Apesar das especulações de que o Reino Unido poderá manter a sua frota de 30 jatos Typhoon ‘Tranche 1’ de produção inicial, o governo confirmou novamente que eles serão desmantelados para troca de peças

As aeronaves Tranche 1 são as versões de produção que atendem à ‘Capacidade Operacional Inicial’, que é apenas uma capacidade de defesa aérea muito básica e nada mais.

Clive Lewis, o deputado trabalhista de Norwich South, perguntou através de uma pergunta escrita parlamentar:

“Para perguntar ao Secretário de Estado da Defesa, quantos Typhoon Tranche 1 foram (a) retirados do serviço e (b) doados à Ucrânia desde fevereiro de 2022; e qual é a política de seu departamento para o descarte desses aviões.”

James Cartlidge O Ministro de Estado, Ministério da Defesa, respondeu:

“Desde fevereiro de 2022, nenhuma aeronave Tranche 1 Typhoon foi retirada do serviço da RAF ou doada à Ucrânia. A frota Tranche 1 passará por um programa de Redução para Produção para retirar peças utilizáveis e contribuir para o estoque de peças sobressalentes da frota Typhoon.”

Ele também acrescentou:

“Existem atualmente 30 aeronaves Tranche 1 no registro militar, das quais 26 deixarão o serviço até ao final de março de 2025.”

No final do ano passado, os planos do Reino Unido de descontinuar 30 jatos Tranche 1 suscitaram questões do Comitê Seleto de Defesa sobre uma potencial lacuna na capacidade de defesa. O Comitê Seleto de Defesa, portanto, pediu ao fabricante de defesa BAE Systems que discutisse se os caças Typhoon poderiam ser atualizados após a aposentadoria.

Mark François MP disse:

“Há um cenário em que há uma lacuna de capacidade brutal. Chama-se guerra. Como temos tão poucas aeronaves, por que faz sentido aposentar cerca de 30… não deveríamos pelo menos colocá-las em uma reserva de guerra?”

A BAE afirmou que embora o trabalho de atualização fosse possível, o Ministério da Defesa não o solicitou.

“É tecnicamente viável trazer uma aeronave Tranche 1 (T1) para o padrão de uma aeronave Tranche 2 (T2) ou Tranche 3 (T3). A BAE Systems já forneceu dados ao MOD que descrevem o escopo das modificações estruturais e aviônicas que seriam necessárias.”

De acordo com os planos atuais, a maior parte das 30 aeronaves Typhoon Tranche 1 da RAF sairão de serviço em 31 de março de 2025, enquanto quatro serão retidas até 2027. A aposentadoria dos Typhoon Tranche 1 deixará a Royal Air Force com apenas 107 aeronaves Typhoon no total – 67 jatos Tranche 2 e 40 jatos Tranche 3.

FONTE: ukdefencejournal.org.uk

Subscribe
Notify of
guest

126 Comentários
oldest
newest most voted
Inline Feedbacks
View all comments
Emmanuel

Tranche 1 ainda seria um caça espetacular para umas forças aéreas na América do Sul.

Camargoer.

Olá E. Ainda que seja um excelente avião, ele também é caro de operar. Eu não sei quem além do Brasil, Chile e Colômbia teria condiçoes de operar. O Brasil tem o F39 e a Chile tem o F16. Sobrou só a Colômbia.

Emmanuel

Praticamente isso.
Mas será que a Colômbia iria de Tranche 1, ou, de FMS em uns F-16?

Camargoer.

Pois é. Espero que a Colômbia escolha o F39 novo.

cipinha

Peru não entraria nessa lista? Hoje operam MiG -29, Mirage 2000 e Su-25

Camargoer.

Bem lembrado. A Saab tem feito lobby para vender F39 para a Colômbia e para o Peru. Os dois estão há muito tempo (assim como a Argentina) discutindo a substituição de seus caças. A Colômbia tem o segundo maior orçamento militar da América Latina (só o Brasil tem um orçamento maior). O orçamento do Peru é apenas 1/3 dos gastos da Colômbia. Eu tenho uma grande dúvida se a Argentina irá comprar os F16 oferecidos pela Dinamarca. Acho mais provável eles irem para a Ucrãnia ou para o Peru, por exemplo. Acho improvável que o Peru compre um caça como… Read more »

karl Bonfim

Lixo de uns, luxo de outros.

Cruz

Sempre pensando dm comprar sucata ou sobras

Flávio

Se eles que são “ricos” não têm dinheiro para manter, imagina aqui.

