E190-E2

E190-E2

A fabricante brasileira de aeronaves Embraer lançou estudos de uma variante de patrulha marítima do avião comercial E190-E2 e iniciou negociações com potenciais parceiros de desenvolvimento em países estrangeiros, que planeja continuar durante o Dubai Airshow, disse um alto executivo ao ShowNews.

“Estamos em busca de alguns parceiros internacionais que possam se juntar a nós nesta jornada”, afirma João Bosco Costa Junior, CEO da Embraer Defesa e Segurança. “Portanto, é um momento perfeito para ter esse tipo de conversa com eles.”

Uma configuração da aeronave em estudo envolve um E190-E2 altamente modificado, apresentando um radome inclinado para baixo montado no nariz; mísseis antinavio montados na barriga da fuselagem; e um compartimento interno da fuselagem traseira para transportar sonoboias. Mas é provável que o design evolua à medida que os estudos de configuração continuam.

“Estamos longe de uma configuração congelada”, diz Bosco. “Estamos agora numa fase de avaliar todas as possibilidades e todas as soluções disponíveis no mercado para colocar o melhor [esforço] que pudermos neste produto potencial para ter muito rapidamente um potencial cliente de lançamento.”

Os estudos do conceito de patrulha marítima para o jato regional de 90 assentos poderão oferecer à Embraer a opção de substituir nove P-3 Orions da Força Aérea Brasileira, adquiridos como aeronaves usadas da Marinha dos EUA, em 2006.

Se for formalmente lançada em desenvolvimento, uma aeronave de patrulha marítima projetada pela Embraer baseada no E190-E2 representaria uma das primeiras aeronaves comerciais de grande porte movidas a turbofan a entrar nesse segmento de mercado desde os EUA. A US Navy apresentou o Boeing P-8A há mais de uma década. O E190-E2 está equipado com turbofan Pratt & Whitney PW1900.

Em 2020, os militares do Paquistão selecionaram o Embraer Lineage 1000 – uma variante do jato regional E190 com motor General Electric CF34-8 original – para a missão de aeronaves de patrulha marítima.

FONTE: Aviation Week

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Matheus

EMBRAER: E195-E2 para versões MP, EW e ISR
E190-E2 AEW&C.

Rafa102

Hahaa, aí sim!!!

EduardoSP

Para mim a questão principal não é técnica, é financeira.
Quem arcaria com os custos desse desenvolvimento?
O Governo Federal, de novo?

Rafael Gustavo de Oliveira

prezado….conforme está no texto, estão em busca de parceiros internacionais….o mercado brasileiro não seria o publico alvo dessa parceria.

Nonato

Poderiam procurar Fundos de Investimentos que queiram apostar (aportar).

Samuel Asafe

se não o governo federal brasileiro qual? o Alemão? Russo? meu Deus do céu, esse aí é outro nível de liberalismo, o que acredita que o Estado não pode investir nem em defesa.

Nonato

Paises do golfo, Arabia Saudita, Egito, Índia
Um bilhão de dolares seria suficiente.

Orivaldo

Meu camarada, se a Embrarer vivesse as custas do Governo já teria quebrado faz tempo

Samuel Asafe

Isso Orivaldo, verdade. Pode ter certeza que no mundo todo as empresas se tocam sozinhas, elas não precisam de ajuda governamental, e quando vem uma crise elas superam com suas próprias ferramentas. A Lockheed Martin e a Boeing com certeza só são como são pq são privadas, isso n tem nada a ver com os aportes do governo americano em programas bilionários. A mesma coisa com a Embraer, Deus me livre 1 real estatal na empresa; financiamento do BNDES? Cruzes, a Embraer passa longe(CONTÉM MUITA IRONIA)

Robson Rocha

O fato de a Embraer estar em busca de um parceiro internacional significa que cansou de esperar pela FAB como parceira no empreendimento. Isso também significa que se a Embraer obtiver sucesso em obter um cliente, esse avião será projetado segundo as especificações técnicas desse cliente e não da FAB. Se ela não obtiver sucesso em obter um cliente internacional, esse avião pode nem existir.

Luís Henrique

Cansou de esperar a FAB? A Embraer sabe que com o orçamento militar brasileiro, é quase impossível para a força aérea brasileira encomendar plataformas especializadas de alto custo em grande quantidade e sem demanda fica difícil diluir os custos de desenvolvimento e a plataforma final acabará sendo muito cara e pouco competitiva.

A Embraer também sabe que não possuem todo o know how e tecnologias para desenvolver sozinha, plataforma especializadas que precisam de sensores modernos. Então também é muito importante conseguir parceiros que possam fornecer tais sensores e armas.

Rinaldo Nery

Exato.

marcus mendes

Matou a charada.

Nonato

Fornecer sensores e armas não é problema.
Pelo contrário.
Essas empresas querem é vender.

Robson Rocha

Diferente do mercado de aviação civil, o mercado de aviação militar depende de encomendas das forças aéreas dos países dos fabricantes para viabilizar o projeto. Nem as poderosas Boeing e Lockheed Martin se atrevem a investir capital próprio em um projeto sem encomendas firmes da USAF. O mesmo se dá na indústria europeia. O último que fez isso foi a Northrop com o f-20 e se deu mal. Não vai ser a Embraer que, sem o interesse da FAB ou a encomenda de um país estrangeiro, irá lançar uma aeronave dessa complexidade no mercado. As chances de uma aeronave militar… Read more »

Nilo

Possiveis parceiros SAAB, IAI, Leonardo.

Rafael Gustavo de Oliveira

significa que cansou de esperar pela FAB como parceira no empreendimento”….injetar dinheiro publico para equipar poucas dúzias (sendo otimista) de aeronaves distribuídas em 3 esquadrões? saiba que uma aeronave de sensores é (de longe) o meio mais dispendioso operado por uma força aérea, pode ter certeza que dos publico alvo da embraer, a fab não está no topo dessa lista de “possíveis” clientes.

The Brazilian Gripen

EDITADO:
COMENTÁRIO BLOQUEADO DEVIDO AO USO DE MÚLTIPLOS NOMES DE USUÁRIO.

Robson Rocha

Se a FAB não injetar dinheiro público em um avião da Embraer, terá de injetar dinheiro público em um avião de um fabricante estrangeiro pois os P3-AM estão mais para lá do que para cá. E o Brasil é signatário de tratados internacionais que exigem dele uma cobertura de patrulha marítima do Atlântico Sul. Sem contar na própria segurança nacional de de suas águas jurisdicionais.

