Apesar das incertezas com a aposentadoria futura dos caças A-1, sem garantia ainda de que Santa Maria receberá os novos caças suecos Gripen, o comandante da Base Aérea de Santa Maria (BASM), coronel aviador Daniel Lames, garante: ela não vai fechar as portas. Esse temor começou a surgir nos últimos anos, quando a Base Aérea de Florianópolis (SC) teve seu esquadrão de aviões transferido para Canoas, em 2017, e a estrutura só é usada eventualmente para operações. Em Fortaleza (SC), chegou a ser criado, em 2022, um grupo de estudo para fechar a Base, mas agora ela vai receber uma unidade do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA).

– As Bases Aéreas não fecharam, elas estão adquirindo funções novas. Não existe nenhum risco de fechar a Base Aérea aqui em Santa Maria – afirmou o comandante.

O coronel aviador Lames, que assumiu o comando da Base Aérea em janeiro, reforça a importância dela.

– A Base Aérea hoje tem em torno de 1,5 mil militares e aqui é a representação da Força Aérea no interior do Estado. Temos a base em Canoas, mas aqui no interior do Estado toda a representação da Força Aérea é feita pela nossa Base Aérea, até o envolvimento com o Exército também é feito por nós, aqui. Temos quatro unidades aéreas, um esquadrão de comando de controle, e também destacamento de controle de espaço aéreo. Então, a nossa integração com a sociedade de Santa Maria é muito grande, muito profícua aqui no interior – declarou.

Dos quatro esquadrões aéreos operando em Santa Maria, dois deles operam com os caças de reconhecimento e bombardeio A-1, cujo projeto é dos anos 1980, sendo fabricado em parceria da Itália com o Brasil. Assim como o cargueiro Hércules C-130, da norte-americana Lockheed, que foi aposentado recentemente pela FAB, sendo substituído no Brasil pelo moderno KC-390, a jato, da Embraer, a Força Aérea Brasileira começará um processo para aposentar também os caças A-1, que são usados em Santa Maria. Com isso, haveria o risco de, futuramente, a Base Aérea de Santa Maria ficar apenas com o esquadrão de helicópteros Black-Hawk, usados também em operações de resgates de vítimas de enchentes e transportes de pacientes, como na tragédia da Kiss, e com o esquadrão Hórus, dos drones israelenses da Elbit Systems.

Segundo o comandante da Base, o Comando da Aeronáutica ainda não definiu quais unidades no Brasil vão receber os novos caças Gripen, da fabricante sueca Saab.

Enquanto isso, nos próximos dias, deve pousar na Base Aérea de Santa Maria o cargueiro KC-390, que foi a Israel para pegar um novo drone RQ-900 Hermes, da Elbit. Outro avião não-tripulado desse mesmo modelo já havia chegado ao Esquadrão Hórus em dezembro passado. A Base santa-mariense é pioneira nessa tecnologia no Brasil.

Em 2010, recebeu os primeiros drones RQ-450 do país. O Esquadrão Hórus foi criado em 2011, prestando apoio na segurança dos Jogos Olímpicos do Rio, em combate ao garimpo na Amazônia e durante a ação das forças federais da Garantia da Lei e da Ordem no Rio, em uma crise na segurança. Esses drones RQ-450 foram desativados, restando em uso os modelos maiores, RQ-900, que voam até 36 horas ininterruptas e a uma altitude de 9 mil metros. Esses dados são repassados ao Exército ou à Polícia Federal, dependendo da operação que é realizada.

FONTE: diariosm.com.br

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erikbomberman

Já que a Base Aérea de Santa Maria é especializada, hoje, em missões de Ataque, seria interessante se adquirir, futuramente, 10 a 12 unidades de Gripen Biplace e os preparar para missões de ataque e, quem sabe, de guerra eletrônica, ára se ter uma base aérea que seja a “Casa” dos especialistas em ataque em “Pacote” no Brasil.

Fernando "Nunão" De Martini

Nenhuma base é “especializada” num tipo de missão. A função das bases é abrigar e apoiar esquadrões, estes sim podem ser especializados.

Por exemplo, outros dois esquadrões abrigados em Santa Maria não são de aviões de ataque. Um é de asas rotativas e outro é de aeronaves remotamente pilotadas.

Jodreski

Nunão o que me preocupa no Brasil é a letargia. Os grandes players do mundo estão se armando até os dentes como se soubessem de algo que não sabemos, é só acompanhar a trilogia aqui e notar isso. Já o Brasil dormindo mais uma vez em berço expendido. Temos 36 Gripens encomendados e nada mais. Afinal de contas avião de caça tem um papel pífio na guerra moderna, correto? Ok entendo que a grana está curta, então vamos ao menos investir em drones visto que são muito mais baratos e a guerra na ucrânia provou ao mundo o estrago que… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Ok, entendo seu ponto de vista, mas o que isso tem a ver com o comentário que vc respondeu? Rsrsrs

Abner

Nunão no caso da base não receber o Gripen. Poderia operar apenas aeronaves de asa rotativa, drones e transporte o que pensa sobre a possibilidade?

Fernando "Nunão" De Martini

Não vejo problema algum nisso.

Gavião

Guerra eletrônica? Contra quem? Argentina? Paraguai?

Padilha

Por qual motivo usar a versão F para fazer algo que a versão E faz melhor? No caso de determinados caças, é necessário um segundo tripulante para esse tipo de missão, não é o caso do Gripen

BK117

Na minha opinião, é a base de Santa Maria que deveria receber novos caças, pela localização e estrutura.

Canoas seria uma ótima base para Patrulha Marítima. Já opera o Phoenix, poderia operar um vetor maior ASW. Quem sabe seja o futuro lar de um Atobá XR Patrulha, substituindo os Bandeirulha…

Funcionário da Petrobras

Sim, pelo fato de SM ser mais próxima da fronteira ao oeste.
Não faria sentido duas bases aéreas próximas operarem os mesmos caças.

Last edited 27 dias atrás by Funcionário da Petrobras
Jefferson B

Como vão fechar uma base cheia de servidores públicos?
Pode não ter caças, certamente terá um monte de servidores.

BLACKRIVER

Tem grandes chances de acontecer isso…

Rinaldo Nery

Se houver necessidade é só transferi-los, todos. Militares não causam problemas quando são transferidos. Faz parte da vida militar.

Jefferson B

Sim, sim…
Penso que essa base no RS é estratégica, no extremo do Brasil.
Melhor ter servidores lá para futuramente receber a aeronave Gripen do que desativar e transferir os servidores.

BLACKRIVER

Transferências geram custos
Custos são cobertos com impostos

Rafael Oliveira

Manter os militares na base também geram custos.

