Helicópteros serão customizados pela empresa ‘PT Dirgantara Indonesia’ antes da entrega à Força Aérea da Indonésia, onde serão empregados em missões C-SAR

A Eurocopter informou em nota à imprensa nesta quinta-feira, 5 de abril, a assinatura de um contrato entre a empresa e a compania PT Dirgantara Indonesia/Indonesian Aerospace para o fornecimento de seis helicópteros EC725 à Força Aérea da Indonésia. As aeronaves, que deverão ser recebidas em 2014, serão customizadas localmente pela Indonesian Aerospace. A configuração final será adequada às missões C-SAR (busca e salvamento de combate), conforme um contrato assinado com o Ministério da Defesa da Indonésia no mês passado (12 de março).

A partir de 2014, as aeronaves serão entregues pela Eurocopter para embarque às instalações da Indonesian Aerospace em Bandung. Lá, os EC725 serão remontados e customizados. Segundo a empresa, o EC725 é um helicóptero da classe de 11 toneladas, provado em combate, e foi selecionado pela Força Aérea da Indonésia em 2011.

A Indonésia já opera aeronaves da família Super Puma/Cougar. A Indonesian Aerospace já fabricou sob licença diversos helicópteros  SA330 Puma e AS332 Super Puma para a Força Aérea do país, e tem um contrato com a Eurocopter, desde 2008, para a produção dos cones de cauda e partes completas da fuselagem dos modelos EC225 e EC725.

A família EC725/EC225, segundo a Eurocopter, oferece características avançadas como sistemas de navegação e de missão de alto desempenho, piloto automático digital de quatro eixos, além de  excelente autonomia, adequada a missões de transporte tático. A cabine tem capacidade para 25 pessoas.

FONTE / FOTOS: Eurocopter

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Marcos

Pagaram quanto???

Marcos

Uma coisa tenho certeza.
Não pagaram a preço de Caça.

Almeida

A linha de produção para exportação não viria para o Brasil? Hum…

Marcos

Almeida:

Não faça perguntas dificeis de serem respondidas!!

Marcelo

ih, o helicóptero que é ruim para chuchu, vendeu de novo! hehehehehehe

Marcos

Marcelo:

É que é ano de eleição na França e M. Presidente precisa de… como dizem aqui? Receitas não contabilizadas! Pois é, vale tudo nessa época de campanha e só sei que, do mesmo modo que aconteceu em um passado não tão distante, é mala pra lá, mala para cá… e quem paga é contribuinte francês, brasileiros, indonesios, mexicanos e por ai vai.

Marcos

E como sempre digo, o problema não é se o helicóptero é bom, é ruim, é mais ou menos, voa, não voa, pousa ou não pousa, o problema é o PREÇO que pagaram pela aeronav: US$ 60 milhões por unidade.

Marcos

Os nossos também serão customizados aqui: banco de couro, vidro espelhado, ar condicionado…

edcreek

Olá,

E não é que temos mais um pedido de ECs e como o Brasil teremos customização local….

E cada vez mais os teoremas caem por terra….

Abraços,

ricardo_recife

1. O preço certamente não foi de um caça! Os indonésios não tem a sorte” de ter parceiro estratégico desta qualidade. Um Caracal custa 25 milhões de dólares. Estamos pagando 50 (preço de Brasil “pufencia”). O preço de um T-50 Kai é de 30 milhões de dólares. É tem gente que diz que o preço da transferência de tecnologia, dos anos 80 é claro! 2. O Caracal ainda vende por duas razões simples: 1) É uma evolução do Puma/Super Puma/Cougar, desta forma os atuais utilizadores que precisam de novas vetores podem comprar um helicóptero já conhecido reduzindo custos de treinamento,… Read more »

Baschera

ricardo_recife disse: 5 de abril de 2012 às 19:44 Não se passaram três meses e de novo esta conversa sobre os EC-725…. ainda bem que temos uma alma caridosa do amigo…. disposto a explicar, novemente, por cargas d’água o GF “resolveu” adquirir o tal helicóptero francês com preço de caça. Acontece que “interesses” locais e “fatores” políticos ($$$$$$) atropelaram a concorrência que estava sendo realizada pela FAB para a compra de helicópteros médio/pesados….. e de quebra entubaram as outras duas forças com o mesmo “belo francês”….. Daqui mais ou menos três ou quatro meses vai vir um sujeito aqui questionando… Read more »

