Áustria pretende comprar jatos C-390 em conjunto com a Holanda, segundo jornal austríaco

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Contrato holandês poderá somar 10 aeronaves da Embraer, metade delas a serem repassadas à Áustria, num contrato ‘governo a governo’

Nesta terça-feira, 19 de setembro, o jornal austríaco Kronen Zeitung publicou a notícia de que o governo austríaco decidiu-se pela compra de até cinco jatos de transporte C-390 da fabricante brasileira Embraer. O objetivo é substituir seus desatualizados C-130 Hercules. Segundo o jornal, as aeronaves seriam recebidas a partir de 2026 e a compra envolveria uma ampliação do contrato holandês, atualmente estimado em cinco aviões. O contrato seria duplicado para também atender à Áustria, com provavelmente cinco jatos C-390 para cada país.

Há mais de um motivo para esse tipo de arranjo, conforme a matéria do Kronen Zeitung. Um deles é o momento do contrato holandês, que estaria em fase final de negociações, enquanto a Áustria ainda nem começou a negociar, o que permitiria ganhar tempo. Outro motivo, aparentemente relacionado ao primeiro, é que esse procedimento evitaria escândalos como a aquisição do Eurofighter, há cerca de 20 anos. Desde então, a Áustria tem evitado comprar aeronaves militares diretamente de seus fabricantes, e por isso estaria privilegiando compras “governo a governo” com países aliados.

Prefere se informar por vídeo? Veja essa matéria no YouTube:

Seria esse o caso do Embraer C-390: os holandeses estariam dispostos a contratar mais do que os cinco jatos que atualmente planejam operar, e venderiam essas aeronaves a mais, consideradas assim como “excedentes”, à Áustria. Ainda que os números não estejam fechados, os planos divulgados pelo governo austríaco mencionam quatro a cinco aviões de transporte para recebimento até 2032. Os atuais C-130 austríacos estão atingindo o final de suas vidas úteis e deverão ser desativados em até seis anos.

Atualmente, ainda segundo o Kronen Zeitung, a Força Aérea Austríaca está operando apenas três antigos C-130 Hercules, principalmente no envio de tropas ao exterior, além de seu abastecimento quando destacadas em outros países. O C-390 da Embraer realizaria essas tarefas voando mais rápido e alto do que o Hercules, com alcance também maior. Entre outras missões a serem realizadas, estão o lançamento de paraquedistas e de suprimentos pelo ar, combate a incêndios florestais, busca e salvamento e reabastecimento em voo (nessa hipótese, seria correto chamar os jatos de KC-390, caso os austríacos optem por essa capacidade).

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Andrey

Excelente notícia.
E que bons ventos façam do 390 o mesmo sucesso do 312 e 314.

Magalhaes

Corroboro do mesmo comentário. Sucesso e longa vida ao 390 !

Vitor Botafogo

Excelente Noticia! Certamente isso vai trazer maior envolvimento da industria Holandesa e será um chamariz para outros países da OTAN, UAE e India.

Fawcett

Sem um comunicado oficial das partes envolvidas é muito cedo para comemorar. Esta história de terceirizar a aquisição com os holandeses é um tanto estranha, pois de uma forma ou outra pode elevar os custos de aquisição. Espero que tenhamos uma resposta até o final do ano.

Jadson S. Cabral

Suponho que custo não seja exatamente o motivo pelo qual estão fazendo isso e não deve ser também a maior das preocupações, já que os dois países estão conversando a respeito. Aliás, já que a venda para os Países Baixos envolvem de alguma forma a industria local, provavelmente quanto mais aviões eles compram, melhor para eles, ainda que metade deles seja repassada para a Austria.

Camargoer.

Olá Jadson. Exato. A gente sempre comenta a importância de envolver a indústria local em projetos militares e como este tipo de estratégica na verdade reduz o preço relativo para o comprador, ainda que muita gente defenda importações simples. Sei lá.

Guilherme Poggio

Mas é exatamente o contrário, Fawcett. Com um número maior de encomendas o valor por unidade pode (e deve) cair.

Camargoer.

Caro. As vendas de equipamentos novos via FMS dos EUA são feitos desta forma. O governo dos EUA compra os equipamentos e depois faz uma venda governo-governo. Isso tem vantagens e desvantagens. No caso de Israel, a transferência é direta. O governo dos EUA só mudam a planilha, descontando o valor dos F35 do crédito aprovado pelo Congresso. Eu não sei as razões que embasaram o acordo entre a Áustria e a Holanda. Pode ter questões de balanço de pagamento entre os dois países, pode ter questões envolvendo legislação de livre mercado entre os países da União Européia, pode ser… Read more »

BK117

Isso explicaria a demora na assinatura do contrato holandês. Já estou na torcida para que isso se concretize.
Esses dias o 2858 esteve na República Checa (Chéquia?) para o NATO Days. Acho que não demora sair uma venda também por lá. Está agora na Inglaterra.
Esse avião ainda vai vender muito!