BLACKRIVER

Sim, mas manter SBSM & SBCO distantes apenas 135 NM uma da outra gera o dobro de custos. SBSM atualmente tem uma pista de 2700 metros em concreto que com um pouquinho de dedicação, investimentos e boa vontade pode chegar a 3500… Melhor que isso, pode ser equipada com ILS em ambas as cabeceiras… SBSM atualmente tem uma segunda pista de 1400 metros de asfalto que com um pouquinho de dedicação, investimentos e boa vontade pode chegar aos 1800 metros… SBSM tem espaço físico para uma terceira pista de 1800 metros… SBSM tem espaço físico para receber hangares , hangaretes,… Read more »

Fernando Vieira

Pra fazer isso tudo em SBSM seria pra fazer terminal de passageiros e receber voos comerciais. Tem demanda pra isso?

Santamariense

Santa Maria já recebe voos comerciais diários.

Rafael Oliveira

Não me expressei bem. Eu sou totalmente a favor de fechar a BACO.

Rinaldo Nery

É pra transferir ou não?

Jefferson B

Eu fiquei com a mesma dúvida!
Vou fazer um comentário totalmente besta…algo da minha cabeça, então peço perdão com antecedência kkkkk
Sou de SC, acho que sul deveria ter 2 bases aéreas com Gripen:
Santa Maria e Florianópolis (uma ilha, acho perfeito por varios motivos).
Sudeste: Pirassununga e RJ
Nordeste: Natal e interior da Bahia
Centro-oeste: Anápolis e campo grande.
Norte: Porto Velho, Manaus, Belém e boa vista.
12 bases aéreas…

Rafael Oliveira

Se cada uma ficar com 6 Gripen pode dar certo rsrs.
Em tempo de paz não precisa espalhar as aeronaves dessa forma. Isso gera muito custos e poucos benefícios.
Por mim, concentravam os futuros 60 ou 72 Gripen em 2 ou 3 bases, apenas.
Se houver guerra, espalha.

BLACKRIVER

Sim
É para transferir toda a estrutura da SBCO para SBSM

SBSM tem espaço físico que comporta ampliação, e está estrategicamente mais bem localizada.

Qual sua opinião em relação a manter somente SBSM com uma boa infraestrutura?

Rodrigo

Conheço santa maria, cidade que depende da área pública para ter renda, sem indústria forte, se fechar será um baque para a cidade, são valores que deixarão de entrar no município. Sobre o que é melhor faze no aspecto militar não sou especialista, quem entende é é da area sabe o que é melhor. Mas economicamente é um problema para cidade.

BLACKRIVER

Gostei da sua colocação…

“A cidade que depende da área pública para ter renda“
“se fechar será um baque para a cidade”

Tempos difíceis em…
Em pleno ano de 2024…
Ver uma situação dessas numa cidade de tamanha importância para nosso país é muito triste!

Só lembrado que há décadas Santa Maria tem o maior contingente militar do RS, soma-se a isso a UFSM que é uma instituição respeitada e conceituada…
É o resultado que temos é…
A cidade não consegue andar com as próprias pernas…

Fernando Vieira

Como inúmeros municípios do país. Desde que criaram o Fundo de Participação de Municípios o país implodiu com municípios sendo criados a torto e a direito. O Estado do Rio que é basicamente do tamanho de Israel tinha 95 municípios, hoje já tem mais de 150. Todo mundo ficou de olho nesse dinheiro mas a realidade é que a estrutura de prefeitura, secretarias, câmaras municipais, judiciário, consome mais do que esses recursos e esses municípios são insolventes. A economia de muitos depende de benefícios do governo como aposentadorias e pensões do INSS e Bolsa Família. Não é obviamente o caso… Read more »

Franz A. Neeracher

Exatamente, e para os políticos ou candidatos a alguma coisa, quanto mais municípios melhor!!

Mais cargos de prefeito, vice, vereadores, secretários e etc….

Só um pequeno adendo; o Estado do Rio de Janeiro tem o dobro da área de Israel….mas mesmo assim, são muitos municípios.

Sensato

Moro no bairro mais populoso do Brasil, no Rio e é recorrente oportunistas falarem de emancipação sob a falsa premissa de melhoria de condições de vida para a população. Vivo tentando explicar para as pessoas que são falsas promessas de quem só quer benefícios pessoais.

BLACKRIVER

Santa Catarina
Considerado com frequência o melhor estado do brasileiro…
Tem 295 municípios, sendo mais de 100 com menos de 5000 habitantes…
Santa Catarina gasta por ano somente com vereadores o equivalente há construir e equipar 200 leitos de UTI…

Santamariense

“Só lembrado que há décadas Santa Maria tem o maior contingente militar do RS”

Santa Maria tem o segundo maior contingente militar do Brasil, só atrás da cidade do Rio de Ianeiro.

BLACKRIVER

Obrigado, pela colocação, eu não tinha essa dimensão.

E aí vem a pergunta…
O que esse grande contingente militar colaborou em termos de divisas concretas para o município…
Atraiu indústria teológicas?
Atraiu indústria aeronáutica?
Atraiu indústria metal mecânica?

Se comparar com Caxias do Sul por exemplo outra cidade de importância econômica e populacional no RS

Santamariense

Eu escrevi uma resposta ao comentário do Rodrigo, mais acima, onde coloco alguns pontos que talvez te ajudem nessas perguntas.

Santamariense

A renda de SM vem em grande parte dos funcionários federais, seja da BASM, com seus 4 esquadrões aereos, 1 Esquadrão de comunicações e controle e outras Unidades apoiadoras, seja do EB, com suas 17 Unidades aqui sediadas ou seja pela UFSM, com seus 2200 professores e 2800 servidores técnico-administrativos, que “servem” aos 30 mil alunos da instituição. Tudo isso gera um fluxo enorme de dinheiro na cidade. Mas, a cidade também é um polo regional, com destaque para os setores de serviços, comércio e de saúde. O setor imobiliário é bem aquecido, com participação grande na geração de empregos.

Rui Chapéu

Precisamos manter as bases aéreas sem aviões e sem importancia alguma, senão como nossos milhares de militares vão receber seus soldos gordos em dia??

É marinha sem navios, aeronáutica sem aviões mas o salário tem que entrar !

BLACKRIVER

Exatamente isso…

Renato

“Soldos gordos” kkkk
Pode citar ao menos um militar rico?
O que eu vejo são muitos indo para o mercado civil em busca de melhores condições.
Ah internet… É cada M que escrevem…

BLACKRIVER

Em sua grande maioria vem ao mercado civil pois já estão aposentados antes dos cinquenta anos…
E como eles mesmos dizem… com um bom vento de cauda…
Resultado… muitos aceitam um salário abaixo do que seria a média justa do mercado civil… afinal ele já tem o soldo garantido… então é só um “bico”

Rinaldo Nery

Eu não aceitei, e não aceito, salário abaixo da média.

