maior (12 anos X 10 anos), pagando 5,3 bilhões USD.

Mauricio R.

“Acho que custo por jato (25 milhoes de dolares) serao pagos a Embraer e fornecedores, para fazer o upgrade.”

O preço do update by Embraer é de 5 milhões USD/célula, conforme nota postada aqui no blog, por um outro forista.

Fernando "Nunão" De Martini

Senhores,

Alguns de vocês estão fazendo lambança nos valores, misturando 25 milhões de dólares com 25 milhões de reais e por aí vai.

Por essas e outras há diversos links ao final da matéria, para se relembrar dos fatos já publicados.

É certo que o valor unitário aumentou em relação ao lote original, mas tratar do assunto com os números corretos é fundamental.

Os links que se referem a equipamentos e valores contratados para a modernização dos “jordanianos” estão mais ou menos entre os seis últimos itens da lista.

Como escrevi antes, boa leitura!

Fernando "Nunão" De Martini

Outra coisa que eu vejo muita gente misturando bolas por aí (não necessariamente nos comentários desta matéria) é com o valor da primeira modernização, divulgado como sendo de US$ 285 milhões, e o valor desta última, avaliada em US$ 158 milhões. Isso acontece porque a imprensa também costuma falar do valor em reais da modernização dos “jordanianos”, que é de R$ 276 milhões, segundo a matéria acima. Como o número parece (mas não é…) próximo ao de US$ 285 da primeira, já vi gente dizer que esta segunda está custando US$ 276 milhões… Isso não muda a questão, como escrevi,… Read more »

Giordani RS

Bom, vamos nos colocar nos trilhos. Estou usando a moeda REAL(R$), portanto, 25 milhões de reais por aeronave, sendo este o custo total com base na informação que o valor para elevá-los ao padrão “M” é de R$ 276 milhões, conforme a matéria, ou seja, não é que o GF pagou esses 25 milhões para a Jordânia, mas quanto, ao final das contas, custará ao erário…só quem ganha com essa retrofiagem é a EMBRAER e o GF, pois a primeira engorda seus lucros e o governo empurra com a barriga… *** “Tadeu Mendes disse: 22 de julho de 2012 às… Read more »

Baschera

A César o que é de César….. Os primeiros 46 F-5 modernizados custaram ao todo, inclusive a parte da Elbit (AEL) e mais o radar Scipio, além da parte da EMB: Us$ 285 milhões. A conta de padaria abaixo, não contempla os custos havidos no PAMA. Us$ 285 milhões / 46 und. =Us$ 6,2 milhões (Hoje cerca de R$ 12,5 milhões). Os restantes 11 F-5 advindos da Jordânia custarão um pouco mais caro. Us$ 158 milhões / 11 und. = Us$ 14,4 milhões (cerca de R$ 29 milhões) Mas, já que mencionaram os Mirage indianos….. que serão retrofitados para o… Read more »

Vader

champs disse:
21 de julho de 2012 às 12:49

“Por isso que tem que parar com a política de modernizar sucata, deixa acabar a vida útil e força os políticos a tomarem uma decisão.”

Isso é tudo que os malditos que nos governam querem: comprar o primeiro “tampax” que aparecer na frente, com a desculpa de a Força Aérea precisar de algo pra voar.