Overandout

Quais tratados?

Robson Rocha

O Brasil é um dos membros da Convenção de Aviação Civil Internacional,
desde 1944 e, através do Sistema de Busca e Salvamento Aeronáutico (SISSAR), é incumbido de efetuar Ações de Busca e Salvamento (SAR) em uma área de 22 milhões de KM2.
http://www.seminario2016.abri.org.br/resources/anais/23/1472335128_ARQUIVO_ArtigoABRI-HillerSilvaEneteriodefinitivo.pdf

Overandout

Ok então é busca e salvamento, não patrulha.

Rafael Gustavo de Oliveira

meu caro, sei que está falando com Robson, mas permita-me responder….a tendência de aviões multitarefas já não é novidade, é algo que vem sendo empregado há décadas, portanto o ideal é aproveitar a suíte de sensores multimodo para cumprir um leque de missões, ou seja, ter busca e salvamento, patrulha e se possível armamentos para guerra anti-submarina tudo na mesma plataforma…. Precisa lembrar que tudo tem seu “porém”, quanto mais capaz é um meio, mais dispendioso ele será. Mas se ficar tentado em adquirir um meio mais capaz poderá lhe trazer uma economia de quantidade de meios necessários e levar… Read more »

Overandout

Olá Rafael, concordo com tudo o que você disse. Estava me referindo aos tratados, conheço o tratado da OACI referente a SAR, desconhecia qualquer tratado sobre Patrulha. Fiquei curioso pois isso implicaria algum tipo de tratado militar (?) e mudaria de figura, pois o Brasil teria algum tipo de compromisso que não apenas o com ele mesmo (o qual sabemos que historicamente não é motivo suficiente para se fazer política de defesa seria neste país).

Last edited 5 meses atrás by Overandout
Rafael Gustavo de Oliveira

Óbvio…se for para investir dinheiro bom que sejam em projetos maduros. A curto/médio prazo esse ramo será substituído por drones de patrulha marítima…vocês querendo ou não.

Adriano madureira

Um drone jamais fará o trabalho que uma aeronave P-3/P-8 faz, drones são o futuro mas tem limitações.

Thunder

O fato é que o bastão tem que está nas mãos da MB

Rinaldo Nery

Depois que comprar navios!

Rafael Gustavo de Oliveira

Cmte, a marinha deu um passo inicial com a criação dos esquadrões de helicópteros regionais (HU-51 e HU-41), penso que seria interessante criar mais esquadrões subordinados aos distritos navais/regionais e acrescentaria aeronaves de asa fixa, talvez até aeronaves remotamente pilotadas criando esquadrões misto.
Acredito que geraria conflito no repasse de meios e bases da fab, pois praticamente tiraria a fab do litoral e passaria a responsabilidade para marinha…ideia maluca sim pois é uma total reestruturação da defesa nacional, mas acredito que colheríamos bons frutos a longo prazo.

Rinaldo Nery

Não causa conflito algum! Vcs acham que as Forças são inimigas? Os oficiais não se conhecem, não servem juntos, não realizam cursos juntos?

Rafael Gustavo de Oliveira

então não é ideia maluca…rs….obrigado cmte

Rinaldo Nery

E pode esperar deitada! Patrulha é missão da Marinha, que nem navios tem! Não confio na capacidade da EMBRAER em projetar algo na classe do P-8. Será como no KC-390: a FAB teve que assumir para que os requisitos fossem modificados e o avião fosse o que é hoje. Na EMBRAER creio que quase ninguém tem esse nível de expertise pra definir requisitos de um Patrulha. Teriam que perguntar pra FAB, ou outro País que entenda.

Makarov

A Embraer fez o Bandeirulha, então eles deveriam ter o minino de noção de como deve ser um avião patrulha. Claro que um Bandeirulha não é um P3 P8 também.

Rinaldo Nery

Nem se compara, amigo! Nem de longe!

Tomcat

As dimensões e épocas são totalmente diferentes

Rafael Gustavo de Oliveira

Prezado cmte, saberia informar o motivo da fab ter escolhido os P3 Orion?
Digo isso porque acho curioso a Fab já fazer o uso do C295 e tem uma linha logistica madura para ele e não quis nem papo para ver o desempenho do C295 MPA/ASW.
Eu particularmente, acho o alcance do P3 absurdamente bom principalmente para cobrir as áreas de responsabilidade salvamar, mas sua disponibilidade acaba transformando-o em um grande elefante branco se realmente precisar sustentar uma patrulha em uma determinada área próxima da costa brasileira (ZEE)

Rinaldo Nery

Escolheu o Orion porque precisava retomar a capacidade antisubmarino (perdida com a desativação dos P-16) e cumprir as obrigações de busca até o meridiano 10°. E comprar P-3 usado e modernizar foi a melhor solução custo-benefício. Nossos P-3 são os mais modernos voando, no mundo. Agora a MB precisa assumir essa missão e a FAB parar de gastar recursos nisso.

Paulo

A FAB não projeta e nem desenvolve nada, no máximo dita os requisitos. QUEM projeta e desenvolve algo é a EMBRAER com seus engenheiros e técnicos.

Tirando o pessoal da “atividade fim” a FAB é um escritório burocrático, assim como todo governo.

A Embraer vai desenvolver de acordo com os requisitos e valores.

Rinaldo Nery

E quem vai estabelecer esses requisitos, “jênio”?

Nonato

Estabelecer requisitos é o “de menos”.
Sei que a FAB, com sua participação, ajudou muito no KC 390 (precisamos carregar blindado tal tamanho, helicóptero tal sem hélice, reabastecer assim assado).
Acredito que a FAB forneceu requisitos de algo que ela não tinha nem sabia fazer
Definiu o que precisavam ou julgavam importante um avião de transporte ter, inclusive esse compartimento de carga quadradão até por fora.

André Bueno

É o de menos? Os requisitos são as diretrizes para demonstrar o que se quer, o que deve ser feito. Para elaborar esses requisitos a FAB possui pilotos e engenheiros. Não é qualquer um. Uma coisa são os requisitos para uma casa de seis cômodos, outra são os requisitos para uma aeronave militar de grande porte.