BLACKRIVER

Parabéns pela sua atitude,
Parabéns por se valorizar profissionalmente,

Mas você sabe que vc faz parte da minoria…

Renato

Então esses militares conhecidos seus, vão precisar começar a carreira com menos de 15 anos de idade, pois é preciso trabalhar 35 anos para irem para a reserva.
Estude a lei, depois volte aqui e comente..

Last edited 27 dias atrás by Renato
BLACKRIVER

Hoje…
Mas até pouco tempo atrás não era assim…
Contava o tempo de EsPCEx no caso do exército..

BLACKRIVER

Já falei isso antes…

Faz um leilão da BACO, vende para iniciativa privada, investe a grana em SBSM….
Mas aposto uma lata de sardinha, que vão investir na BACO que já está no cetro da cidade e abandonar SBSM que tem uma localização extremamente estratégica no sul.

Rinaldo Nery

Área patrimonial da União, salvo melhor juízo, não é leiloada. E vendê-la também não é tão simples como muitos pensam.

andre g

Pode desafetar ela.

Camargoer.

Olá Rinaldo. A legislação permite vender imóveis da União, mas pelo que lembro demanda de uma lei, mas não é tão difícil. Por exemplo, a União tem vários imóveis fechados, alguns que foram usados para pagamento de dívidas trabalhistas. Há um movimento para a transformação destes imóveis em moradias populares e a sua venda. Alguns são velhos hoteis nos centros das cidades. São bastante adequados para serem transformados em moradias populares. Existem outros imóveis que são grandes terrenos. Também foram transferidos para a União por questẽos de impostos. Estão muito bem localizados nas cidades, que cresceram e transformaram estas regiões… Read more »

BLACKRIVER

Exatamente
Muito obrigado por colaborar…

Rinaldo Nery

Tudo tem que passar pela Secretaria de Patrimônio da União. É bem burocrático. Conheço esse tema.

BLACKRIVER

Não significa que não pode ser feito ✅

BLACKRIVER

Com todo respeito…
Quanto “amor” por um pedaço de chão que atualmente gera mais custos que benefícios aos pagadores de impostos!

”Não é tão simples?”
”Não vamos transparecer ser simples”
”Morar em Canoas é Melhor que Santa Maria”

Tenho certeza que tem um caminho pra se fazer a coisa certa…

Mas…

Sensato

Paulo Guedes estimou em 1 trilhão o valor dos imóveis da União e o governo estimou em 89 bilhões o valor possível de arrecadar com estas vendas. Em 2022 tinham arrecadado, pelo que li, algo em torno de 670 milhões. O governo atual quer transformar os imóveis possíveis em habitações do Minha Casa Minha Vida mas não ficou claro se isso geraria caixa ou despesa em caso de sucesso na iniciativa.

Last edited 26 dias atrás by Sensato
BLACKRIVER

Pelos comentários abaixo 👇

Não sou o único pagador de impostos que tem como visão estratégica fechar SBCO… Leiloar SBCO… Investir em SBSM…

Neto

Santa Maria poderia receber um esquadrão de A29’s novos com um novo padrão a ser implantado nos outros esquadrões da FAB.
.
Faria a rodar girar na industria brasileira e oportunizaria liberar algumas células de A29’s mais antigas para negociação governo a governo.
.
No meu achismo 12 A29’s resolveria esse vácuo.
.
No devido tempo substitui estes por novos F39Es.

Jefferson Henrique

Faz algum sentido.

BLACKRIVER

E fariam um bom trabalho no sul do país…
Ainda mais se equipado com FLIR

Santamariense

Não esquecendo que os atuais A-29B já operam FLIR.

Felipe

Na minha opinião Santa Maria deveria ter um esquadrão de AT29 novos e um esquadrão de F-39 no lugar dos dois de AMX. Manteria o esquadrão de Canoas também com F-39. Os caças destas bases são responsáveis por defender não só o RS mas toda a região sul.

bjj

Concordo. Por mim criava-se uma unidade equipada com o Super Tucano (de preferência equipado com um bom ATGM) cuja principal função seria o apoio aéreo aproximado ao EB. Inclusive a proximidade da base de SM com as unidades blindadas e mecanizadas facilitaria bastante o adestramento conjunto entre as duas forças.

Rodrigo LD

Notícia interessante: a Grécia irá vender 40 unidades do F-16C D Bloco 30 e 40 unidades do Mirage 2000, além de um número não especificado de F-4 Phantom II. O objetivo é racionalizar a frota e diminuir custos de logística. Os argentinos poderiam ter esperado um pouco para comprar F-16 de segunda mão….falando em racionalizar, acredito que deveria ser feita um opção entre manter uma Base Aérea em Canoas ou em SM, não as duas!!!

bruto

nisso , eu pensaria , mas a verba faltaria

Funcionário da Petrobras

Aqueles que querem a FAB com 500, 1000 caças precisam saber desta notícia.
Uma coisa é ter, outra é manter.

DanielJr

Não seria mais barato para a FAB reformar alguma base aérea próxima e abrigar todos os esquadrões da região em um único lugar? Manter o local em funcionamento por “A Base Aérea hoje tem em torno de 1,5 mil militares e aqui é a representação da Força Aérea no interior do Estado” e outras desculpas quaisquer não faz sentido. Quer representar a FAB no interior abre um escritório em uma sala alugada no interior, que possa corresponder com as demandas do local. As aeronaves podem interagir por todo o estado saindo e voltando de uma base regional, onde ela estiver.… Read more »

Rinaldo Nery

Quem vai receber unidade do ITA é a BAFZ, e lá o aeródromo é compartilhado. A pista é utilizada pela aviação civil.

Thunder

Em SM também é compartilhada

Santamariense

Sim, mas o movimento do aeroporto de FZ é dezenas de vezes maior que o de SM. Aqui tem 2 voos comerciais diários e voos da aviação civil e do Aeroclube. A pista é usada quase que exclusivamente pela BASM.

Thunder

Não deixa de ser compartilhada

Santamariense

Onde eu falei que não é? É só atentar para a primeira palavra do meu comentário acima.

Hertz

Eu não sei o que esse pólo do ITA vai produzir na base aérea…”

Vai produzir fotos, muitas fotos.

Last edited 27 dias atrás by Hertz
Fernando "Nunão" De Martini

Só pra ajudar, ITA não é uma instituição de produção de equipamentos, caso tenha sido esta sua intenção ao escrever.

O ITA é uma instituição de ensino. Produz conhecimento, forma engenheiros.

