Aeronave F-39 Gripen e KC-390 Millennium na ALA 2 (Anápolis/GO) em 22 de outubro de 2021

De acordo com um artigo de hoje de Igor Gielow na Folha de São Paulo, o governo brasileiro reduziu o número planejado de aeronaves Saab Gripen de 66 para 50 unidades. Essa decisão visa acelerar a compra por meio de um aditivo ao contrato atual de aquisição dessas aeronaves da Suécia. Além disso, como parte das negociações, o Brasil está explorando a possibilidade de vender até quatro aeronaves de transporte militar Embraer KC-390 para a Suécia.

Na terça-feira (26), o Ministro da Defesa, José Mucio, anunciou que viajará a Estocolmo no próximo mês para discutir a venda dos KC-390, embora não tenha compartilhado detalhes específicos sobre a proposta. Segundo informações obtidas pela Folha de São Paulo de fontes envolvidas nas negociações, a estratégia brasileira envolve a utilização de uma cláusula presente no contrato firmado entre os dois países em 2015.

Essa cláusula permite ao Brasil aumentar o pedido de caças, que atualmente é de 36 unidades, dentro de certos parâmetros, incluindo um aditivo de até 25% do valor inicial da compra, que equivale a 39,3 bilhões de coroas suecas, ou aproximadamente R$ 17,7 bilhões com a taxa de câmbio atual. Em termos simplificados, considerando que os pagamentos serão efetuados ao longo de 25 anos e serão deduzidos do financiamento concedido pelo governo sueco, isso poderia representar um gasto potencial adicional de mais R$ 4,5 bilhões pelo Estado brasileiro.

A Suécia já encomendou 60 unidades do modelo E do Gripen, e essa quantidade pode ser aumentada, dadas as mudanças no ambiente de segurança europeu devido à situação na Ucrânia. No entanto, ainda não foi solicitado o modelo biposto F. O governo brasileiro busca integrar todas essas negociações com a venda dos KC-390 para a Suécia. O KC-390 tem se mostrado competitivo no mercado europeu, que é dominado por cerca de 140 aeronaves de carga americanas C-130 Hércules em diferentes estágios de envelhecimento.

Recentemente, a Embraer concretizou a venda de aproximadamente quatro aeronaves KC-390 para a Áustria. Antes disso, Portugal adquiriu cinco unidades, a Holanda fechou acordo para comprar o mesmo número, e a Hungria comprou duas unidades. Todos esses países fazem parte da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) ou têm uma relação próxima com a aliança militar liderada pelos Estados Unidos.

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Fernando "Nunão" De Martini

Vou inaugurar a discussão passando pra cá alguns dos temas em debate na matéria da visita do Múcio à Suécia: Uma das discussões é sobre como dividiriam esses 50 pelos atuais esquadrões e bases que operam caças a jato supersônicos. Eu apostaria em duas bases apenas, no período de entrega de todos os aviões (avançando no início da próxima década, provavelmente) devido aos custos de implantação, adequação, mais simuladores etc. As reformas em Anápolis foram grandes. Meu pitaco, caso essa compra de 50 aviões se concretizar: 24 F-39 em Anápolis 24 em Santa Cruz Em Canoas o F-5 vai fazer… Read more »

Last edited 6 meses atrás by Fernando "Nunão" De Martini
Willber Rodrigues

Esses supostos 24+24 Gripens ja seriam pra aposentadoria dos AMX, ou até lá a FAB ainda estaria operando eles?

Ivan herrera

Será que esses 11 A1m passam de 2026?

Fernando "Nunão" De Martini

Minha elucubração só leva em conta os esquadrões que operam supersônicos, conforme escrevi. Eu acho que os A-1 de Santa Maria, quando chegar a hora de desativar, não serão substituídos pelo Gripen. Pode-se até transferir o pessoal dos seus esquadrões para os de Gripen, ou (apenas nominalmente ou para não perder as tradições) dizer que os esquadrões foram movidos pra Canoas, Anápolis, Santa Cruz, para compartilhar a operação com os que reequiparão com o Gripen. É o meu pitaco, apenas. O que eu faria com os esquadrões de Santa Maria? Reequiparia um deles com uma versão mais moderna do A-29… Read more »

Neto

Olá Nunão (rsrs, ainda não superei meu escorregão)

Gosto da linha de raciocínio da substituição dos A1s por novos A29s.
.
Esquadrão de Drones é outra necessidade para a FAB, outro caminho.
.
Se houver um segundo lote, chegaríamos aos 78 Gripens?
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Se tivermos perto de 50 aeronaves ativas hoje faz sentido viabilizar hoje este mesmo número. Em quanto tempo precisaríamos de uma quantidade a mais de gripens, e que quantidade a mais seria essa, para manter 50 aeronaves ativas?

Fernando "Nunão" De Martini

Acredito que, ao longo dos anos, conforme aeronaves cheguem nas horas de voo para manutenção nivel parque (se não me engano para o Gripen também serão 1200), as diagonais de manutenção levem entre 1/5 e 1/4 da frota a estar continuamente nessas inspeções maiores, dado que as entregas de toda a frota estão bem espaçadas. Para manter 50 caças operando nos esquadrões, é preciso ter entre 10 e 15 adicionais, mais ou menos. 60 a 65 caças no total. Lembrando que parte desses hipotéticos 50 operacionais nos esquadrões estaria também em revisões menores, de 200 horas, 600. Por essas e… Read more »

Neto

Muito bacana Nunão.

Neto

Muito bacana Nunão.

Parece-me bastante realista esse número de 65 Gripens e espero que role esse segundo lote de 15 aviões, em se concretizando o primeiro lote de 50.
.
O número de 72 tem ficado cada vez mais distante. 108, muito mais distante, exceto, imagino, se houver uma escalada no clima beligerante na Asia na próxima década, com crescimento de militarização chinesa no Atlântico.
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Com a possibilidade que sextas gerações apareçam no fim desta década e/ou a consolidação dos drones, há espaço para novos elementos estratégicos para escolhas futuras da FAB.

Rafael Coimbra

A substituição racional do A-1M seria por drones de médio e grande porte.

Gabrieltito23

O A29 da nova versão seria interessante

Alexandre Esteves

Eu acho que os A-1 de Santa Maria, quando chegar a hora de desativar, não serão substituídos pelo Gripen.”

Nunão, estaria no escantilhão da FAB a aquisição de uma aeronave leve, de “transição”, para a substituição dos A-1? Tipo MB 346, FA-50 ou até um A-29N (padrão OTAN)?

Fernando "Nunão" De Martini

Novamente vou escrever o que eu acho.

Eu acho que o único jato de combate da FAB será o Gripen, após as desativações do A-1 e do F-5. Se forem adquirir mais pra frente um outro tipo de jato de combate, a lógica é ser superior ao Gripen, não inferior.

Não vejo qualquer necessidade de um jato leve de transição. Se for para adquirir alguma aeronave tripulada de capacidade inferior ao Gripen, o correto para mim seria o A-29.

Rinaldo Nery

Não! Nunca!

paulof

o ideal seria entregar tudo nessa década, não?

Fernando "Nunão" De Martini

Ideal é diferente do real. No cronograma atual a entrega dos ultimos dos 36 contratados vai pelo menos até 2027, com os dois últimos anos concentrando quase 2/3 das entregas…

Imagino que um aditivo que leve o total para 50 aviões vai mexer nesse cronograma e espalhar as entregas previstas para 2026-27 por mais alguns anos, incorporando também os 14 a mais.

Jodreski

Nunão mas não foi fechada a compra de mais 4 no governo Bolsonaro? Totalizando 40 unidades encomendadas? Parece que todos os textos não levam em consideração essa compra, ou ela não foi para o papel?

Fernando "Nunão" De Martini

Não foi fechado nada Jodreski, só foi anunciado pelo então comandante da Aeronáutica, brigadeiro Baptista Jr, a autorização do então presidente Bolsonaro para iniciar negociações.

Não teve contrato nenhum assinado.

Camargoer.

Olá Jod. Havia uma autorização para adquirir 4 aeronaves adicionais. Talvez a negociação tenha avançado para 14 aeronaves ao invés de 4.

JSilva

Foi o que eu entendi… os 4 vão virar 14…

A outra questão é: vai parar nessa quantidade e muda-se a chave para um futuro 5 geração a próxima década ou ainda tem espaço para outro lote num outro contrato?

Esteves

Não. Não Teve 4.

50 correspondem ao adicional máximo de 25% do contrato atual.

Mais do que isso somente celebrando novo contrato.

JSilva

O que quis dizer é que as 4 aeronaves que estavam sendo negociadas pela gestão anterior, certamente estavam dentro do escopo do contrato atual, só que resolveram utilizar o percentual máximo, em vez das 4 inicialmente cogitadas. Não seria isso?

Pet

Na minha opinião, esse primeiro loto de 50 aeronaves significa mais tempo para a negociação da venda do KC-390 para a Suécia, se tudo correr bem com a assinatura do contrato, mais adiante teremos um segundo lote de Gripen. Essa é aninha singela opinião. 👍

Rafael Oliveira

Esteves precisa melhorar os estudos de matemátíca.

Camargoer.

Caro Rafael. A conta do Esteves está certa porque o adivito de 25% é sobre o valor do contrato, não sobre o número de aeronaves. Considerando que o contrato de financiamento (este que importa) envolveu a aquisição de 36 aeronaves, armas, sistemas de apoio, treinamento dos pilotos, mecânicos, suporte logístico e o desenvolvimento das versões E e F do F39, é possível comprar mais aeronaves com um acréscimo de 25% no valor do contrato já que a parte de ToT, armas e infraestrutura já foram adquiridos.

Nonato

Por que essa demora toda?
A Saab e a Embraer não tem capacidade para acelerar as entregas?
Se a Saab queria vender aviões para o Canadá, Áustria, Índia.
É porque teria capacidade.
No caso do Brasil, o governo só vai começar a pagar depois que receber o último avião?
É o Brasil que está jogando as entregas mais para a frente para demorar a pagar?

Fernando "Nunão" De Martini

“Por que essa demora toda?”

Dinheiro.

BLACKRIVER

Colocação perfeita Infelizmente o alto e médio escalão das FAA não estão nada preocupados com a região Centro Oeste e norte do país, onde grandes extensões de fronteiras secas cobertas por florestas tropicais, cerado, rios e igarapés facilitam e propiciam um ambiente perfeito para que pequenas, médias e grandes organizações criminosas possam atuar sem serem importunadas pelo estado…. O resultado desde descaso das FAA com essas regiões são as grandes e volumosas quantidades de drogas e armas que são transportados através de nossos territórios, sendo que boa parte disso chega às ruas das cidades brasileiras e atingem em cheio o… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Blackriver

Se levarmos em conta o seu cenário e as ameaças descritas, no que compete à Força Aérea isso é trabalho para E-99, R-99, A-29 e drones, não para caças supersônicos baseados em Anápolis, Santa Cruz e Canoas.

BLACKRIVER

Concordo contigo Principalmente drones(são equipamentos carros mas a linha de produtos da General Dynamics é perfeita), E99 R99. A-29 é uma ferramenta formidável, mas sempre sofreu do mal de na grande maioria das vezes estar longe da fonte do crime, afinal não resolve acionar um A29 de SBPV ou SBCG para interceptar um BE58 em Cáceres MT ou um A29 de SBPV ou SBBV para interceptar um King Air na região de São Gabriel da Cachoeira. O EGO entre as cúpulas das FAA e outros órgãos como PF, ABIM, IBAMA, ICMBIO está levando a proteção das fronteiras e dos interesses… Read more »

Vitor Botafogo

“O EGO entre as cúpulas das FAA e outros órgãos como PF, ABIM, IBAMA, ICMBIO está levando a proteção das fronteiras e dos interesses do Brasil ao um caminho que só interessa aos criminosos.” Na PF aparentemente qualquer delegado pode do dia pra noite virar Chefe da PF por nomeação do presidente. O que tem gente sem experiência pra comandar uma força como a PF não é brincadeira não. A ABIN, não comento, mas no IBAMA e ICMBIO deve ter muito usuário de maconha a favor da legalização das drogas kkkk. Entendo bem porque existe problema de relacionamento. O Propio… Read more »

Felipe

Na verdade possuimos poucos AT-29 e estão muito concentrados em poucas bases, sendo que o alcance deles é limitado. Houve planos para um novo esquadrão de AT-29 em São Gabriel da Cachoeira e até na região sul do país, mas nunca saíram do papel.

Fernando "Nunão" De Martini

Muito concentrados?

São 4 bases, uma no Nordeste, duas na Região Norte e uma no Centro-Oeste. Sinceramente, isso eu considero como espalhados e não concentrados.

São Gabriel da Cachoeira é uma boa base de desdobramento, mas não imagino como ideal para manter A-29 de forma permanente.

Porém, concordo que falta um esquadrão de A-29 no Sul, fechando o arco nas fronteiras terrestres, levando em conta seu emprego. Por isso acho que um dos esquadrões de A-1 de Santa Maria, quando o A-1 for desativado, deveria ser reequipado com aviões A-29 novos.

Luís Henrique

Ótima ideia. Faz muito sentido ter A-29 ali.
E é uma aeronave nacional, que vai gerar empregos e riquezas aqui e de custo de operação baixo.

Sendo nova, poderia vir mais moderna, com mais capacidades adicionadas e no contrato, incluir a modernização dos A-29 em uso para um padrão de modernidade semelhante.

BLACKRIVER

Então você acha que estrategicamente São Gabriel Da Cachoeira – AM menos importante que São Miguel do Oeste – SC?

Por que razão?

Obs.
A pergunta é apenas com curiosidade para poder entender mais, pois na minha visão é justamente ao contrário!!!

Fernando "Nunão" De Martini

Não disse nem que considero mais importante nem menos importante. Isso é você quem está dizendo, não eu. Sobre São Gabriel da Cachoeira, há dois esquadrões de A-29 na Região Norte que podem desdobrar seções para lá a partir de Boa Vista e Porto Velho. Já no Sul não há esquadrão de A-29, e acredito que Santa Maria tenha excelente infraestrutura que ficará ociosa com o fim da vida útil dos A-1 que lá operam, daqui a alguns anos. E um esquadrão de A-29 lá em Santa Maria poderá desdobrar aeronaves, quando necessário, para diversos aeródromos da região, incluindo a… Read more »

BLACKRIVER

Tudo bem, agora entendi seu ponto de vista, mas a questão é: A FAB faz quantos desdobramentos desse por mês? Quanto tempo de voo até o esquadrão mais próximo se desdobrar chegar é estar pronto para o combate de um simples avião civil carregado de drogas, ou um avião militar estrangeiro ou mesmo civil coletado dados, ou uma embarcação na mesma situação! No Sul esse mesmo avião civil pode ser acompanhado pelos radares da FAB e a PM dos municípios tem uma mobilidade infinitamente maior que a PM da selva! Todo mundo quer uma FAB presente e atuante, quer uma… Read more »

Alexandre Esteves

Já no Sul não há esquadrão de A-29, e acredito que Santa Maria tenha excelente infraestrutura que ficará ociosa com o fim da vida útil dos A-1 que lá operam, daqui a alguns anos.”

Diferente do arco oeste, a Região Sul dispõe de infraestrutura superior. Devido sua localização estratégica, o A-29 não possui um alcance ou autonomia suficiente para essa missão apenas. E ficaria muito dispendioso posicionar um Esquadrão de F-39 para coibir tráfico ilícito e realizar as missões que hoje o A-1 efetua. Caberia aí um outro tipo de vetor, porém a reação?

Fernando "Nunão" De Martini

Não entendi seu comentário.

Minha visão é que missões que o A-1 efetua a partir dos esquadrões em Santa Maria podem ser totalmente absorvidas pelo F-39 num esquadrão em Canoas.

Acredito que seria interessante um esquadrão de A-29 no Sul do Brasil, seja para as missões de coibir voos ilícitos de baixa performance, seja para outras missões possíveis, como exercícios de apoio aéreo aproximado a unidades blindadas do EB posicionadas em boa parte na Região Sul, entre outras.

Gabrieltito23

Exatamente o que eu penso!