Nonato

É o de menos. Não será por isso que a Embraer deixará de desenvolver. Os requisitos são importantes. Mas aviões de patrulha marítima existem poucos. Basta ver as características de cada um já existente. Tipo o P 8 e o P 3 tem cerca de 2.000 lm de raio de ação. Isso já é um bom parâmetro. Portanto o raio desse novo avião não pode ser 1.000 km nem precisa ser 5.000 km. Algo muito obvio. Lógico que algum cliente muito especifico pode dizer quero raio de 3.000 km. Aí a Embtser teria ver se é possível ou não. O… Read more »

Rinaldo Nery

Isso chama-se requisito técnico-operacional, filho! E ainda tem os logísticos. A EMBRAER NÃO SABE escrever requisitos de avião militar. E helicóptero não tem “hélice”. Tem rotor!

Marcelo Andrade

kkkkkk

Thunder

O problema maior é que não temos grana para bancar um projeto desse nível e muito menos manter os aviões. (FAB e muito menos a MB). Se esse projeto do novo turno hélice da Embraer estivesse encaminhado, teria razões de acreditar com maior segurança em um avião de patrulha baseado nesses aviões.

Underground

Também concordo: Embraer não sabe fazer aviões.
Modo irônico termina aqui.

Rinaldo Nery

Fazer avião comercial e definir requisitos de avião militar são coisas bem diferentes.

Nonato

Isso aí qualquer pessoa sabe.
Basta ver os que existem no mercado e colocar a mesma coisa ou algo parecido.

Rinaldo Nery

Não posta bobagem, amigo… Você NÃO SABE o que fala. Nunca leu um requisito na vida.

Caerthal

O 190/195 são os vetores eficientes e sobre ele os sensores e armamentos ja existentes serão adicionados. Não será a engenharia da MB nem da Aeronáutica que fará isso.

O KC-390 ficou muito claro uma vez que a classe de propulsor foi escolhida (= A321), condizente com a demanda da FA por um Hercules à jato. Nada menor que isso. Depois veio o papelão de reduzir as encomendas.

Usando asas do 195, fuselagem do 190 e tanque central temos os elementos para o Lineage 1000E2. Muita autonomia (+ 6000 nm) e baixo consumo.

Rinaldo Nery

Você está confundindo requisito (o que deve fazer, o que deve ter) com engenharia e produção.

Caerthal

Existem dezenas de países cujas FFAA podem bem definir requisitos técnicos. Entretanto existe um reduzido grupo de meia dúzia de empresas com capacidade de projetar e certificar projetos complexos, que atendam requisitos militares E civis. Não é pouca coisa. Pergunte à COMAC Mitsubishi, Bombardier ou Sukhoi.

Rinaldo Nery

Você continua confuso. Espero que a EMBRAER consiga esses requisitos com QUALQUER País. Ninguém disse que a EMBRAER não é capaz de construir, integrar e certificar. Isso ela faz MUITO bem. Mas, definir um requisito de aeronave de Patrulha ela não é muito capaz. Tem que ser ESPECIALIZADO em Patrulha pra isso.

Marcelo

Eu acho que a FAB tem interesse no projeto,o que a Embraer esta fazendo é arrumar mais alguns sócios para diluir o custo $$$ de desenvolvimento com varios parceiros para caber no orçamento curto da FAB !!

Rinaldo Nery

A FAB não tem interesse no projeto.

Rafael Oliveira

Esse é um pensamento consolidado na FAB ou apenas a opinião do Alto Comando atual?
Porque até poucos anos atrás a FAB era contra a MB e o EB terem aviões de asa fixa. Até encrenca com a PF por causa de drones a FAB arrumou. Ela exigia o monopólio da asa fixa no Brasil.
PS: eu acho que a FAB deveria repassar para a MB a patrulha marítima.

Rinaldo Nery

Até poucos anos quando? Os A-4 foram adquiridos no governo FHC. Já faz BASTANTE tempo. Quanto à encrenca com a PF, o espaço aéreo brasileiro, por lei, tem um dono chamado DECEA. Se você quer colocar algo no ar, pergunte antes prum tal de DECEA. O que a PF, fodona, não fez. Não está consolidado, ainda, até por conta dos Patrulheiros, e da “tradição” (Ivo Gastaldoni e o primeiro ataque a submarino alemão). Mas isso é inevitável, a MB vai assumir quando tiver recursos pra tal. A idéia já é corrente na FAB (dois quatro estrelas da minha turma são… Read more »

Nonato

Quanto custam os estudos? Esses estudos seriam uma equipe se reunir e discutir o que que existe num avião de patrulha marítima e o que a Embraer poderia colocar no E 195 E 2. As modificações seriam estudadas tecnicamente, primeiro no computador. Ninguém muda e depois vai ver se funciona. Primeiro simula no computador. Tipo: se coloco um radar no nariz, como afetará desempenho, arrasto, centro de gravidade? O que precisarei fazer para que isso não afete demais as características normais de voo do avião padrão? Ou seja, faz todos os estudos no computador. Isso não custa um centavo. Só… Read more »

Rafael Gustavo de Oliveira

“…Ou seja, faz todos os estudos no computador. Isso não custa um centavo”., “…Ou já coloca as modificações para testar. Não custa muito”. Prezado, alguém já te contou que vivemos em um país capitalista? você não pode desmerecer o trabalho de uma pessoa/empresa baseado em achismos…. já pensou você trabalhar e alguém mensurar seu salário assim? “eu achei que vocês levaram pouco tempo então vou te pagar X” “vocês já tem domínio sobre isso então o preço que vou te pagar é Y” Leve na brincadeira…rs…as propostas são baseadas sobre potenciais de mercado, a Embraer é uma empresa privada que… Read more »

Nonato

Você parece que não entendeu Ela já tem os engenheiros e computadores. Com ou sem avião de patrulha os engenheiros estão recebendo o salário. Só esperam a ordem da cúpula Claro que se esses engenheiros forem alocados para esse projeto na contabilidade vão jogar o salário, cafezinho, energia elétrica todo na conta do projeto. É tipo a Hyundai há 10 anos lançou uma nova versão do Azera e disse que gastou um bilhão de dolares no projeto… Um simples carro que nem fez tanto sucesso. O carro não era de ouro nem tinha nenhuma tecnologia revolucionária Mas disseram que o… Read more »

Overandout

Ai é simplificar muito né Nonato…

Fosse assim qualquer empresa/país fazia um avião. Obviamente não é assim como vc pensa e essa complexidade não é exclusiva à Embraer.

Rinaldo Nery

Esqueceu do papelão….