DanielJr

Sim, isso eu já sabia. Escrevi produzir no intuito de estudos. Pode ser que hajam projetos específicos, que possam envolver algum protótipo ou que necessite da pista ou da área da base. Nesse sentido que eu disse produzir, produção dos seus trabalhos acadêmicos, realização dos cursos e tudo mais que eles façam dentro da faculdade. Por isso também que eu disse que se não fosse usar a estrutura ou espaço disponível da base para esses fins específicos ou parecidos, talvez fosse mais econômico ou até melhor acomodar a faculdade em um prédio destinado a ser uma instituição de ensino, construído… Read more »

Last edited 27 dias atrás by DanielJr
Fernando "Nunão" De Martini

Entendo.

Mas a base está lá (serve para apoiar desdobramentos de aeronaves).

A pista está lá e não vai sair (a base compartilha a pista com o aeroporto de Fortaleza).

Se há espaço e infraestrutura disponível, por que não aproveitar para a instituição de ensino? Pode ser que isso tenha até barateado ou facilitado todo o processo.

André Sávio Craveiro Bueno

Ontem estava retomando a leitura do livro Braking the chains of gravity, da autora Amy Shira Teitel. Ela traz fatos desde antes dos esforços de guerra alemães no intuito de desenvolver foguetes como armas, mostra os alemães nos EUA e estou lendo a parte dos aviões-foguete, como o X-1. Nas décadas de 30, 40 e 50 os EUA já tinham não apenas muitas instituições de ensino superior mas vários centros financiados pelo governo e geridos pela NACA – National Advisory Comitee for Aeronautics – antecessora da NASA: os centros Langley e Ames, com túneis de vento e outras instalações, além… Read more »

André Sávio Craveiro Bueno

Tudo isso, claro, não era sem motivo. Todavia a visão do Estado e financiamento contínuo moldou o esforço americano no ar e espaço.

rfeng

Eles vão plantar uma horta a partir de agora, por que aviões com a nossa capacidade e vontade de investimento nunca mais.

Marcelo Tatsch

O ideal a fazer seria transferir o Esquadrão Pampa para Santa Maria, uma base com boa estrutura, fica no interior, a área terminal da região é muito mais adequada para a operação de caça, longe do tráfego aéreo de Porto Alegre. Os dois Esq. de A-1 poderiam ser unificados em um Esq. de A-29 ou desativados. E em contrapartida o lugar mais ideal para o Esq. Pantera é justamente a Base Aérea de Canoas. Os Black Hawks dos Pantera ficariam mais próximos da costa, onde seguidamente cumprem missões SAR em alto mar (evacuações de pescadores, barcos desaparecidos). Mas vai ter… Read more »

Last edited 27 dias atrás by Marcelo Tatsch
Fighter_BR

Sim. Deveriam transferir o Pampa para SM. A base tem muito espaço para receber outro esquadrão, poderiam ampliar o pátio para receber o A330. Base central do RS. Deixaria canoas com transporte e aviação de patrulha.

Santamariense

O pátio de estacionamento foi ampliado há uns 2 anos e acredito que possa receber o A330. Quando o pátio era menor já recebia os KC-137.

FERNANDO

Ah, pelo amor de Deus.
Fecha, e faz um grande estacionamento ai.
Estes caras não querem nada com a defesa da pátria.

Rinaldo Nery

Lames é Guardião, e ex cmt do 1°/12° GAV, Esquadrão Hórus.

Bueno

Duas informações interessantes nesta noticia que eu não sabia

1º O aumento da Fora de RQ-900 Hermes,. ( FAB Já opera mais de 6 RQ-900 Hermes?)

2º A desativação do RQ-450 ( deve ter voado tão pouco e já se foi)

Satyricon

Me surpreendi,

Alguém saberia a razão para a aposentadoria precoce (para os padrões da FAB) dos RQ 450?

Paulo

Tem que pagar o salário dos servidores… principalmente do pessoal da MB que tá sem navio. kkk

Enzo Magno Donato Vernille

Essa resposta exala um odor de preguiça

Santamariense

Acredito que preferiram investir mais nos RQ-900, com praticamente o dobro de capacidade.

Leo

São 3 Hermes 900 (os dois novos acredito que nem começaram operar ainda)

Já sobre os Hermes 450, engraçado que hoje mesmo a FAB postou foto de um no Instagram.

Santamariense

Que eu saiba, o RQ-900 que está para chegar é o terceiro desse modelo. Quanto à desativação dos RQ-450, para mim também é novidade.

Bueno

pela pesquisa que fiz , a 1º incorporada em 2014 FAB7810 , 2 compradas em Dez 2021. A 2º incorporada em Dez 2023 FAB7811 e a 3º será incorporada nos próximos dias, esta que foi entregue agora em 2024 , esta conforme o que vc disse, 3 unidades do RQ-900. A Frota seria 3 RQ-900. 4 RQ-450 (processo de desativação?) 2 RQ-1150 Heron-I Pouco pelo tamanho o Brasil ! Nesta pesquisa encontrei contrato para manutenção para os 2 RQ-1150 Heron-I ( Ex. PF ) esquadrão ORUNGAN https://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?data=05/03/2024&jornal=530&pagina=14 1º RQ-900. incorporada em 2014 FAB7810 https://www.aereo.jor.br/2014/03/27/hermes-900-reforca-capacidade-operacional-da-fab-no-reconhecimento-eletronico/ 2 RQ-900. compradas em Dez 2021.… Read more »

Last edited 27 dias atrás by Bueno
Santamariense

Sim, é muito pouco de um tipo de equipamento que se mostra cada vez mais crucial no TO moderno. Com a desativação dos RQ-450, teremos em toda a FAB, 3 RQ-450 e 2 RQ-1150. Pouquíssimo, quase nada.

Heinz

É uma vergonha, Atóba está ai, produto nacional só esperando encomendas, e a FAB gastando milhões em poucos drones israelenses

Gavião

Se o RS receber Gripen, com certeza irão para Canoas, pelo menos a princípio.Apesar que, como estamos vendo na Guerra da Ucrânia, a era dos drones, muito mais baratos e furtivos, chegará mais rápido do que se imagina.

