A Akaer está revitalizando as asas dos P-3AM da FAB

Em dezembro, a Akaer realizou significativos avanços na revitalização das asas da aeronave P-3AM da Força Aérea Brasileira. Este é mais um passo importante neste projeto de grande relevância para o país. Os testes foram realizados nos trens de pouso da aeronave.

Um dos principais objetivos deste teste foi garantir a funcionalidade dos trens de pouso. Concluímos com êxito os testes como os ciclos Up e Down para certificar o correto travamento, identificar potenciais vazamentos hidráulicos e verificar as luzes indicativas, assegurando que os trens de pouso estejam em condições voo. Além disso, forma feitos testes de abertura e fechamento das portas dos trens para garantir a correta regulagem e alinhamento. Esses procedimentos são essenciais para garantir a segurança e o desempenho da aeronave.

P-3AM Orion
P-3AM Orion da FAB

Nossa equipe técnica, que é responsável pela instalação completa dos trens de pouso, avaliou minuciosamente a funcionalidade do sistema hidráulico que o aciona. Cada movimento foi submetido a rigorosos padrões de qualidade, integrando-se ao pacote de trabalho de modernização das asas.

Atualmente, estamos em fase de testes, com a expectativa de concluir as avaliações em solo até dezembro de 2023. O próximo importante passo é o teste em voo que está programado para fevereiro de 2024.

FONTE: Akaer

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Emmanuel

Está na hora da MB criar vergonha e assumir o patrulhamento.

Willber Rodrigues

Embora eu concorde, tenho que dizer que a MB tem que tomar vergonha em um monte de coisas antes de assunir a aviação de patrulha…

Allan Lemos

Para isso seria preciso acabar com o corporativismo das forças armadas. Proíbem até o EB de ter aeronaves de asa fixa. A própria MB impede a criação de uma guarda costeira. Enfim, para os militares, os interesses do Brasil é o que menos importa.

Marcelo Andrade

Deixa eu ver: CTA, ITA, Embraer, etc. É, os interesses do Brasil nunca foram importantes mesmo.

Rinaldo Nery

A FAB não se opõe à MB assumir a Patrulha. Pelo contrário, até já foi oferecido. Vira o disco.

Camargoer.

Caro. A aviação militar brasileira começou na FAB e na MB, que foram fundidas para criar a FAB. Desde então, a patrulha foi uma atribuição da FAB,

Tanto faz que vai fazer a patrulha. Pode até ser uma nova instituição vinculada diretamente ao MinDef. O que precisa é garantir recursos para a aquisição de aeronaves, para a manutenção e operação.

Passar para a MB sem prover recursos continua sendo um problema

Santamariense

Começou no EB (Aviação Militar) e na MB (Aviação Naval).

marcus mendes

Acho que os Embraer E-Jets E2 ficariam muito bem como patrulha maritima.

Camargoer.

Olá Marcus. Eu sou um entusiasta dos produtos nacionais ou nacionalizados para defesa.

O Emb190/195 ou mesmo o 175 seria uma excelente plataforma de patrulha, seja para a MB ou FAB ou para um novo comando de patrulha. Inclusive, isso pode ser o núcleo de um esquadrão misto que trabalharia para diferentes países no Atlântico sul, inclusive africanos….

Marcelo Andrade

Por que, a FAB está fazendo algo errado ou fez nestes últimos 80 anos? A RAF, RAAF, RCAF, RNZAF, etc, patrulham suas águas. Claro que eu gostaria de ver o MARINHA escrito na fuselagem, mas esta não quer. Então, alguém tem que continuar fazendo, o EB é que não vai fazer mesmo!

Rinaldo Nery

É por aí. a FAB vai fazer até a MB assumir. Depois que adquirir meios de superfície…

Renato B.

Concordo, e os P-3 são muito mais úteis para a MB que os A-4.