BLACKRIVER

Só que realmente conhece o centro oeste e o norte sabe como é, só os que vivem por aqui entendem.
Obrigado por me entender

Elintoor-_

24 caças em Santa Cruz. Acho isso uma temeridade, devido à grande proximidade do litoral, tornando assim muito fácil um ataque externo na base com mísseis vindo pelo mar. Está muito perto mesmo da costa marítima.

Camargoer.

Caro E. Acho que não há mais risco de um ataque surpresa como o de Pearl Habour. Qualquer agressão demanda uma escala de risco a qual, em princípio, seria detectada pela inteligência militar e diplomática. Além disso, o advento de mísseis de cruzeiro tornam esta questão da localização geográfica menos importante. Se um dia, o Brasil se envolver em uma escalada de conflito que resulte em ataque surpresa em Santa Cruz ocorrer, é porque as forças armadas brasileiras fracassaram completamente em sua missão de monitoramento de ameças, de superioridade aérea e de negação do mar.

Rafa

“…é porque as forças armadas brasileiras fracassaram completamente em sua missão de monitoramento de ameaças, de superioridade aérea e de negação do mar

Sinceramente, não acho isso difícil de ocorrer não, viu.

Rinaldo Nery

Em São Gabriel não houve plano nenhum. Os A-29 do 1°/3° deslocam para lá constantemente. Houve um planejamento para Cascavel ou Chapecó. E o alcance do A-29 não é limitado.

Dayton

Boa noite Cmd. Acredito que Chapecó seria perfeito devido a localização a qual fica centralizada nessa lacuna do Sul. A questão seria mesmo a infraestrutura que teria que ser construída do zero por parte da FAB. Grande abraço

BLACKRIVER

Se o A29 não tem alcance nem velocidade limitado (a), me aponte onde que um A29 de SBPV ou SBCG interceptaria um: BE58 / C210 / PA34 que entra ilegalmente no Brasil 🇧🇷 na região da cidade de Pontes De Lacerda – MT e a partir da fronteira tem mais 700 km de autonomia e voa há umas média de 150KT? Tem a opção de ser um King Air voado a 220KT com 1600 km de autonomia? Ou ainda; A mesma situação acima citada, mas dessa vez a aeronave ilegal entra no Brasil na, região de Vila Bitencourt – AM… Read more »

Rinaldo Nery

Amigo, eu servi 4 anos em PV no 2°/3° e fui S-3/cmt do 2°/6°. Sei as distâncias. Com uma fronteira seca de 18 mil km é IMPOSSÍVEL proteger tudo. Nem os EUA conseguem fechar a fronteira com o México. O COMAE tem uma estreita ligação com a PF. Quando um traficante vai decolar dum país vizinho, normalmente o sistema inteligência da PF (com o apoio da inteligência vizinha) sabe. Sabe o dia, local e hora. E lá estará um E-99 e um A-29 em ALEVOO aguardando o bandido. Cumpri MUITAS missões assim. Quando você ler na imprensa que uma aeronave… Read more »

Felipe

Entendo que há desdobramentos do AT29 para operarem a partir de outras cidades, mas o ideal era ter mais alguns esquadrões ao meu ver. Também acho errado não ter AT29 na região de fronteira Sul.

Santamariense

É A-29….sem o T.

Rinaldo Nery

Concordo.

BLACKRIVER

É… interessante… – Inteligência dos países vizinhos? Onde? Bolívia 🇧🇴 que o governo opera um King Air roubado no Brasil 🇧🇷? Venezuela 🇻🇪? Colômbia 🇨🇴? Há me poupe, esses países são os principais produtores de cocaína do mundo, e seus sistemas governamentais militares e policiais estão entre os mais corruptos do mundo!!! – Inviável pra quem? Para o militar que vai morar na fronteira, longe dos grandes centros? – Inviável para o trabalhador que paga seus impostos em dia? – Inviável para os interesses políticos? – Inviável para as organizações criminosas? Continuo aguardado a resposta para a pergunta que eu… Read more »

Rinaldo Nery

Inviável por vários motivos. Ache o que quiser. Não será feito. E creio que você esquece das VENBRA, PARBRA, COLBRA etc. Participei de uma VENBRA em Boa Vista, em 2003. Primeira participação do E-99.

BLACKRIVER

Quando a Força Aérea de um país continental como o Brasil se nega ao dever de ter presença em tempo real ao longo de uma fronteira “seca” que na verdade é coberta por cerado, pantanal e floresta tropical que traz consigo um número sem fim de córregos, riachos, e rios com vetores e equipamentos capazes de proteger os o povo que vive junto a esta fronteira ou a milhares de kilometres dela, fica claro que os militares desta força pensam unicamente em seus próprios anseios… Fica fácil fazer propaganda de uma operação que envolve vários meios, e é divulgada com… Read more »

Marco Menezes

Seria bem mais barato se nossa PF fiscalizasse com um batalhão de Drones equipados com câmeras noturnas ,todas as favelas do comando das facçcões criminosa,seriam facilmentes localizadas . Não há interesse em acabar com tráfico!

Felipe

Rinaldo lembro bem da época que era dado como certo um novo esquadrão de AT29 e seria em São Gabriel da Cachoeira construída uma base para tanto.

E quanto ao alcance e autonomia do AT29 acho limitado para cobrir a área do Amazonas com apenas 2 esquadrões de 20 aviões cada , deveríamos sim ter um número maior de esquadrões.

Fernando "Nunão" De Martini

Felipe,

Em São Gabriel da Cachoeira foi de fato construída uma pequena base, mas para desdobramento. Assim como em outras localidades ao longo das fronteiras Norte e Oeste.

Felipe

E estou me referindo a cobrir a área para prevenir os voos irregulares, tráfico, etc.

BLACKRIVER

EDITADO:
Sem provocações por favor!

Rafa

Nunão, e no caso das ameaças oriundas de outros países como Venezula?
E mesmo países mais estáveis como Colômbia e Peru? Passando pela Guiana Francesa..
Vamos de A-29 contra Sukhois, Migs, Mirages?

Pra mim não faz o menor sentido ter 24 aeronaves estacionadas em Anápolis, sendo que a maior ameaça (em termos de estabilidade da região e militares) vem da Amazônia.

Pra mim, o ideal seria algo do tipo:

Anápolis: 12
Santa Cruz: 12
Canoas: 12
Manaus: 12

E ainda sim haveria a necessidade de algo cobrindo o nordeste

Fernando "Nunão" De Martini

Em caso de ameaças, desdobram-se seções dos esquadrões para bases de desdobramento mais próximas às ameaças.

Com mais de 50 aeronaves, dá pra pensar em ter esquadrões baseados no Nordeste e Norte. Mas com apenas 50, acho muito difícil.

Marcelo Baptista

Blackriver, no meu entendimento, isto é obrigação das policias, Estaduais e Federal. Não das FAA, que neste caso esta limitada a controle de fronteiras, e pelo que sei, repassa as informações para a policia. Quando a FA pega um avião suspeito, normalmente eles acionam a PF, para tentar prender os caras (sim, sei normalmente os caras desaparecem antes de os policiais chegarem). O pessoal das FA ou do Exercito, estão como apoio aos agentes da PF. Neste ponto do minha opinião, a reclamação tem que ser para o seu governador ou secretario de segurança publica, se o negocio está bagunçado,… Read more »

BLACKRIVER

Concordo em partes,
Minha visão é que as FAA tem mais condições, tem uma abrangência mais ampla e poder fazer!

Afinal qual seria o posicionamento da FAB se hoje o estado do MS / MT / RO AC / AM / RR / PA / AM resolvesse operar um VANT como por exemplo um MQ9 com sensores de vigilância???

A FAB permitiria isso?

E se esse equipamento identificar uma aeronave inimiga cruzando a fronteira num ponto médio entre SBCG e SBPV um A29 o alcançaria???

Rinaldo Nery

Quem identifica isso é radar.

BLACKRIVER

A FAB tem essas capacidades e informa as polícias, mas infelizmente essas não tem meios pra interceptar pois como citei acima: A FAB faz quantos desdobramentos desse por mês? Quanto tempo de voo até o esquadrão mais próximo se desdobrar chegar é estar pronto para o combate de um simples avião civil carregado de drogas, ou um avião militar estrangeiro ou mesmo civil coletado dados, ou uma embarcação na mesma situação! No Sul esse mesmo avião civil pode ser acompanhado pelos radares da FAB e a PM dos municípios tem uma mobilidade infinitamente maior que a PM da selva! Todo… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Blackriver,

Desdobramento de A-29 não se faz na hora de decolar em alerta para uma interceptação. Desdobra-se antes, conforme os relatórios de inteligência, aumento de voos ilícitos numa região. E coordena-se isso com operações de E-99.

Por isso mesmo se tem notícias aqui de aeronaves do tráfico interceptadas por aviões dos três esquadrões posicionados em Boa Vista, Porto Velho e Campo Grande muito distantes de suas bases.

BLACKRIVER

Concordo contigo
Isso no Sul e Sudeste funciona, temos estradas em boas condições que dão acesso as PM e PF ou até mesmo IBAMA, RECEITA ou CIVIL há praticamente tudo o que é “buraco” se tiver um ou dois helicópteros esquilo então fica mais fácil ainda…

Mas e no Centro Oeste e Norte
O que representa a velocidade e autonomia de um helicóptero Esquilo ou de uma viatura Hylux ou de um barco com motor 45 diante da imensidão de terra, selva, cerado e rios?

Marcelo Baptista

Blackriver, entendo seu ponto, mas esta responsabilidade é do Governador, responsável pelas Policias, seja ele do Sul/Sudeste ou Norte/Nordeste.
Não devemos passar para as FAAs uma responsabilidade que é de outro ente do Estado, elas podem e vão colaborar quando acionadas.
Quando fazemos isto, o responsável (Governador) fica de boa, não fazendo o trabalho para o qual foi eleito.
É de responsabilidade do Governador, com a ajuda do Secretario de Segurança publica, criar estratégias e com isto planejado pode assinar convênios com as FAA´s.
Vou parar por aqui, estamos desviando muito do post.

BLACKRIVER

Isso no Sul e Sudeste funciona, temos estradas em boas condições que dão acesso as PM e PF ou até mesmo IBAMA, RECEITA ou CIVIL há praticamente tudo o que é “buraco” se tiver um ou dois helicópteros esquilo então fica mais fácil ainda…

Mas e no Centro Oeste e Norte
O que representa a velocidade e autonomia de um helicóptero Esquilo ou de uma viatura Hylux ou de um barco com motor 45 diante da imensidão de terra, selva, cerado e rios?

Rinaldo Nery

Não, não estão. O SISFRON não foi planejado para combater justamente isso na fronteira Oeste… Ai… Difícil!

BLACKRIVER

SISFRON era para ser uma ferramenta em estado de arte, na teoria era pra ser um sistema perfeito, na prática funciona muito pouco, a começar que nem foi finalizado!
Infelizmente falta investimento!

Rinaldo Nery

Não está concluída a implantação. Quando estiver, terá alcançado os objetivos dos próprios requisitos. Poderá até ser o estado da arte. Não me cobsta que outro País tenha sistema semelhante em fronteira seca.

Felipe

O Sisfrom por enquanto está presente só no Mato Grosso do Sul e ainda não está concluído.

Rinaldo Nery

Eu sei, amigo. Foi implantado na Brigada em Dourados.

BLACKRIVER

Agora a pergunta é;
Por que 24 unidades em Anápolis e 24 unidades em Santa Cruz, se poderíamos ter:
6 Santa Cruz
6 Santa Maria (vende canoas num leilão pega a grana e investe em São Gabriel da Cachoeira)
6 Anápolis
6 Campo Grande
6 Porto Velho
6 São Gabriel da Cachoeira
6 Boa Vista
6 Belém

Afinal a proposta é o propaganda é que o F39 é um vetor estado de arte de extrema confiabilidade.

Alexandre

Me desculpe, mas voce está criticando a proposta de distribuição desses caças feitas pelo Nunão, por ele não ter colocado bases do norte do País.
Então vc faz uma distribuição, conforme seu pensamento, com 8 bases, e não cita nenhuma base no Nordeste do Brasil!
Vc acha que o Nordeste não tem importância estratégica para a defesa Nacional?

BLACKRIVER

No nordeste e Sudeste precisamos de investimento na MB para cuidar dos nossos interesses no mar, mas se ao invés de 50 F39 tivemos 62
6 Natal
6 Salvador

O que a FAB precisa entender é que o Brasil não se resume. Brasília e Rio de Janeiro!!!

Alexandre

O Nordeste precisa de uma Base Aérea equipada com caças supersônicos sim, é só olhar a posição geografica da região e sua proximidade com a Europa e a Africa, sem contar a questão das ilhas que são controladas pelo UK no Atlântico.
É importante lembrar que na 2 Guerra, foi no Nordeste que os EUA abriram uma grande base aérea fora do território Americano, isso já diz tudo!

BLACKRIVER

Além disso, um radar de longo alcance com capacidade. De monitorar o mar e o a partir de Noronha é outro em São Pedro e São Paulo bem como Trindade e Vaz

Alexandre

Concordo!

Rinaldo Nery

Como será a geração de energia elétrica pro funcionamento desses radares em São Pedro e São Paulo (pedra e coral no meio do Atlântico) e Trindade e Vaz?

Alexandre

Com relação ao incremento da MB no Nordeste e a distribuição das nossas forças além do centro/sul, concordo plenamente.

Miguel Felicio

Não acredito que o Blackriver está “criticando”; o Nunão deu seu pitaco, concorde ou não quem quiser, agora não tire o direito de também qualquer outro dar um pitaco, segundo sua opinião.

BLACKRIVER

Isso mesmo, concordo com o ele, vão se preocupar com Brasília e o Rio de Janeiro….

O resto…

Felipe

Não esqueçam de Porto Alegre… o RS é o estado com maior presença militar depois do Rio de Janeiro.Lá tem muito mais blindados, mas o Rio tem esquadra.

BLACKRIVER

Como eu disse…
Faz um leilão da BACO, concentra a FAB em SBSM, investe a grana da venda da BACO no norte!!!

Mas…
Óbvio que ser brigadeiro em Porto Alegre é muito melhor que em São Gabriel da Cachoeira

Alexandre

Creio que vc está com uma postura muito agressiva aqui, e respeito é bom e eu gosto.
Como não me dirigi a vc, não lhe devo satisfações!

Fernando "Nunão" De Martini

Eu adoraria que uma quarta base de operação do Gripen fosse Natal.

Mas para equipar 4 esquadrões em 4 bases distintas pra mim seria preciso mais do que 50 caças.

Na minha visão esquadrões de caça devem ter entre 15 e 20 aeronaves, em bases bem equipadas, e praticar desdobramentos com 1/3 a metade de seus pilotos e aeronaves mais de uma vez por ano em mais de uma base no Brasil. Mas é apenas minha visão.

Alexandre

Eu penso igual, mas nada impede a compra de mais caças em outro lote. Só questionei o Blackriver pelo fato dele não ter colocado nada no Nordeste, numa distribuição de caças por 8 bases.

Luís Henrique

Também acho que precisamos de mais de 50 Gripen para pensar em mais esquadrões.
Mas talvez poderia ser pensado em um esquadrão de conversão e especializado em missões especiais como SEAD/DEAD utilizando os 8 Gripen F Bipostos.
Neste caso, poderia ser criado um esquadrão em Natal com estas aeronaves.

Sobrariam 42 Gripen E
que poderiam ser divididos em 3 esquadrões com 14 aeronaves cada.

Anápolis
Manaus
Santa Maria

Fernando "Nunão" De Martini

Mas porque todos os 14 adicionais teriam que ser Gripen E? Pode haver Gripen F nessa conta também.

Luís Henrique

Sim é verdade, apesar de eu achar que serão todos da versão E.
Caso a FAB opte por + 4 Biplace. Ai teremos 12 em vez de 8.

Também poderia ser pensado em um esquadrão de conversão em Natal e também com missões mais especializadas, como SEAD/DEAD.

Então uma possível distribuição, em minha opinião, poderia ser:

12 Gripen F em Natal
12 Gripen E em Manaus
12 Gripen E em Santa Maria
14 Gripen E em Anápolis

Fernando "Nunão" De Martini

Sem querer me intrometer nas sugestões alheias, mas sempre haverá necessidade de ter uns dois alocados ao IPEV em São José dos Campos para ensaios em voo, testes de armamentos etc (e também no centro de desenvolvimento do Gripen da Embraer /Saab em Gavião Peixoto, para desenvolver e testar novas atualizações etc).