Last edited 27 dias atrás by Gavião
Santamariense

A desativação dos A-1 eu já sabia há muito tempo, assim como muitos aqui. Muito provavelmente ocorrerá em fins de 2025. O que espero é que encontrem um substituto para o A-1 nos 2 esquadrões. Fechar a Base eu penso que não irá acontecer, visto a proximidade dela com as inúmeras Unidades do EB sediadas no município. Além disso, a infraestrutura é bem grande (para os padrões brasileiros). São 3 hangares, sendo um deles construído há pouquíssimos anos para sediar o Horus, 23 hangaretes, o pátio de estacionamento foi ampliado, tendo a obra sido finalizada há uns 2 anos. A… Read more »

Felipe

Tem mais lógica transferir o Pampa para SM e unificar o Poker e Centauro num só esquadrão, assim SM poderia ter 2 esquadrões com 14 F-39 em cada (28). É uma base no centro do estado, como o Gripen é multimissão não há lógica alguma esquadrões de caças em bases diferentes tão próximas, ainda mais na FAB que tem cobertor curto. Em Santa Cruz / RJ teríamos outro esquadrão de 14, e por fim os 36 iniciais em Anápolis (28E/8F), totalizando 78 caças Gripen pra FAB. Mas o mais provável é 1 único esquadrão em SM ou Canoas e a… Read more »

Bardini

Eu passaria um belo de um facão em Canoas… . A BASM é o futuro na região. Está colada nas estruturas do EB e assim, deveria existir sinergia nas decissões quanto ao seu futuro, haja visto a necessidade da FAB cumprir seu papel de apoiar a força terrestre. . Gripen… Está atrasado, não vai chegar em quantidade suficiente e em tempo adequado, para atender todas nossas necessidades. E isto é um fato apoiado por nossas condições financeiras. . Além das discussões a respeito da BASM ou BACO, outra unidade que tem seu futuro em cheque, com a grande desativação de… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

“Além das discussões a respeito da BASM ou BACO, outra unidade que tem seu futuro em cheque, com a grande desativação de caças que está por vir, é o PAMA-SP. Bardini, O PAMA-SP não apoia só o F-5, há muito tempo que ele apoia outras aeronaves da FAB. Uma das mais recentes a entrar na lista foi o Helicóptero H225M das três forças: https://www.aereo.jor.br/2021/06/29/pama-sp-realiza-inspecao-de-helicoptero-do-exercito-brasileiro/ O parque também deverá apoiar o Gripen, realizando as futuras inspeções nível parque dos caças. Neste sentido, o futuro do PAMA-SP não está em cheque. Desde pelo menos 2016 sei que há preparações para que seja… Read more »

Funcionário da Petrobras

Revisão nível parque dos nossos Gripens a 1 km daqui de casa.
Privilégio.

Bardini

Sim, o PAMA-SP atende as aeronaves rotativas, suas motorizações, assim como o RQ-900 e etc… Mas eu estava me referindo a aviação de caça, quando falei que o futuro estava em cheque por conta das desativações. Se a FAB enfim decidiu por investir no PAMA-SP para inspeções nível parque do Gripen, ótimo. Vão fazer o que faz sentido. Temos muita gente boa e capacitada nesta estrutura.

Last edited 27 dias atrás by Bardini
Rinaldo Nery

Decidiu há muitos anos….

BLACKRIVER

Esta unidade de extrema importância merece ir para um lugar melhor…
SBSM
SBAN
SBCG

São cidades onde a qualidade de vida é excelente, e levaria tecnologia e desenvolvimento para fora do eixo RJ ~ SP / SP ~ RJ

Fernando "Nunão" De Martini

Economicamente não faz sentido. O grosso dos fornecedores do mercado aeronáutico está próximo de São Paulo e do Vale do Paraíba. Mudar só vai piorar a logística, que atualmente funciona, e gerar custos para levantar um novo parque, mudar máquinas, ferramentaria etc.

O momento é de focar recursos em mais aeronaves, não em mudar de lugar o que já funciona.

BLACKRIVER

Concordo contigo,
Mas lembre-se que a NASA tinha fornecedores nos “8 cantos” dos EUA
Até hoje existe empresas aeroespaciais nos mais remotos cantos dos EUA
Se a função do governo federal é levar tecnologia e investimentos aos rincões…
Que o faça…

Fernando "Nunão" De Martini

Só pra complementar:

Cogitou-se montar um PAMA em Anápolis e concluíram que seria melhor continuar com os PAMAs existentes.

Rinaldo Nery

É a famosa crítica sem conhecimento… Ai…

Vitor Botafogo

Concordo plenamente Bardini! Algumas oportunidades se abrem no mercado de caças usados e Muita gente se ilude com um segundo lote de F-39, mas não vai sair antes de 2027. Enquanto isso recebemos os F-39 a conta gotas.

Se a FAB desativar os A-1 sem substituto, vai ficar sem nada pra substituir.

Funcionário da Petrobras

“Se a FAB desativar os A-1 sem substituto, vai ficar sem nada pra substituir.”
Talvez o F-16, Rafale ou outro vetor venha como tampão ou para complementar a frota.
Como já falaram em outras matérias, são muitas coincidências (boatos) juntas.
Onde há fumaça tem fogo.

Last edited 27 dias atrás by Funcionário da Petrobras
Renato

Rafale de tampão?? Caramba.. ahaha

Vitor Botafogo

Talvez a única forma de Salvar o A-1 seria comprar os Motores e peças disponíveis da AMI pra tentar chegar a 2030 e dar tempo do F-39 substitui-los.

Funcionário da Petrobras

Será que a AMI teria sobressalentes do Spey?
A não ser que tenham desativados seus A-1.

Rinaldo Nery

Já desativou.

Bardini

Não vejo como gastar uma nota para estender a vida dos AMX até 2030, resolveria nossos problemas, pois o problema é justamente de 2030 para frente… . O que temos definido, são 36 caças. E o Gripen pode atrasar ainda mais do que já está atrasado, dentro de um cronograma que já se alterou mais de uma vez. . Estamos em 2024. Olhe para a quantidade de Gripens que devem ser entregues entre 2026 e 2027: . São 22 aeronaves… . A linha de produção brasileira foi lançada a menos de um ano e ainda vai demorar um punhado de… Read more »

Santamariense

E pelo cronograma em vigor, já deveríamos ter 9 aeronaves de produção entregues, mas temos só 7.
Falar em F-16 usado, ou seja o caça que for, é loucura pra muitos aqui. Mas, a FAB está em uma encruzilhada e deverá tomar uma decisão em breve. Ou busca um segundo caça, mesmo usado, para manter um mínimo de esquadrões ativos ou fica só com o Gripen e mantém apenas 2 ou 3 esquadrões operacionais por muitos anos, até que um hipotético e incerto aumento do número de F-39 se confirme e seja recebido.

Bardini

Eu nem entrei nessa questão, mas realmente, se for olhar, o cronograma apresentado já está furado…

Bueno

A Força aérea sueca também esta com cronograma furado em relação ao Gripen E? Qual é a cadência de produção na Suécia ? Imagino que 2 a 3 aeronaves por mês, no mínimo 24 aeronaves por ano para atender o Brasil e Suécia. Qual ser a cadência de produção no Brasil? A após a entrega da 1º aeronave , prevista para 2025 , que será 2 anos após a inauguração da linha de montagem , pode ser que conseguirão entregar 1 aeronave a cada 2 meses , Quando a produção /processos estiverem todos refinados imagino que 1 a 2 aeronaves… Read more »

Last edited 27 dias atrás by Bueno
Fernando "Nunão" De Martini

“Qual é a cadência de produção na Suécia ?
Imagino que 2 a 3 aeronaves por mês, no mínimo 24 aeronaves por ano para atender o Brasil e Suécia.”