Macgaren

Já que já compramos um PH poderiamos tentar esses caças ai.

Coisa velha é com as FAs br mesmo.

Rinaldo Nery

O F-39 é velho? O KC-390 também?

Rodolfo

O Eurofighter junto com o Su35 foram eliminados logo na 1a etapa do FX2, acho que a FAB preferiria mais Gripens ou investir em Rafales ou F35 se for ter um vetor diferente.

Camargoer.

Oi, O Typhoon foi excluído do FX2 principalmente pela complexidade que seria ToT, ja que envolveria vários países, ainda que a proposta tenha sido feita pela BAE inglesa. Eu não lembro o que pesou contra o Sukhoi. Uma boas discussão seria qual foi a causa da exclusão do F16.

Rinaldo Nery

Contra o Su-35 pesou a negativa dos russos c relação ao ToT.

Camargoer.

Olá Rinaldo. Obrigado. Aproveitando, FELIZ 2024.

Rinaldo Nery

Obrigado. Idem.

Luís Henrique

Já vi algumas concorrências com quantidade de vetores variável. Onde a força ou país pedem um número mínimo de vetores e estabelecem um valor máximo de contrato, solicitando quantos vetores cada empresa oferece dentro daquele valor. Os russos consideraram 36 unidades um número muito pequeno para se montar uma linha de montagem. Se não me engano teve matérias dizendo que eles ofertaram a linha de montagem para uma encomenda maior de 90 unidades. Se a FAB pudesse pegar o valor da oferta franceses, cerca de U$ 7 ou U$ 8 bi e estipular este valor para o programa, perguntando a… Read more »

Rinaldo Nery

Não lembro dessa proposta, à época. Russo tem dificuldade em negociar. “Quer, quer. Não quer, tem quem quer”. É assim que pensam.

Luís Henrique

Eu também não tenho como dizer se foi recebida proposta oficial mas vazou na mídia especializada essas informações. Que para os russos só fazia sentido uma linha de montagem final para uma encomenda de cerca de 90 unidades. Já as empresas ocidentais, mais inteligentes, simplesmente colocam U$ 1 bi a mais como preço da TOT e fazem o que o cliente quer. Porém como o Rublo é desvalorizado e as empresas de defesa russas são estatais, os caças russos custam mais baratos. Por isso eu disse que seria interessante estabelecer um valor teto para a concorrência e tentar aumentar o… Read more »

Camargoer.

Olá Luís. O que lembro foi uma declaração do Jobim, acompanhado do Saito, com alguma decepção e frustração após a visita á linha de montagem da Sukhoi. Os dois visitaram todas as linhas de montagem durante a primeira fase de avaliação. Inclusive, a oferta do F35 aconteceu quando os dois visitavam a linha de montagem do F16. Os russos tinham estabelecido uma colaboração com a Avibrás para a produção das partes estruturais do Sukhoi, que seriam montados na Embraer. Ninguém nunca falou claramente que os aviões seriam finalizados na Embraer, mas era quase um segredo de Polichinelo. O edital do… Read more »

Luís Henrique

Não lembro de insatisfação em visita a linha de produção. Até porque o Su-35 realizou o primeiro voo em 2008 e no mesmo ano foi descartado da concorrência FX2. O primeiro contrato de Su-35 para a força Aeroespacial russa foi assinado em 2009 e os 48 caças foram fabricados entre 2012 e 2015. O Su-35 só entrou em serviço em 2014. Então em 2008 quando ele foi eliminado não existia uma linha de montagem ativa na Rússia. A não ser a produção do primeiro protótipo. O que lembro foi uma desculpa dada pela FAB que foi divulgada nas mídias e… Read more »

Last edited 4 meses atrás by Luís Henrique
Rinaldo Nery

Estava na COPAC em 2009 e não ouvi isso. Não significa que seja uma inverdade.

Luís Henrique

Achei: FAB seleciona novos caças e exclui avião russo Daniel Rittner, de Brasília 02/10/2008 A Força Aérea Brasileira (FAB) eliminou metade das propostas e selecionou três fornecedores para a última fase do projeto F-X2, que resultará numa encomenda inicial de 36 caças de múltiplo emprego, com entregas a partir de 2014. Passaram à seleção final as aeronaves F-18 E/F Super Hornet (da americana Boeing), Rafale (da francesa Dassault) e Gripen New Generation (da sueca Saab). Em postura rara, os americanos enviaram cartas à FAB em que acenam com transferência de tecnologia e abertura de código-fonte de componentes dos aviões. Na… Read more »

Last edited 4 meses atrás by Luís Henrique
Rinaldo Nery

Sim, eu estava lá. Não precisava de informação da mídia.