Last edited 3 meses atrás by Renato B.
Jadson S. Cabral

Mas a MB ainda sonha com aviação de caça, com porta-aviões… só sonho mesmo.
Parece aquele pobre que ganha 5 mil reais, poderia economizar para financiar uma casinha e é um carro popular, mas prefere viver de aluguel e ostentar um resto de rico qualquer que consome todo o orçamento com manutenção para poder pagar de rico, tipo um fusion com 100.000km rodados

ART

MB precisa primeiro de navios, escoltas etc…Não tem dinheiro para Aeronaves por isso deixa com a FAB. Triste mais é a realidade..primeiro navios aí depois entra aviação.

Atirador 33

Esse avião patrulha me parece ser muito bom, e está ativo em várias forças aéreas pelo mundo, apesar da idade.

Tenho algumas duvidas:

Foram trocadas as asas ou reparadas?
Por quanto tempo esse avião estará operacional após os reparos ou troca das asas?
Será que um KC 390 poderia substituir esse avião?
Seria apossivel adicionar pontos mais rígido nas asas do KC 390 para operar com misseis anti navio?

Abs

Carlos Campos

olha dessas perguntas aí, eu sei q os P3 podem usar o Harpoon a muito tempo

Patta

“Foram trocadas as asas ou reparadas?”
Estão revitalizando a mesma, ou seja restaurando a asas.

Willber Rodrigues

Desculpem a ignorância, mas esse problema nas asas/longarinas dos P-3 já não tinha sido resolvido?
Ou eles estavam voando com restrições até hoje?

Rinaldo Nery

Não, não tinha.

Wilton Santos

Apenas 3 P3 Orion estão em operação na FAB. Isso é muito pouco para a quantidade de território marítimo que o Brasil possui para fiscalizar.

Last edited 3 meses atrás by Wilton Santos
Fabio

Boa tarde amigo Wilson você sabe quantos aviões P3AM tiveram as asas trocadas pela Akaer?

Wilton Santos

A empresa Akaer possuia dois pares de asas novas que foram herdadas de uma empresa americana que foi adquirida e fazia manutenção dos P3 da marinha americana. Provavelmente a empresa construiu mais um par e com isso utilizadas nas 3 aeronaves operacionais. Dê uma lida neste artigo para saber mais sobre a situação dos P3 da FAB: https://arsenal-geopolitica-defesa.com.br/historias-nada-exemplares-parte-1-o-p-3am-orion-na-fab/

Rinaldo Nery

Acho que toda a frota trocará as asas: 8 aeronaves.

Last edited 3 meses atrás by Rinaldo Nery
Antonio Ribeiro

Cel, se não me engano, duas ou três células foram a leilão. 7200 e 7203, João Emílio Leiloeiro

Santamariense

Isso. Foram três : 7200, 7201 e 7208.

Rinaldo Nery

Não sabia. Obrigado pela informação.

Santamariense

Só existem 6 células atualmente, Rinaldo. Três foram leiloadas como sucata.

Adriano madureira

Depois tem gente inocente que acha que o Brasil tem capacidade de trocar os nove Orions por fantásticos nove Poseidon.

Carlos Campos

Akaer está em projeto grande de Avião Patrulha, esqueci se é para Turquia ou Paquistão, enquanto isso, vão mexendo no P3 e ganhando conehcimento

Leonardo M.

A FAB Gasta milhoes todos os anos para manter essas latas velhas de 1980 sendo que poderia comprar EMB-190 novos para missão de patrulha.

Mas se tem uma coisa que o militar brasileiro gosta é de Sucata americana. Chegam até delirar com as modernizações que farão nelas.

Rinaldo Nery

A FAB não vai comprar nada pra Patrulha.

Santamariense

“… EMB-190 novos para missão de patrulha..”

Essa aeronave, nesta versão, não existe. Não digo que não venderia, mas quanto custaria para desenvolver? E na FAB, como o Rinaldo disse, o P-3AM e o P-95M serão as últimas aeronaves de patrulha e guerra anti-submarino.

Adriano madureira

Poderia muito bem usar os KC-390 para MP/ASW…

Os sul coreanos não querem fazer isso com seu futuro cargueiro, o KAI MC-X?

Podendo levar até mísseis harpoon nas asas.

