Ministérios da Defesa da Áustria e da Holanda assinam MoU para a cooperação na aquisição do Embraer C-390M

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O acordo de princípio assinado, de 39 páginas, estabelece a necessidade urgente de substituir a aeronave de transporte C-130, bem como a aquisição conjunta e os efeitos de sinergia nas áreas de treinamento e manutenção.

A Holanda está comprando um total de 9 aeronaves de transporte C-390 Millennium do fabricante brasileiro Embraer, 4 das quais destinadas às Forças Armadas Austríacas. Após a assinatura do contrato, os primeiros aviões poderiam pousar na Áustria já em 2027.

A Holanda assume o papel de parceiro contratual. Com a assinatura do “Memorando de Entendimento”, as negociações e discussões de contrato para a Áustria podem agora ser finalizadas.

FONTE: www.bundesheer.at / COLABOROU: Davi Lima

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Jaguar

Orgulho da Embraer. Que venham mais parceiros !

Paulo Sollo

Mais um contrato que atesta de forma incontestável a total superioridade do KC-390 sobre o C-130.

Temos visto que só os mais vergonhosamente submissos aos eua, como a Austrália, cometem a estupidez de escolher o C-130J em detrimento do KC-390. Escolha esta que gerou inúmeros protestos e indignação generalizada na Austrália.

Torcemos para que os contratos com a Índia e a A. Saudita sejam realizados pois significará a consolidação absoluta desta espetacular aeronave.

Fighter_BR

O engraçado é que o comandante da RAAF não soube explicar a compra do C-130J em detrimento do C-390.

Joao

Assuntos militares não são assuntos comerciais.
Simples assim.

Perderam um avião melhor, mas nunca saberemos o que “ganharam”.

Guacamole

Na verdade sabemos: AUKUS.

CRISTIANO DE AQUINO CAMPOS

Não e apenas submissão e uma questão de acesso a financiamento e acordo estratégico de cooperação militar. Uma das razões pelas quais o F-35 tem vários compradores externos. Lembrando que o maior comprador são os EUA, os dias países compraram pela aliança militar ou por falta de opção, ao exemplos dos operadores de PA que operavam caças Hanrier. Ou compravam os F-35B ou partiam para a opção russa de PA, a mesma inicialmente Chinesa e indiana.

Rui Mendes

Compraram por ser 5G, por ser NATO, por terem uma parte da produção e dos lucros de cada caça e por dar jeito para o tipo de porta-aviões no caso Britânico e Italiano.

Joao

Submisso?
O que os EUA dão junto?

Quem comprava por submissão, era o outro bloco.

É a velha história do Osório.
Pelos 800 Osórios, os EUA deu mais Abramns, liberou F-15, diversos outros meios, e deu mais assistência logística.

Mas o desconhecimento prefere apontar como submissão….

Rafael Oliveira

E ainda acrescento. O Abrams já existia, tinha centenas de veículos produzidos e mais centenas de encomendados.
O Osório era só um protótipo de uma empresa que nunca tinha fabricado um MBT, dependia de diversos fornecedores internacionais e não tinha uma encomenda sequer (e continuou sem ter).

Rogério Loureiro Dhierio

Ou o contrário.
O desconhecimento prefere apontar suas colocações.

Já parou para pensar nisso?

Rui Mendes

Bem dito e verdade.

EduardoSP

Considerando que se for necessário os EUA vão lutar para defender a Austrália, não me parece submissão não. Melhor assegurar a interoperabilidade com os americanos e dar alguma coisa em troca.

Rogério Loureiro Dhierio

Os EUA defenderam a Austrália somente se estrategicamente aos seus interesses fizer sentido. Se algo ali deixar de fazer sentido vc acha mesmo que Washington vai lutar pela Austrália? Vc acredita mesmo de puro e sincero coração que em nome da democracia, dos bons costumes e da liberdade o congresso americano liberou 100 bilhões praticamente a Ucrânia, a Israel e a Taiwan? Lembra que o Iran já foi o maior aliado americano? Hoje é o eixo do mal, terrorista? Filho. Simplesmente deixou de ser útil. E não se surpreenda. Um dia pode voltar a ser Quase que a Venezuela deixou… Read more »

Joao

Mas interessas também se respaldam na história.
Quanto dos EUA saiu da Austrália, pra se vencer o Japão?
Quantos países além da Austrália ficaram anos e anos no Vietnã apoiando os EUA?
A Austrália ainda leva de tabela pertencer a Comunidade Britânica, e em um nível, que praticamente, pra Defesa, é como se Inglaterra fosse.

Um pouco mais complexo.

Rogério Loureiro Dhierio

Pois é João.
Vc falou bem.
Olha como o mundo de verdade é puro interesse pela sobrevivência e supremacia.

O Japão por exemplo, de inimigo virou amigo.
A Austrália, mesmo sendo de procedência britânica, aos olhos dos EUA não são americanos, ninguém o é, salvo os que nascem dentro dos Estados Unidos.