Rinaldo Nery

E quais seriam?

Rinaldo Nery

Explique. Não entendi.

Rinaldo Nery

Você não sabe o que fala.

Eduu

Eu não compraria nada (ou quase nada) da Rússia.
Um país governado por ditadores não é confiável.
Equipamentos de defesa precisam ser confiáveis.
Amanhã a coisa desanda e os caras sabotam sua frota.

Sem falar no pós -vendas horrível. Lembram o que aconteceu com os helicópteros que pegamos deles??

Comunas não cuidam nem do seu povo, quanto mais dos outros….

AVISO DOS EDITORES: NÃO USE O ESPAÇO PARA PROSELITISMO POLÍTICO-IDEOLÓGICO. LEIA AS REGRAS DO BLOG:

https://www.aereo.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Luís Henrique

Sim, lembro. Chegou a hora de realizar o MLU e a FAB achou muito caro e priorizou outras áreas.

Se estivessem onde deveriam estar, no EB, talvez esta área seria priorizada e o EB teria pagado pelo MLU.

Santamariense

Não era MLU, era manutenção geral nível parque, que se mostrou cara e complicada. MLU é outra coisa. E esses helicópteros, mesmo sendo máquinas fortes e robustas, não deveriam estar em nenhuhlma das Forças, pois nenhuma pediu por ele. Foram comprados por ordem vinda de cima. O EB e a MB se fizeram de desentendidos e daí sobrou para a FAB.

Rinaldo Nery

Exato. Impressionante como esse tema volta à baila aqui no blog, e as pessoas ainda não conhecem a verdadeira história.

Santamariense

E qual é, então? Conta pra gente.

Rinaldo Nery

Conta aí, espertão!

Rinaldo Nery

Nossa! Que medo! Mas não contou a sua “versão ” da história do Mi-35. Você tem algum problema? A FAB te fez algum mal? Abusou de você?

Santamariense

Tergiversou e não respondeu. Típico troll.

Camargoer.

Caro. O Brasil compra petróleo da Arábia Saudita e diesel da Russia. Por muitos anos, também comprou petróleio do Iraque… aliás, foi Saddan quem garantiu a estabilidade energética do Brasil durante os anos 80, quando o país entrou em moratória. O Iraque continuou enviando petróleo para o Brasil sem garantia de pagamento e a crédito.

Também é um equívoco dizer que os russos são comunistas. Isso era verdade duranta o período soviético, mas o atual regime econômico na Russia é capitalista e o regime político é de direita.

Last edited 4 meses atrás by Camargoer.
Fábio Mayer

Não eram comunas nem no regime soviético, que foi um grupo de picaretas que enriqueceram as custas de trabalho escravo, desapropriações e vendas forcadas para países satélites, tudo administrado pelo partidão!

AVISO DOS EDITORES A TODOS NESTA SEQUÊNCIA DE COMENTÁRIOS: A DISCUSSÃO JÁ FUGIU TOTALMENTE DO TEMA DA MATÉRIA. VOLTEM AO ASSUNTO PRINCIPAL.

LEIAM AS REGRAS DO BLOG:
https://www.aereo.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Renato

Sabia que o mui “confiável” ocidente sabotou a Argentina na guerra das Falklands?
Sabia que o IDH da “comuna” Rússia é muito maior que o do “democrático” Brasil?
O mundo não se resume em direita ou esquerda meu caro, acorde..

Last edited 3 meses atrás by Renato
Camargoer.

Olá Renato. A ex-URSS era comunista. A atual Rússia é capitalista e possui um governo de direita. Tem muita gente que ainda parece confusa com o tipo de regime político e de sistema econômico na Rússia hoje.

Renato

Pois é…

Camargoer.

Bem. O importante é continuar esclarecendo. Aproveitando, Feliz 2024

cipinha

Não acho que era o Jobim, mas o José Alencar

Camargoer.

Olá C. O José Alencar foi ministro entre 2004 e 2006. Depois foi o Waldir Pires e o Jobim. E depois o Celso Amorin. O programa Fx2 foi lançado em 2006, após a saída do Alencar.