Não, a cadência da Saab é mais ou menos metade disso. Se somar com a futura cadência de entregas da Embraer, talvez as entregas anuais de Gripen E se aproximem um pouco mais desse número que você imaginou, daqui a uns 2 anos.

Bueno

Entendi, Nunão. Lembrei que a Dassault tem mais tempo e domino da produção do Rafale e não tem conseguido produzir 2 caças por mês ,esta é a projeção deles para este ano , entregar pelo menos 20 caças para os seus clientes. Paciência, não tem milagre a ser feito em relação ao cronograma de entregas do Gripen para a FAB, o cronos passa a jato. Manter AMX até 2030, se a FAB conseguir células em bom estado na Itália pode ser uma saída mini tampão PAMPA, o que não deve ser tarefa fácil , os Italianos voaram bem os seus… Read more »

Last edited 27 dias atrás by Bueno
Rinaldo Nery

Já foi feito.

Paulo Sollo

Meu Deus! Essa coisa de F-16 se tornou uma hipnose coletiva! Um surto epidêmico! Ô lokô! “É um planejamento de baixo risco, que demandaria pouco investimento, comparado ao processo de seleção e compra de uma aeronave nova.” Qualquer caça com décadas de uso é um planejamento de alto risco com altos custos de manutenção agregados. O orçamento dos argies é de quase US$ 800 milhões por 24 velharias block 10 e 15, fora toda a infraestrutura. Se forem células mais novas, como os block 40 da Grécia, o preço dobra. Quantos Gripens dá pra encomendar com 800 milhões ou 1,6… Read more »

Santamariense

Não precisa ser F-16. Pode ser outro caça. O que não pode, em hipótese alguma, é manter as entregas do Gripen da maneira que está. Hipnose coletiva é acreditar que 36 Gripen, cujas entregas estão atrasadas, serão suficientes. Hipnose coletiva é acreditar que a FAB vai operar 60, 70 Gripen, mesmo que em médio prazo. Centros de pesquisa? O que uma estrutura de uma Base Aêrea tem a ver com um centro de pesquisa? Tomaram essa “brilhante” decisão em FZ, mas o que vão fazer lá poderia ser feito em um local muito mais modesto do ponto de vista de… Read more »

bjj

O que não pode, em hipótese alguma, é manter as entregas do Gripen da maneira que está”.

A questão é justamente essa. Se a demora nas entregas é por conta da falta de grana, esvaziar ainda mais os cofres com um caça tampão só vai piorar a situação, fora a possibilidade de enterrar a aquisição de um segundo lote do Gripen. Se a FAB quer o Gripen em número e prazo razoáveis, ele deve ser a prioridade máxima.

Bardini

A Força Aérea da Suécia recebeu seu primeiro Gripen E faz pouco tempo. Com isto fica claro que a questão das entregas não é puramente nossa crônica “falta de grana”.

bjj

O fato dos suecos terem recebido a primeira unidade há pouco tempo não significa necessariamente que estão atrasados, é preciso saber o cronograma exato deles para chegar a esta conclusão. De qualquer forma, o nosso já foi alterado várias vezes, supostamente por atrasos nos repasses.

Santamariense

Segundo consta, os pagamentos do Brasil ao banco sueco estão em dia. Portanto o cronograma de entregas não está vinculado ao pagamento. Abaixo, uma resposta do Nunão ao Bueno, mais acima, e que copio aqui: ““Qual é a cadência de produção na Suécia ? Imagino que 2 a 3 aeronaves por mês, no mínimo 24 aeronaves por ano para atender o Brasil e Suécia.” Não, a cadência da Saab é mais ou menos metade disso. Se somar com a futura cadência de entregas da Embraer, talvez as entregas anuais de Gripen E se aproximem um pouco mais desse número que… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Bardini,
A Força Aérea Sueca recebeu, mas para operação da aeronave junto com a FMV para início da doutrina.

Ainda não foi entrega para esquadrão de combate. Estas só estão previstas para o ano que vem, caso não tenham mudado o planejamento.

Bardini

O planejamento atual é 2025, haja visto que o Gripen E ainda não é uma aeronave operacional. Coisa que deveria ser desde 2021…

Santamariense

Exato!

Paulo Sollo

Exatamente. A dificuldade para estes caras compreenderem isto é chocante. Dois Gripen E com suas tecnologias no estado da arte e capacidades de combate são superiores a um esquadrão inteiro de velharias. Desviar um único centavo dos Gripens para comprar caças velhos é tão absurdo que não vale nem se perder tempo debatendo esta irracionalidade. E só o tempo que levaria para negociar, criar infra estrutura, treinar, receber, ativar velhos caças tampão dá para cumprir o cronograma dos 36 Gripen. E aí o custo de manter as velharias impediria a compra de novos Gripens. Absurda demais esta fixação. Parece coisa… Read more »

bjj

Sim, o dinheiro gasto em caças de segunda mão poderia acelerar o cronograma de entregas do Gripen ou até mesmo ser usado para ajudar a pagar a ampliação do contrato atual que a FAB está negociando.

No mais, caças F-16 de 40 anos de idade nos agregariam muito pouco. Contra ameaças regionais são desnecessários, já que uma dúzia de Gripen armados com Meteor devem dar conta de qualquer coisa por aqui, e contra uma potência estrangeira eles seriam inúteis, dada a defasagem tecnológica. A melhor coisa é priorizar 100% o Gripen.

Santamariense

Cara, esquece de F-16…ninguém está dizendo para ir na Grécia e comprar os F-16 deles, ou os Mirage 2000…ou qualquer outro caça. O que se fala é que, ao contrário do que você colocou, dinheiro não está sendo o problema do Gripen, basta ver os desembolsos feitos pelo Brasil ao banco sueco. Assim, o atraso está ocorrendo por outro fator (ou outros fatores). E 36 Gripen estão longe do mínimo necessário e não se tem notícia de um segundo lote. Esse é o problema central. Poucas aeronaves com tempo decentrefaxal9nfsfo e, por outro lado, as aeronaves atuais sendo desativadas. Quanto… Read more »

bjj

Cara, esquece de F-16…ninguém está dizendo para ir na Grécia e comprar os F-16 deles, ou os Mirage 2000…ou qualquer outro caça.”

É literalmente o que está sendo dito aqui. O Bardini citou o F-16 e tu completou dizendo que poderia até ser outro caça.

Sobre o dinheiro, há bastante tempo estamos pagando menos que o previsto originalmente. Olha o gráfico dessa matéria, com repasses insuficientes desde 2017.

https://tecnodefesa.com.br/sinal-de-alerta-na-forca-aerea-brasileira-gripen-e-kc-390-ameacados-credn/#:~:text=O%20programa%20de%2036%20aeronaves,do%20Gripen%20para%20a%20FAB.