Então, pensando unicamente nos esquadrões de combate, os 50 na prática são 48.

L G1

Nunao, más Já tem um na Embraer. O 000.

Fernando "Nunão" De Martini

Ele entra na conta dos 36 de hoje ou dos 50 de amanhã de qualquer jeito.

Santamariense

Disso eu não tenho certeza. Todas as imagens de cronogramas do F-39 mostram 37 aeronaves (incluindo o 4100). Se olharmos os programas do AMX e do A-29, também tiveram células que receberam matrícula FAB e que eram protótipos para testes, ensaios, etc, e nunca entraram no cômputo total de aeronaves recebidas. Exemplos? YA-29 5700 e YAT-29 5900. O YAT-29 5900, redesignado A-29B 5900, estava, na última vez que vi, no Memorial Aeronáutico Brasileiro. As matrículas dos A-29A vão do 5700 ao 5734 e do A-29B do 5900 ao 5966. Essas matrículas todas somam 102 aeronaves e todos sabemos que a… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Erro de powerpoint, que mostra uma silhueta a mais do que o número de 36 por escrito na mesma tela.

O que vale é o contrato e os relatórios da FAB, e neles está esctito 36.

Santamariense

Entendo teu ponto de vista. Mas, o erro do Powerpoint se manteve em todos os cronogramas apresentados. O 4100 também tem algumas diferenças em relação aos outros, mais visíveis no braço em que se fixa a roda do trem de pouso dianteiro e nas portas de fechamento do trem traseiro. Pode ser que nada disso tenha a menor importância e você esteja correto e eu viajando. Porém, enquanto não entregarem todos, eu ainda vou ter um pé atrás.

Luís Henrique

Então daria certinho 4 esquadrões com 12. Talvez seja mais econômico 3 esquadrões com 16. Depende qual a visão da FAB sobre como vai integrar os Biplace. Se for um único esquadrão para conversão e missões especializadas como eu sugeri, ai faz sentido 4 esquadrões, sendo um com todos os Biplace. Neste caso a FAB encomenda mais 4 Biplace nesse possível aumento de +14. Já se a ideia da FAB é alocar alguns Biplace junto com vários Monoplace no mesmo esquadrão, ai podemos pensar que com 8 Biplace daria para distribuir 4 em cada esquadrão. Seguindo esta lógica, com a… Read more »

Luís Henrique

Ai neste caso, eu priorizaria Manaus e deixaria Natal sem caças.

16 em Anápolis
16 em Santa Maria ou Canoas
16 em Manaus
2 para ensaios e testes

Fernando "Nunão" De Martini

Na minha opinião, tanto faz dividirem os 48 (tirando os 2 que provavelmente ficarão dedicados a ensaios) em 2 esquadrões com 24 aviões cada, ou 4 com 12 cada um. Ou 6 esquadrões de 8 aviões cada um. Ou mesmo 8 esquadrões com 6 aviões cada… Porque eu estou raciocinando, primeiramente, em número de bases. No contexto do recebimento e implantação do caça F-39 Gripen ao longo desta década e início da próxima, com toda a necessidade de investir na infraestrutura das bases para tirar o máximo dos avanços do novo avião, o fato de ter mais ou menos esquadrões… Read more »

Santamariense

Nunão, a FAB utilizou alguns AT-26, com um máximo de dois ao mesmo tempo, e um A-1B (5650), como parte da dotação de aeronaves do IPEV, mas nunca utilizou nenhum caça supersônico dedicado para ensaios e não acredito que farão isso agora, ainda mais duas aeronaves e tendo uma quantidade reduzida para equipar seus esquadrões.

Fernando "Nunão" De Martini

Desde o início meu chute é esse:
Uma no IPEV
Uma em Gavião Peixoto.

Santamariense

Não obrigatoriamente. Entre o recebimento dos 36 F-5E do primeiro lote, em 1975, e o recebimento das aeronaves do segundo lote em 1989/1990, a dotação de F-5E era de 12 em cada um dos esquadrões, pois ainda o Grupo de Caça usava as aeronaves divididas entre o Jambock e o Pif-Paf.

Fernando "Nunão" De Martini

Por isso escrevi “na minha visão”.

Fernando

Nunão, uma pergunta de leigo: Os F5 teriam capacidade estrutural para aguentar mais uma Atualização que os mantivesse no ar por mais 8 ou 10 anos (mesmo diminuindo o numero de celulas operacionais que permitisse uma canibalização balanceada)? Isso abriria mais possibilidades para mais uma base aerea no Nordeste ou mesmo em Canoas.

Fernando "Nunão" De Martini

Fernando,
Não creio que, numa quantidade reduzida, precisem de mais uma revitalização estrutural, apenas continuar realizando as inspeções/ revisões nível parque de 1200 horas, um custo que a FAB prefere não ter que fazer indefinidamente no F-5 porque até o fim da década terá que começar a fazer no Gripen. É o natural quando um tipo de avião vai deixando a ativa (por exemplo, os C-130, com a entrada do KC-390 em operação).

Lá em cima, no meu primeiro comentário, menciono a pertinência de manter pelo menos uma dúzia de F-5 operando até o início da próxima década.

Fernando

Perfeito, valeu! Creio que seria interessante.

Alexandre Fontoura

A diagonal de baixa prevista hoje para o F-5M prevê 14 aeronaves disponíveis em 2028, certamente concentradas no Pampa (1⁰/14⁰)

Fernando "Nunão" De Martini

De fato, Alexandre, é o mais provável. Mas só algumas observações: Uma é que, no meu entendimento da tabela que foi divulgada aqui neste ano, a frota de 14 caças F-5 efetivamente disponível em esquadrão (TDA, que salvo engano é tabela de distribuição de aeronaves), será em 2027 – para uma frota total de 23 aviões em carga. No ano em que a frota atingir 14 no total, a efetivamente disponível seria de apenas 8, conforme a coluna TDA. Outra observação do documento é que o ano de desativação dos últimos aviões da frota pode ser postergado, se necessário. Eu… Read more »

bjj

Creio que diluir poucos caças por muitas bases deve ser um problema logisticamente, e em tempos de paz não faz tanto sentido.

A única base que acho que deveria ter caças supersônicos e que hoje não tem é Manaus, dado que nossos vizinhos mais fortes pelo ar estão na região Norte. Lá temos Sukhoi SU-30, Kfir com radar AESA, MIG-29, etc… É muito mais justificável ter caças lá do que em Canoas, visto que a Força Aérea Argentina praticamente deixou de existir como uma força militar relevante.

BLACKRIVER

Mesmo em tempos de paz precisamos cuidar dos interesses e da segurança de nossos povos, dos trabalhadores que pagam seus impostos em dia, do gari, da empregada doméstica, do mecânico, do marceneiro, do agricultor, enfim dos pais e mães de família que trabalha arduamente pensado num futuro melhor para seus filhos e netos, mas que atualmente este futuro está sendo destruído pela criminalidade esteja através do tráfego de drogas, armas, crimes ambientais evasão de divisas, enfim… Nossa maior ameaça hoje é a criminalidade interna em nosso país!!! Olhe para o México 🇲🇽 Quer ameaça maior que os quartéis mexicanos para… Read more »

Camargoer.

Olá Black. Você tem razão. È um enorme erro envolver as forças militares em questões de segurança pública. Nos países nos quais as forças armadas foram escaladas para atuarem em segurança pública, principalmente no combate ao tráfico de drogas, ocorreu uma contaminação das forças. Segurança pública é coisa de polícia.

Fernando "Nunão" De Martini

Blackriver,
Criminalidade, tráfico de armas e drogas não se combate com caças supersônicos espalhados pelo Brasil.

BLACKRIVER

Temos A29
Mas nem esses a FAB faz questão de distribuir estratégicamente!!!

Jodreski

Amigo essa distribuição não leva em conta a estrutura das bases, Anápolis precisou passar por reformas para receber o Gripen, imagina os custos de ter que reformar todas essas bases mencionadas além do problema tripa, conhece? Vc já trabalhou com equipes reduzidas? Imagina vc ter que distribuir pequenas equipes de mecânicos em todas essas bases, aí um deles quebra o pé jogando bola e fica 1 mês em casa e ai vc perde a pessoa mais capacitada na base para lidar com manutenções complexas, o melhor é vc concentrar isso no menor número de bases, é mais econômico, operacionalmente falando… Read more »

BLACKRIVER

Então cobrimos a cabeça e os pés e dormimos de bermuda deitados de bruço no sereno….
Pneumonia também mata!

Camargoer.

Caro. A base é a sede dos caças onde são construídas as instalações permanentes e são instalados os equipamentos de apoio, inclusive os simuladores. O F39 permite desdobramentos. Ele foi projetado para isso. Mais importante que espalhar os aparelhos, é dar á FAB uma capacidade de desdobramento rápida. Os caças devem se concentrar próximo de onde serão necessários e ninguém sabe onde uma crise irá ocorrer. Então, em tempos de normalidade, concentra-se os caças nas bases principais. Em períodos de crise, desdobra-se o número de caças necessários proporcionalmente á intensidade da crise.

BLACKRIVER

Precisamos estar presentes 24/7…
Esses “desdobramentos rápidos” são eficazes para ameaças de guerra… o mundo mudou…

Rinaldo Nery

Qualquer avião de caça permite desdo ramento. Até o F-35 com sua dúzia de C-17 de apoio…

Camargoer.

Exato, Por isso, em minha opinião, não faz sentido espalhar pequenas quantidades de aeronaves em muitas bases. Parece-me mais adequado mante-las em bases bem equipadas e manter uma capacidade de desdobramento rápido e flexível. Ninguém consegue prever quando, onde e com qual intensidade será uma crise. A inteligência militar e diplomática serve para identificar as ameaças quando são pequenas, dando subsídios para resolver a crise antes de se tornar um situação crítica.

Alexandre Fontoura

Exatamente. Afnal, uma força aérea tem que ter como característica a capacidade de desdobrar suas aeronaves. Não faz sentido espalhar seis ou oito caças num número maior de bases.
Melhr comprar mais kits REVO para equipar KC-390 adicionais.

Vinicius Ferreira Soares

E mesmo com a dúzia de c-17 é muito melhor que o Gripen.

Rinaldo Nery

Ninguém perguntou isso.

BLACKRIVER

Boa,
concordo com vc, posso ser crítico e estar errado em muita coisa, mas o Gripen foi uma excelente escolha pro Brasil, justamente pois permite operar com pouca infraestrutura.

Rinaldo Nery

É o que podemos pagar, manter e operar. Quero uma Ferrari, mas não consigo pagar o IPVA, revisões e seguro.

Alexandre Fontoura

Prefiro ter que usar um KC-390 com tudo o que é necessário para apoiar a operação remota de 12 Gripen por vários dias (incluindo um motor extra), do que 12 F-35 dependendo de 12 C-17 para fazer o mesmo, precisando ainda de um token gerado pela Lockheed Martin para rodar o software de autodiagnose do F-35.
Se vc é a Força Aérea de um país-membro da OTAN ou aliado estratégico dos EUA, ok…

deadeye

Simples, esquadrões com menos de 12 aeronaves e tão dispersos não são efetivos.

Nilo

Nunao deve estar acompanhando o raciocínio do comando da FAB “economicidade” duas ou no máximo três bases.

Fernando "Nunão" De Martini

Estou raciocinando logicamente frente ao contexto atual.

Na minha opinião pessoal do que deveria haver, seriam cinco a seis esquadrões com aproximadamente 18 caças Gripen cada, em cinco a seis bases.

Nilo

“Mais bases do que duas ou três só faz sentido com quantidades maiores do que apenas 50 caças.”
Sim, concordando com comentário de ser Anápolis, Sta. Cruz e Manaus.

Felipe

Serão Anápolis , Sta Cruz, e Canoas, 16 caças em cada, alguma delas com 18, assim fechamos 50. Manaus não verá caças de primeira linha tão cedo. Um sacrilégio a extinção do Pacau sem plano de reativar.

BLACKRIVER

Ou seja
Ter avião para desfilar

Nilo

Releia o que escreveu o comandante Nery:
“Qualquer avião de caça permite desdobramento. Até o F-35 com sua dúzia de C-17 de apoio…
Nunão vai no mesmo sentido e grande maioria dos comentários se faz por entender.
Mais sim, Gripen, uma grande aquisição.

Allan Lemos

Mas por quê colocar um grupo praticamente ao lado do outro sendo que o Brasil é continental? Seria muitíssimo mais efetivo colocar o segundo no Nordeste ou na Amazônia.

Já basta os meios navais concentrados todos no Sudeste.

Concentrar as forças em uma única região só facilitaria a logística do inimigo.

Fernando "Nunão" De Martini

Allan,
Em caso de conflito aeronaves são desdobradas para outras bases.
Em tempo de paz, menos bases geram melhor custo-benefício. Mais bases do que duas ou três só faz sentido com quantidades maiores do que apenas 50 caças.

E Santa Cruz não fica grudada em Anápolis. São cerca de 1000km. A gente raciocina em Brasil, mas essa distância é maior do que Paris a Berlim…

Vitor Botafogo

As Pessoas esquecem que a região sudeste concentra a produção de Petroleo, Minerio, Industria e é base da Força Naval além de Santa Cruz estar próximo dos Principais portos de importação/Exportação. Eis a importância desta Base.

Nilson

Parece que quanto ao inimigo é o contrário. Quanto mais longe as bases dos caças estiverem das fronteiras, menor a possibilidade de serem atacadas de surpresa. Anápolis é perfeito, bem longe de qualquer fronteira. O risco para os caças é um ataque surpresa, depois de ocorrida a invasão aí é questão de desdobramento.

Matheus R

Como nenhum vizinho possui mísseis de cruzeiro, caças stealth e bombardeiros estratégicos, fica muito difícil pra não dizer impossível atacar essa Anápolis. Mesmo se partissem da Bolívia ou do Paraguai, que são os países mais próximos.

Nilson

Creio que o risco maior seria manter caças em Manaus, pois Colômbia e Venezuela têm caças que podem fazer um ataque surpresa.

Fernando "Nunão" De Martini

Acho que essa discussão está ficando meio surreal. Daqui a pouco a sugestão será criar uma base em Cuiabá, que é o centro geodésico da América do Sul, pra ficar o mais longe possível de qualquer ponta do continente. Acho que a gente fica achando que essa base é longe de fronteira, outra é perto demais, por raciocinar muito com as distâncias brasileiras. Num país europeu, por exemplo, uma base no centro do país estaria perto da fronteira, no caso brasileiro… Ataques não surgem do nada, nem Pearl Harbor foi um ataque totalmente de surpresa (os japoneses tiveram uma razoável… Read more »

Camargoer.

Olá Nunão. Sugiro uma base em São Tomé das Letras, porque lé tem um túnel que desemboca em Machupichu. Os aviões entram no túnel e já saem voando no Peru. Local estratégico.

Fernando "Nunão" De Martini

Mais estratégica ainda é Varginha.

O buraco de minhoca espaço-temporal dá diretamente em Roswell:

https://m.youtube.com/watch?v=_nvalUXs2bw

BK117

Caro Nunão, se eu fosse distribuir 50 Gripens, eu faria da seguinte forma: > 24 – Anápolis (quem sabe 16 para o Jaguar e 8 para o Adelphi, talvez estes 8 sendo todos F39F com treinamento focado em ataque solo e guerra eletrônica? Talvez até camuflados? devaneios…) > 12 – Santa Cruz > 12 – Pampulha/BH > 12 – Santa Maria > 2 – Saldo/Reserva Isso fixos, com dois destacamentos “rotativos”, com aeronaves dos esquadrões fixos: > 4 ou 6 – Manaus > 4 – Natal (mais para uma pronta resposta, uma interceptação de aeronave de alta performance ou coisa… Read more »

Rinaldo Nery

O 1°/16° vai ser reativado em Anápolis. Esqueceu dele.

Felipe

Acho mais factível 24 unidades em Anápolis, 12 em Canoas e 14 em Santa Cruz.