Lembro que Jobim visitou a fábrica da LM e da Dassoaul. Teria que pesquisar para saber quem visitou a fábrica da Sukhoi durante o Fx2

Santamariense

Antes de escrever algo como verdade, pesquise:

https://www.aereo.jor.br/2010/02/15/alencar-e-o-sukhoi/

Rinaldo Nery

Um dos pilotos que avaliou o Sukhoi foi o Vilela, da minha turma, ex cmt do GEEV. O Jobim passou um fim de semana no castelo da Dassault, regado a Chatenneauf du Pape e charutos (também gosto de charutos). Talvez em conversas nada republicanas… Daí esse interesse do GF no avião. Não era interesse da FAB.

cipinha

Interessante os russos terem negado ToT para nós

Luís Henrique

Na época também foi noticiado que os russos estavam para chegar no Brasil para assinar um acordo de cooperação em defesa, tipo o “sofá” assinado com os franceses. E a divulgação do short list pela FAB estava prevista para determinado mês e a FAB antecipou e divulgou o short list antes do previsto e antes de assinarmos este acordo com os russos. Algumas mídias indicaram que os russos queriam primeiro assinar este acordo para depois aprovar as TOT e a FAB teria acelerado a decisão ou por “alergia” a produtos russos ou por “pressão” dos americanos. Vários analistas apostavam que… Read more »

Santamariense

“Algumas mídias indicaram que os russos queriam primeiro assinar este acordo para depois aprovar as TOT e a FAB teria acelerado a decisão ou por “alergia” a produtos russos ou por “pressão” dos americanos.”

Eles queriam primeiro um acordo e só depois falar em ToT? Bem espertos … ainda bem que não assinamos.
PS: gosto dos caças da família Flanker, os considero belíssimos e máquinas fortes e resistentes. Mas, isso não interessa nada para o desenrolar do F-X2.

Rinaldo Nery

A FAB não escolhe NADA “ideologicamente”. Não posta bobagem. Você ACHA que sabe alguma coisa.

Last edited 3 meses atrás by Rinaldo Nery
Zero77

EDITADO:
COMENTARISTA SUSPENSO POR NÃO SEGUIR AS REGRAS PARA COMENTÁRIOS.

Last edited 3 meses atrás by Zero77
Rinaldo Nery

Você deve ter o relatório do FX-2 em casa pra “saber” tanto… Eu não tenho.

Santamariense

Rinaldo, é mais um troll…só participa para tumultuar. Todos comentários desse sujeito são nesse tom.

Last edited 3 meses atrás by Santamariense
Groosp

Também achei estranho o F-16 ter ficado de fora. É o avião mais parecido com o Gripen. O Super Hornet , que também é made in USA, ficou na lista final junto com o Rafale. Será que o F-16 não foi selecionado por causa da versão? Se não me engano era o Block 52, sem radar AESA. Tinha também o sistema de REVO que é diferente do que a FAB usa.

Renato

Me lembro que terminado o flerte do nine com o Rafale, o SH era o favorito do governo na época (era o que se comentava) pesou contra o grampo que fizeram na Dilma que ficou emburrada com o episódio. Provavelmente com medo de vazarem suas conversas picantes com o tal Besias kkk..
O resto é história.

Rinaldo Nery

Importante ressaltar que, nesse caso, governo não significa FAB. A FAB quis o que a avaliação técnica mostrou.

Santamariense

Caríssimo? Tu tens fontes do custo da manutenção e operação do F-39?
Mal armado, com o melhor míssil BVR do mundo, com um dos melhores, senão o melhor míssil WVR do mundo?

Rinaldo Nery

Não liga. É um troll arrogante que apareceu com um Nick ridículo. Deve ser um antigo que trocou de pseudônimo.

Zero77

EDITADO:
COMENTARISTA SUSPENSO POR NÃO SEGUIR AS REGRAS PARA COMENTÁRIOS.

Zero77

EDITADO:
COMENTARISTA SUSPENSO POR NÃO SEGUIR AS REGRAS PARA COMENTÁRIOS.

Rinaldo Nery

Você é da FAB? Participou do processo? Era da equipe do FX-2? Não lembro de você. Diga o nome do chefe, à época.

Rinaldo Nery

Ou seja, ninguém. Só um marreta com problemas.

Santamariense

Cara, para enquanto não tá tão feio…tu só tá pagando nota de troll…só critica e não escreve informação alguma. Se tu sabe, pois acompanhou “tudo fora da narrativa oficial da FAB, SAAB e sua mídia pelega…”, então coloca o que tu sabe aqui. Caso contrário, é só alguém sem credibilidade destilando raiva…nada mais.

