O equipamento inclui operações em condições normais e de emergência, e possui mais de 350 simulações de falhas

O Primeiro Grupo de Transporte de Tropa (1º GTT) – Esquadrão ZEUS, realizou entre os dias 10 e 16/10, na EMBRAER, em São José dos Campos (SP), um treinamento prático no simulador de voo do KC-390 Millennium, marcando um passo importante para a operação da aeronave na Força Aérea Brasileira (FAB).

Esse equipamento, com tecnologia de ponta, proporciona uma experiência imersiva, permitindo que os tripulantes melhorem suas habilidades em variadas condições de voo. O simulador, com classificação de nível D, inclui operações em condições normais e de emergência, e possui mais de 350 simulações de falhas. O design otimizado facilita a manutenção e garante um treinamento preciso para os pilotos.

Nesta primeira oportunidade apenas dois pilotos e um mecânico do Esquadrão ZEUS participaram do treinamento. A EMBRAER informou que, além do Brasil, Portugal e Hungria serão os próximos a utilizar este simulador, que se destaca por permitir a execução segura de manobras, procedimentos de emergência e outras situações adversas, reduzindo custos e eliminando riscos. Além de economizar em gastos operacionais, o treinamento em simulador minimiza riscos associados ao treinamento na própria aeronave, uma vez que oferece um ambiente controlado para a prática repetitiva com segurança.

O Comandante do Esquadrão ZEUS, Tenente-Coronel Aviador Bruno Américo Pereira, enfatizou a importância deste treinamento para a segurança de voo. “O simulador de voo da aeronave KC-390 Millennium é fundamental na formação dos tripulantes, preparando-os para lidar com uma ampla variedade de situações normais, anormais e de emergência, além de contribuir para execução de voos muito mais seguros”, afirmou.

FONTE: Força Aérea Brasileira

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Matheus

Será que a FAB vai ter o seu próprio simulador?

Camargoer.

Olá. Pode ser que sim. Isso vai depender da agenda de uso do simulador da Embraer. Se ele for pouco usado, é mais simples a FAB alugar o simulador dela. Se a demanda por horas do simulador for alta, talvez seja o caso de avaliar a construção de um segundo simulador na Embraer ao invés da FAB adquirir um simular próprio

Bispo

Talvez um 2° Simulador na Europa seria mais “estratégico”.

Camargoer.

A ideia é boa. Depende muito da demanda do simulador da Embraer. Pelos contratos, haverá tanta demanda na Europa quanto no Brasil.

Carlos

Portugal encomendou 5 aeronaves, 1 simulador e peças de substituição e pelos quais já pagou 850 milhões de euros ou seja o preço de dez aviões. Como tal haverá pelo menos um simulador na Europa

Camargoer.

Obrigado, Respondido para o Bispo.

Carlos

Alguém conhece o contrato entre a Embraer e a Hungria? Deste contrato apenas se sabe que são duas aeronaves, o que para um contrato assinado é muito estranho, e a Áustria e os Países Baixos ainda não assinaram nenhum contrato como tal não se sabe se existe algum interesse noutro simulador.

Camargoer.

Olá Carlos. Contratos podem demorar porque demandam a leis orçamentárias e até contratos de offset. Eventualmente, programas podem ser cancelados e decisões tomadas nunca serem concretizadas. A Embraer passou por isso com os T27 no Canadá no passado. A França tomou um balão nos submarinos. O Brasil havia comunicado que tinha escolhido o IKL 214 e depois optou pelos Scorpenes. Na maioria das vezes, quando uma escolha é anunciada é porque já houve bastante discussão, inclusive com entre o governo e a empresa fornecedora. Muito provavelmente a venda está garantida. Além das questões orçamentárias, tem também os prazos da Embraer… Read more »

Carlos

Dinheiro público, contrato público deve estar envolvido em transparência, senão existe fraude no meio, qualquer contrato que seja feito deve prever o incumprimento do mesmo, tal como houve nos exemplos mencionados. Qual a razão do conflito entre a Hungria e a UE? Está apenas no fato de a Hungria querer receber fundos europeus e não querer prestar contas a ninguém e a isso chama de soberania, e agora tem os fundos congelados.

Camargoer.

Um anúncio é um anúncio. Um contrato é um contrato.

Carlos

Mas já foi assinado o contrato entre a Embraer e a Hungria e continua no segredo dos Deuses algo estranho e o mesmo ainda não aconteceu com os Países Baixos e Áustria que apenas anunciaram a intenção de adquirir os KC-390 ou seja nestes casos não existem contratos

Ozires

O que tem de estranho nisso??

Carlos

Um contrato envolvendo dinheiro público deve ser do conhecimento público, algo que consta do contrato e que ainda não é do conhecimento público, é por exemplo o custo de aquisição de duas aeronaves. Será um segredo de lesa pátria tornar público os pontos do contrato após o mesmo ser celebrado e a omissão e não transparência pode ser normal na América Latina, mas não o é na UE.

FernandoEMB

O que há de estranho no contrato prever apenas duas aeronaves?

Carlos

Mas um contrato não prevê apenas a quantidade a comprar, prevê também o montante a pagar, condições de pagamento, incumprimento do contrato, garantias financeira e de qualidade do produto, etc., etc..A ausência do montante levanta a dúvida sobre a transparência do contrato e se não há dinheiro rolando de outro modo e isso pode ser normal no Brasil mas não o é na UE como tal o estranho não está na quantidade, está na ausência do montante contratado e isto porque o contrato já foi assinado como tal não existe necessidade do segredo no negócio que está a ser contratado

Matheus

Mas aí já é com o fabricante, no caso a Embraer. Talvez seja pertinente um FFS para a FAB haja vista que vamos ter um número de aeronaves considerável.

Hcosta

Onde diz que Portugal, Hungria serão os próximos a usar este simulador, isso significa que vão usar este modelo de simulador, correto?

Algo que está incluído no contrato.

Alexandre Costa

Acredito que seja exatamente este simulador, no Brasil.

Fabio Araujo

Excelente notícia, esse simulador vai facilitar e muito o treinamento de novos pilotos, ajudar nos planejamentos de missões, principalmente missões em locais sem infraestrutura onde a simulação vai ajudar a se preparar para possiveis problemas.

Rinaldo Nery

Simulador classe D não simula “locais sem infraestrutura”. É simulador para pilotos. O que seriam esses locais? Que tipo de infraestrutura? Se for pra operar em pistas críticas, tem que ter o visual do local. Na aviação civil, Santos Dumont é um local muito crítico (o bode na sala). Daí, o treinamento em simulador pra operar no SDU é obrigatório pela ANAC. O 1°/9° tem o visual de Surucucu no simulador do C-105.