Mauricio R.

ricardo_recife, Hojec se vc precisar de helicópteros do porte de CH-47, AW-101, NH-90 ou Mi-17V-5, a fila vai demorar p/ andar. E infelizmente devido a certa ingerência politica, o Mil Mi-38 c/ motorização e aviônica ocidentais não deverá mais sair, enquanto a versão russa está atrasada. “E não é que temos mais um pedido de ECs e como o Brasil teremos customização local….” A customização da encomenda brasileira se dará, c/ partes e peças produzidas na Indonésia: “…e tem um contrato com a Eurocopter, desde 2008, para a produção dos cones de cauda e partes completas da fuselagem dos modelos… Read more »

Augusto

Almeida,

a linha de produção para exportação para a América do Sul virá, sim, para o Brasil.

Grifo

Senhores, vale lembrar a declaração do presidente da Helibrás:

http://www.brasileconomico.com.br/noticias/nprint/77369.html

“A ideia é fazer do Brasil uma plataforma de exportação desses helicópteros não só para os países da América do Sul, mas para todos aqueles hoje atendidos pela Eurocopter no mundo. Não faria sentido investir em uma nova fábrica só para atender a esse contrato com o Ministério da Defesa”, afirma Marson Ferreira.

Tenho certeza que estes helicópteros da Indonésia serão fabricados aqui no Brasil, não é Helibrás?

DrCockroach

Nao tenho objecoes ao EC725 em si, ateh por falta de conhecimento, mas me parece um belo heli. Mas o preco que se pagou pelo mesmo e as condicoes da ToT deveriam ser avaliadas. Os amigos conhecem os trabalhos excelentes publicados pelo GAO (Government Accountability Office) dos EUA e do NAO (National Audit Office) do Reino Unido, vide o que eles tem publicado sobre o F-35 e Typhoon, como um pequeno exemplo. Cade o nosso TCU? Nao duvido (palpite) que os salarios dos funcionarios sejam maiores que os equivalentes em outros paises. Cade o relatorio deles? Nao conheco os procedimentos,… Read more »

ricardo_recife

DR. Barata, comparar o National Audit Office (NGO) como o nosso TCU é como comparar o SAS com um recruta argentino (o Government Accountability Office não é tão bom assim, mas o IRS é uma máquina super eficiente, pega enriquecimento ilícito fácil). O NGO tem 1800 fiscais correndo pelo país todo, eles adotam uma política chamada “cão de guarda”. No Brasil os analistas e fiscais (não sei o número ao certo, mas, devem estar em torno de 3000 mil) usam o que se chama em Ciência Política de “alarme de incêndio”. Mas para fechar a questão lembro duas coisas: a)… Read more »

Nick

Caro ricardo recife,

Belo comentário 🙂

O EC-725 pode ser um bom Heli, mas as CONDIÇÕES em que foram negociados para as 3 FORÇAS é que ninguém aceita. Tirando o Ed 🙂 (brincadeira ED)

[]’s

edcreek

Ola, Primeiramente, vejo que nao acredito na forma 100 legal do EC…Mas vcs estao tao acostumados a criticar que simplismente ignoram alguns fatos: Se fosse pelo vontade das tres forcas nunca teriamos uma compra conjunta; O EC ainda e totalmente produzindo na Franca como o contrato firmado que as primeiras unidades feitas por la, como poderiamos atender esse pedido se nao fazemos nem para nos? O EC e um remake de uma coisa antiga e muito boa certo? Mas como e Frances nao serve, ja remake de F-16, UH-60, F-18 com recheio novo serve…Simplismente esses comentarios so servem para rir… Read more »

Giordani RS

“Marcos disse:
5 de abril de 2012 às 17:26
…o problema é o PREÇO que pagaram pela aeronav: US$ 60 milhões por unidade.”

Quanto custou cada AMX mesmo?

Marcos

Giordani RS

O AMX teve um projeto por trás, já o EC-725…

Custo da aquisição dos helicópetros: R$ 5 bilhões;

Custo desenvolvimento e produção de dois protótipos dos KC-390, mais todas a documentação e ferramental associados: R$ 3 bilhões.