Camargoer.

Olá Renato. Essa história do F18 ser o favorito é um mito que nasceu do forte lobby da Boeing.

A historia é tão esquisita que se dizia que a DIlma iria anunciar o F18 em sua visita aos EUA, que foi cancelada devido o escândalo da espionagem da NSA. Não faz sentido. Os anúncios deste tipo de licitação são feitos no próprio país.

Santamariense

Isso tudo que tu escreveu é apenas tua opinião. Portanto, não significa que sequer uma vírgula seja verdade.

Groosp

O jornalistas Claudio Dantas que era da Crusoé dizia que o Super Hornet era o preferidos dos pilotos. Ele tinha bom transito entre os militares. Especulo que o favorismo se deu pelo Super Hornet já estar pronto e não corrermos o risco de repetir o que houve com o AMX.

Rinaldo Nery

Não tinha favorito nenhum entre pilotos que, inclusive, nunca entraram em nenhum dos aviões da concorrência. Lenda urbana.

Francisco

Mas, vocês lembram que o presidente Lula, ao lado Sarkozy, então presidente da França anunciou o Rafale como vencedor??

Camargoer.

Olá F. Claro que sim. Espero que um dia, algum jornalista curioso reescreva esta história. No final de 2008, a FAB anunciou os trẽs finalistas e em 2009, a FAB informou os finalistas (Boeing, Saab e Dassault) que poderiam atualizar as suas propostas finais. Segundo o Brig.Saito, a FAB continuaria avaliando os aspectos técnicos, cabendo ao governo a avaliação estratégica e financeira, Ele também declarou que todos os trẽs modelos atendiam os requisitos da FAB. Lula anunciou o Rafale em setembro de 2009, mas isso criou uma crise com a FAB. O presidente voltou atrás e a decisão ficou para… Read more »

Fabio Mayer

Coitado do Bessias…

Luís Henrique

Apenas o Super Hornet tinha radar AESA na época.

O F-16 C era equipado com radar mecânico, o Eurofighter com radar Mecânico, o Gripen C usava radar mecânico, o Rafale usava um radar PESA e o Su-35 um radar PESA, apenas o Super Hornet já usava radar AESA.

O short list foi decidido em 2008. Apenas em 2012 o primeiro Rafale com radar AESA foi entregue as forças francesas.

Santamariense

O Gripen C, não participou do F-X2, foi o Gripen NG, que já prévia um radar AESA.

Luís Henrique

Correto. Mas previa, porém ainda não tinha.
Os suecos chegaram a falar de um radar AESA da Thales e os franceses barraram para não concorrer com o Rafale. Depois tentaram o radar israelense e parece que não conseguiram aí selecionaram o AESA da Leonardo.

Santamariense

Sim, mas a proposta da SAAB previa o AESA desde o início.

Rodolfo

Alias esse um ponto que pouco se discute aqui no blog. Alguém sabe se o Raven chega perto do desempenho do radar do F18. Os americanos tem várias gerações de AESA, imagino que o know how deles ta muito na frente dos Europeus e Coreanos.

Ricardo Diniz

Pelo que me recordo o F-16 foi excluído pela própria FAB.

Camargoer.

Sim. De memória, os concorrentes do Fx2 eram o F18 da Boeing, o F16 da LM, o Typhoon da BAE, o Su35 russo, o Rafale francês e o JAS39NG (que depois virou F39E) sueco.

A chamada era para 36 aeronaves, suporte, armas, acesso ao código fonte e transferência de tecnologia para a produção no Brasil.

O F18, o Rafale e do F39 foram escolhidos para short list. Os demais foram excluídos. Acho que existiam 200 pontos analisados.

Segundo o Brig.Saito, todos os trẽs escolhidos na lista final atendiam as necessidades da FAB.

karl Bonfim

Não rola mais esse tipo de coisa na FAB, além de ser caro de operar com esses dois motores

Camargoer.

Então. A FAB escolheu o F39 para ser o seu principal caça. Não faz sentido pensar em Typhoon de segunda-mão, F16, de segunda mão, F15 de segunda mão.. assim com não faz mais sentido pensar em Rafales novos, F18 novos, F35 novos, M346, T50 ou KF-21.

JS666

Professor, a versão definitiva do KF-21 de 5º geração faria sentido sim… O problema é que ainda vai demorar e o alcance dele é muito pequeno.