Santamariense

A matéria do link que você colocou é de setembro de 2019…quase 5 anos atrás. De lá para cá, pelo que foi comentado aqui em várias oportunidades, é que os pagamentos foram colocados em dia, mas não posso afirmar, pois não li os orçamentos federais desde aquele ano. Quando eu digo que pode ser outro caça, é com base na necessidade de manter um mínimo crível de capacidade e vendo as entregas lentas do Gripen. Se aumentarem o ritmo das entregas do caça sueco, é principalmente a quantidadede adquirida, é óbvio que não precisamos de outros caças, ainda mais usados.… Read more »

Santamariense

“Dois Gripen E com suas tecnologias no estado da arte e capacidades de combate são superiores a um esquadrão inteiro de velharias.” Quando tu escreve isso, me deixa mais tranquilo, pois tu mostra que o F-39 terá uma capacidade inédita até hoje em qualquer outro avião de combate, que é a onipresença. Dois aviões são superiores a 12, 14, ….tá bom… Cara, antes de escrever essas pérolas, pensa nas capacidades de carga de mísseis do F-39 e do F-16, por exemplo. O F-39 leva até 7 Meteor e o F-16 leva 6 ou mais AMRAAM. Então, entendam, de uma vez… Read more »

Rinaldo Nery

Alguém com pé no chão e bom senso…

Santamariense

Rinaldo, o que se defende ao propor uma segunda aeronave, é manter um mínimo de esquadrões de caças de primeira linha em operação. Você, como militar da reserva da FAB, acredita que a FAB vai conseguir adquirir e operar 72 Gripen? Acredita que a FAB, do tamanho que você conheceu quando na ativa, vai ainda existir daqui uns 10, 15 anos?

Rubens Sommer Junior

Encomendar mais 4 submarinos, pensando no futuro, pois estaríamos utilizando, modernizando a nossa capacidade de produção, gerando empregos aqui.

Santamariense

O que a hipotética aquisição de mais submarinos tem a ver com a desativação de caças da FAB?

Fernando "Nunão" De Martini

Provavelmente errou de blog, talvez estivesse com ambos os sites abertos.

Santamariense

Pode ser.

Leo

Concordo, a BASM deveria operar com pelo menos dois submarinos para substituir os a-1

Felipe M.

kkkkkkkkkk
Acho que estamos sonhando baixo.
Acho que os A1 devem ser substituídos pelos submarinos de propulsão nuclear posteriores ao Alvaro Alberto.

Orivaldo

Vida boa, só perde para os membros do judiciário e Políticos

Lucas

“A Base Aérea hoje tem em torno de 1,5 mil militares e aqui é a representação da Força Aérea no interior do Estado” e???
O motivo de manter 1,5 mil funcionários públicos vai ser meia dúzia de drones, meia dúzia de helicópteros e vez ou outra um KC-390? Tá “serto” então…

Nilton L Junior

Fechar OM é uma insensatez, a BAFL poderia ser uma base aeronaval, se não destruíram o trapiche.

Rinaldo Nery

O trapiche ainda existe. Mas o que tem a ver com aviação naval? Vai ressuscitar o Catalina? As novas corvetas vão aportar lá?

Santamariense

Você propõe operar com hidroaviões?

Eduardo Jardim

Boa noite foristas.

O F18 tem E/F tem o mesmo motor do Gripen NG, em termos de logística ajuda bastante.

Funcionário da Petrobras

Você sugere este caça como tampão?

DanielJr

Não é o mesmo motor. O do Gripen é um modelo derivado do F-18. São quase iguais, mas o do gripen possui algumas alterações para operar em aeronaves monomotoras. Foram refeitos os arranjos dos geradores de energia, cabeamento, tubulação, caixa de engrenagens e outros periféricos. Os do F-18 ainda possuem alguns subsistemas específicos que podem ser alterados (retirado um e colocado outro), dependendo de qual lado o motor vai ser montado, esquerda ou direita.

Obviamente daria para fazer manutenção dos dois modelos na mesma oficina, com quase o mesmo ferramental, mas não são motores exatamente iguais.

Rafael Oliveira

A FAB poderia fechar a Base de Canoas, a União desafetar o imóvel e leiloá-lo. O contribuinte agradeceria.

E deveria montar um esquadrão de drones de ataque em Santa Maria em substituição ao AMX. É inacreditável que a FAB ainda não tenha esse vetor.

E os Gripens, se ficar em no máximo 72 unidades, que sejam distribuídos em Anápolis e Santa Cruz. Se vierem mais, que enviem para Natal.

eron

A Base Aérea dos Afonsos só se mantém como base de apoio a brigada pqd praticamente. Depois que o 1ºgtt, o Parasar, e o 1/8º GAV sairam de lá, o que impera é o silêncio. A motivação maior é abrigar o enorme número de servidores públicos que o estado necessita.

Rinaldo Nery

3°/8°, e não 1°/8°. Este está em Natal.

Marcelo Tatsch

E muito provável que na desativação dos A-1, sejam remanejados umas 4 ou 5 aeronaves F-5 ou A-29 para manter a doutrina dos esquadrões de A-1. Como fizeram em Anápolis, na desativação dos Mirage 2000, com inclusão dos xavantes ou F-5, se não me falhe a memória. Lembrando que uma desativação do Esq. Poker é perder uma capacidade na FAB. O reconhecimento Tático é uma capacidade muito exclusiva dos Poker. O Curso de reconhecimento tático dentro do esquadrão é uma especialidade que leva tempo para o novo piloto dominar. “O primeiro a chegar e o último a sair do campo… Read more »

Rafael Oliveira

Acho muito difícil enviarem F-5 para a BASM, pois ele também está em processo de desativação com redução anual de aeronaves até 2029.
Torço para que a FAB adquira drones de ataque e que o conhecimento do esquadrão em reconhecimento tático seja empregado em aeronaves remotas.
Esse é o futuro.
A FAB não pode ficar atrasada.