L G1

17 Gripen Anápolis
17 Gripen Santa Cruz
16 Gripen Natal
16 F-5 BR Santa Maria
11 AMX-1 M- Canoas

77 total. Tem que prorrogar a vida dos F-5 e A-1M.

Santamariense

Pra que trocar os A-1M e F-5M de base?

L G1

Kkkkkk. Boa Santamariense. Você ainda vai virar doutor.rsrs. Más estão descartando os A-1M e F-5M muito rápido. O Brasil tem dezenas desses aviões na reserva que podem virar peças de reposição. O Paquistão até hoje tem Mirage lll ativos, a Índia ainda tem MiG 21 e jaguar antigos ativos, até a França que tem o rafales modernos tem Mirage mais antigos voando. Então os gripens+ F-5+A-1M o Brasil tem condições de manter no mínimo 77 aviões ativos em Anápolis, Santa Cruz, Natal , Santa Maria e Canoas. Seria uma boa força aérea.

Fernando "Nunão" De Martini

Não faz sentido mudar A-1 de Santa Maria pra Canoas e F-5 de Canoas pra Santa Maria. Gasto totalmente desnecessário trocando simuladores de lugar, só pra dar um exemplo.

A não ser que você tenha se confundido.

L G1

Kkkkkk. Verdade favor deixar cada um onde está. Kkkkkk. O ideal seria concentrar tanto os 16 F-5M e 11 A-1M que deveriam continuar na ativa, junto com os 50 Gripen, em Santa Maria. No total 77 caças a FAB estaria bem, até chegar novos caças. Quem sabe aquele caça de 6 geração da Inglaterra, Japão e Itália, uns 30. Devaneios. Devaneios.

RSmith

Prezado, um “chute” razoável principalmente levando-se em consideração o quesito “tradição” junto a analise dos locais, Anápolis, próximo ao Centro do Poder Politico, e Santa Cruz próximo aos principais centros de atividade econômica, e de industrias estratégicas para o pais… só discordaria um pouco da necessidade da terceira base sem em Canoas que tinha, junto com a Base de Santa Maria, sua razão de ser em função da eterna rivalidade com a Argentina… que foi, após a Guerra das Malvasias, bastante moderado… não seria mais interessante para o Brasil colocar essa terceira unidade em uma base na Região Norte se… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Canoas é uma base não compartilhada com aeroporto civil e tem boa infraestrutura. Tem muita coisa a ser protegida no Sul do País.

Natal e Manaus também são bases não compartilhadas com aeroportos civis.

Natal seria minha opção seguinte.

Manaus, a meu ver, só para desdobramentos, no contexto de otimização de recursos.

Luís Henrique

Eu acho Manaus mais importante que Natal, para as aeronaves ficarem mais próximas das regiões fronteiriças e poderem serem desdobradas com mais rapidez para Roraima, Rondonia, Acre, Pará, etc.

Na região Norte, temos Venezuelacom caças Su-30.
Colômbia com caças Kfir modernizados com radares AESA.
Peru com caças MiG-29 modernizados e Mirage-2000.
Chile mais abaixo com caças F-16
E a Guiana Francesa que pode mobilizar caças Mirage ou Rafale.

Então, possuir um esquadrão em Manaus, fica mais próximo para mobilizar caças para outras bases em outros estados da região norte.

Fernando "Nunão" De Martini

Luis,

A questão é que Manaus é uma base com infraestrutura muito aquém de Natal e com problemas para expandir.

Nos meus devaneios de bases que deveriam operar Gripen, dentro daquela discussão de mais de dez anos atrás sobre encomendarem novos lotes e chegar a mais de 100 caças, Manaus seria uma base sim. Mas no contexto de apenas 50 caças, não vejo sentido, Natal oferece condições muito melhores. Nesse contexto, vejo Manaus como base de desdobramento para esquadrões de caça.

Luís Henrique

Entendo. Mas acho que vale à pena investirem um pouco e melhorarem a base, afinal até o recebimento dos 50 Gripen terá passado vários anos. Acho importante porque o território Norte é muito grande e lá temos fronteiras terrestres com vários países. Para que os caças sejam mobilizados para outras bases menores, mais próximas das fronteiras, acho importante que a base “sede” fique por perto. Acho que seria muito mais complicado desdobrar caças para Manaus e para outras bases mais próximas das fronteiras, utilizando um esquadrão baseado no Centro-Oeste ou em Natal. E por mais que Natal tenha uma infraestrutura… Read more »

Santamariense

Nunão, sem puxar a brasa para SM, a infraestrutura da BASM é maior e mais completa do que a de BACO.

Fernando "Nunão" De Martini

Eu sei.

É uma decisão a ser tomada pela FAB.

Eu particularmente prefiro que as bases principais da aviação de caça de primeira linha não seja em pistas compartilhadas com aeroporto civil, apenas uma opinião minha.

RSmith

Concordo que é o ideal ter os esquadrões de caça em base operada exclusivamente pela FAB… da mais autonomia para as operações militares … para a base de um possível terceiro esquadrão de Gripen’s, entre Santa Maria e Canos… creio que Santa Maria daria melhores condições operacionais por ser mais longe de um centro urbano expressivo (Porto Alegre) com o seu pesado trafego de aeronaves civis. Quanto a Manaus, realmente é uma base bem apertada… com uma pista que pode ser classificada de “desafiadora” … Natal tem uma estrutura, inclusive pista, muito melhor… peço licença para da o meu “pitaco”…… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

RSmmith, só um aparte:

Há muito tempo a divisão do 1º GAVCA entre esquadrões Jambock e Pif Paf é apenas uma tradição. O efetivo em pilotos e aeronaves é de apenas 1 esquadrão.

RSmith

Sim, caro amigo, estou ciente disso… fica a “sugestão” de ser efetivada a reativação do 2nd esquadrão. Santa Cruz é uma base muito bem localizada e estruturada é pode ser melhor aproveitada.

leonidas

É o que todo mundo sabia.
No fim teremos menos caças do que tinhamos com os AMX, F5 e Mirages.
Impressionante…rs

Funcionário da Petrobras

Esqueceu que o Gripen é um caça multifunção?

leonidas

Nossa, que alivio.
Talvez então a gente deveria ter apenas 20 deles né?
rs
Peloamordeus…

Carlos Pietro

Boa noite,uma pergunta: E a base aérea de Santra Maria no RS,não vai receber nenhuma aeronave F-39? Vai continuar com os AMX?

Fernando "Nunão" De Martini

Carlos, boa noite.
Eu já abordei o assunto em comentários subsequentes.

Felipe

Terá de receber SIM e é uma base estratégica para o Rio Grande do Sul , mas deve ficar para o segundo lote de Gripen no futuro. Mas acho que a tendência é unificar os esquadrões poker e centauro numa única unidade.

Vitor Botafogo

Nunão acredito ser possível o F-5 fazer hora extra sim, e espero que as celulas aguentem. Gostaria de ter essa expectativa do AMX, porém entendo que as limitações de peças do motor sejam um grande fator limitante já que não há empresas que fazem manutenção do mesmo e com a desativação dos AMX da AMI isso dificultou ainda mais… Uma Pena pois o caça modernizado possui um bom Alcance e capacidade, mas nunca chegou ao seu potencial máximo. Os Italianos possuem um estoque de peça imenso do AMX e muita coisa de aviônicos é comum ao F-5 após a modernização,… Read more »

RSmith

Essa sobre vida dos 11 A-1M e 40+ F-5EM… não esta nos planos orçamentários da FAB… pois “justamente” para “viabilizar” a aquisição dos Gripen’s a FAB já planejou a desativação dos A-1’s para os próximos 2 ou 3 anos e dos F5 na medida em que os novos Gripen’s sejam recebidos.

Camargoer.

Olá Colegas. Conta de padaria….. considerando o contrato inicial de US$ 4 bilhões, um aditivo de 25% do valor para a aquisição de 14 aeronaves, isso significa um valor unitário (padaria) de US$ 70 milhões, o que é muito próximo do valor que eu estimava para os preço unitário (padaria) dos aviões de um segundo lote, sem armas, sem treinamentos e sem os demais penduricalhos. Esse seria o valor “de prateleira” do F39. O que é importante lembrar é que o gargalo para a comprar mais aeronaves é o contrato com o banco sueco, que está financiando as aquisições. É… Read more »

Neto

Nesta perspectiva joga-se a necessidade de um segundo lote para depois de 10 anos, com uma necessidade de negociação para daqui a 6 ou 8 anos. Do ponto de vista financeiro, se for possível, ótimo. Em 5-6 anos saberemos da necessidade de um 5 geração ou 6. ou mesmo de mais gripens.

RSmith

Acho pouco provável que a linha de montagem do Gripen ainda esteja ativa daqui a 10 anos. A SAAB não fica parada… já esta realizando estudos avançados para o seu caça de 5ª geração

L G1

Esse é o projeto. A linha de montagem da Embraer estará ativa. Pôr isso a transferência de tecnologia.

Camargoer.

A atividade da linha de montagem da Embraer depende do número de caças contratados. Por enquanto, ela servirá para a montagem de 15 caças. Se forem contratados mais F39E, ela continuará ativa. Sem novas encomendas, ela vai ser desativada.

L G1

Mestre, más estão comprando mais 14 Gripen. A lógica é que sejam também montados também na Embraer. Então são 15+14= 29 Gripen montados na Embraer. E a partir daí qualquer Nova encomenda de Gripen do Brasil é a Embraer que irá produzir. Pelo que eu entendi do contrato seria assim.

Fernando "Nunão" De Martini

Vou copiar e colar aqui minha resposta na outra matéria, pra passar a discussão pra cá e facilitar: Pois é, mas esses cálculos baseados apenas no câmbio atual podem embutir algumas pegadinhas. Vale lembrar que na época da assinatura do contrato os mais de 39 bilhões de coroas suecas equivaliam a mais de 5 bilhões de dólares, hoje isso dá menos de 4 bilhões. Mas de lá pra cá houve inflação dos componentes aeronáuticos. E o orçamento do Brasil é em reais: na época da assinatura, o dólar estava a cerca de 3,90 reais, se não me engano. Hoje beira… Read more »

LucianoSR71

“Muita coisa pra levar em conta nesses cálculos” sem dúvida pois se fizermos uma famosa conta de padaria no contrato de 36 und estavam embutidos vários custos como TT, extensa readequação da Base de Anápolis, construção de parque fabril e laboratório de manutenção de radares e outros sensores eletrônicos, simuladores, treinamento de pilotos e pessoal de manutenção na Suécia, etc. então a grosso modo o custo unitário em dólar cairia bem, mas como vc colocou tem a questão da inflação da moeda e dos componentes, se no final a balança ficará favorável ou não ao Brasil é uma boa questão.… Read more »

Camargoer.

Olá Nunão. Segundo o relatório da FAB, o Fx2 custou SEK$ 39 bilhões, US$ 245 milhões e Libras$ 185 milhões. Assumindo que os dólares e as libras foram usadas para a aquisição de armamentos, podemos estimar o valor de cada aeronave (padaria) do primeiro lote como sendo SEK$ 1,1 bilhão. Este valor inclui também ToT, treinamento, etc. Posso assumi que o valor dos aviões adicionais sejam 75% do valor dos primeiros 36, porque incluiria o avião em si e o apoio logístico. Isso significa cerca de SEK$ 800 milhões. Tomando este valor como referência, hoje, as 14 aeronaves adicionais custariam… Read more »

bjj

Se isso sair realmente do papel, seria possível diluir essas 14 unidades adicionais no atual cronograma (por exemplo, +4 em 2025, +5 em 2026 e +5 em 2027) ou esses caças adicionais só seriam entregues após a conclusão dos 36 originais?

Camargoer.

Olá Bjj. Provavelmente, um dos aspectos que devem ser negociados é o cronograma de entrega. Existe espaço na Embraer para aumentar a linha de produção, mas isso iria requerer algum investimento. O mais provável é um meio termo. Aumentar o prazo e aumentar a produção anual.

Fernando "Nunão" De Martini

Duvido, bjj.

O aditivo de contrato trará seu próprio impacto adicional no financiamento, e como as dificuldades para honrar pagamentos são um dos principais fatores da mudança do cronograma original, a lógica é esperar uma diluição dos adicionais (além dos previstos para os últimos dois anos do atual cronograma, que são mais de 20 aviões…) por mais anos, e não no cronograma atual.

Willber Rodrigues

Como disseram na matéria anterior, parece que querem condicionar “venda casada” do 390 pro Gripen, ao invés de serem vendas de tópicos separados.
Particularmente, acho isso um erro. Isso diminuiria o poder de barganha da FAB em questões sobre pagamento e acordos em pacote logísticos. Mas enfim, vamos aguardar e ver como isso se desenrola…
De qualquer modo, espero que a Suécia vá de 390.

Fernando "Nunão" De Martini

Wilber,
Como comentei lá, é preciso levar em conta que a própria Suécia deve ter suas exigências dentro de uma compra de KC-390, assim como o Brasil na compra de mais F-39.

Nilo

Nunao fica difícil acreditar que a Suécia peça a mesma quantidade de KC390 que a neutra Áustria encrustada no meio da Europa, apenas quatro.

Fernando "Nunão" De Martini

Nilo,
Eles operam menos C-130 que isso.
A não ser que tenham planos de expandir a frota de transporte por conta da entrada na OTAN, não vejo espaço para muito mais do que isso.

A Holanda, que faz parte da OTAN há muito tempo, também vai operar 4 ou 5 KC-390. Veremos a quantidade efetivamente na assinatura do contrato.

Nilo

Obrigado,.vamos esperar 4+1 rsrsrs.

Diego

Poderia vir também uns 60 M-346 para substituir o AMX, xavante e os F-5 de canoas. 3 bases ai com 20 cada… Natal, santa Cruz e Canoas. Para fechar o balão, compra uns drones melhorados da Turquia para substituir os A-4 e operar a partir do PHM Atlântico, aumenta a encomenda das Tamandaré de 4 para 6 para substituir as Fragatas Classe Niterói e faz uns Navios Patrulha mais robustos e melhor armados do que os Amazonas, com base em projetos de offshore, para substituir a lacuna das Corvetas e da Classe Greenhalgh, já ficaria muito legal… não custa sonhar…… Read more »

Camargoer.

Caro Diego. É improvável que a FAB adquira um jato de treinamento. Considerando todo o investimento para a fabricação do F39 no Brasil, faz mais sentido continuar adquirindo o F39, mesmo que seja mais caro. O treinamento na FAB é feito no A29, que é bem mais barato que o M346, e que também é fabricado no Brasil e foi projetado para isso. O M346 é inferior ao AMX e ao F5 em vários aspectos.

BLACKRIVER

Temos o F39
Um excelente vetor, uma excelente ferramenta, basta saber usar, basta querer investir em mais algumas unidades, basta parar de ter ideias mirabolantes como os marinheiros tiveram com a “modernização” dos tracker e A1 como os fabianos tiveram com a “modernização” do AMX que de 40 modernizaram 10 ou 11, mas o gosto do projeto foi pra 40…

Basta baixar o EGO que a patente trás a alguns homens e pensar no país , não na realização e orgulho pessoal de suas carreiras militares!!!

Rinaldo Nery

Xavante? Foi desativado há anos!

Robson Rocha

 Me parece que a intenção é um acordo governo a governo em que o governo sueco se compromete com 3 ou 4 KC-390 e a o governo brasileiro se compromete com mais 14 Gripen além dos 36 originais. Isto se o governo sueco fechar com o KC-390. O foco do governo é exportar produtos de defesa, então essa compra adicional que não estava no radar e não foi anunciada no PAC da defesa somente faz sentido como um esforço para fechar a venda do KC390 para os suecos. Entendo que este acordo não necessariamente exclui um terceiro lote ou novo… Read more »

Allan Lemos

Será que a FAB ficou cabreira com a possibilidade da Argentina operar 30 F-16s? Enfim, com a maioria dos países optando logo por aviões de 5º geração, não consigo ficar empolgado com mais Gripens.

Quando(e se) o 50º chegar, a frota já estará obsoleta, os primeiros já estarão com a quilometragem muito alta.

Já que estão comprados, deveriam apenas receber esses 36 e começar a se planejar para o futuro.

Camargoer.