Groosp

O problema desses caças de países sem tradição é o preço. Em alguns lugares na internet falam que o KF-21 Boramae custa quase o dobro de um F-16 Block 60, ou seja, deve ser mais caro que um F-35 de prateleira e ainda tem vários componentes americanos. O nosso AMX era muito caro e o F-2 japonês também.

Rodolfo

Nao da pra saber o preço do Borame ainda, ta na fase de teste e não começou produçao de serie. Todo caça no começo custa mais e o preço cai conforme ganha escala.

Nonato

‘Somos” aliados de Maduro e do Irã
Não rola Typhoon, F 35.
Atual “administração” não confiável..

AVISO DOS EDITORES: NÃO USE O ESPAÇO PARA PROSELITISMO POLÍTICO. VOCÊ JÁ FOI ADVERTIDO ANTES, JÁ PASSOU DA HORA DE APRENDER A DEBATER. LEIA AS REGRAS DO BLOG:

https://www.aereo.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Camargoer.

Caro. Os EUA ofereceram o F35 para o Brasil quando Lula era presidente, Jobim ministro da Defesa e Saito comandante da FAB em 2008. O problema era que seria uma compra de prateleira que inviabilizaria o programa Fx2.

https://www.aereo.jor.br/2009/12/01/o-dia-em-que-o-ministro-jobim-descartou-o-f-35/

Inclusive, em 2008, Chavez estava no terceiro mandato presidencial e a relação entre os dois países era mais próxima que agora.

Nonato

Me engana que eu gosto…

Camargoer.

Vixe,,,, lembrei de um príncipe nigeriano que está fazendo uma vaquinha para pagar as taxas do banco e liberar uma fortuna que era do paí dele…. pode ser uma alternativa.

Groosp

Vamos de Checkmate 😉

Eduu

Concordo plenamente contigo!!!

Nonato

São dados e fatos.

Jefferson Henrique

Super Hornet e Growlers utilizam a mesma motorização que o Gripen da FAB. Num futuro distante depois da Marinha suprir suas lacunas de meios de superfície, talvez volte a pensar em caças navais e neste caso o Sea Gripen não existe.

Jefferson Henrique

Apesar de que se isso acontecer, eu espero que a Marinha opte pelo Gripen E operando a partir do continente mesmo.

Rinaldo Nery

Espero que a Marinha opte por navios. Coisa que não possui na quantidade adequada.

Sidy

Sim, com mais submarinos convencionais e uma quantidade minimamente suficiente de fragatas operacionais.

Camargoer.

Olá Jeff. Antes, é preciso definir qual o perfil da aviação naval. O equipamento é consequência. Aliás, também é preciso definir a questão da patrulha naval.

Rinaldo Nery

A missão ¨patrulha¨ é sempre naval. Não existe ¨patrulha terrestre¨.

Camargoer.

Olá Rinaldo. Obrigado pela correção.

Rodolfo

Se a Marinha nao tem porra avioes mais (talvez nem deva visto orçamento), não seria a FAB responsável pelo espaço aéreo costeiro?

Rodolfo

Porta Aviões…

Camargoer.

A aviação militar começou como EB e com a MB, mas os meios aéreos foram todos unificados para a formação da FAB. Desde então, a patrulha tem sido feita para FAB. Para mim, tanto faz que fará a patrulha. Pode ser a FAB ou a MB. Os recursos virão do MinDef de qualquer modo. O importante é que todos os meios estejam integrados em uma plataforma de controle porque o monitoramento do tráfego marinho depende de informações disponibilzadas pelos navios, dos sistemas de comunicação e de outros meios aéreos e navais, mais ou menos como acontece com o controle de… Read more »

Recruta Zero

Todos os caças de geração 4.5 tem esse tipo de diferença de capacidade dos lotes iniciais ou e exclusivamente os Typoon tem esse tipo de dificuldade de padronização com versões mais recentes?

JS666

Os Typhoon Tranche 1 e os Rafale F1 passam por isso pq os países europeus não consideram ser economicamente viável atualizar esses aviões.

Lewandowski

Negativo. Rafales da primeira leva estão no mesmo padrão dos novo de fábrica. A exceção são os F4 saindo agora, mas todos serão modernizados

Nonato

O Rafale também tem um pouco disso.
O radar AESA é um bom exemplo.