Jadson S. Cabral

O Kctão já nasceu com o futuro traçado, já nasceu vencedor. E é assim que ele vai ganhando o mundo, 5 ali, 2 aqui, mais 5 acolá… aí daqui a pouco vem um grande contrato, quem sabe na India, no Egito, nos Emirados Árabes Unidos…

Rafael Oliveira

Índia, principalmente, e Egito podem assinar grandes contratos. EAU operam 6 C-130/L-100 então eventual compra seria, provavelmente, de 5 ou 6 unidades.

Felipe M.

Notícia Excelente. Que seja o início de um efeito dominó no velho continente.
Seria ótimo, tbm, uma aquisição substancial no OM, que pudesse tbm abrir esse mercado para a aeronave. Quem sabe não venha dos EAU.

Jadson S. Cabral

Nessa brincadeira só na Europa já seriam 4 operadores, sendo 3 deles OTAN… acho muito boas as chances na India, só deve demorar. Tem EAU e Egito tbm… tem países na África… Angola já anunciou o interesse em pelo menos 4 aeronaves. Tem a Ásia tbm com as Filipinas

Luiz Antonio

Quando um C-390 participar de exercícios da OTAN, os olhos crescerão e será o ponto de inflexão para a confirmação dessa aeronave no mercado mundial. Espero com otimismo.

Heinz

Espero que a SUécia compre o KC, atrelado a um acordo da FAB adquirir mais gripens.

Jadson S. Cabral

Acho que vão. É o natural. Podem estar fazendo charminho, querendo recauchutar Hercules velho ou comprar Super Hercules usado, mas a realidade vai bater a porta, sobretudo agora com o número de usuários na EU aumentando. Agora, acho sim que a FAB e o governo estão comendo mosca ao não colocara Suécia contra a parede

Camargoer.

Olá Jad. Também pode ser um problema orçamentário. A Suécia revisou os gastos com os F39C/D em função do conflito na Ucrânia, o que pode ter jogado a decisão dos novos cargueiros um pouco para frente. Uma compra de 4~5 Kc390 pode chegar a quase US$ 1 bilhão, dependendo do que entrar no pacote.

Welington S.

É isso!
Pra cima!

Nilton L Junior

Áustria e Holanda vão ter um produto de excelência, parabéns a todos envolvidos nesse negócio.

José Marinho

Não se esqueçam de agradecer a Portugal por tem montado na Base aerea de Beja um stand de vendas para o KC390…

Fabio Araujo

Uma boa opção que acertem logo e já coloquem no contrato holandês!

Jadson S. Cabral

Excelente! Isso explicaria então a demora até aqui para os Países Baixos enfim assinarem o contrato. Curiosa essa questão da Austria. Curiosa e inteligente, eu diria.

Ander

Fui neste domingo em Pirassununga e entrei no bichão, coisa linda e orgulho da Embraer e nosso Brasil.

Jadson S. Cabral

E se algum outro país tbm quiser comprar e receber com urgência seja um requisito imprescindível, que a FAB ceda seus slots ou quem sabe transfira até suas aeronaves, seja como forma de empréstimo até que a aeronave do cliente esteja pronta, ou venda usada mesmo. Não devemos perder vendas

Henrique A

A FAB vai receber no máximo dois por ano; a Embraer deve ter capacidade de sobra de atender un pedido internacional.

Camargoer.

Olá Henrique, Vocẽ tem razão. Estas exportações podem “furar” a fila. Os aviões de Portugal e da Hungria passaram a frente dos aviões da FAB na linha de produção.

Fernando "Nunão" De Martini

Acho que nesse momento em que as entregas para a FAB foram renegociadas, junto à Embraer, para um cronograma de apenas um avião por ano, nem haverá necessidade de furar fila ou ceder espaço dos aviões destinados ao Brasil na linha de produção. Creio que há espaço para encaixe de todos. Os prazos de entrega dependem muito mais das encomendas de motores, que têm produção mais demorada (embora sejam exemplares de uso comercial, há algumas pequenas particularidades nessa versão do KC-390), além de outros componentes críticos das cadeias globais de produção. Tudo isso foi bem atrapalhado pela pandemia e pela… Read more »

Camargoer.

Olá Nunão. Se conseguir, verifica com o BNDES se esta venda vai ter financiamento do banco para exportação. Lembro que o banco tem uma linha especial para a venda de aeronaves militares. Talvez com a credencial de jornalisata, você consiga uma resposta rápida do banco. O portal da lei de informação é bom mas demora uma ou duas semanas.