O preço de um EC-725 é de US$25 milhões. Para 50 unidades, podemos pensar em uma redução para US$20 milhões por unidade, ou US$ 1 bilhão pelo lote, o que dá, pelo câmbio de hoje, R$1,850 bilhão. Sobram ai R$3,150 bilhões. Se dá para projetar um jato do porte do KC-390, dá para projetar um helicóptero.

Marcos

Em resumo, além de comprarmos um helicóptero que nem os franceses querem, ainda estamos bancando o custo de desenvolvimento de um novo.

Mas a explicação é óbvia: somos um potência. Somos os americanos do pós guerra que bancam os aviões, agora helicópteros, dos franceses.

Mauricio R.

“Se fosse pelo vontade das tres forcas nunca teriamos uma compra conjunta;….” Até aí as 3 forças singulares, tb adquiriram qntidades substânciais de UH-60. E sem esse alarde tdo. As ffaa não tem que comprar material bélico p/ o governo federal pretender fazer política industrial, mas pq há necessidades a serem atendidas e o meio pretendido, avaliado e considerado adequado é o adquirido. “…essa compra foi conjunta com os submarinos convencionas e nuclear, sem duvida para acesso a tecnologia nuclear ‘por fora’ o preco foi dividido no conjunto da obra…” Chega a ser constrangedor, ler um comentário deste quilate!!! É… Read more »

Marcos

Caro edcreek:

1) “Se fosse pelo vontade das tres forcas nunca teriamos uma compra conjunta”
Isso não é verdade, tanto que seguem as aquisições dos Sikorsky.

2) “O EC e um remake de uma coisa antiga e muito boa certo? Mas como e Frances nao serve, ja remake de F-16, UH-60, F-18 com recheio novo serve…”
O EC-725 serve, mas não nesse preço que pagaram.

3) “Temos que lembrar que essa compra foi conjunta com os submarinos convencionas e nuclear”
Dificil de explicar isso, já que a Eurocopter nada tem a ver com a DCNS.

Marcos

Tem mais: essa compra de helicópteros franceses foi semelhante a dos helicópteros russos.

A FAB recomedou que não se comprasse os helicópteros russos, mas o homi mais inteligente de mundo resolveu comprar. Ai entraram “negociadores” no meio e os preçso dos equipamentos subiram 30%.

Magal

Não é exatamente a compra que eu gostaria como fã, mas sendo honesto finalmente uma compra conjunta foi realizada (as de B Hawk não foram), alguma coisa estará sendo feita no Brasil (não acredito na ‘avalanche’ de propagandas), o helicóptero é bom (na França é o C-SAR – ao invés do NH-90 e C-SAR não é tarefa para qualquer um), e finalmente estamos dando o devido descanço aos sapões. O mesmo vale para o Mi-35… Um Mi-35 armado é mais armado do que tudo o que o Poti tinha em termos de armamento na era Esquilo. Ou seja, embora não… Read more »

Marcos

Magal Eu, como pagador de impostos, não fico nada feliz como estão sendo gastos o dinheiro público. O Braphil Potenphia brinca de grande nação, tocando fogo no dinheiro tirado a força do contribuinte. Enquanto as grandes nações se preparam para defender seus interesses, aqui o alopramento está nos levando para argentinização economica e militar. A indiarada, a de verdade, cada vez mais, apoiada por ONGs interancionais, se prepara para declarar sua independência. E ai quero ver o que vão fazer com um submarino nuclear no meio da selva amazônica. E sem dúvida o helicóptero é bom, disso ninguém contesta. O… Read more »

Magal

Ok, por algum motivo o meu post não foi publicado… Honestamente tanto o EC quanto o Mi-35 por mais que eu não goste como ‘torcedor’ (prefiro o Apache ou o Mi-28 e o NH-90 ou o BH 😀 hehehe), eu não posso negar que são saltos gigantes quando eu comparo com o que temos ‘hoje’ (sapoes e esquilos). Não dá nem para começar a comparar… tanto pela idade, quanto pelos aviônicos e introdução tanto de REVO quanto de armamento inteligente (misseis At nos Mi-35), etc. Não me iludo achando que ‘tudo’ vai ser feito no Brasil, e essa foi de… Read more »