Lewandowski

Typhoon mais especificamente. A modernização para T3 é tão cara que compensa comprar um T3 zero bala. Já o Rafale, as versões iniciais estão sendo convertidas para o padrão F4 a um custo bem menor do que comprar um novo.
.
Talvez esse custo do Ef-2000 seja tão alto devido a ser um conglomerado de fabricantes e países…
.
Só sei que no final da corrida, Rafale se mostrou um avião melhor.
.
Sds

Nonato

Pelo que entendi faria total sentido atualizar.
Se são bons se a questão é apenas colocar Radar AESA, IRST, etc.
Deve ser tão caro assim

Aéreo

Os Tranche 1 são frutos de um acumulo de atrasos e estouro de custos que foram os principais programas europeus de aviões de combate (Typhoon e Rafale) no final do século passado e inicio deste. Ambos programas tiveram início da década de 80 com demonstradores de tecnologia que voaram em 1986 com orientação de projeto para manobrabilidade e altos níveis de energia em combate aproximado. Algo que os EUA já tinham realizado uma década atrás com a geração “ten” e que os soviéticos buscavam com os recém lançados Mig-29 e Su-27. Enquanto os EUA, a vanguarda da aviação de combate… Read more »

GRAXAIN

Chilenos estão se lamentando!

Lewandowski

Não. T1 são aeronaves com capacidade ar-ar limitada e quase nenhuma capacidade ar-solo. Mas os motores bebem. Não compensa ter um avião limitando bebendo horrores e com peças de reposição caras.

Luís Henrique

Acho engraçado esse peso excessivo que é dado por muitos no consumo de combustível. Como se uma força aérea de um país fosse um assalariado brasileiro que compra carro 1.0 Flex manual para não gastar muito combustível. Um estudo da força aérea americana de 2005 sobre a frota de F-16 indicou que os custos com combustível representavam cerca de 20 a 25% dos custos totais de operação. E isso sem envolver salários de pilotos, mecânico, técnicos, etc. Os 75 a 80% dos custos operacionais restantes têm a ver com peças sobressalentes, manutenções, manutenções de sistemas, etc. Então um caça mais… Read more »

Camargoer.

Olá. Ainda que o custo do combustível seja alto, concordo que é apenas parte do problema. Um avião bimotor também tem o dobro do custo de manutenção das turbinas, que são bastante elevados. A partir do contrato da África do Sul para a manunteção do F404 dos F39, fiz uma estimativa que elas custam cerca de US$ 1 milhão por ano. Considerando apenas um esquadrão de 12 aeronaves, isso eleva o custo de US$ 12 para US 24 milhões por ano só para os motores.

Dependendo do tamanho da frota, é um custo significativo

No One

Outro exemplo, que deveria ser levado em consideração, quase você faz esses ” cálculos” e comparações é o ciclo de vida das aeronaves e dos componentes . É reconhecido que o ciclo de vida útil dos motores ocidentais é quase o dobro em relação aos chineses, exemplo. Quem gasta pouco, gasta duas vezes

Vitor Botafogo

Tudo isso depende do valor da QAV que oscila. O Preço do barril de petroleo na época ca , era quase 50% abaixo do valor atual.

Luís Henrique

O preço dos caças também era bem menor assim como dos conponentes e sistemas. No FX2 em 2006 foi previsto um investimento de U$ 2,5 bi pelos 36 caças. No final tivemos propostas com quase o triplo desse valor e fechamos com a mais barata por quase o dobro do valor previsto.

Camargoer.

Ola Luiz. A proposta inicial era a aquisição de 36 aeronaves e algum apoio logístico. No fim, o contrato incluiu o desenvolvimento do “Fox”, os simuladores, armas….

O valor “padaria” de cada um dos aviões ficou em cerca de US$ 110 milhões, ainda menor que os valores que estão sendo pagos pela compra do F35 de prateira (entre US$ 150~210 milhões, dependendo do contrato).

Estou curioso sobre o aditivo que possa ser assinado para a compra de unidades adicionais de F39. Este aditivos nos dará uma dimensão do valor do “F39” limpo.

Alecs

Penso que faria sentido modernizar os 30 Tranche 2 mais novos em Tranche 3 e com a aviônica desses Tranche 2 atualizar os Tranche 1 para 2. Mas é só achismo.