Fernando "Nunão" De Martini

Camargoer,

A pergunta é boa, mas creio que qualquer resposta só seja dada com o término da negociação do contrato, que envolve a Holanda. A nova matéria que acabamos de publicar enfatiza a escolha, pela Áustria, da Holanda como parceira nessa aquisição.

https://www.aereo.jor.br/2023/09/20/md-da-austria-confirma-escolha-do-c-390-como-sucessor-do-hercules/

Em ocasiões anteriores semelhantes, as empresas e instituições envolvidas não responderam a esse tipo de questionamento envolvendo negociações ainda em curso. Só com contrato assinado.

Santamariense

Concordo contigo. A FAB nem pode pensar em ceder nada, pois seu número atual de aeronaves já é baixo, além da cadência de recebimento de novas ser de incrível 1 por ano!!

Camargoer.

Olá Jad. A FAB cedeu muitos slots de A29 para atender exportações. Creio que isso pode acontecer com o Kc390 também. Para mim faz sentido, ainda que a Embraer tenha condições de aumentar a cadência de aeronaves produzidas, parece razoável passar algumas aeronaves na frente. Aliás, aconteceu isso com os aviões de Portugal e da Hungria, que “furaram” a fila de produção da FAB,

Ivan herrera

Segundo a MD da Áustria o contrato deve ser assinado no primeiro semestre do ano que vem, vamos torcer.

Camargoer.

Olá Ivan. Obrigado. Será que haverá financiamento do BNDES para exportação?

Ivan herrera

Camargoer, não tenho essa informação até o momento, vamos torcer para o governo ser mais incisivo com essas negociações.

Camargoer.

Os aviões comerciais são vendidos por meio de financiamento. O BNDES transfere reais diretamente para a Embraer e o operador paga o banco em parcelas em dólar, conforme vai faturando com a operação do equipamento. A Embraer também pode solicitar um financiamento direto com o BNDES para ter os recursos para a produção e receber as parcelas do comprador. As vendas para o governo brasileiro são feitas desta forma. Talvez seja momento do governo brasileiro instituir um programa similar ao FMS, no qual o governo brasileiro faz a compra e depois faz a revenda governo-governo. Perceba que isso poderia ter… Read more »

Rafael Oliveira

Caro Camargoer, sabe se houve financiamento do BNDES nas vendas do KC-390 para Portugal e Hungria?
Não me recordo de ter havido.
Países mais ricos do que o Brasil e com taxa de juros mais baixa devem preferir fazer a compra direta ou financiar internamente em vez de buscar financiamento junto ao BNDES.

Camargoer.

Olá Rafa. As taxas de juros de financiamento externo são diferentes das taxas vinculadas à Selic. Elas são compatíveis com as taxas internacionais. O que violaria as regras de OMC seria subsidiar as taxas em relação ás taxas internacionais. A Bombardier questionou uma vez as taxas do BNDES aplicadas internacionalmente, argumentando que elas eram diferentes das taxas internas. O OMC deu ganho para a Embraer porque não se pode comparar taxas de exportação com taxas internas. Eu já procurei sobre o financiamento das vendas do Kc390 para Portugal e Hungria, mas não encontrei. Talvez seja o momento de buscar isso… Read more »

Rafael Oliveira

Olá Camargoer. Sim, elas são normalmente mais baixas, o que acaba sendo ruim, porque o Tesouro acaba arcando com a diferença entre elas e a Selic. De qualquer forma, ainda assim são mais altas que taxas de outros bancos de países desenvolvidos. Lembro-me de ter pesquisado a taxa do BNDES à época da compra do Gripen e era uns 2 ou 3% mais alta que a do banco sueco que financiou a compra para o Brasil. O mais provável é que para esses países europeus não seja necessário financiar a exportação, eis que eles podem conseguir melhores taxas na zona… Read more »

Camargoer.

Olá Rafael. O banco possui diferentes taxas para diferentes linhas de fomento. O problema é que a taxa Selic é um escândalo. Como ela como ferramenta de política monetárias, não faz sentido imaginar que quando o banco cobra uma taxa de juros para infraestrutura ou para exportação abaixo da Selic seja um prejuízo para o Tesouro. O objetivo da Selic é ajustar a atividade econômica em função da inflação, nunca gerar lucro. Já a taxa de financiamento do BNDES é garantir que sejam feitas as obras de infraestrutura, modernização do parque industrial, ampliação da produção e garantir a exportação. Os… Read more »

Rafael Oliveira

Não estou dizendo que o BNDES deva financiar apenas acima da Selic, a qual eu não acho um escândalo, mas tão somente de acordo com a política fiscal (ou a falta dela) do governo de ocasião. Com as contas em ordem, ela cai.
O que eu disse é que se o Tesouro abastece o BNDES com dinheiro captado via Selic e o BNDES empresta com uma taxa mais baixa, o Tesouro está arcando com a diferença (e isso você pode considerar justificável ou não, mas é um fato).