Provavelmente o MinDef está adotando a solução mais simples para aumentar o numero de aeronaves. Um segundo lote demandaria um novo contrato de financiamento com o banco, o que demandaria o envolvimento dos ministérios da Fazenda e do Planejamento e depois de uma aprovação pelo Senado. Um aditivos até 25% do valor do contrato é bem mais simples e rápido. Segue o trecho da lei sobre os adivitos: ” § 1 o   O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do… Read more »

Willber Rodrigues

Eu discordo que o Gripen estará obsoleto até lá ( os míticos F-16 argentinos sim, estarão, já que eles não são modernos nem hoje ).
Mas concordo que a 5° geração é mais uma realidade hoje que na época em que decidiram o FX-2.
Eu era a favor de 3 lotes de Gripen. Mas depois do 2° lote, eu sou a favor da FAB já olhar com atenção pra um esquadrão de12 caças F-35 como “ponta de lança”.

Rinaldo Nery

Sugiro ler a matéria sobre a baixa disponibilidade dos F-35 e seus problemas…

Vinicius Ferreira Soares

Que serão sanados com o tempo. E em um combate entre um gripen e um f-35 o americano é superior.

Rinaldo Nery

Serão sanados em 20 anos… Ao custo de bilhões.

Willber Rodrigues

Mas isso é pra daqui a 12 anos, pelo menos…até lá, o F-35 será mais “estável”. Com sorte, o preço de sua hora-voo já terá sido estabilizado.

Camargoer.

Olá Wilber, Qualquer estimativa de custos e prazos em torno do F35 é incerta. Ainda que o aparelho seja formidável, o gerenciamento do programa tem apresentado problemas graves. Neste momento, eu não consigo avaliar nenhuma razão para imaginar que o custo de operação do F35 vá ser reduzido. Minha impressão é que a tendência é ele continuará subindo. A pergunta difícil de estimar é a taxa com que os custos subirão.

Alexandre

Concordo Camargo, até porque, essa questão de baixar custos em função de escala, não tem acontecido com as armas mais vendidas. Basta ver o preço do F16 hoje, que é semelhante ao de um Gripen E/F, mesmo os F16 tendo vendido mais de 4000 unidades e que teve concorrência de vários outros vetores. Os C130 são outro exemplo, sucesso de vendas há mais de 40 anos, e tem o preço semelhante ao do KC 390 que ainda não vendeu 50 unidades! Agora imagine os F35, que não tem concorrentes no mercado e com todos esses problemas apresentados e de difícil… Read more »

Frederick

Perfeito. Não há tendência de redução de custos ao longo da operação de aeronave. Ao contrário.

Há uma curva cujo gasto se estabiliza e, muito raramente, reduz. Ainda assim, não significantemente e nem por muito tempo.

O grave drama atual do F-35 é a sua disponibilidade. É de 55% na USAF.

Willber Rodrigues

Minha idéia é que, até lá, esses atuais problemas do F-35 já estariam sanados e, com a quantidade de caças em operação, seu custo de manutenção e peças seriam diluídos entre os usuários do caça.
Mas enfim, 12 anos é muito tempo. 12 anos atrás o FX-2 ainda rolava, ninguem apostava que o Gripen seria escolhido, e nem o 390 existia ainda.

Lucas F

O fator da economia de escala é real.

Um F-35A de lotes iniciais tinha a mesma hora de voo da maior parte das variantes da plataforma F-15. Hoje, um F-35A tem uma hora de voo menor que a maioria delas (com exceção por pequena margem da EX: ~33,000 vs. ~29,000)…

Rinaldo Nery

Veremos. Com diz o Juarez, o tempo é o senhor da razão.

Frederick

Quais fatores levariam à redução do custo Hora/Voo do F-35 conforme a utilização da aeronave?

BLACKRIVER

No calor e umidade de Manaus não sairiam do hangar rsrsrs

Rinaldo Nery

Fora as tempestades e raios na região.

Funcionário da Petrobras

Confesso que adoraria ver um esquadrão de um caça F-35 aqui na FAB.
Mas e os custos de aquisição, logístico e de operação/manutenção?
Será que valeria a pena?

bit_lascado

Pode ser que a redução para 50 F-39 abra as portas pra um novo F-X que contemple 5G ou 6G

Camargoer.

Caro Bit. Improvável. Os F39 irão operar na FAB por pelo menos 30~35 anos. Podemos pensar que os primeiros F39 serão retirados de serviço por volta de 2050~2055. Considerando que o processo de escolha de seu sucesso e entrada em operação dos primeiros aviões leve 15 anos, significa que a FAB irá iniciar buscar por um novo avião a partir 2040, talvez até depois de 2045. Provavelmente, estes 50 F39 sejam entregues até 2030. Não há horizonte para pensar em um novo caça tão cedo. O que poderia acontecer, e torço para isso, é a Embraer e a Saab desenvolverem… Read more »

Funcionário da Petrobras

Bota 30~35 anos aí viu.

bit_lascado

A SAAB já está participando do desenvolvimento do Tempest, então não teremos esse desenvolvimento em conjunto.
Penso mais nesse caso como uma compra de prateleira pra permitir a criação/ativação de mais um ou dois esquadrões isso por volta de 2045.

Fernando "Nunão" De Martini

Não está mais como parceiro principal, o Japão entrou no lugar. Pode ser que volte, pode ser que não. Tem matéria aqui sobre isso.

Fernando "Nunão" De Martini

Camargo, Para a transferência de tecnologia fazer sentido, é preciso engajar nos próximos anos os engenheiros brasileiros que trabalham no desenvolvimento do Gripen E/F em novos projetos. Aliás, a Suécia também precisa disso. E não precisa esperar pra começar. O sucessor não precisa chegar só na hora em que o antecessor começar a ser desativado. O Gripen E, por exemplo, ficará pelo menos uma década servindo na Suécia ao lado do Gripen C. A França também faz isso muito bem. Mirage F1, depois de ser introduzido em meados dos anos 70, ainda viu nos esquadrões vizinhos o Mirage III em… Read more »

Frederick

“Para a transferência de tecnologia fazer sentido, é preciso engajar nos próximos anos os engenheiros brasileiros que trabalham no desenvolvimento do Gripen E/F em novos projetos.”

Impecável.

L G1

Nunao, é isso aí. O pessoal acha que em um passe de mágica vai existir só Gripen na FAB. Os F-5M e A-1M vão continuar na ativa ainda pôr um bom tempo. Eu espero. A FAB tem muitas células em estoque desses aviões que dá para tirar peças e manter outros voando. O A-1 ainda tem muitos estocados na Itália e é um bom avião. Considerando uma cadência de entrega de 4 Gripen por ano, vai levar uns 10 anos para todos os 50 gripens chegarem na FAB.

Fernando "Nunão" De Martini

Os F-5M e A-1M vão continuar na ativa ainda pôr um bom tempo. Eu espero.”

Eu duvido. O futuro pode me provar o contrário, mas o que vejo é, no máximo, manterem de 10 a 20 F-5EM/FM voando por mais alguns anos além do prazo já divulgado.

Santamariense

Além do 2000D, a França opera também um esquadrão de Mirage 2000F, o esquadrão 1/2 Cicognes.

Fernando "Nunão" De Martini

Sim, mas acho que a designação que usam é -5F. Se não me engano também ainda há alguns em serviço em esquadrão além-mar, precisaria checar.

De qualquer forma, não mencionei pois pois apenas fiz uma breve explanação sobre a sistemática francesa – além do que a desativação do modelo -5F na França, até onde me lembro, está bem próxima.

Santamariense

Isso…é -5F. Engoli o -5. É só falei sobre eles para complementar.

Camargoer.

Olá Nunão. Concordo comn você. Inclusive, já levantei a importância do Brasil e da Suécia desenvolverem juntos o sucessor do F39. O que acho improvável é a FAB abrir uma nova licitação “FX3” para selecionar um novo modelo para ser adquirido a partir da entrega do F39 #50, Acho mais provável um segundo lote de F39+ do que de a FAB buscar um outro modelo de caça ao menos até 2040.

Fernando "Nunão" De Martini

Você consegue ser pelo menos dez vezes mais otimista que eu…

Rinaldo Nery

Não, não ficou.

rommelqe

Imagino que possivelmente esse aditamento de 25% no valor original do contrato abranja 14 novas unidades Gripen F39E fabricadas-montadas no Brasil e, logicamente, nao precisa incluir novas instalaçoes fabris, investimentos em simuladores, etc. A adequaçao de Santa Cruz possivelmente nao esta incluida.

Fabiano

50 Gripens….pra cerca de 50 F-5, cerca de 50 AMX e os cerca de 20 Mirages…
É de chorar…MAS, pensando que se BOBEAR, nem os 36 vem, esses 50 tão no Lucro

Leonardo

Pensando que atualmente tem 28 f5 e 10 amx, tão no lucro sim

Funcionário da Petrobras

Fabiano.
O que o Gripen é um caça multifunção, diferente dos que você citou.

Fernando "Nunão" De Martini

Fabiano, esse total nunca existiu ao mesmo tempo, só chegou perto com metade dessa frota em manutenção / revitalização estrutural e olhe lá.

Felipe

Como em qualquer país do mundo, o você acha que os EUA realmente possuem 2.500 caças de primeira linha ativos e disponíveis 24 horas por dia? Não deve chegar na metade disso.

Santamariense

A FAB chegou a ter 58 F-5E/F/B entre 1990 e 1996 (ano da desativação dos 5 B remanescentes), mas claro que sempre haviam vários em período de manutenção geral, etc. Dos 56 A-1 adquiridos, a FAB teve no máximo 55, pois 1 foi perdido antes da entrega e não foi reposto. Desses 55, nunca se alcançou esse total ativo ao mesmo tempo, pois 10 foram estocados e vários outros passavam por revisões gerais. Entretanto, eu entendo o que o outro colega quis dizer, pois se com 58 F-5 e 55 A-1 sempre tivemos bem menos que iss9 nos esquadrões, com… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Por isso insisto.

Com apenas 50 caças F-39, o melhor é concentrar em duas bases mesmo, no máximo em 3, e manter uma dúzia de F-5 operacionais por mais 10 anos.

Lembrando que, desses mais de 50 F-5 alcançados com o segundo lote de usados, até meados dos anos 90 apenas uma parte do segundo lote efetivamente voava, pois o resto estava passando por inspeções e reformas estruturais devido ao mal estado das células.

E a quantidade máxima de A-1 em operação só foi atingida por volta de 2000, com o término das entregas do último lote.

Santamariense

“ Com apenas 50 caças F-39, o melhor é concentrar em duas bases mesmo, no máximo em 3, e manter uma dúzia de F-5 operacionais por mais 10 anos.”

Concordo. Eu colocaria esses 50 em Anápolis, Santa Cruz e Canoas. Mas, é apenas minha opinião.

Santamariense

“ Lembrando que, desses mais de 50 F-5 alcançados com o segundo lote de usados, até meados dos anos 90 apenas uma parte do segundo lote efetivamente voava, pois o resto estava passando por inspeções e reformas estruturais devido ao mal estado das células.” Sim. O PAMA/SP encerrou a troca das longarinas ao redor de 1993, quando então todos ficaram liberados para operar. “ E a quantidade máxima de A-1 em operação só foi atingida por volta de 2000, com o término das entregas do último lote.” Os últimos A-1 foram entregues em 1999/2000, para equipar o Poker. Nessa época,… Read more »

Vitor Botafogo

Nessa epoca ainda tinhamos os Xavantes e Mirage III. Tudo Obsoleto e nada de 4º Geração, ok, mas tinhamos números. Quando tivemos os Mirage 2000 e os A-29 operando tivemos uma força até que numerosa e considerando alguns F-5 e AMX na modernização, uma luz no fim do tunel…. Mas com todos os atrasos e lambanças orçamentarias, atrasou tudo e a frota ficou obsoleta.

Hoje menos é mais.

Santamariense

Menos modelos, sim, é mais. Mas, menos quantidade de células, não é mais. Por que? Porque mesmo sendo muito mais modernas, as células de Gripen também precisarão passar por inspeções nível parque ou outras menos demoradas, mas que também paralisam as aeronaves por um determinado tempo. Assim, se eu tenho 100 aeronaves, terei em determinado momento ao redor de 60 ou 70 disponíveis. Se eu tenho 50, nas mesmas condições terei entre 30 e 35 disponíveis. A qualidade é primordial, mas a quantidade também é.

Fabiano

Assim como os Gripens tbm, passarão por esses mesmos processos…então o número de 50, tbm não é real…

Obrigado meu conterrâneo Santameriense, não era tão dificil entender.

Fernando "Nunão" De Martini

O número de 50, se vingar, será real. Mas a disponibilidade nas linhas de voo nunca será de 50, isso é óbvio.

Alexandre

Excelente notícia, um lote de 14 caças gripens, chegando a 50 unidades no final, atende bem as questões financeiras do Brasil, do contrato com a SAAB, da manutenção da linha de produção na Embraer, da negociação do Kc 390, e nos dá um tempo para avaliar melhor como vai se desenvolver a questão dos caças de 5G. Mas seria interessante espremer um pouco mais a SAAB e tentar pegar de graça aqueles 14 caças Gripen C/D que foram oferecidos para a Rep Tcheca como bonus, se a mesma fechasse uma compra de Gripens E/F. Esses caças Gripen C/D poderiam ser… Read more »

Felipe

Torço para que em 2027 o governo que estiver se interesse em negociar um segundo contrato de 26-30 aviões pois 50 caças não atendem a necessidade mínima da FAB de equipar 5 bases aéreas, e extinguir mais esquadrões seria o fim da picada!

Alexandre

Felipe, por mim a FAB compraria 200 caças Gripens e mais uns 50 caças F35. Não se trata disso, se trata da realidade orçamentária do momento, e que, se colocarmos mais 14 caças no 1 contrato, dará mais tempo para observarmos os desdobramentos tecnológicos a nível mundial até por volta de 2030.
Então, com mais tempo, poderemos, um pouco mais a frente, decidir se compramos mais Gripens ou se vamos entrar na 5 geração.

Bruno Vinícius

A MB nem aviação de patrulha opera e você quer jogar caças baseados em terra para eles? Se a FAB for dar algo para a Marinha, que sejam os P-3.

P.S. sim eu sei que a missão e os P-3 já foram oferecidos para a Marinha, que recusou.

L G1

A Marinha gosta é de caças e fuzileiros navais. Navios, submarinos, patrulha, etc, a Marinha não gosta dessas coisas. Um general na década de 60 e 70 e que falou isso.

Alexandre

Bruno, coloquei duas sugestões, uma para treino na FAB, e a outra, seria colocar na MB.
Se pudermos tirar mais alguma coisa da SAAB, está valendo!

Fernando "Nunão" De Martini

Mas seria interessante espremer um pouco mais a SAAB e tentar pegar de graça aqueles 14 caças Gripen C/D que foram oferecidos para a Rep Tcheca como bonus”

Alexandre, foram oferecidos como bônus porque já estavam na República Tcheca.

São os 14 que ela opera por leasing desde mesdos dos anos 2000. E vão continuar por lá até 2027 pelo menos, conforme o contrato atual, e provavelmente até 2035 se ambas as partes chegarem a um acordo para a extensão, porque os tchecos precisam deles até a entrega de todos os F-35.

Alexandre

Eu sei disso Nunão, mas quem não chora , não mama!
rsrsrsrsrs
E os Suecos devem estar P da vida com os Tchecos, principalmente depois das últimas declarações!

Fernando "Nunão" De Martini

Vão deixar de estender por mais 7 anos um contrato lucrativo de leasing por estarem “P” da vida?

Alexandre

Depende da negociação com o Brasil, que é o único que comprou Gripen E/F.
Será que não vale mais agradar quem é teu parceiro com 50 caças comprados, que um outro, que só fez leasing de 14 unidades e ainda fala mal do produto!

Camargoer.

Caro. Não faz sentido o Brasil buscar aviões de segunda mão e de um modelo inferior, visto que o objetivo é padronizar a primeira linha da FAB. A FAB ainda terá alguns F5M com horas de vôos para equipar alguns esquadrões por mais uns 10~15 anos, dos quais a FAB tem amplo conhecimento e experiência de manutenção e operação.

Camargoer.