Logo eu reafirmo que, quando o caldo entornar, na primeira oportunidade de largar quem quer que seja, eles o farão.
Não existe amigos.
Existem interesses por estas amizades.

Marcelo Baptista

Mais ou menos, imagina os EUA abrirem mão da Australia, um enorme porta-aviões no pacifico.

Nei

Entendo sua colocação, mas aqui, vemos você somente demonstrar “ódio” aos EUA.

Caerthal

Em um mundo mais incerto, com a EU mais independente, a Rússia mais assertiva e já com seus laços com o Ocidente cortados bem como a China confrontando os EUA em todos os campos o natural é que os EUA/UK/Canada/Australia e NZ estejam muito próximos. Motivo não falta.

Esses Estados Unidos Agregados traz um poderio imbatível.

EduardoSP

Exatamente, interesse mútuo, dos americanos e dos australianos, por isso estes compram equipamentos americanos.

Rommelqe

Inclusive submarinos…….

Rogério Loureiro Dhierio

Óia aí..não falei?

Olha a França enxugando as lágrimas aí.

Aliás por interesse, não deu em nada a França ter ficado bravinha, a Austrália ter baixado a cabeça e os EUA na mesma.
Rindo como sempre.

Rogério Loureiro Dhierio

Exatamente.
Uma carta paga a outra.
Mas não dá pra ir muito longe com uma pseudo independência não.

Quem dirá aquela pacatoada dos Subs.

Rui Mendes

Só um pequeno pormenor, não foram os EUA que mudaram, mas sim o Irão, que foi sequestrado por terroristas, que não deixam o povo Iraniano dizer e fazer nada que queira, que financiam terrorismo mundo afora e mesmo contra Iranianos, que pensem diferente deles.
Todos esses regimes, só são defendidos, a quem eles dão algumas vantagens e algum poder, que é irreal, que são uma pequenís sima parte da população do país e também são defendidos por uma pequena parte da população do mundo, que curiosamente vive em democracias e nunca viveu em ditaduras.

Rui Mendes

PS- isto não invalida, eu preferir de longe o C-390 ao C-130J.

Rogério Loureiro Dhierio

Eu TBm

Wilson

O fim da ditadura dos Reza Parlev foi comemorada pelo povo. A teocracia, inicialmente, teve apoio popular.

Caerthal

Bem lembro. Vale a máxima que Tudo Sempre Pode Piorar Muito.

Rui Mendes

Como os Australianos, já fizeram o mesmo por os Norte-Americanos e Ingleses.

Bispo

Só falta a Arábia Saudita fechar a compra de 30 e a Índia de 60 C-390.

🍦 + Boeing … rs

Last edited 12 dias atrás by Bispo
Rogério Loureiro Dhierio

Amém

Fabio Araujo

Mais um assinado e para cair na conta! Avante KC-390!

Last edited 12 dias atrás by Fabio Araujo
Helio

Alguém da FAB saberia me dizer um comparativo real entre disponibilidade e efetividade de missão entre c390 vs c130?

Costa ..

dizem que os EUA interferem no mercado Internacional pra Embraer não vender seu avião cargueiro .

Nemo

O jogo é bruto vale pressão, chantagem, espionagem, suborno, outros agrados…

Rui Mendes

Os EUA fazem o seu papel, jogam na mesa todos os seus trunfos, para defender o país.

Carlos Campos

Bom agora é só esperar o contrato de verdade, gostaria de saber como anda as coisas na Coreia do Sul, tá meio parado por lá, India tá em eleição

adriano Madureira

Mas não tem problema, na Índia a eleição é rápida…

Funcionário dos Correios

A FAB recebe royalties por essas vendas do KC 390?

Sim, até onde sei há cobrança de pouco mais de 3% de royalties, excetuando vendas para os países parceiros do programa (Portugal, Rep. Tcheca e Argentina).

Camargoer.

Duas coisas…. geralmente os royalties são pagos após um determinado número de aeronaves produzidas. O outro é lembrar que a FAB tem preferido abrir mão dos royalties das exportações do A29 para facilitar a venda.

Fernando "Nunão" De Martini

Sim, cada caso é diferente, com investimentos iniciais diferentes a serem mitigados pelos royalties e as porcentagens de royalties também mudam de um caso para outro. Minha resposta foi específica do KC-390.

A C

O que mais me chama atencao neste caso foi a combinacao de forcas dos 2 paises para juntos celebrarem um contrato apenas. Por certo houve vantagens comerciais em forma de desconto pela maior quantidade adquirida.

Rommelqe

Entendo que o principal motivo é que a Austria é geograficamente interessante uma vez que os aviões oriundos da Holanda vão ser reabastecidos, em certos TOs e condições militares, nesta região, quando em transito para o objetivo final. Logico que a Austria também tera seus objetivos mas aí é a junção da fome com a vontade de comer…

Rommelqe

Obrigado Nunão. Abs