Willber Rodrigues

No dia em que esses P-3 forem pra naftalina, não haverá aviação de patrulha.
A FAB não vai ( com razão ) gastar o dela pra encontrar um substituto pra isso, e a MB vai continuar fingindo que não é com ela.

Marcelo Andrade

Wilber, temos acordos internacionais de SAR até o meridiano 10, lhe garanto que alguém vai fazer, não sei com que meio, mas continuaremos a fazê-lo. Quem sabe um P-190, P-390 ou P-8, não custa sonhar!

Willber Rodrigues

“Quem sabe um P-190, P-390 ou P-8, não custa sonhar!”

Tá, ok.
Mas o financiamento pra isso vai sair do bolso de quem? Da FAB e da MB é que não irá…

Adriano madureira

BNDES!

Camargoer.

Acho que não há linhas do BNDES para financiar o desenvolvimento de um avião de patrulha. Teria que ser recursos da FINEP

Camargoer.

Olá Wilber. Isso depende. A Embraer poderia bancar o projeto com recursos próprios. Outra alternativa, seria obter um apoio da FINEP. Um terceiro modelo seria o adotado para o desenvolvimento do A29 e do Kc390, que usou recursos diretos do Tesouro.

Marcelo Tatsch

O dia que acabar o P-3 na FAB, ela vai ir pelo óbvio. O C295 MPA/MSA. Uma aeronave mais barata de operar, que um P-8, e que dá para suprir os esquadrões de patrulha. Além de a FAB já ser operador das outras versões do CASA o que facilita nas manutenções até em nível parque.

Com o dinheiro que a FAB vai gastar só para pagar o projeto lá na Embraer de um EMB-190 patrulha, dá para comprar algumas boas unidades do CASA.

Adriano madureira

E você acha que o projeto não está pronto 🤔⁉️ certamente a Embraer já deve ter algo guardado em algum lugar

Aéreo

Os P-3BR são exemplos da eficiência das Forças Armadas Brasileiras. Comprado usados, de células em estoques dos EUA, há 24 anos atrás (2000), esperaram 5 anos para ter seu contrato de modernização assinados com a Espanha (2005). Diferente do Chile que integrou um sistema de controle tático nacional no seus P-3, no Brasil não se considerou utilizar uma versão aerotransportada do SINCONTA. Em 2010 os aviões foram recebidos, em 2011 entraram em operação um pequeno número, 8 operacionais e 1 de treinamento. Cerca de 7 anos depois, as células começam a passar por revitalização das suas asas (2018). Dos 24… Read more »

Last edited 3 meses atrás by Aéreo
Toro

Pois é, Esse projeto do P-3 nunca deveria ter saído do Papel. Na verdade quando a FAB desistiu do P-16H, naquela época ela deveria ter repassado os Bandeirulha para a MB e deixar ela dar conta do seu destino e acabou o papo. Mas depois de drama até com a compra dos A-4, veio essa compra de uma aeronave que todo mundo sabia que iria precisar de novas asas e longarinas (sim eram menos voadas, mas nós “iriamos” ter que voar a aeronave para fazer treinamento etc) e com isso o desgaste nas benditas asas e longarinas iria acontecer de… Read more »

rommelqe

Caro Roberto, de fato e um lay out muito interessante. Como vc – com sua reconhecida experiencia e tecnicamente impecavel – bem observou, as tensoes decorrentes de esforços torcionais oriundos dos motores fluem pelas superficies dos perfis aerodinamicos a partir do bordo de ataque da asa, enquanto que as logarinas, desta forma, podem contribuir mais fortemente em absorver as tensoes de flexao impostas longitudinalmente pelos esforços de sustentaçao. Nas decolagens e pousos, logicamente as forças incidentes nas longarinas, devido aos trens de pouso, sao muito importantes e sua iteraçao com a estrutura deve ser bem complexa. Imagino que o transporte… Read more »

Adriano madureira

Há um erro no texto:

“Além disso, forma feitos testes de abertura e fechamento das portas dos trens para garantir a correta regulagem e alinhamento”.