Olá Colegas. Segue o trecho da Lei que permite a renegociação do valor: “§ 1 o   O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinqüenta por cento) para os seus acréscimos.”

rommelqe

Caro Camargoer, lendo a lei como um todo, veras que estes limites podem ser extrapolados porque a aquisição de cacas sao de interesse de segurança nacional. Veja, por exemplo, a aquisiçao de submarinos e de helicopteros…..

Camargoer.

Olá Rommelqe. O gargalo no caso dos F39 é o contrato de financiamento com o banco sueco. Créditos externos devem passar por um estudo nos ministérios da Fazenda e Planejamento para serem submetidos e votados no Senado. Creio que levou cerca de ano para o processo tramitar até a aprovação do Senado e depois mais alguns meses de negociação com o banco para ajustar taxas e prazos. Um novo contrato de financiamento levaria o mesmo tempo, algo que é bem mais rápido de ser feito por meio de um aditivo. Compras futuras demandarão um novo contrato de financiamento.

Maurício.

Acho que vai ficar é nos 36 mesmo, e olhe lá, vão dividir entre Anápolis, Santa Cruz e Canoas, 12 em cada e se deem por satisfeitos, Santa Maria talvez vire uma base só de drones no futuro, isso se não acabar por operar um treinador/lift no futuro, mas aí eu já estaria sendo muito otimista, o que em se tratando de Brasil, é um baita de um erro.

Ivan herrera

Já eu acho que vai ficar só nesses 6 entregues mesmo, 2em Anápolis 2 em Santa Cruz e 2 em Canoas rsss

Maurício.

😂

Matheus

Acho que vai ficar no 0 mesmo, todos esses Gripens que vimos são fake, propaganda do governo pra enganar trouxa.

Fonte: Arial

Fabrízio

Na minha humilde opinião de leigo e mero entusiasta da aviação militar há 30 anos, o mais lógico seriam 4 esquadrões com 12 F-39:

12 Anápolis (estrutura de treinamento e formação 8 biplace e simuladores centralizada)
12 Santa Cruz
12 Santa Maria
12 Natal ou Manaus

Maurício.

O certo seria Natal e Manaus, e não Natal ou Manaus, mas claro, isso se o Brasil levasse a defesa a sério.

Funcionário da Petrobras

10 Anápolis
10 Santa Cruz
10 Santa Maria
10 Natal
10 Manaus

Antonio Cançado

16 a menos…
Tudo nesse governo maldito se nivela por baixo…

bjj

Embora a matéria sugira que o número foi reduzido de 66 para 50, não vejo assim, pelo contrário, parece é que estão usando um aditivo contratual para acelerar o processo de aquisição de novos caças, dado que é menos burocrático que um contrato novo. Da mesma forma seria com os 4 caças adicionais que estavam sendo negociados no passado e que em nenhum momento impediriam a aquisição de um segundo lote, a diferença é que agora serão 14 a mais ao invés de 4, mas a possibilidade de adquirir outras unidades mais para frente continua.

Fernando "Nunão" De Martini

Antonio, Na verdade, levando em conta que o objetivo é um aditivo ao contrato atual, são 10 a mais. O governo anterior autorizou negociar 4 aeronaves como aditivo ao contrato atualmente em execução de 36 caças. Isso há mais de um ano, em abril de 2022. Nada foi assinado até dezembro do ano passado. E autorizou os estudos e negociação de um segundo lote. Chegar a 66 no total era uma das possibilidades em discussão. Agora a ideia é sair de 4 adicionais no contrato atual para 14 e negociar isso no próximo mês. São 10 a mais nessa negociação… Read more »

Felipe

A Suécia é um país socialmente de primeiro mundo e é vizinha da Rússia, segunda potencia militar do planeta, acho que isso explica.

Esteves

Então por que a BieloRússia não tem uma SAAB?

Felipe

Mas a Bielorussia é super aliada da Rússia e tem bastante armas russas.

Fernando "Nunão" De Martini

Não estou questionando a quantidade de caças Gripen E encondada pela Suécia. Fiz apenas uma comparação. Leia de novo.

Acho até que precisam de mais.

Assim como o Brasil também precisa de mais do que 36 caças F-39, e assim como precisa de mais do que 50.

Dagor Dagorath

Eu já achava 108 caças (uma das estimativas inicias do FX-2) muito pouco, principalmente para um país que almeja entrar no CS. Mas, por outro lado, parece que a FAB é a mais realista das três forças diante do seu orçamento e não quer dar passos maiores que as pernas.

Alexandre

Vc quis dizer que 51 seria o mínimo,
Eu tb acho!
kkkkkkkkkk

Amaury

Na verdade Minas Gerais é bem maior do que a Suécia. Uma comparação mais exata seria São Paulo e Paraná juntos. Esses dois estados da federação, juntos, tem quase a mesma área que a Suécia.
Mas troque o efetivo humano da FAB por todo o efetivo das forças armadas suecas e sobrará dinheiro para termos muito mais do que 50 Gripens. Não precisa trocar efetivo de força aérea por força aérea. A FAB sozinha tem quase 3 vezes mais militares do que todas as 3 forças suecas somadas.
Talvez essa seja uma vantagem de ser menor do que Minas Gerais.

rommelqe

Valores em milhares de km2- Sao Paulo 248, Parana 199, Minas 586 e Suecia 528 km2.

Dagor Dagorath

Não querendo defender o Governo atual, mas o número de 66 F-39 era estimado com base nos 36 aviões do primeiro lote, mais os 4 que foram aventados em 2022 como um aditivo deste primeiro lote e mais um segundo lote de 26 aeronaves.

Agora a estimativa de 50 aeronaves tem por base os 36 caças já contratados e mais um aditivo de 14 aeronaves neste mesmo contrato, nada impedindo que haja um segundo ou terceiro lotes, ou mesmo uma hipótese remota da abertura de uma outra concorrência visando aeronaves 5G (como falei, hipótese muito remota).

Esteves

36
Mais 25% do contrato. Sobe para 50. Ponto. Passa a régua no contrato.

Mais aviões sairiam de outro contrato. Abre a negociação e começa tudo novamente. A diferença é que existiu um passado.

Alexandre

Seriam apenas 4 no governo anterior!

Funcionário da Petrobras

Antonio.
O governo anterior comprou quantos?

BK117

Já deve ter sido tópico de discussão anteriormente, mas com o aumento de vendas de KC390 recente (e futuro), como fica a linha de produção dele?

A FAB já está em 1 aeronave/ano, tem as de Portugal e Hungria, logo logo entram Países Baixos e Áustria, provavelmente Suécia e Tchéquia. Dá pra acomodar isso tudo com prazos razoáveis ou vai precisar expandir? Imagino que a linha não esteja operando com 100% da capacidade, certo?

Renato

Estes contratos externos mal repuseram a redução das encomendas da FAB. A linha deve estar tranquila.

Felipe Augusto Batista

Lá atrás, no começo do FX2 se falava até em mais 100 caças para substituir os F5 e A1 e com cronograma mais apertado. O FX2 demorou, e o cronograma que já tinha sido dilatado provavelmente vai ser mais esticado para incluir estas 14 unidades extras. Com estas mudanças e já supondo mais algum atraso, imaginando que o último dos 50 seja entregue lá em 2035 e já sabendo da lentidão que novos processos andam no Brasil, o que vocês acham que seria mais produtivo na época, negociar um novo lote de Gripens ou manter apenas os 50 e iniciar… Read more »

Felipe

Sendo otimista, o máximo que a FAB vai fazer é alguma modernização de meia vida quando estes Gripen estiverem com uns 20 anos de uso, não teremos um caça de quinta geração tão cedo…vai ser Gripen até 2070.

Clecio

Pelo que consta na matéria publicada pela Folha e acompanhando as notícias sobre a compra de caças F-39 Gripen, fica claro que não se trata de uma redução de 66 para 50 unidades, mas um aumento de 40 para 50, pois neste caso tratado na matéria, trata-se de um aditivo ao contrato original de compra de 36 caças, que o governo anterior pretendia aumentar de 36 para 40 e o atual pretende aumentar para 50.

CR Sertão

No campo dos sonhos 50 Gripens e 24 KFX. Pronto

Luís Henrique

Muito melhor 74 Gripen.
O que esse KFX agregaria para valer à pena abrir uma segunda linha logística e ainda abrir mão da produção local?

Gabriel Moreira

Acho que o Brasil deveria comprar esses caças sim, porém, já começar a pensar em caças de 5 geração…o Chile já cogita adquirir F-35, além de outros países que não são super potências militares. Acho interessante o Brasil se planejar nesse sentido, adquirir poucos caças de 5 geração depois do gripen. E em relação a preço, os checos disseram que o F35 é mais barato que o Gripen e que os preços divulgados pela SAAB não são os praticados.

Henrique de Freitas

Boa Tarde Gabriel, F35 não dispara 1 míssil se quer da aeronave se o estagiário do Pentágono não fizer um ok no checkbox.

Lucas F

Você trabalha dentro do pentágono para afirmar isso?

Lucas F

Poderiam fechar o Gripen nessas 50 unidades e já pensar na aquisição do F-35 dentro do Block 4, que não só incorpora aprimoramentos como também correção de “bugs”.

50 Gripen E/F
18 F-35A

Ou, o F-35B dentro de uma lógica de operação similar da RAF/RN, como já foi sugerido aqui. A FAB não pode esperar adquirir uma aeronave de próxima geração como foi feito a demora entre os F-5EM/AMX/Gripen E/F.

Tuxedo

Para o Brasil teria que ser 70 Gripens, sendo 62 Gripen E, e 08 Gripen F.

A FAB precisa de recursos!

Felipe

70 seria o mínimo e 86 o número ideal para as necessidades atuais.

Tuxedo

O correto seria o proposta inicial: 03 lotes de 36 Gripens, totalizando 108 Gripens, sendo 100 Gripen E, e 08 Gripen F.

Aí sim supriria as necessidades atuais, sem contar que a FAB teria que adquirir um bom estoque de mísseis ar-ar e bombas teleguiadas ar-solo.

Fernando "Nunão" De Martini

Por que tão poucos Gripen F na sua conta? Achei muito desproporcional.

rommelqe

Sim, recordando o que ja falamos no passado, os Gripen F39 F devem exercer funçoes muito mais importantes e complexas do que ficarem relegados a um simples papel de treinamento. Por exemplo, auxiliar no comando e controle de drones de combate. Um F39F liderando dois ou quatro drones e muito mais efetivo do que um unico F35 de preço equivalente…. Assim, tambem a transferencia da fabricaçao do F39Fs para a Suecia para mim foi um retrocesso enorme, tanto de um ponto de tecnologia de desenvolvimento, quanto fabril e militar. Outro ponto que imagino, para os tais 50 avioes previstos nesta… Read more »

737-800RJ

Se pensaremos de maneira otimista, pode ser que saia mais um lote nos próximos anos ou a FAB já esteja pensando na obsolescência das aeronaves de quarta geração a partir da década de 40, quando caças de sexta geração já estarão operacionais e os de quinta serão coisa comum nas grandes forças aéreas e, nesse caso, não valeria à pena fazer grandes pedidos que só terminariam nesta época. Porém, como no Brasil o pessimismo é nosso amigo e geralmente nos conduz à conclusões mais sólidas, acho que ficaremos nestes 50 mesmo porque não há mais verba e nem teremos tão… Read more »

Felipe

É possível que no proximo mandato presidencial retomem as negociações para um segundo contrato, mas creio que até 2026 estes 14 caças adicionais é o máximo que podemos esperar. Não esquecendo que a Marinha ainda espera aumentar de 4 para 6 o número de fragatas Tamandaré do primeiro contrato e o exercito achar uma solução para substituir os seus Leopard 1A5 e os M-60A3TTS.

Underground

25% de 36 aeronaves dá 9 aeronaves.

gari

25% de 40, que era o anterior após a decisão de +4 da 10

Fernando "Nunão" De Martini

O contrato atual é de 36, não foram assinados 4 adicionais.

Fernando "Nunão" De Martini

Uma coisa é 25% do total de aviões.

Outra é 25% do valor do contrato.

O contrato inicial incluiu mais do que aviões, incluiu treinamento de pilotos, mecânicos, engenheiros, desenvolvimento conjunto etc.

Felipe

Sempre falei que novos caças a partir destes 36 sairiam mais baratos e tem gente que teimava…

Underground

Pagamos para desenvolvermos em conjunto?

Esteves

Pagamos para aprender a montar em conjunto. O Gripen é um avião sendo desenvolvido.

Felipe

novos caças a partir dos 36 iniciais sairão mais baratos por razões lógicas…

Esteves

Quais?

Camargoer.

Olá Esteves. Parte do contrato do primeiro lote era para a aquisição de armas, dos simuladores, do treinamento dos pilotos e mecânicos, para o treinamento dos engenheiros da Embraer, para a instalação das linhas de montagem do F39 em Gavião Peixoto e um monte de outras coisas. Um vez que tudo isso tenha sido pago, novas encomendas de F39 serão apenas das aeronaves e do apoio logístico de sua operação. Por isso, os aviões adicionais terão um valor unitário inferior ao dos primeiros 36.

Esteves

Veremos se essa suposição que não está considerando as inflações e as desvalorizações torna-se verdadeira. Aviões adicionais também precisarão de armas adicionais, pilotos adicionais e aumentos logísticos.

Camargoer.

Olá Esteves. Armas adicionais poderão ser adquirido em um outro contrato direto entre a FAB e os fabricantes, fora do guarda-chuva do financiamento sueco. A partir do treinamento dos primeiros pilotos na Suécia, a formação dos novos pilotos passam a ser feitos no Brasil. Por isso eu falei que aeronaves adicionais poderão ser compradas considerando o valor de prateleira e o seu respectivo apoio logístico, o que é mais barato que o pacote inicial que incluiu o treinamento de engenheiros, aquisição de sistemas de apoio (como simuladores) e tudo mais, Há bastante tempo eu tenho sugerido que o preço dos… Read more »

Esteves

Mestre está raciocinando à partir do valor do contrato inicial fazendo um rateio por aviões.

Se e quando comprarmos somente aviões saberemos quanto custarão.

Esteves

Contratos desse tipo tem amortização dos investimentos iniciais que podem incluir estratégias, rateio de custos de desenvolvimento e do aprendizado. Isso gera impacto no preços.

Passada essa fase e decidindo-se para negociar o produto desenvolvido e pronto surgem novas demandas como versões, atualizações, impacto do câmbio nas 3 moedas (coroas suecas, dólar e real), custos locais como inflações e novas abordagens com novos e velhos fornecedores.

Pior ainda será negociar fora de um suposto novo contrato. Pior para quem paga.

Felipe

Pelo menos sabemos que a FAB tem 100 mísseis Meteor em estoque , 2 misseis para cada um dos 50 Gripen

Camargoer.

Olá Felipe. Considerando uma disponibilidade de 60%, que parece razoável para tempos de paz, isso eleva para 3 mísseis por aeronave. Considerando que metade das aeronaves estejam na configuração de defesa aérea e a outra metade esteja em outra configuração, são 4 mísses por aeronave.

Santamariense

“… configuração de defesa aérea e a outra metade esteja em outra configuração, …”

Nos caças multifuncionais como o Gripen, isso não existe. As adequações realizadas na aeronave para desempenhar cada tipo de missão são realizadas rapidamente. Além disso, uma aeronave pode decolar para realizar uma missão de ataque, no caminho realizar uma missão de reconhecimento e ainda pode ter que enfrentar caças inimigos que o interceptem.

Fernando "Nunão" De Martini

Apenas complementando: Tendo equipamentos e armamentos adicionais ao caça (pods de designação, de reconhecimento, de guerra eletrônica, mísseis ar-ar, ar-superfície, antirradar, bombas inteligentes etc), como qualquer caça moderno, o Gripen será multifunção. Mas não necessariamente todo esquadrão terá todo o equipamento e armamento mencionado acima. Porque pilotos multifunção é um troço mais complicado do que caças multifunção. Manter treinamento e qualificações ao longo do ano inteiro para todas as missões possíveis é extremamente difícil e exigente para o ser humano. Então é de se esperar algo do tipo: Em todos os esquadrões, todos os pilotos serão plenamente qualificados para todas… Read more »

Felipe

Claro que eu sei que uma parte vai estar em manutenção, é o que acontece em qualquer força. Estou fazendo uma conta hipotética, se desse pra voar com os 50 ao mesmo tempo.

rommelqe

O que, alias, e muito pouco…..