Nonato

A principio é um avião para vender pouco
De 5 a 10.
Mas que com sorte pode ir para 20 ou mais.
Maiores clientes potenciais India, países do golfo (que nem precisam tanto).
A Suecia, Portugal não estariam descartados.
Ou até mesmo os Estados Unidos caso decidissem economizar um pouco como fizeram com o supertucano ou as fragatas italianas.
Fazer um mix usando algo mais barato para o dia a dia.
Mas a Boeing precisa desesperadamente do apoio do governo já que a empresa está com dificuldades na parte de aviação comercial.

Overandout

Acredito que seja um nicho muito específico e concorrido. Sem interesse sólido de mais de um cliente durante essa primeira fase é difícil de fazer acontecer. Índia e países árabes são opções.

EUA zero chances. O P-8 já faz o serviço e muito bem feito. Além disso, é um avião com custo de voo baixo para a força aérea americana (afinal, é um 737), sem mencionar o protecionismo (que é correto), etc

Last edited 5 meses atrás by Overandout
adriano Madureira

Temos que aproveitar a russofobia que está de volta a europa, e com países se rearmando, certamente alguns irão precisar de aeronaves MP/ASW para patrulharem seus territórios.

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sejam esses EMBRAER 190E2 com capacidade ofensiva ou até mesmo aeronaves Prateor de um segmento inferior para simples patrulhamento, poderia ser um bom mercado.

Basta ver pelos franceses,que optaram pelo Dassault Falcon 2000, que foi escolhido como avião de vigilância e intervenção marítima, para substituir os velhos Albatross, se espera doze aviões de vigilância e intervenção para ser adquiridos pelo MD francês.

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Nonato

A Embraer deveria projetar um avião com 170 a 220 assentos, com alcance de 8.000 km.
A Airbus está nadando de braçada com o A 321 ER.
Não custa caro desenvolver.
Lógico que custa algum dinheiro mas nada do outro mundo.
E o potencial de vendas é enorme.

Nonato

Colocar os engenheiros para trabalhar.
Não vão reinventar a roda.
Seria apenas um avião maior.

Overandout

Seria perca de dinheiro, entraria tarde na festa.

No mundo da aviação se desenvolve pensando no futuro. Coisa de 10 anos pra mais.

O que o mercado pede são conceitos que apresentem significativa evolução em tecnologia, custos, eficiência, etc.

Por estes mesmos motivos a Boeing atrasou o desenvolvimento do NMA e a Embraer o desenvolvimento do seu turbo hélice. O maior problema atualmente é algum motor que ofereça um salto significativo ao que existe.

Nonato

Pode até ser. Mas o mercado potencial é enorme. Logicamente a Embraer já tentaria fazer algo igual ou melhor que o A 321 Atualmente muitas aéreas, que tinham o Boeing 757 os estão substituindo. Um narrow body com um alcance maior e capacidade de passageiros nessa casa dos 220. A Embraer poderia, sim, iniciar os estudos para isso. Uma espécie de E 200. Ou super Ejet 200. Poderiam passar para a configuração 3 + 3 ou 3 + 2. Conhecimento e capacidade a Embraer tem. Não é porque a Boeing meteu os pés pelas mãos com o 737 Max (tentaram… Read more »

Overandout

O mercado potencial é enorme e já está sendo muito bem atendido. Airbus e Boeing possuem um backlog gigantesco e a realidade é esta. A Embraer sabe muito bem disso e não é surpresa não se arriscarem neste caminho. A Embraer deu certo pois apostou onde as outras grandes duas empresas não focavam. Por isso se estuda a possibilidade de um turbo hélice e não um avião médio, ou até mesmo os elétricos. Acredite, há pessoas inteligentes trabalhando nestas companhias. Quanto a Boeing, não citei o MAX, leia novamente meu comentário. Citei o NMA que justamente seria o “797” e… Read more »

Nonato

Sobre o Max apenas dei um exemplo de mancada da Boeing em algo simples.
A boeing não atende o nicho do A 321 ER, que substitui o 757.
Boeing e Airbus tem backog porque a Embtser não tem um modelo para isso.
Se tivesse daria para abocanhar de 10 a 20% de participação, o que seria ótimo.
Nem a maior nem a melhor.
Mas uma boa opção disponibilizar no mercado. Comendo pelas beiradas.

Overandout

O A321 ER é uma evolução de um avião já existente, assim como o MAX. No caso do Airbus ainda se discute a introdução de uma nova asa, a fim de cobrir o gap necessário futuramente. São situações diferentes, não são aviões construídos do zero. Se a Embraer quisesse abocanhar essa fatia, que de fato poderia existir, deveria ter se movido no mínimo uns 10 anos atrás. Agora o bonde já passou. Esta estratégia seria extremamente arriscada para a Embraer. A área comercial requer uma larga escala de pedidos para que o projeto se torne viável operacional e economicamente, bem… Read more »

Ozires

Nonato… o 737 MAX é um exemplo do tentar simplificar algo complexo (seu mantra). E, com isso, acelerar e tornar mais barato para a Boeing e empresas aéreas.

E viu no que deu.

Nonato

Desculpe, a título de crítica construtivas.
Se diz perDa e não perca, o que é comum falarem.
Hoje em dia, do nada tem muita gente pronunciando taMem, em vez de tamBem.

Overandout

Obrigado!

André Sávio Craveiro Bueno

Não é tão simples, seriam outros aviões. A família A 320 possui uma fuselagem mais larga, com um corredor e arranjo de seis assentos por fila, os E Jets possuem arranjo de quatro assentos por fila. Considerando que é um projeto totalmente novo, haverá necessidade de financiamento. Estará diretamente na briga tanto com a Airbus quanto com a Boeing, lembrando que elas possuem “costas quentes” políticas e financeiras. Ainda que a eventual futura família de aeronaves fosse muito melhor, nada, absolutamente nada garantiria que houvessem vendas significativas do produto. Em suma, seria um passo extremamente arriscado para a Embraer. Mas…… Read more »

Makarov

O governo Brasileiro precisa de um novo avião presidencial, e se os custos fossem divididos ou o governo financiasse essa empreitada? faz sentido?

Overandout

Tomando liberdade para responder: não, não faz sentido. Não existe mercado para isso e a aquisição de uma única unidade como avião presidencial nem de longe justifica o desenvolvimento de uma aeronave nova.

André Sávio Craveiro Bueno

Não faz. Seria mais sensato adquirir um A-330, por exemplo, uma vez que este modelo é usado para transporte e, futuramente, REVO.

Leonardo

Para comprar 1 avião? E que seria da mesma categoria do atual vc1

EduardoSP

Olha a oportunidade aí, na frente de todos.
Só não fazem porque não querem. É fácil, não é nada de outro mundo.

