FMV assina um contrato com a Saab e a GKN para atividades dentro do programa de escolha de roteiro para aviões de combate durante 2024 e 2025. As atividades se referem a estudos, desenvolvimento tecnológico e preparações para demonstradores. O objetivo é fornecer subsídios para uma futura decisão sobre a escolha de caminho para como fornecer material para capacidade de aviação de combate após 2040. Isso é para enfrentar uma futura ameaça.

Os pedidos estão incluídos como parte do compromisso da FMV, de acordo com a decisão do governo de 6 de julho de 2023, sobre futuros aviões de combate na fase conceitual.

– Este é um passo importante para esclarecer escolhas tecnológicas e opções de ação comercial antes das decisões sobre como a capacidade de aviação de combate do futuro será fornecida com material. Considerando os longos períodos de desenvolvimento e as decisões que precisam ser tomadas, é bom que o trabalho comece agora. Também é natural que a indústria de aviação participe com seu conhecimento nesta fase, diz Lars Helmrich, chefe da área de Aviação e Espaço na FMV.

Escolha de roteiro para aviões de combate

Durante o período até 2025, serão iniciadas atividades que incluem a construção de conhecimento na Força de Defesa, no Departamento de Material de Defesa e no Instituto de Pesquisa de Defesa Total. Trata-se de poder liderar, analisar e avaliar as atividades, realizar estudos e conceitos de sistema, além de desenvolver uma visão geral dos requisitos. Além disso, a atividade deve assegurar a capacidade e o conhecimento industrial nacional por meio de estudos, desenvolvimento tecnológico e preparações para demonstradores baseados em terra e voadores.

FONTE: FMV

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marcelo

Ponta pé inicial no desenvolvimento do sucessor do JAS-39.
E o Brasil vai pegar esse bonde ou vai esperar um próximo?

Zeca

O sucessor do Gripen será o Tempest.

Abner

Difícil avaliar se pode ser este.

Abner

Complicado, num primeiro momento falar sobre um substituto para o F39.

Ainda está no início as entregas. É difícil a FAB/Brasil, ter grana para dividir os custos mesmo que apenas pesquisa.

Fernando "Nunão" De Martini

Para isso existem linhas de financiamento para pesquisas, tanto por empréstimos quanto a fundo perdido, para que empresas e seu pessoal de P&D posssam participar dessas parcerias.

Por exemplo, tem brasileiros pesquisando temas de tecnologia de ponta na Suécia com verbas de instituições e empresas de ambos os países:

https://www.aereo.jor.br/2023/12/14/conectar-drones-a-avioes-tripulados-de-um-so-lugar-uma-das-areas-de-interesse-para-brasil-e-suecia/

Abner

Nunão sabia que tinha esses fundos. Porém não sabia que também para a área militar.

No seu ponto de vista, o Brasil/FAB podem entrar nessa ?

Ou é cedo para falar sobre caças de 5 e 6 geração para o Brasil ?

Last edited 1 mês atrás by Abner
Fernando "Nunão" De Martini

Não é cedo para começar a fazer os estudos de conceito. Tanto que os suecos, que ainda nem começaram a operar o Gripen em seus esquadrões de combate, estão começando a estudar conceitos.

Rinaldo Nery

A 6a Subchefia do EMAER é o órgão que trata desses assuntos. Sim, já há estudos sobre o tema. Além de outros.

Neto

Para um projeto para daqui a 20 ou 30 anos é muito necessário. Quanto podemos arcar para isso é a pergunta de milhões. No caso, quantos milhões.

Heinz

Cuida Embraer, é a oportunidade perfeita pra entrar de vez na fabricação de caças

Luisáo

A entrada na nato vai inviabilizar o desenvolvimento de um vetor de combate pela Suécia ou entra numa parceria pan-europeia ou adota um dos f norte-americanos .

Leandro Costa

Ela já estava procurando parcerias Europeias antes de cogitar entrar para a OTAN.

Marcelo Baptista

Por que? Pelo que sei, a OTAN não exige padronização de equipamentos, exige padronização de comunicação e alguns procedimentos, para ações em conjunto.
A Suécia pode e deve continuar o desenvolvimento independente ou em conjunto, com europeus ou conosco.
Enquanto tiver condições financeiras, sociais e tecnológicas, segue em frente.
O pessoal faz uma leitura estranha de organizações transnacionais.
Não que tudo seja uma maravilha, mas também não é o demônio.