Felipe

Pelo que entendi querem casar um aditivo de 14 aeronaves ao primeiro contrato e em contrapartida vender 4 KC-390 pelo menos para os suecos. Se isso não inviabilizar um segundo lote no futuro ótimo. Mas se a FAB se acomodar com apenas 50 caças F-39E/F … resta esperar que a partir de 2027, já tendo terminado o atual mandado presidencial, seja negociado um segundo lote de 26 a 30 caças. Se olhar bem, 50 aviões é como se substituissem todos F-5 da força mas ainda sobraria as lacunas dos AMX e Mirage.

Dixon

Ao meu entender ativam o gatilho adicionando 14 unidades devido a restrições contratuais. Qualquer quantidade acima de 14 unidades acarretaria novas tratativas. Minha duvida é o que impediria a Embraer fabricar as unidades 51, 52, 53? Questões técnicas ou contratuais?

Camargoer.

Caro Dixon. O primeiro lote foi adquirido por meio de um financiamento externo com um banco sueco. A FAB teria duas opções para um segundo lote. 1 uma aquisição nos mesmos moldes do primeiro lote, por meio de um contrato com a Saab e um financiamento com o banco de exportação sueco ou 2. uma aquisição direta com a Embraer, que demandaria uma negociação entre as duas empresas.

Fernando "Nunão" De Martini

O avião é produzido com partes fabricadas no Brasil, partes fabricadas na Suécia e componentes de diversos fornecedores do mundo.
Qualquer contrato novo tem que envolver a Saab de qualquer forma.

Esteves

A Embraer não é uma unidade fabril do Gripen. O avião pertence à SAAB que por contrato compartilhou a produção com a Embraer.

Neto

A Propriedade Intelectual do Gripen é da SAAB. A Embraer tem uma linha de montagem no BR. Mas o avião é constituído de partes produzidas no Brasil, na Suécia e em outros parceiros. Aviônica e Motor possui outros atores, por exemplo. . A Embraer como coparticipante do programa certamente tem know how para construir um gripen sozinha com a adição do devido investimento estrutural em sua planta para essa ação, substituindo assim as peças vindas de exportação, por peças produzidas no país. Entretanto este tipo de ação é seguida de uma quebra contratual gigante do estado brasileiro e o estado… Read more »

Esteves

Intelectual e industrial. O que a Embraer produz e monta, faz através de cessão de direitos.

Machado

Acho que cada região do Brasil deveria ter um esquadrão de Gripen. Qual o critério pra escolher o Estados Cidade não sei. Isso seria competência da FAB. Então 5 esquadrões. (Norte, Nordeste, Sudeste, Sul, Centro Oeste). Total 80 aeronaves. 16 por esquadrão.

Esteves

“incluindo um aditivo de até 25% do valor inicial da compra, que equivale a 39,3 bilhões de coroas suecas, ou aproximadamente R$ 17,7 bilhões com a taxa de câmbio atual.”

25% do valor. Não é 25% da quantidade de aviões. E o valor do contrato não está restrito a quantidade de aviões somente.

glasquis7

Seriam mais 50 aeronaves ou 50 contando as 36 já negociadas?

Esteves

Mais 14. Ou 50.

glasquis7

Entendo… às vezes tenho dificuldade com o idioma.

Esteves

É aritmética. 36 + 14 = 50

Esteves

Como você vai? Aqui vamos com eventos extremos…calor e chuvas.

glasquis7

Aqui igual

Santamariense

Falando nisso, você mora no Chile ou no Brasil?

L G1

Tem um pessoal aqui que negativa até o calor e chuva. Misericórdia. Deve ser uma Sid.

Camargoer.

Caro. Já vi negativação em votos de feliz ano novo.

Leonardo Bastos

Poderiam, ao menos, usar o dinheiro dos Gripens a menos para adquirir Sistemas Antiaéreos decentes…

Fernando "Nunão" De Martini

Que dinheiro dos Gripens a menos?

Se vão comprar “Gripens a menos” é porque não tem previsão de dinheiro para Gripens a mais.

Leonardo Bastos

Faz sentido… ; ]

Nonato

Sobre aditivo contratual e 25%.
25% é do valor (que inclui outros itens).
Se fosse de quantidade de caças aumentaria 9 e não 14.
Acredito que esse máximo de 25% se refere à Saab ser obrigada a aceitar nas mesmas condições do contrato original.
Em contratos comuns da administração pública existem esses limites e se ultrapassar tem que fazer outra licitação, o que não seria o caso dos gripens.
Acredito que se o Brasil quisesse fazer um aditivo para 72 caças, bastaria negociar e fazer o aditivo.

Esteves

Outro contrato. Aditivo não.

Nonato

Sobre A 29.
Seriam muito uteis na Ucrânia contra drones.
Usados para abater drones.
Localiza, persegue, atira a curta distancia.
Precisaria de autorização do Brasil?
Os do afeganistao ficaram por lá?

Nonato

A 29.
Acredito que seria util uma nova versão mais robusta.
Não sei se teria espaço ou seria necessária.
Até porque uma das qualidades do A 29 é o baixo custo da hora de voo.
Se aumentar de tamanho, carga util, alcance, velocidade pode ser que perca essa qualidade.

rfeng

A FAB caminhando para desaparecer junto com a gloriosa Marinha do Brasil, três esquadrões para cobrir o Brasil.
Não estou enganado vão fazer esquadrões com 6 caças, e aí decolam em formação vic da RAF na segunda guerra já que provavelmente só três estarão operacionais

Toro

Isso é mais ou menos o que acontece hoje (se tirar os ST da conta e os 10/12 am-x que nunca nem de longe foram “caças”), já que temos os F-5 no 1 GavCa e no 1/14 além do\, “GDA” (emprestados).

Vitorio Rossi

Não sei pq estes esquadrão fica tão longe das fronteiras Anápolis e no centro ,p proteger Brasília de que? Só for dos políticos mas não e isso, a do RS TD bem próximo fronteira ur.ar. acho q deveria ter na base de c.g. ms próximo Bolívia e Paraguay, vai q o no presidente do Paraguay resolve se revelar, já quer de volta um canhão pego de espólio da guerra triplice a FAB tem repensar estás localidades no norte da desprotegido .

Nonato

Amigo, teoricamente nenhuma guerra começa de repente
Piorou se formos invadidos pela Bolivia ou o Paraguai.
Não se coloca os melhores armamento próximos da fronteira, correndo maior risco de a base aérea ser atacada seja por misseis, artilharia, ataques com paraquedistas.
Havendo necessidade os caças irão para qualquer lugar.
Seja voando para atacar invasores ou para ficar de prontidão em uma base mais próxima.

Felipe

De Anápolis um caça pode se deslocar para qualquer ponto, é uma base estratégica no centro do país e a 600km do mar mais ou menos (poucos países poderiam atacar a esta distância a partir do mar). É temerário ter bases muito próximas do mar ou das fronteiras pois se tornam alvos fáceis.

Rodrigo

50 é pouco, sou crítico de gasto militar, mas precisamos de 24 caças em Manaus sério lá é importante…acho que minimamente 72 griphen seriam satisfatórios. Ideal 108…

Esteves

Resumindo.

Todo negócio é uma boa notícia.

Tadeo

Lendo a discussão, surgiu uma dúvida. Alguém sabe a situação atual dos A29 da FAB (quantidade, status de modernização, distribuição)? Existem planos de novas aquisições? Considerando a situação fronteiriça descrita pelos colegas aqui, parece ser algo importante também. Os A29 e drones.

L G1

A coisa está feia mesmo. Só tem 60 A-29 nos 5 esquadrões – 12 em cada. Uns 25 estão na reserva, estocados, manutenção, etcetera . Quantos pilotos de caça ataque a FAB tem pôr avião. 3 ou 4 ou 5?

Fernando "Nunão" De Martini

O normal na maioria das forças aéreas é próximo a 2 pra 1.

Isso já foi discutido diversas vezes.

Santamariense

Esse número de 60 aeronaves é algo bem contestável. Digamos que os 3 esquadrões do 3° GAV operem 12 células, mais 12 no EDA. Mas, o 2°/5° GAV não opera só 12 células, pois ele cumpre missões operacionais além de todas as missões de treinamento de caça aos aspirantes egressos da AFA. Assim, deve operar ao redor de 20 aeronaves. E creio que os esquadrões do 3° GAV operem mais que 12 células cada. E tem também 2 células no IPEV. Assim, não tem nem perto de 25 células estocadas. Se tiver 10, é muito.

Rinaldo Nery

Exato. Estive no PAMALS e não vi nenhum A-29 “estocado”. Vi em manutenção.

Santamariense

Pois é! Com as perdas que já ocorreram e com todas as UAE que operam o modelo, também não creio que haja algum estocado. Se tiver, são pouquíssimos.

FELIPE

É normal sempre ter parte dos caças em manutenção…não tem nada estocado, temos 89 AT-29 ativos na FAB como um todo.

Abner

na sua visão quantos caças a FAB deveria ter ?

E outro ponto a FAB deveria buscar um segundo vetor, para complementar os F39 como exemplo F16, Rafale ou até mesmo um caça como o KF21 ?

Camargoer.

Caro Abner. A FAB sempre teve algo em torno de 50~80 caças de primeira linha, ainda que combinando dois ou três tipos de aeronaves. Não faz sentido pensar o cenário geopolítico tenha mudado. A primeira pergunta é quais os cenários prováveis de uso da FAB? A partir desta situação, fica mais fácil estimar. Outro ponto que precisa ser pensado será a disponibilidade média esperava para os F39. Quando maior for a disponibilidade, menor será o número de aviões. Por fim, considerando o investimento feito para o desenvolvimento e produção do F39, o mais adequado é padronizar a frota com este… Read more »

Abner

obrigado pela resposta, colocação perfeita sobre o cenário geopolítico tinha esquecido deste ponto.

Concordo com padronização de caça, os custos são menores. Você mencionou sobre 50/80 com esse número seria quantos esquadrões e onde estariam estacionados, além de Anápolis ?

Camargoer.

Olá Abner. Anápolis é a sede do GDA, que operou os MirageIII e Mirage2000. Hoje eles estão com F5M mas os novos F39 estão indo para lá. Santa Cruz, no RJ, é a sede do Primeiro Grupo de Aviação de Caça que opera F5M e em Canos tem o Esquadrão Pampa também com F5M. Os AMX estão em Santa Maria, no RS. Por muitos anos, eles operaram também em Santa Cruz, mas agora é só em Santa Maria. Manaus operou um pequeno número de F5M até há pouco tempo, mas não opera mais. Então, a avião de caça brasileira estão… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

De nada, mas quem te respondeu primeiro e você agradeceu, na verdade, foi o Camargo. Eu só respondi agora.

Esteves

Eu Tava achando esquisito essa de história de perguntar pra um e receber resposta de outro.

Será que são mais do mesmo?

Fernando "Nunão" De Martini

Não sei o que significa sua pergunta.

Pessoal esbarra no botão errado ou se confunde com frequência, ainda mais numa matéria com mais de 250 comentários e muita gente respondendo, réplicas e tréplicas se amontoando.

Esteves

Parabéns pela matéria.

Fernando "Nunão" De Martini

Obrigado. Não fui eu quem publicou, só sugeri a pauta na reunião matutina. Transmitirei os parabéns aos demais editores.

Mas os méritos da notícia são do jornalista da Folha. Foi meu calouro na ECA-USP, aliás.

Esteves

Parabéns a todos. Vocês fazem a diferença.

Considerando a superficialidade na internet vocês estão sempre acima. Pelo menos no Aéreo.

Fernando "Nunão" De Martini

Sim, o ForTe é pé no chão e o Poder Naval flui.

Esteves

O Naval é bem divertido.

Camargoer.

O Naval é o meu preferido.

Bueno

kkk .
boa. o Aéreo viagem nas nuvens

Nonato

Acredito surgiu a dúvida se Nunao e Camargoer seriam a mesma pessoa, só mirando o Nick…

Fernando "Nunão" De Martini

Acredito que qualquer um que levantou essa possibilidade viajou na maionese.

O Abner fez confusão porque o Camargo respondeu a um comentário dirigido a mim, o que é absolutamente normal por aqui. Você mesmo faz isso.

Camargoer.

Espero que o Nunao não seja eu. Não suportaria outro de mim.

Fernando "Nunão" De Martini

Faço minhas as suas palavras, quer dizer, faço suas as minhas palavras… ah, sei lá, mil coisas.

Camargoer.

Faço nossas as nossas palavras.

L G1

Será? 🤔🤔🤔

L G1

Os 2 são doutores. Rsrs

Camargoer.

Olá Esteves. Sempre que posso, tento colaborar. Como explicado por Paulo Freire, todo mundo ensina e todo mundo aprende.

Esteves

Mestre,

Desculpa aí se cortei em cima da linha. Vossas contribuições como Professor e Mestre Doutor são valiosas.

Eu discordo de algumas. Mas não boto dúvidas quanta à qualidade.

Fortuna para Ti. Para o Nunão. Para o Nilo. Para toda Santa Maria que ofereceu costelão de 12 horas. Para o Leandro que marcou churrasco de ovelha no Rio. Para todos e…estamos vendo Paulo Freire na Fazenda da Record. Depois conto. Aqui não é o momento.

Abraço.

Camargoer.

Olá Esteves. O debate criativo só ocorre na divergência. Viva a dialética marxista.

Fernando "Nunão" De Martini

Viva a dialética marxista.”

Pra quem ainda tinha dúvidas, definitivamente eu não sou o Camargo!

Camargoer.

Riso, O risco é deixar a barba crescer nas férias e e assustar quando olhar no espelho.

Felipe

Nos anos 60/70 a visão era de que a FAB devia ter um bom número de caças leves ou COIN para marcar presença , vigiar fronteira, e etc, pois no contexto da Guerra Fria estávamos sob o guarda chuva dos EUA e com tratado de defesa americano em vigor no continente. Tivemos uma frota numerosa de AT-27 (quase 120 unidades) Tucano e AT-26 Xavante justamente por isto, inclusive de início era para termos bem mais AMX substituindo quase que 1 a 1 os Xavantes, mas por questões financeiras foram limitados a 56 unidades. A frota de caças de primeira linha… Read more »

Felipe

Em torno de 60 caças ou um pouco mais, o resto eram caças leves, ou subsonicos, jatos e turbohelices. Acho que o menor número foi quando tivemos 12 Mirage 2000C/B e 46 F-5 , 58 caças de primeira linha, e o maior 16 Mirage III e 48 F-5. Todavia deveríamos evoluir não ter a mesma quantidade sempre, ou ao menos substituir 1 por 1 como era o desejo da FAB por 108 novos caças se contarmos os AMX.

Fernando "Nunão" De Martini

Já comentei aqui. Entre 5 e 6 esquadrões com cerca de 18 caças cada um.

Quanto a outro caça pra complementar, não vejo sentido algum em comprar outro caça de mesma geração.

Rinaldo Nery

Deveria ter os 108 F-39 previstos pelo EMAER. Esse número não foi um chute.

Lewandowski

Viram a Furada que é o Gripen e precisam urgententemente substituir os F-5, então vão 50 aeronaves que para a AL está ótimo. . Não adianta, a SAAB pode ter um bom avião hoje, mas o Gripen E apenas está mostrando – ora quem diria! – ser uma aeronave da década de 1980 que chegou no limite do seu desenvolvimento com um BAITA agravante: NÃO VENDE! Como ficará a logística daqui há 20 anos? . Sempre, sempre preferi o F-16 ao Gripen, mas tem a TOT… que não serve pra nada, a não ser encarecer o produto, pois não damos… Read more »

Rafael

Talvez no futuro ocorra uma parceria entre Saab e Embraer para viabilizar a manutenção e a modernização do Gripen.
Não será surpresa se daqui a 40 anos existirem Gripens na FAB…
Mas de fato quanto menos unidades produzidas mais caro se torna para manter e modernizar.