Fernando "Nunão" De Martini

Rafael, Basta incorporar o Esquadrão Poker e seu pessoal, assim como todo o conhecimento acumulado, a um esquadrão que já vai receber o Gripen (por exemplo, o Pampa), ou operar as mesmas aeronaves em “pool” de dois esquadrões (por exemplo, Pampa + Poker), como ocorre hoje com a operação compartilhada do Poker com o Centauro. O Gripen, equipado com pods de reconhecimento como faz o A-1M, cumprirá a mesma missão e ainda melhor. Quanto Ao Esquadrão Centauro, poderia ser desativado para entrar na fila de reativação lá pra frente caso o reequipamento prossiga, mas eu gosto mais da ideia de… Read more »

Rafael Oliveira

Nunão, É certo que o Pampa irá receber o Gripen? Acredito que o número de aviões Gripen será inferior à soma de Mirage, F-5 e AMX, e, paralelamente, talvez a FAB queria esquadrões com 18 aeronaves. Caso isso se confirme, ou a FAB para de se apegar ao passado e encerra alguns esquadrões ou adota essa solução de “aeronave de esquadrão fluído”, com aeronaves compartilhadas fingindo que tem esquadrões completos, sendo, que na verdade, não são. Se um dia precisar, vão ter que escolher qual esquadrão voará e qual ficará no chão. É uma pena a gente ver como devaneio… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Rafael, A FAB só tem, atualmente, três esquadrões de caças supersônicos: 1º GDA (Jaguar, em Anápolis), 1º GAVCA (Jambock/Pif-Paf, em Santa Cruz) e 1º/14º GAV, Pampa, em Canoas). Para mim é óbvio que estes três são prioridades para reequipamento com o Gripen, levando em conta que também já foi declarado pela FAB que o número de 36 Gripens não atende às necessidades, além de haver negociações do contrato atual (sem precisar fazer um novo contrato) para elevar esse número a cerca de 50 caças Gripen, conversas que já foram confirmadas pelo próprio CEO da Saab. Nada é certo, são os… Read more »

Rafael Oliveira

Nunão, entendi seus pontos.

Eu parti do princípio que os Esquadrões teriam 18 aeronaves. Então 36 ficariam em Anápolis para dotar o Jaguar e o Pacau, sem compartilhamento. Se em vez disso for adotada a sua tese de 22 aeronaves, sobram 14 para um esquadrão fora de Anápolis. Somados com novas encomendas e com compartilhamento é possível manter muito mais esquadrões, mas aí acho que seria mais para manter tradição do qualquer outra coisa.

Fernando "Nunão" De Martini

Em alguns casos pra manter tradição, o que eu acho besteira.

Mas no caso do Poker seria para manter a doutrina e efetivamente aplicá-la.

Hoje isso é feito com menos de uma dúzia de A-1M compartilhados entre Centauro e Poker.

Deixo claro que isso tudo é um exercício mental pensando em quantidade muito reduzida de aeronaves. Eu prefiro a ideia de esquadrões com 16 a 18 caças, pensando em disponibilidade, desdobramentos etc.

Marcelo Tatsch

Para a realidade do Brasil e da FAB o drone é uma ferramenta auxiliar de reconhecimento. Até em outros países o drone para o ataque ainda é muito limitado. Um caça como o gripen, um F-35 ou Rafale, ainda vão levar uma carga bélica muito superior. Sem contar que o feeling de um piloto de combate e as várias variáveis que mudam no decorrer de uma missão, ainda pesam a favor dos caças de combate e uso de pilotos de ataque. Não creio que o drone seja o futuro para tudo. Não estamos vendo esquadrões de F-16 sendo substituídos por… Read more »

Last edited 27 dias atrás by Marcelo Tatsch
Rafael Oliveira

O que eu quis dizer é que assim como devemos ter esquadrões com Gripen devemos ter, pelo menos um com drones de ataque, pois são aeronaves complementares. Assim como Gripen tem essas vantagens que apontou, os drones tem a vantagem de cumprir missões em território inimigo sem expor os pilotos, além da capacidade de ficar muito mais tempo no ar. É uma tecnologia que devemos adotar o quanto antes.

Rinaldo Nery

O Xavante entrou no lugar do Mirage III, e não do Mirage 2000.

Jhonatan

Alguém tem essa foto da noticia em alta resolução?
Quero usar como wallpaper do computador, ficou muito bonita esta foto.

Aldo

Se Base Naval não tem navio, Base Aérea também não terá aeronaves.

Mas sobram estrelas nos ombros.

Flavio

Fechar a base significa perder cargos dos mais variados.
Aí não né, onde vamos encostar os camaradas, suas castas e privilégios.

Last edited 26 dias atrás by Flavio
Jorgemateus77

Sou a favor que fechem todas as bases aéreas da FAB menos a de Anápolis. Sendo assim podemos concentrar esforços na região mais central do Brasil, podendo se deslocar para qqer localidade. Aí otimizaremos recursos. Não há necessidade de ter mais de 1 base, besteira

Fernando "Nunão" De Martini

Isso.

E todas as aeronaves de transporte, reconhecimento, asas rotativas, busca e salvamento, treinamento, ataque, patrulha e esclarecimento marítimo vão lá pra Anápolis.

Vai dar certo…

Santamariense

Como facilitaria para um ataque inimigo!! Seria perfeito!! Tudo destruído ou avariado ao mesmo tempo.

Mas, vou te dar o benefício da dúvida e acreditar que tu estás sendo irônico.

Jorgemateus77

Eu sendo irônico ? Jamais…..

Agora falando sério, isso é pra quem acha que fechar base é concentrar em algum local faz a força ser maior. A cada tempo q passa mais a FAB se apequena. Já transformaram “n” bases aéreas em núcleos.parecem.unidades zumbis (vide Recife e Salvador). Aí agr querem fechar mais uma. É rir pra não chorar…. cada dia q passa menor e menor com a premissa de q o.efetivo tá inchado (20k só de controlador de voo)

Fernando "Nunão" De Martini

Aí agr querem fechar mais uma.”

Mas quem falou especificamente que querem fechar? O próprio comandante da base disse que não vão fechar.

Jorgemateus77

Base sem unidade operacional = núcleo.
Fantasminha de fantoche só para falar que tem

Fernando "Nunão" De Martini

Ter base para desdobramento de esquadrões de todas as aviações (o foco da discussão costuma ser caças, mas transporte, patrulha e asas rotativas também podem desdobrar e cumprir missões em núcleos de base) providas com o mínimo indispensável de infraestrutura e pessoal, é importante para qualquer força aérea.

Jonathan Pôrto

Parece haver uma propaganda pela aposentadoria antecipada dos A-1 e o F-5 mais velho, pouco se fala, até DEFENDEM estender a vida útil,se é que seria possível !! Vê se os Italianos aposentaram os AMX?

Paulo Chaves Campos

Maior incompetência da FAB , foi desativar a Base Aérea do Campo dos Afonsos no RJ , Berço da Aviação Militar, hoje operando com unidades administrativas e o Museu Aerespacial com 140 aeronaves desativadas em exposição e funcionando como Zona de Lançamento de paraquedistas .

Leandro Costa

O que os Afonsos faziam que o Galeão não faz? Só ficar mais perto das unidades do EB?

Santamariense

A Força Aérea Italiana realizará amanhã, 05 de abril de 2024, na Base Aérea de Istrana, a cerimônia de desativação dos seus AMX.