Underground

A Bombardier discorda.

Jadson S. Cabral

Não custa caro… então você também pode fazer um

Reginaldo

Já conversarem com a SAAB? Há chances deles se interessarem.

BK117

Meu Deus! Tá acontecendo! 😍😍
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Daaaalhe, Embraer! Nunca duvidei! Todo sucesso ao projeto! Sempre defendi esse avião, é um sonho! E do Patrulha pro AEW&C é um pulo! (se anunciarem essa versão também vou ter um treco rsrsrs)

E FAB, trata de comprar ein? Ou a MB, sei lá. É uma função essencial, especialmente com a dimensão da nossa costa. Pra mim, quem tinha que comprar era o MD, depois escolhe quem vai operar. Evita esse desinteresse…

Last edited 5 meses atrás by BK117
Rinaldo Nery

Tomara que a FAB não gaste um centavo nisso…

adriano Madureira

Se tiver que gastar, que gaste, mas se não houver gastos, ótimo! Mas temos que pensar em um futuro post-P-3 orion, e acho que por mais que drones sejam o futuro, não irão substituir aeronaves como P-3 ou 8.

Rinaldo Nery

Problema da MB!

André Garcia

Problema do Brasil. Interesse nacional. Se for da FAB, MB, pouco importa!

Rinaldo Nery

Ótimo! Então que a MB assuma.

Adriano madureira

Sim, problema do Brasil, que tem um grande litoral de mais de 7.000km de extensão, e com problemas que vão a simples navios pesqueiros com problemas mecânicos a até mesmo casos trágicos como o voo da Air France.

Temos que estar preparados tanto para episódios civis como os de invasão hostil por parte de alguma nação.

Portanto, precisamos estar atualizados e preparados.

Aéreo

A ideia é boa, quase um passo natural para o portfólio militar da Embraer. Há questões porem que precisam ser melhor compreendidas, quanto a quantidade e diversidade de armamentos por missão, considerando que misseis anti-navios, torpedos e cargas de profundidade são armamentos relativamente pesados. No P-3, até por força da robustez e simplicidade aerodinâmica e estrutural do projeto original, foi colocando um bombay que pode transportar uma boa quantidade de armamentos e manter ainda assim a configuração da aeronave “lisa”, além de pilones que permite transportar armamento nas asas. Não é uma capacidade otimizada como do Atlantic que foi otimizado… Read more »

Overandout

Perfeito. Seria, na prática, um redesenho do aviao existente. O 737 foi profundamente modificado para virar o P-8. Não apenas pela questão do armamento, assim como você descreveu, mas também pq as aeronaves de patrulha operam em altitudes muito mais baixas que a aviação comercial. Isso causa um desgaste muito maior na estrutura da aeronave como um todo. É necessário um reforço estrutural de maneira extensiva, o que significa custos de engenharia, peso adicional, menor autonomia, etc. Hoje o P-8 é muito diferente de um Boeing 737 “normal”. O E190 não seria muito diferente. Não é algo fácil de ser… Read more »

Gabriel BR

Uma parceria com os alemães da hensoldt resultaria num produto de uma qualidade excepcional.

Adriano madureira

E certamente em um preço alto,afinal alemães são conhecidos por esse quesito.

Gabriel BR

Mais ou menos … cada caso é um caso

Makarov

Aí depois não pode vender porque os Chucrutis não vão com a cara de fulano e ciclano. Ou porque não quis ajudar o Zezé na guerra…. Furada.

Carlos Campos

Seria muito bom ver os P3 serem substituídos pelo E2, tem muito P3 dando baixa nos próximos anos, e o P8 é caríssimo, nem todo mundo tem dinheiro para ele

Rinaldo Nery

Nem todo mundo tem dinheiro p bancar esse projeto. Muito menos a FAB ou a MB.

Carlos Campos

nas condições atuais então de onde veriam os substitutos do P3?

Rinaldo Nery

Sei lá! Problema da MB.

Wilton Santos

Parece que apenas 3 P3 Orion estão operacionais, dos 8 que foram adquiridos e modernizados. Não sei qual é a prioridade dos estrategistas militares brasileiros, mas uma coisa é certa: nós precisamos de muitas aeronaves para patrulhar nossas enormes fronteira marítimas.

Rinaldo Nery

Drones fariam isso muito bem.

Celso Thompson

Uma dúvida ficou pendente. Salvo engano, os P-3 Orion brasileiros haviam sido adquiridos da Espanha.
Outra questão. Já vi anúncio de que o Paquistão iria substituir seus P-3 por aviões Embraer 190 adaptados, sem lá o que isso signifique, sob o nome Sultan

Franz A. Neeracher

Posso estar errado, com preguiça de pesquisar agora, mas creio que foram adquiridos nos EUA.
Na Espanha passaram por uma manutenção/revisão.

Underground

Foram adquiridos nos EUA. Estavam no deserto estocados. São aeronaves do primeiro lote dos P3 (não podia ser diferente: P-3, A-4, Tracker…), por isso das longarinas das asas com rachaduras.

Rinaldo Nery

Foram adquiridos nos EUA. Estavam armazenados no AMARG. Foram modernizados pela Airbus Military, em Getafe e Sevilha.

Carlos Campos

olha 3 está bom desde que sejam complementados com DRONES

Santamariense

Foram modernizados e recebidos 9 P-3AM. Destes, 3 já foram desativados e vendidos como sucata. Restam 6, e destes, provavelmente estejam operacionais apenas 3, mesmo.

