Força Aérea Portuguesa recebe segunda aeronave P-3C Orion
Aterrou hoje, na Base Aérea N.º 11, em Beja, o segundo dos seis aviões P-3C adquiridos pela Força Aérea ao Governo da República Federal da Alemanha.
O voo ferry deste segundo avião – duas semanas após a chegada do primeiro – é reflexo do extraordinário empenho e estreita colaboração entre a Manutenção e as Operações da Esquadra 601, a Gestão do Sistema de Armas P-3C, a Autoridade Aeronáutica Nacional e a Marinha Alemã, fundamentais à conclusão com sucesso desta desafiante etapa deste projeto de transferência.
O aprontamento destas aeronaves foi garantido por equipas destacadas na Base Aérea Naval de Nordholz nos meses de dezembro de 2023 e fevereiro de 2024.
Recorde-se que estes aviões foram adquiridos ao abrigo do contrato celebrado entre o Governo português e o Governo alemão, que contempla todo o inventário da frota P-3C disponibilizado pela República Federal da Alemanha constituído por seis aeronaves; conjuntos Mid-Life Upgrade (MLU); sobresselentes; equipamentos de apoio e bancadas de teste; bem como os simuladores de voo e de procedimentos táticos.
Aos Lobos, “Ser-lhe-á Todo o Oceano Obediente”, cada vez mais.
FONTE: Força Aérea Portuguesa
Esse aí tem que trocar as asas também?
Não já vem tudo feito da Alemanha
Não foi feito na Espanha, então não.
Quando vejo esses P-3C em operação aqui, em Portugal, na Argentina vejo que se a Embraer investir em fazer um avião desse tipo seguindo o que o Paquistão fez com o Lineage 1000 tem muito mercado!
E o que o Paquistão fez com o Lineage? Por enquanto aquilo é só uma intenção.
Receberam o primeiro Lineage 1000 em 2021 e contrataram a Leonardo para converter o avião e em 2022 compraram mais dois Lineage 1000 para conversão, um projeto desse não deve ser rápido principalmente o primeiro onde vão estudar como fazer a conversão, depois de feito o primeiro com o caminho definido os outros devem ser um pouco mais rápido pois já se tem o caminho mas mesmo assim não será um trabalho de pouca duração.
Que eu saiba o primeiro Lineage deles está ainda no Paquistão.
Fiquei com a impressão que o nariz deste P3 é diferente dos aviões anteriores.
Como era um avião usado em operações da OTAN pode ter algum sistema de uso da OTAN e como foi para outro país da OTAN mantiveram o sistema!
O fica no nariz é o radar meteorológico. Não há nada de especial ou segredo nisso.
Cel., no P-95 o radar meteorológico também ficava naquele charmoso radome do nariz?
Era o radar AN / APS 128 com alcance de +/- 100 km ( no Embraer EMB-111 ) e substituido pelo Seaspray 5000E no “modernizado” com alcance de mais de 350 km.
Jogue na pesquisa do site que tem materias, se ajudar.
Ficava, não. Fica, pois os P-95M permanecem operacionais no 2⁰/7⁰ GAV em Canoas e no 3⁰/7⁰ GAV em Belém. E o radome é daquele formato justamente pelo tamanho da antena do radar.
Em 2012, a FAP recebeu o quinto e último P-3C que foi adquirido da Holanda e modernizado ao padrão P-3C CUP +. Esses 6 P-3C adquiridos agora da Alemanha vão substituir ou complementar (operar junto) com os CUP+?
É para complementar e usar para peças.
Ok. Obrigado.
Cada vez mais as forças armadas portuguesas são uma vergonha.
Material velho, insuficiente e relegados para missões de vigilância.
Só serve para justificar a existência de oficiais de carreira.
Bem diz o ditado, fruto não cai longe do pé. Os entendedores entenderão.
Não culpem os portugueses dos resultados das escolhas dos brasileiros. Nós vivemos com as consequências das nossas escolhas.
Pensei que eram as brasileiras…
Fica-te muito mal falares do que não sabes, aviões modernizados e inspecionados são como aviões novos, estão equipados com sensores que muitos aviões de vigilância não têm como um fabricado em Israel que permite ver a silhueta de um navio a 200km, estão equipados com misseis ar-ar e ar-terra, pode voar durante 16 horas consecutivas, algo que o P-8 não consegue. Estes aviões não são como os navios patrulhas comprados à Dinamarca
Se assim fosse os alemães não se desfaziam deles. Mas se gostas é contigo.
E nada dos P-3 argentinos chegarem.
Se não conseguem nem pagar por 4 avioes velhos como o P-3 da Noruega, imagina F-16?
Eu acho que o mercado está carente de plataformas ASW. Não há muitas opções para subatituir os nosso P-3, por exemplo.
Na minha humilde opinião, esse espaço deve ser ocupado pelos drones. Noutra matéria, semanas atrás, mostraram um novo drone com capacidade ASW e antisubmarino, coisa que eu não conhecia (a capacidade antisubmarino).
Concordo, Coronel.