Almeida

Algum dos defensores do contrato para aquisição dos EC-725 pelo Ministério da Defesa do Brasil, não dos helicópteros, que eu concordo que ainda são ótimos na missão a que se prestam, defensores do contrato, da compra, poderia me dizer que tipo de aquisição conjunta ignora as necessidades das três forças e estipula, arbitrariamente, sem fundamento operacional, a compra de 50 unidades, divididas igualmente entre as três forças? Que todos sabiam, a MB precisava substituir seus SH-3 na missão antisubmarino e seus esquilos mono e bi no Tudão. Acabou tendo que comprar os Seahawk para a primeira necessidade e abriu uma… Read more »

Almeida

E com licença, mas esse papo de “rouba mas faz” não cola comigo não! Roubar é crime, não importa se fez ou não fez! (comentário editado)

Marcos

Matou a pau, Almeida!!!

Passo a régua nesse artigo.

Mauricio R.

“…quanto pelos aviônicos e introdução tanto de REVO quanto de armamento inteligente (misseis At nos Mi-35), etc.” É, nós aqui do blog acompanhamos a comédia pastelão que foi a fracassada integração do capacete e do NGV padrão da FAB, nos “Hind”. Os Black Hawk tb tem REVO e armamento inteligente, é só adquirir e instalar. “…e essa foi de fato a primeira compra conjunta das 3 FAs (os BH não foram).” Puxa e daí??? Aliás o correto seria dizer que esta aquisição foi a REVELIA das ffaa, somente p/ exibir a precedência do MD, sobre as forças singulares. “…e toda… Read more »

Requena

O Ricardo Recife matou a questão:

“5. Teorema é uma afirmação que pode ser comprovada. Bem o único teorema que existe é: os franceses preferem comprar o NH-90 do que o EC 725. Se não é bom para os franceses porque seria bom para o Brasil?”

E o Almeida encerrou o assunto…

HRotor

Pagamos caro demais por helicópteros de um tipo que não queríamos… Não compramos os caças que precisamos… Mantemos um esquadrão VIP de fazer inveja a qualquer império, com uma dezena de tipos diferentes de aviões e helicópteros… Para “nuestros hermanos” pobres vizinhos doamos aviões e helicópteros que ainda fazem parte do nosso acervo operacional… FFAA abandonadas, tanto em equipamentos como em respeito e prestígio, usadas como guardas palacianas para fazer politicagem… É triste constatar que a cobiça e a vaidade balizam as decisões estratégicas de um país! Não há compromisso com as consequências dessas decisões… Povo sem educação, manipulado por… Read more »

Justin Case

Amigos, boa noite.

Mesmo que o jogo tenha sido encerrado, sempre há espaço para alguns comentários, não?
1. NH-90 e EC-725 são aeronaves concebidas para atender requisitos diferentes.
2. NH-90 é resultado de um projeto conjunto, com investimentos e tecnologias provenientes de vários países europeus. Portanto, suas tecnologias não poderiam ser repassadas para o Brasil apenas por acordo entre Brasil e França.
Abraços e boa Páscoa.

Justin

DrCockroach

Varios comentarios muito bons! O Almeida escreveu com propriedade, embora os helis devem ser muitos bons p/ aquilo que foram concebidos, soh por coincidencia atenderiam as missoes prioritarias das Forcas Armadas. E os valores sao absurdamente altos, nao dianta justificarem (eh isto, tentar justificar) dizendo que um pequeno adicional justifica o dobro do preco. Mas eh isto, um pais sem accountability, em que meia duzia decidem algo de cima p/ baixo, um outro de faca na bota decide negociar o emprestimo, e o resto precisa aceitar. A culpa nao eh de quem vende, nem do produto, eh de quem compra.… Read more »

Mauricio R.

“Portanto, suas tecnologias não poderiam ser repassadas para o Brasil apenas por acordo entre Brasil e França.” Hhhuuummm, desculpa esfarrapada: a) A Eurocopter é de longe, a maior acionista da NH Industries e não me parece que a “parte alemã” criasse objeções. b) Antes dessa maracutaia negociada no Brasil, a Eurocopter negociara 46 NH-90 c/ a Austrália: “In 2005, Australia ordered 12 to replace outgoing Army UH-1 Iroquois. The number was revised in June 2006 when the Australian Defence Force announced plans to replace its UH-60 Black Hawk and SH-3 Sea King fleets.[11] with an order of at least 34… Read more »