Overandout

Caros, a ideia de que esta variante seria coisa fácil de se fazer é equivocada. Uma modificação destas requer extensa reengenharia da estrutura da aeronave. Seria como construir outra aeronave. Os aviões patrulhas sofrem esforços muito maiores pois voam em altitudes menores, isso diminui em muito a vida útil. Então qualquer aplicação neste sentido requer obrigatoriamente reforços estruturais, e acreditem, não é simples redesenhar uma asa, por exemplo. Está fase de estudos é literalmente o que se lê: estudos. São pesquisas de conceitos, oportunidades, custos operacionais e humanos, parceiros, materiais, etc. Não se surpreendam caso “nao de em nada”. Isso… Read more »

Rinaldo Nery

Mal conseguimos comprar mais F-39 e nego e branco sonhando com Patrulha! O forista Nonato deve ser “engenheiro aeronáutico honoris causa”, pois pra ele tudo “é simples”… Vai projetar um Patrulha de papelão e garrafa pet…

Nonato

Muitos foristas aqui lhe atacam sem motivo algum. Não lhe respeitam, especialmente pelo histórico que você tem. Sempre o admirei e considero importante a perícia aqui de profissionais da área. Diante dos ataques de agindo foristas a voce, sempre o defendi. Infelizmente, não tenho recebido o mesmo tratamento respeitoso da sua parte. Aqui tento não ofender nem fazer ironias com ninguém. Tenho percebido aqui da parte de muitos uma mentalidade estreita e não flexível. Se algo não existe consideram o normal. No momento em que uma empresa lança aquela ideia, todos batem palmas e dizem que é algo incrível. Como… Read more »

Ozires

Nonato… você tem o direito a ter sua opinião. Mas recorrentemente você demonstra uma visão simplista de algo que definitivamente não é. Trabalho com desenvolvimento de aeronaves a mais de 30 anos e conheço a complexidade. Aviões são máquinas complexas, que precisam ter um alto nível de confiabilidade e de segurança, precisam atender a requisitos cada dia mais demandantes. São máquinas super integradas… uma pequena mudança em uma área afeta várias outras. Não é o fim do mundo, mas porém não é nada simples. E não basta fazer algo que voe… precisa cumprir sua missão, com baixo custo, com segurança,… Read more »

Rinaldo Nery

O Ozires, abaixo, respondeu por mim. E é bem mais qualificado para tal. Pare com essa insistência, com esse mantra. Você, realmente, precisa visitar uma linha de produção na EMBRAER (que eu conheço bem! Além da linha da AIRBUS, da Cessna e da Beechcraft). Os seus comentários, na maioria, não possuem lastro de conhecimento técnico. Eu não vou discutir química com o Camargor porque vou passar vergonha! Aceite quando estiver errado.

Trathanius

Não seria melhor desenvolver a partir do C-390 Millennium?

Matheus

Não. C-390 foi feito acima de tudo para transportar cargas.

adriano Madureira

Eu acho que os sul-coreanos discordariam de você…

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O futuro cargueiro deles terá várias aplicações, inclusive MP/ASW, mesmo os sul coreanos já tendo comprado 6 aeronaves de patrulha marítima P-8 Poseidon, que serão entregues até 2024, no preço de 2 trilhões de KRW,

Caerthal

Os coreanos parecem que querem uma aeronave mista, combinando as funções de transporte e patrulheiro. Se arriscam a fazer mal as duas.

Rinaldo Nery

O custo operacional da plataforma é mais caro.

Ozires

Isso aí… a configuração dos E2 é muito mais adequada para um patrulheiro do que a configuração de uma aeronave cargueira com o KC.
Apesar de não ser impossível ter um KC patrulha… o custo da operação seria MUITO maior.

Caerthal

O KC-390 possui uma estrutura muito mais pesada, menos aerodinâmica e turbinas menos eficientes.

Talvez possa complementar para algumas funções, onde seja requerido a ejeção de cargas volumosas e pesadas.

Essa disponibilidade pode simplificar as especificações do patrulheiro.

HENRIQUE A

Qual a diferença dos E2 para os outros E-jets?

Douglas Rodrigues

Autonomia do E2 é maior, bem como sistemas aviônicos e maior intervalo de manutenção se comparado aos E1.

Ozires

A diferença é só tudo. E2 é outro avião. Ou seja, praticamente tudo é diferente.

Tanto é que sua certificação começou do zero. Foi uma nova certificação completa.

adriano Madureira

F.i.n.a.l.m.e.n.t.e ! ótima notícia…

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Agora é ver oque o futuro pode nos reservar em termos de plataforma MP/ASW : Se iremos de P-8″very expensive” Poseidon, CASA 335 ou solução caseira…

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Douglas Rodrigues

Não entendo porque tanta oposição a um projeto que pode muito bem ser sucesso, mesmo que com a ajuda da FAB ou MB para desenvolver, afinal não foi a FAB que ajudou a desenvolver o KC-390? E melhor ter investimento do governo brasileiro em algo que realmente dê retorno do que investir em por exemplo – financiamento de partidos políticos que só querem usurpar dinheiro público!!! Entendam, o país tem dinheiro para um monte de coisas, inclusive para ter déficits financeiros. Se o Paquistão adquiriu Lineage 1000 para desenvolver os seus Sea Sultan, porque não desenvolver um E190-E2 novíssimo para… Read more »

EduardoSP

O KC-390 é um sucesso técnico e um “vir a ser” sucesso comercial.
Até agora, depois de 13 anos do início do projeto, foram 37 unidades encomendadas ou apalavradas. Ele só existe porque o custo do desenvolvimento foi bancado pelo governo federal, se fosse depender de investimento privado e encomendas de usuários, não teria saído do papel.

Marcelo Andrade

Ficaram maneiras as três vistas, mas pra que misseis ar-ar?

Marcelo Andrade

Bom, depois de ler os comentários aqui, acho que há um nicho de mercado sim, acho que sim, deve ter um parceiro de risco. Não acho que a FAB ou o Governo tem que injetar dinheiro ali, o KC-390 era bem mais estratégico, afinal os C-130 estão no osso aqui e em vários países. Mas, tb acho que a FAB vai querer sim alguns, mesclados com UAVs para a Patrulha no futuro. O P-8 é muito caro , mesmo sob a plataforma 737-800! Só o futuro dirá. Em tempo: A Embraer, tirando aquele CBA-123, não entra na briga a toa!!

Bardini

Eu acho que é um estudo importante de ser desenvolvido e etc. Mas em termos de necessidades do Brasil, existe um projeto que tem maior prioridade e que deveria estar na frente disto aí: um UAV de grande porte, destinado a ser aplicado em diferentes missões. E legal, tem Stella com memorando e blá-blá-blá, mas esta é uma empresa incipiente no setor, sem know-how e penetração no mercado exterior, que agrega ainda todas as questões referentes ao seu destino no médio e longo prazo. . Enfim… Pq um UAV de grande porte deveria ser uma prioridade? Pq poderia ser aplicado… Read more »

Last edited 5 meses atrás by Bardini
Rinaldo Nery

Muito bom. É por aí.

Carlos Campos

Bom acredito que pelo fato de a Stella ser ainda nova, é um problema, mas pelo que ela fala e tem entregado praticmaente sem ajuda governamental, vale acreditar na Empresa, o Ideal seria a Akaer absorver Stella assim deixaram de Brigar, e a Akaer tem mais grana, e contatos no Exterior.