Alecs

Apenas completando, a Espanha ofereceu no passado seus Tranche 1 para a Colômbia com a opção de modernização para o padrão Tranche 2A. Por isso imaginei que talvez fizesse sentido o que disse acima.

lucena

Fico imaginando a poderosa Inglaterra na posição da Rússia …. em enfrentar sozinha uma coalizão como a OTAN na forma indireta … usando um país qualquer( Ucrânia ) como testa de ferro daquela coalizão…. será que a terra do bigbeng aguentaria o tempo que a Rússia está aguentando ?

Last edited 4 meses atrás by lucena
Orivaldo

Aguentaram os nazistas e sua máquina de Gurrra por um tempo. A geografia ę sempre favorável, como é para Rússia. 2 Anos de Guerra contra uma Nação com população numericamente inferior, pobre, e na sua fronteira. 2 anos e ainda Guerra. Lembrando que o RU já foi o maior Imperio da Humanidade. A Rússia nunca chegou perto do que o Reino Unido já foi

No One

E deu um esporro na Argentina, a mais de 10.000 km de distância…que na época era um país até avançado, com um PIB per capita que era o dobro do Brasil.

Luís Henrique

Claro que não. Nenhum país europeu aguentaria. Somente EUA ou China. Queiram ou não, gostem ou não, a Rússia é uma super potência militar. Reino Unido com um exército de 82 mil homens, Alemanha com 63 mil soldados no Exército podem ser países de 1o mundo, podem ter qualidade de vida melhor do que a Rússia, podem ter equipamentos muito modernos, mas carecem de Efetivos e Quantidade de Equipamentos. Enquanto a Rússia está próxima de 1,5 milhões de homens nas forças armadas, esses países possuem efetivos várias vezes menor. Enquanto a Rússia possui quase 1.500 caças e bombardeiros, estes países… Read more »

No One

Verdade, números na guerra moderna são decisivos. Drones, IA, superioridade aérea, tecnologia furtivas, automação, maior capacidade de processar e coletar dados e informações do terreno são coisas irrelevantes… A Rússia luta uma guerra ao estilo dela , calibrada nas capacidades e deficiências na sua máquina bélica. Não quer dizer que os outros ainda fazem guerra dessa maneira. Vimos o que um país sem marinha foi capaz de fazer com o glorioso MOSKVA e a sua tripulação de 400/500 homens… A imensa marinha russa incapaz de projetar poder no seu próprio quintal, logo na sua fronteira, nem se quer tentaram um… Read more »

Groosp

Manda pra Ucrânia!

Camargoer.

Boa.. riso

Bueno

OFF TOPIC – Reino Unido

Estou acompanhando um A400 da UK, indicando a proa indicando direção Caribe,
quando faz rota para as Malvinas passam pro cima de Dakar…. Veremos!

https://globe.adsbexchange.com/?icao=43c5ef

Last edited 4 meses atrás by Bueno
Bueno

Acompanhei o A400 , aterrou em Cabo Verde.

Interessante que vi avioes de transportes chegarem nas ilhas Canárias, 2 da França e 2 da Espanha aterrar e retornarem as suas base de origem.

Estão preparando um local que será uma base /ponte aérea para enviar tropas e equipamento até a Guiana ? Ou é apenas uma movimentação normal e viagem da minha parte

Mas nunca tive esta grata coincidência de ver no mesmo dia vários aviões militares de transporte aterrando nas ilhas canárias e Cabo Verde.

Last edited 3 meses atrás by Bueno
Camargoer.

Caro. Falta um histórico de acompanhamento destes aviões. Era como aquele avião dos EUA de checagem de radiação. Ele passou pela costa do Brasil há algum tempo… mas ninguém soube explicar se este avião tem uma rotina de passagem próximo ao Brasil ou se aquilo foi um voo excepcional.. aliás, ninguém nunca mais comentou se ele voltou a voar por aqui.

Bueno

Camargoer, um video neste canal com o Sergio Santana! Ele fala um pouco sobre o ocorrido com o Avioa dos EUA na costa Brasileira, ate aguardei para ver uma matéria dele aqui sobre o ocorrido , já que é um colaborados do Poder aéreo

https://www.youtube.com/watch?v=_KnhRjmsW_A&ab_channel=ARTEDAGUERRA

o A400 Fez voo para as Malvinas e retornou para Cabo Verde

https://www.radarbox.com/data/registration/ZM413/2086833787

e tem um A330 Nas Malvinas , sempre acompanho esta rota para as Malvinas , normalmente é 1 voo por semana

https://www.radarbox.com/data/registration/ZZ337

Last edited 3 meses atrás by Bueno