Carlos

Os portugueses já foram todos pagos mas nenhum ainda foi entregue https://www.aereo.jor.br/2020/11/14/kc-390-antecipacao-de-pagamento-por-portugal-pode-ser-vitrine-para-embraer-na-europa/, mas da Hungria nada sei

Rafael Oliveira

Legal, obrigado!

Santamariense

Em janeiro de 2024 a FAB vai ter, no máximo, 7 KC-390 e nenhum C/KC-130 para equipar os seus 2 principais esquadrões de transporte. E vai receber apenas 1 aeronave por ano à partir de 2024. Então, a Embraer que de seu jeito de atender pedidos de clientes novos sem afetar a FAB.

Santamariense

Nem pensar! A FAB, à partir de dezembro próximo, vai ter apenas 6 KC-390 (talvez 7, se o 2852 for devolvido pela Embraer), visto que os últimos C/KC-130 serão desativados naquele mês. Pouco para as necessidades das Forças. Além disso, o cronograma é de 1 única entrega anual para a FAB à partir de 2024. Então, quem comprar já sabe que demora um pouco mesmo. Além disso, a Embraer tem capacidade de produzir em cadência maior do que produz atualmente.

Willber Rodrigues

Notícia excelente e maravilhosa.
Se isso se concretizar ( e torcemos todos para que sim ) a Índia vai olhar o 390 com outroa olhos, e a porteira da OTAN estará aberta pra essa aeronave.

Carlos Campos

Eita que vai ter gente passando mal, o C390 e melhor que o C130, só chora.

Underground

Não, não, não!
São europeus, da NATO, ocidentais.

Underground

Temos de apoiar nossos irmãos russos contra a opressão euro atlanticista imperialista yankee. Assim que nosso irmão Trump The Orange, for eleito, tomaremos a Europa.
Brincadeiras a parte, tem um povo aí que não sabe o que está falando. São contra isso, aquilo, apoiam Cuba, mas sonham em morar na Florida, ter iphone e andar de Mustang.

Orivaldo

Muito bom Autria. Sempre soube que vcs são espertos. Falta seus coirmãos tirar o escorpião do Bolso e comprar pelo.menos 1 dezena

Davi

KC-390 selecionado pela Áustria, ministra de defesa anunciou a seleção de 4 exemplares.

https://www.bundesheer.at/aktuelles/detail/entscheidung-ueber-c-130-hercules-nachfolge-ist-gefallen

Fernando "Nunão" De Martini

Obrigado pelo link

Frederick

Que notícia espetacular, Davi! Grato por compartilhar.

Fernando "Nunão" De Martini

Já temos nova matéria no ar com todo o conteúdo da coletiva de imprensa da ministra da Defesa da Áustria, além de detalhes adicionais divulgados em nota complementar:

https://www.aereo.jor.br/2023/09/20/md-da-austria-confirma-escolha-do-c-390-como-sucessor-do-hercules/

Frederick

E que matéria!
Boa, Nunão.

Antunes 1980

Ele será o sucessor natural do Hércules.

Junior Souza

Alguma novidade sobre a negociação com a Índia?

Zenótico

Da comunicado do Bundesheer, tradução Google : “O sistema de aeronaves da Embraer é o único da classe de 20 toneladas que atende a todas as nossas exigências”. Sendo assim, é mais um triunfo da especialidade da Embraer: identificar nichos de negócios não ocupados. Verdade que dessa vez a idéia foi da FAB.

Gilson

Vai entender porque a Austrália, não quis o KC390? vai entender porque a Austrália, desistiu dos submarinos francês? porque não domina a tecnologia que o Brasil, tem, no submarino nuclear ou comprar feito dos EEUU, ficaria menos vergonhoso. Pra min a Austrália, tem uma treta com o Brasil, em algum lugar. E olha que já li aqui comentários que o KC390, não iria decolar na Europa. É senhores a paciência e o silêncio é a vitória em todas as conquistas.

Nickless

Não tem nada a ver com o Brasil e sim com o lobby americano, eles já estão comprando muita coisa deles.

Rafael Oliveira

EUA certamente lutaria ao lado da Austrália caso ela seja ameaçada pela China ou outro país.
O Brasil certamente não lutaria.
Por isso a Austrália prefere comprar produtos dos EUA aos do Brasil.

ALTAIR IGNEZ DE SOUZA

Ótima noticia, vida longa e próspera ao 390.

Robson Rocha

Aos poucos o KC-390 vai se consolidando no mercado. Por enquanto, são países europeus, embora não seja os grandes do continente, ainda assim são países OTAN com acesso ao que há de melhor no continente, o que confere um selo de qualidade ao avião brasileiro para disputar o mercado asiático, por exemplo.

Nonato

Quando vi compra governo a governo para evitar problemas, pque fosse com o governo brasileiro.
Ai seria o KC É TÃO…