Nonato

Até ontem, quem viesse aqui sugerir esse avião seria alvo de críticas
Agora, a Embraer está estudando a possibilidade.
O maior problema é conseguir vender
Pois poucos paises têm, alguns já tem seus próprios (Estados Unidos, Russia, China) e os demais comprariam poucos.
No máximo 2 a 3.
Diferente de caças que se compram 50 de uma vez.

adriano Madureira

“O maior problema é conseguir vender Pois poucos paises têm, alguns já tem seus próprios (Estados Unidos, Russia, China) e os demais comprariam poucos. No máximo 2 a 3″. E qual o problema Nonato? Certamente a Embraer, seus engenheiros e diretores de venda, devem ter tido o mesmo pensamento que você. Vender aeronaves da categoria MP não deve ser tão fácil quanto MP/ASW, é um mercado para poucos países. Alguns podem se dar ao luxo de poder comprar 12 aeronaves Poseidon como indianos e australianos, mas acho que caso outros países comprem menos, não seria demérito. Recentemente o governo alemão… Read more »

adriano Madureira

Se não me engano, me corrijam por favor, a FAB tem 9 aeronaves P-3 Orion, duvido muito que quando chegar a época , teremos cacife para trocar por aeronaves Poseidon, como muitos fanboys sonham e certamente militares também. Eu prefiro ir de opção pé no chão e mais realista, adquirir uma plataforma que possa ser fabricada aqui, aeronaves novas, melhor do que adquirir um 737 ou A320. Acredito que a Embraer tenha sim capacidade e competência para construir uma aeronave MP/ASW, há um tempo atrás a maior aeronave militar que eles fabricaram era o EMB-145 AEW&C, hoje fabricam o KC-390,… Read more »

Santamariense

Foram recebidos 9 P-3AM, mas hoje são 6, com os outros 3 tendo sido desativados e vendidos como sucata.

Jota

Rinaldo, tecnicamente falando, em termos de capacidade de carga, autonomia, propulsão,teto de operações , área disponível para equipamentos, antenas, sonoboias,torpedos,etc , enfim, o E2 seria uma boa plataforma para patrulha marítima?

Rinaldo Nery

Acredito que sim. Depende do que quiserem colocar lá dentro.

Sensato

Prezados. Não há motivo para subestimar a Embraer. Se ela está lançando essa letra, é sinal de que já fez devidamente seu trabalho de casa, estudando quem tem o que, quem precisa de que e o que ela pode oferecer para entrar nesse mercado. Vale lembrar que: O trabalho feito pela Leonardo sob contrato do Paquistão pode ser um excelente ponto de partida e esta empresa pode ter interesse em ser parceira no projeto. O P8 é maravilhoso mas caríssimo. Abaixo dele há o Bombardier mas há uma diferença grande entre ambos. A Embraer tem sólida reputação de projetista, integradora… Read more »

Nonato

É o que tenho falado e alguns, de forma incompreensível, apenas partem para atsques.
A Embraer tem plenas condições de estabelecer requisitos gerais.
Logico que qualquer cliente pode ter requisitos mais específicos.
Mas não tem muito para onde correr.
Um rsdar, outros sensores, sonoboias.

Adriano madureira

Acredito que o Sea Sultan pode ter posto essa pulga atrás da orelha deles para pensarem nesse estudo de viabilidade.

Sensato

Creio que sim. Não sei da comunalidade entre os E1 e E2 mas imagino que a Leonardo hoje sabe esse caminho das pedras. Se não todo, pelo menos boa parte.

Caerthal

A Boeing tem deixado a desejar no quesito engenharia. Nenhuma empresa aeronáutica fez tantos projetos diferentes em 20 anos quanto a Embraer.

Com bons parceiros e requisitos sensatos a coisa pode andar.

Jean

Gosto da ideia, mas sendo sensato uma versão do Persuader faz mais sentido.

Fabio Araujo

O Paquistão já mostrou que é possível, a Embraer deveria ter se juntado ao Paquistão na época, então é partir para fazer algo melhor já que a família E2 já é uma evolução da família E1 que o Paquistão usou!

Cansado

Essa função, no futuro da FAB, deveria ser pensada para ser feita por drones.

Adriano madureira

Drones são o futuro, mas nada substitui aeronaves tripulada em certos trabalhos.

Jhonatan

Talvez seja mais viável transformar o KC-390 numa versão de patrulha e lançamento de torpedos, misseis e boias sonares.
Parte do compartimento interno poderia ser transformado em tanque de combustível extra, além dele já contar com a capacidade de Revo.

Acredito que não precisa de muito espaço para os equipamentos e tripulantes.

Prefiro usar um avião que desde o início foi projeto para fins militares do que adaptar um avião projetado para uso civil, ficaria aquele ar de adaptação técnica (gambiarra) mesmo que o E190-E2 acabe apesentando capacidades superiores ao KC-390.

Toro

Para que exista a viabilidade que esse projeto venha a ver a luz do dia com as cores da MB, tem que começar por abolindo aquela lei draconica que proíbe a MB e o EB de ter aeronaves de asa fixa. Enquanto essa lei existir, a patrulha marítima é problema da FAB. Esse é um problema que já deveria ter sido resolvido a pelo menos uns 20 anos, e nada. Com isso fica a FAB fazendo escolhas malucas e carissimas para patrulha marítima (P-3 que mal operaram já estão com asas podres, etc). E a MB trancada com esses A-4… Read more »

Sensato

Você está ligeiramente desatualizado. A lei que dava o monopólio das asas fixas pra FAB caiu em 1998.

O próprio A4 e os Grumman Trader que citou são o que além de aeronaves de asa fixa?

Rinaldo Nery

É sério que você acha que essa proibição ainda existe?

Sensato

Segundo quais europeus? Os que queriam justificar a escolha do F35 para seu público interno?

Sensato

Que toda Europa? Os Checos são toda a Europa? Cita os países que afirmaram isso pois a FAB, a Janes e mesmo a USAF que está insatisfeita com os custos operacionais do F35, discordam.

Nonato

Não sei até que ponto é possível (o matuto vai negativar, ficar furioso), mas, apenas a título de opinião, talvez se esse avião de patrulha, também pudesse servir como avião de transporte, para alguns países com orçamento limitado, poderia ter um apelo adicional.
Do mesmo jeito que o A 330 está sendo util ao Brasil, algum país poderia se interessar por um avião de patrulha que, quando necessário, pudesse, também, transportar passageiros
Redução de custos
Uma aeronave, muitas missões, parecido com o KC 390.