Rafael

Apenas para complementar…a “esperança” da Saab no futuro é de que os países da América Latina deixem de comprar F-16 usados para adotar o Gripen.
Somando Argentina, Chile e Colômbia já seriam uns 100 Gripen.
E se ganhar na Índia, mais uns 100/120.
Vamos aguardar…

FELIPE

O GRIPEN E é superior ao F-16! Além disso, podemos chegar a 50 Gripen entregues até 2030, substituindo ao menos todos F-5. A partir daí poderiam vir caças de um segundo lote. Agora não entendo como tem gente lambendo F-16 sem nenhum retorno tecnologico em detrimento do Gripen NG que é superior e está sendo produzido no Brasil agora. É muita ignorância.

Fabio Araujo

50 não é pouco para cumprir as funções dos F-5 e dos A-1 (AMX )? Se a FAB comprar algumas dezenas de M-346 FA aí pode ser, mas se for para ter só os F-39 e os A-29 vamos precisar de mais de 50!

Douglas Rodrigues

Legal que o pessoal já tá fazendo exercício para pensar em distribuição dos 50 caças pelas bases Brasil afora… Li mta coisa interessante, mas seguindo os critérios de que a FAB chegou a operar mais de 100 caças entre F-5, A1 e F-103 espalhados por bases de Anápolis, Santa Cruz, Manaus e Canoas, acredito que seria importante dotar as 4 bases logo de primeiro (reativando Manaus ou ampliando a Base de Belém para receber os caças). Sendo assim cada uma ficaria com 12 caças atendidos por essa “primeira encomenda” e depois encomendas suplementares de dois em dois até chegar aos… Read more »

Douglas Rodrigues

Digo, em troca dos 30 a mais pretendidos: 36 da primeira encomenda + 30 agora…

Esteves

Douglas,

São 36. O contrato permite adicionar 25%. Passam para 50 unidades (mais 14) conforme a matéria. Isso não significa que o contrato não será editado em razão do câmbio, inflações, fornecedores, mão-de-obra mais cara…como aconteceu com as Tamandarés que recentemente tiveram implemento/acréscimo em torno de 600 milhões.

Mais que 50 serão outros e outro contrato.

Douglas Rodrigues

25% corresponde ao valor do contrato, não a quantidade de caças, até porque 25% de 36 é 9, e o número pra chegar a 50, lógico que é 14.
Entendo que deverá haver outro contrato e lote, principalmente quando a planta da SAAB no Brasil estará prestes a entregar as últimas unidades para a FAB, até lá, F5 e A1 voarão muito ainda… Mas como eu falei, pq não pensar grande e quem sabe venha um segundo lote pra dotar 5 bases com 14 Gripen cada!

Esteves

Existe uma lógica comum a todo processo de montagem industrial que após as primeiras encomendas e após o primeiro contrato, os subsequentes terão preço de venda menor como explicou Professor Camargo. As primeiras unidades tem amortizações do planejamento, erros, tentativas, aprendizados, desenvolvimento de fornecedores, pesquisa e desenvolvimento do projeto. Para o próximo contrato estima-se que isso foi absorvido nos preços iniciais e que não será necessário renegociar valores. Talvez até reduzi-los. Mas…dólar, inflação do dólar, moedas locais, inflação nas moedas locais, custos locais, preço da mão-de-obra, preços das partes nos países produtores, guerra, demandas, ofertas, obsolescências, inovações, alterações…tudo isso torna… Read more »

Jefferson B

Jesus…afinal, quantos Gripen a FAB esperar ter? Eu juro por Deus que não entendo essas compras. O que impede o Brasil de ter 10 bases aéreas com 12 Gripen em cada base? Eu acho 120 o mínimo de caças que um país do tamanho de um continente necessita. Essa dispersão no território teria como foco justamente a necessidade de atender o país todos. Se eu planejo uma compra bilionária, a primeira coisa que eu faço é pensar: os ficarão os cacas e quantos precisamos em cada base. O resto é resto e não altera a eficácia da instituição militar, a… Read more »

Jefferson B

Complementando:
2 bases no sul
2 bases no sudeste
2 bases no centro oeste (sendo 1 Anápolis)
2 bases no nordeste e
2 bases no norte
Total: 10 com 12 Gripen
120 caças
Eu juro que não entendo a dificuldade de implantar isso, é só planejar e por em prática. Estamos falando de algo para os próximos 35 anos.

Felipe

Falta dinheiro ou interesse ou até as duas coisas.

Esteves

Também não entendo isso. Tenho as mesmas dificuldades em planejar os próximos 35 anos.

Sinto que falta algo. Ou faltará.

Camargoer.

Olá Esteves. 35 anos é praticamente metade de uma vida. Não há como planejar coisas como por vocẽ vai se apaixonar e deixar de amar, quem vai adoecer e quem vai estar perto ou longe. Para a escala de tempo de uma pessoa, é tempo demais e muita incerteza…

Bruno Vinícius

A primeira coisa para determinar o número necessário de aeronaves é determinar contra quem eles podem vir a ser empregados contra. O número de 120 me parece bem excessivo para qualquer cenário que eu consigo imaginar (e que a FAB também, ao que tudo indica).

Esteves

Sem prejuízo das argumentações tem uma cor ofuscando-me. É o amarelo do Nunão. Reflete. Da pra retornar ao azul? Não reflete.

Como faço para trocar a cor do Esteves para a cor da Shopee (laranja)? Dizem que em matéria de internet a cor laranja é a maioral.

— Vou pedir pra trocar a cor. Laranja tá na crista da onda.
— Onda? Mas tu não foi pro Terrestre?
— Fui. Mas o laranja tá na moda.
— Tá na moda? De que ano é isso?
— É a maioral. O Erasmo dizia…maioral.
— Maioral, maioral…isso é do tempo do Matusalém.

Fernando "Nunão" De Martini

É só ignorar.

Eu não escolhi a cor que identifica os editores, reclame com o Galante se não gosta da cor.

Fabio Mayer

Leio estas discussões aqui no blog e só consigo chegar a uma conclusão: falta aeronaves, falta pilotos, falta pessoal de apoio e manutenção. 50 gripen é pouco para um país do tamanho e complexidade do Brasil, como os mais ou menos 70 super tucanos também são poucos, sendo que não há um plano de substituição dos F5 e A1, que contemple com objetividade as funções que operam atualmente. Certo que os recursos são finitos, certo que tudo isto custa muito caro e que sequer o pessoal especializado não se forma de dia para outro e as vezes sequer quer ficar… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

“ sendo que não há um plano de substituição dos F5 e A1, que contemple com objetividade as funções que operam atualmente.”

Não entendi. As funções atuais dos jatos F-5 e A-1 serão cumpridas pelo Gripen. Isso é o plano do programa F-X2 desde o início, um caça multifunção.

Santamariense

Eu entendi o que ele quis dizer, pois desde o início falam que as aeronaves serão baseadas em Anápolis. Nós fazemos exercícios, elucubrações e teses sobre em quais bases ficarão, mas a Força Aérea nunca disse em que bases, além de Anápolis, pretende implantar o novo avião. Logicamente serão na outras bases que hoje operam os caças atuais, mas de parte do comando não se ouve nada ou apenas muito pouco.

Rinaldo Nery

Santa Cruz. E chuto que serão só essas duas por muito tempo.

Santamariense

Se você está dizendo, eu acredito que será Santa Cruz. É uma das 4 bases que operam aeronaves da 1ª linha atual, sendo escolha lógica. Mas, se dependêssemos só da FAB, essa informação não seria divulgada. O que se divulgou até hoje, de forma oficial, é Anápolis e ponto. E não duvido ou discordo de que será Santa Cruz, mas fica a dúvida do que farão com a BACO depois que os F-5M enfim forem desativados e com a BASM, que irá parar seus A-1M antes ainda.

Felipe

Ainda acho mais provável 24 caças em Anápolis, em dois esquadrões, 14 em Santa Cruz e 12 em Canoas, assim totalizando 50.

Felipe

Sou mais otimista, o PIB do Brasil vai crescer 3% neste ano, pouco tempo atrás achavam que ia ser 1% , 1,5%. Tudo vai depender do crescimento da nossa economia nos próximos anos , é possível sim que a partir de 2027 um novo contrato seja assinado, até 2026 só temos certeza só desses 50 mesmo, mas a conjuntura muda rápido. Talvez um segundo lote de 26, totalizando 76 caças.

Fabio Mayer

Não com 50 aeronaves…

Fernando "Nunão" De Martini

Ele falou de funções, não de números.

De resto, já escrevi mais de um comentário nesta matéria sobre o que penso para o reequipamento dos esquadrões que operam o A-1.

Camargoer.

Caro Fabio. Faltam duas coisas na FAB: recursos de custeio para bancar as horas de vôo disponíveis e recursos para comprar aeronaves novas. Sobra pessoal.

Fabio Mayer

Bem, se o pais operasse a quantidade de avioes de caça e COIN que realmente atendessem à demanda de segurança, faltariam… E faltariam como um forista disse acima: se houvesse mais bases e os que existem hoje tivessem que ser distribuídos entre elas, faltariam. A discussão de proteção do espaço aereo é necessária: há riquezas, industrias, instalações seníveis e mportância estratégica em todo o país, foi-se há muito, o tempo em que a a maior parte da economia do Brasil era concentrada no Sul e no SUdeste.

Camargoer.

Se o quadrado fosse redondo, o cubo mágico seria uma esfera.

Rafael Oliveira

Pilotos não faltam na FAB.
Pelo contrário.

Rinaldo Nery

Não falta piloto. Nunca faltou. De onde tirou isso?

Cansado

Péssimo. 50 unidades de uma aeronave minúscula e pouco capaz.
Na prática, vamos trocar os F5 da década de 70 pelo F5 da década de 90.
Para quem se contenta com pouco, é uma ótima troca. Não é o meu caso.
E de novo: eu avisei.
Daqui pra frente é ladeira abaixo.

Esteves

Década de 1970 até 2023 são 53 anos. Daqui pra frente tudo será diferente.

Rinaldo Nery

Acho que o AltCom não está interessado no teu aviso…

Cansado

Se não está, deveria.
Mas você me subestima.
Eu sou importante. Muito. Minhas opiniões valem milhões. Vozes da minha cabeça que me contam segredos valiosos. Me deixaram milionário.

AVISO DOS EDITORES: VOZES NA SUA CABEÇA PRECISAM LHE CONTAR QUE VOCÊ ESTÁ PRESTES A SER BLOQUEADO POR PRÁTICA SISTEMÁTICA DE TROLLAGEM.

VOCÊ JÁ FOI AVISADO VÁRIAS VEZES. LEIA AS REGRAS DO BLOG:

https://www.aereo.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Felipe

Que comparação infantil. O Gripen E/F não deve nada em avionica, radar e armas disponíveis quando comparado ao Rafale e Typhoon em suas versões mais modernas! Só é um caça menor e monomotor mas também tem suas vantagens como um rcs menor , poder decolar e pousar em pistas curtas, custos menores de voo e manutenção, etc.

Felipe

Você acha o F-16 minúsculo? Pois o nosso Gripen é do mesmo porte e com desempenho parecido. O F-16 segue sendo o caça mais numeroso dos EUA.

Esteves

Vou encerrar minha discussão. O que seria do amarelo se todos gostassem do vermelho? Como visitante não notei diferenças do Naval onde também sou um, com o Aéreo onde sou outro, nos requisitos de mais meios em cenário de pouca grana com gente demais. O programa FX2 é de 2006? Em 2023 quantas aeronaves estão incorporadas? Incorporadas e aptas, não incorporadas para outra coisa. Seis? Quantos pilotos prontos? Quatro? Passados 17 anos é isso que temos? O PROSUB é de 2008. Quinze anos depois quantos navios estão aceitos? Um + 1 em teste. Esqueci do pastel. Fui correndo pra feira.… Read more »

Santamariense

Perfeito, Esteves! Perfeito! E isso não vai mudar! Engana-se quem pensa que vai …o Brasil vive em círculos … um loop infinito.

Esteves

A Defesa tem esse cenário brasileiro. Tempo demais. Esses aviões precisam chegar, pilotos precisam treinar, missões e exercícios precisam acontecer, armas + modernizações e atualizações precisam de incorporações…até isso tudo transformar-se em dissuasão, perdeu-se o valor.

Penso que os chefes militares deveriam construir uma pauta do possível frente aos desafios do país e não oportunamente encaixada em qualquer orçamento burlesco.

Do jeito que vamos…isso não é dissuasão. Isso é esbanjo do dinheiro público transformado em obsolescência…meta final desses Gripens.

Sem prejuízo de qualquer argumentação.

Fabio Mayer

pior é que é exatamente isto…

Rinaldo Nery

Há mais de 4 pilotos.

Esteves

Ufa.

Fernando "Nunão" De Martini

“O programa FX2 é de 2006?”

A decisão foi em 2013 e o contrato foi assinado em 2015. É a partir daí que se conta

Super Tucano

É bom, mas é bem pouco. Olha o tamanho do Brasil. Fazendo a conta olhando a publicação sobre a compra de F35 pela Romênia, eles vão ter isso de F16 + F35. Comparada ao Brasil, a Romênia é minúscula em PIB, população e área. Um inimigo mau faz diferença!

Esteves

A Romênia está na OTAN. O Brasil tem limitações orçamentárias que não seriam aceitas pelo Tratado como investimentos de até 20% dos orçamentos. Aqui fazemos com 2% do orçamento. Outra limitação seria a despesa com pessoal que por suposto afeta o investimento.

A Romênia faz fronteira com a Ucrânia. Um perigo. Na Romênia nasceu Conde Drácula. Outro perigo. Hoje a Romênia é um país de renda média elevada. Um sossego.

Felipe

Provavelmente a Romênia não tem os gastos com pessoal, ativos, inativos e pensionistas que temos e consome 80% do $$$ Ministério da Defesa.

Saulo

Pode fazer 4 esquadrões de 12 e um E 2 fica em Anápolis de reserva

Toro

Não acho uma má ideia parar depois dessas aeronaves adicionais. O mundo mudou muito desde 2013/15.

Mesmo essas aeronaves adicionais demorariam bastante para chegar ainda mais com os nossos típicos atrasos (que já estão presentes hoje).

Levando isso em consideração temos que olhar para o futuro pós 2030.

Eduardo Jardim

Bom dia foristas.

Irei viajar na maionese por estar sob efeito do meu café.

Alguma chance do 1° Gavca ser transferido de Santa Cruz para outro ponto do Brasil?

Dado o pequeno número de aeronaves da FAB seria possível deixar o litoral por conta da Marinha? Um lote mínimo de F/A 18 SH usados.

A FAB teria Gripens em Santa Maria, Anápolis e Manaus. A Marinha ficaria transfere o AF-1 para Santa Cruz.

Eu sei, não vai acontecer mas a idéia é muito boa.

Camargoer.

Ola Edu, Improvável. Provavelmente, Santa Cruz continuará operando F5M pelos próximos 10~15 anos. É a principal base aérea da FAB na região sudeste. Ela está bem estruturada. O número de A4M da MB são poucos para justificar uma base exclusiva. Eles poderiam ser transferidos de base aeronaval de São Pedro para Santa Cruz sem qualquer problema, mas faria pouca diferença. Os A4M da MB ainda têm uns 10~15 anos de vida operacional. Não faz sentido para a MB trocar os aviões agora. Provavelmente a MB só irá pensar em um novo navio quando 1 os A4M atingirem o limite operacional… Read more »

Felipe

Todos F-5M da FAB estarão desativados até 2029 no máximo, já tem cronograma pra isso.

Camargoer.

Olá Felipe. Voce tem razão. Obrigado.

Fernando "Nunão" De Martini

Só uma observação: no próprio documento que traz esse cronograma existe a observação de que a data final de desativação pode ser prorrogada, se necessário.

Felipe

Sim, e se não me engano 2029 já é com a prorrogação pois o planejado seria 2027 e os AMX em 2025.

Felipe

A base aerea de Santa Cruz é estratégica, responsável pelo cobertura aérea de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. É uma base grande e com estrutura. Eu só a desativaria se fosse para criar outra no lugar que não fosse tão perto do litoral pois isso deixa ela mais vulnerável. Nunca que esse triângulo deve ficar desguarnecido, é o centro econômico do país!

Leonardo Gama

Chega a ser bizarro um país do tamanho do Brasil não ter uma defesa aérea de longo alcance e nem drones de ataque. Espero que a FAB aprenda as lições da guerra da Ucrânia.