Ozires

Nonato, isso não é viável.
Uma aeronave de patrulha é altamente especializada e atulhada de racks de equipamentos entre outros.
Sua ocnfiguração interna é particular, com estações de trabalho, área para materiais e área de descanso, além de prováveis tanques internos e etc.
Uma aeronave especializada assim cumpre apenas um leque específico de missões.

André Sávio Craveiro Bueno

Precisaria ser como o Thunderbird 2, da série de marionetes do Gerry Anderson: muda o container central, muda a missão.

Fernando EMB

Sim, aí vira um pato!!!
Voa, nada e corre, mas não faz nada disso direito.

Fernando "Nunão" De Martini

Novamente deixo aqui meu protesto contra essa injustiça dessa máxima dos patos, animais que nadam muito bem, podem andar longe e voam muito mais longe ainda.

carvalho2008

Aguias não voam alto como gansos….nem tem autonomia deles….nem operaram em todas as regiões que eles operam…..putz…sou fã dos patos….não é de hoje….ganharm o mundo….as aguias…a extinção….só bota dois ovos na linha de produção e um deles na maioria das vezes quebra ou é alijada por falta de recursos…se alguem quiser..posso continuar…

cada equipamento no seu teatro operacional….falta conhecimento de muitos sobre o quebra cabeças de uma guerra….mas por incrivel que pareça…assistir animal planet pode ajudar alguns…

carvalho2008

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carvalho2008

Ja pensou se tivesse dente e garras….ops….! A engenharia poderia fazer isto….!

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Até urso iria correr….rzrzr

Fernando "Nunão" De Martini

Pois é.

E os patos ainda são muito sociáveis, voam em esquadrilhas operando em rede.
Têm datalink original telePático.

Totalmente injustiçados os patos.

carvalho2008

kkkkk isto mesmo….

carvalho2008

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Rinaldo Nery

Ele reclama de mim, mas posta uma atrás da outra… E bastaria uma simples pesquisa no Google…

Nonato

Offtopic.
O KC 390 tem sido usado para combater incêndios na Amazônia?
Se não estão é um desperdício
No exterior essa função é usada para vender.
E o cliente lançador com a Amazônia se acabando em chamas a FAB não usar o avião.
E nem adianta dizer que a FAB não comprou o kit ou a Embraer não certificou.
É requisito fundamental desde o início.

Ozires

Nonato… e vc acha que basta a aeronave estar certificada para esta missão e a FAB ter comprado o kit para que tudo esteja pronto para o uso??

Existem tripulações treinadas? Já foram desenvolvidos os procedimentos operacionais? Estes já foram testados em exercícios e validados?

O mundo real não é tão simplista com você imagina.

Nonato

A FAB voa o avião há alguns anos.
Combater incêndios florestais é uma das principais funções do avião inclusive em Portugal foi motivo da compra.
Pega bem para a opinião pública.
Então o problema é falta de pessoal treinado?
Depois de 2, 3 anos?

Ozires

Treinado nesta missão específica e neste equipamento específico… não se faça de bobo.

Marcelo Andrade

amigo, cabem 135 Portugais na Amazônia. Tem milhares de focos de incêndio. Os EUA e a Austràlia levaram quantos dias para acabar com os incêndios por lá?

adriano Madureira

acho que isso não seria obrigação da FAB e sim pelos estados da amazõnia legal, que poderiam se juntar e adquirir 2-3 unidades do KC, que poderiam ser custeadas por eles, não acredito que para o Amazonas, Acre, Rondônia, Roraima, Pará, Maranhão, Amapá, Tocantins e Mato Grosso, isso seria um fardo muito grande.

hitoera

Já tem até concepção artística em perfil gringo no Twitter.

Filipe Prestes

Tem link?

adriano Madureira

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Acho que é só uma imagem melhorada daquele 190 já há muito postado na web.

https://pbs.twimg.com/media/F-4uDGYb0AAWTsB?format=jpg&name=medium

Klesson Nascimento

Acredito que a própria MB já poderia participar deste projeto de Patrulha Marítima, bem como a FAB para outras aplicações. Explorar esta plataforma do E190 é uma evolução natural. Cada vez precisaremos de equipamentos com mais capacidades e versatilidades para novas necessidades.

André Sávio Craveiro Bueno

Prezado Klesson, o que faz um foguete subir? Combustível, motores, tecnologia? Não, a resposta é dinheiro. Os americanos pousaram na Lua pq a Guerra Fria os impelia a vencer os soviéticos. No caso do E2 190 patrulha/EW/AWACS/ASW etc é a mesma coisa. Interesse de lá ou de cá pode até haver mas dinheiro, não. Eu quero trocar meu carro mas até por um usado está difícil. Minha vontade não basta.

Guilherme

A Embraer precisaria amortizar os custos de desenvolvimento em uma certa quantidade contratada de aeronaves. Por isso estão de olho em substituir os P-3 Orion da FAB. A não ser que encontre um pais estrangeiro que esteja disposto a bancar o desenvolvimento. Isso nunca aconteceu.

Fernando EMB

Como não… Já aconteceu sim, e mais de uma vez.
Legacy IAF e AEW Índia são dois exemplos.

Adriano madureira

Ainda há alguns países que usam o P-3 Orion e no futuro terão que renovar a frota, e sem esquecer aqueles países que não tem aeronave MP e não tem grana para comprar P-8 Poseidon ou A320.
Acho que se tem que mirar nesses países, seja com um 190E2 para MP/ASW ou até mesmo um Prateor 600 para simples patrulha.

Beto

Bom dia.
Mudando um pouco de assunto, alguém sabe informar sobre as duas unidades do Gripen que falta a FAB receber em 2023?

Luiz Antonio

Enfim um estudo do fabricante para essa plataforma que considero excelente da aviação comercial. Como Patrulha Marítima há que se avaliar as características operacionais específicas, porém existe um problema fundamental: O desenvolvimento de um projeto para Patrulha Marítima sem a participação do cliente, neste caso as forças que operarão a aeronave (no caso do Brasil a FAB que possui experiência), será muito difícil para a EMBRAER definir e especificar requisitos técnicos para elaborar o projeto. Devem “costurar” linhas de crédito que permitam à FAB participar do projeto.

Fernando EMB

Em nenhum momento a Embraer falou em desenvolver sozinha.

Luiz Antonio

Independente do parceiro torço para que consigam viabilizar o projeto.