Entregas da Embraer têm alta de 47% no 2T23, totalizando 17 jatos comerciais e 30 executivos

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  • No ano, a Embraer entregou 24 jatos comerciais e 38 executivos
  • Carteira de pedidos firmes está avaliada em US$ 17,3 bilhões

São José dos Campos – SP, 3 de agosto de 2023 – A Embraer (NYSE: ERJ; B3: EMBR3) entregou 47 jatos no segundo trimestre de 2023, sendo 17 comerciais e 30 executivos (19 jatos leves e 11 jatos médios). No ano, a empresa acumula um total de 62 aeronaves entregues (24 comerciais e 38 executivas). O volume total de entregas cresceu 47% na comparação com o segundo trimestre de 2022 e 35% na comparação com o primeiro semestre do ano passado, quando foram entregues 46 jatos. Na Aviação Comercial, a alta foi de 55% e na Aviação Executiva, de 43%. A carteira de pedidos firmes (backlog) encerrou o período em US$ 17,3 bilhões.

Na Aviação Comercial, a American Airlines assinou um contrato para compra de sete novos jatos E175, que serão operados pela subsidiária Envoy Air. Com os sete pedidos, a frota de E-Jets na Envoy Air crescerá para 141 aeronaves ao fim de 2024.

A Embraer também recebeu um pedido firme da Binter para a aquisição de seis E195-E2. Após a conclusão das entregas, a companhia aérea das Ilhas Canárias terá uma frota de 16 jatos E2. A encomenda será incluída na carteira de pedidos firmes da Embraer assim que todas as contingências contratuais forem concluídas.

Ainda na Aviação Comercial, a SKS Airways, da Malásia, fechou um acordo para adicionar dez jatos E195-E2 à sua frota. Além do acordo, a SKS aderiu ao Programa Pool, para suporte das aeronaves a serem operadas no Sudeste Asiático. A Scoot, subsidiária low-cost da Singapore Airlines, também está adicionando nove E190-E2 ao seu portfólio. A Royal Jordanian Airlines, por sua vez, chegou a um acordo para introdução de oito jatos E190-E2 e E195-E2 em suas operações, com entregas iniciando no quarto trimestre de 2023. Os três acordos envolveram contratos com a empresa de leasing Azorra.

Por fim, quatro jatos E175 iniciaram operação na Star Air, companhia aérea da Índia que já opera aeronaves da Embraer. A companhia aérea da Índia também estendeu seu contrato do Programa Pool para a inclusão dos jatos E175 recém-integrados à sua frota.

Obs.: Entregas e pedidos firmes em carteira incluem aeronaves vendidas para companhias aéreas estatais (Satena e TAME).

Além da Star Air e da SKS Airways, a Embraer Serviços & Suporte também assinou extensões de contratos do Programa Pool com o Rex Group (Austrália) e a Amelia (França). Outro destaque do trimestre para a unidade de negócios foi o anúncio do acordo de 20 conversões de E-Jets para cargueiros com o Lanzhou Group, da China. Esse é o primeiro contrato de conversão fechado com uma operadora chinesa.

Na Aviação Executiva, a NetJets assinou um novo contrato com a Embraer para a aquisição de até 250 opções de jatos Praetor 500. O negócio está avaliado em mais de US$ 5 bilhões e as entregas estão previstas para ocorrer a partir de 2025.

A Embraer Defesa & Segurança assinou um Memorando de Entendimento com Saab para posicionar o C-390 Millennium como a solução preferencial para os requisitos de transporte aéreo tático da Força Aérea da Suécia e para prospectar clientes do Gripen na América Latina.

Sobre a Embraer

Empresa aeroespacial global com sede no Brasil, a Embraer (NYSE: ERJ; B3: EMBR3) completa 50 anos de atuação nos segmentos de Aviação Comercial, Aviação Executiva, Defesa & Segurança, Aviação Agrícola. A Companhia projeta, desenvolve, fabrica e comercializa aeronaves e sistemas, além de fornecer Serviços & Suporte a clientes no pós-venda.

Desde que foi fundada, em 1969, a Embraer já entregou mais de 8 mil aeronaves. Em média, a cada 10 segundos uma aeronave fabricada pela Embraer decola de algum lugar do mundo, transportando anualmente mais de 145 milhões de passageiros.

A Embraer é líder na fabricação de jatos comerciais de até 150 assentos e a principal exportadora de bens de alto valor agregado do Brasil. A empresa mantém unidades industriais, escritórios, centros de serviço e de distribuição de peças, entre outras atividades, nas Américas, África, Ásia e Europa.

DIVULGAÇÃO: Embraer

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Camargoer.

Que engraçado.. parece a pintura antiga da TAM

EduardoSP

Essa carteira de pedidos a entregar está preocupante. Apenas três modelos sendo que um deles representa 64% da quantidade de unidades a entregar. E uma carteira pequena significa menor ritmo de entregas, a fim de estender a produção no tempo. No ritmo atual, cerca de 50 entregas/ano, dá para manter a produção por 5 anos. O melhor que poderia acontecer para a Embraer seria a mudança nos acordos das empresas regionais americanas com os sindicatos, permitindo a aquisição do 175 E2. Aí ela nadaria de braçada, pois é a única que tem jatos nessa categoria. Mas os acordos estão sendo… Read more »

A C

A frota da EMB nos EUA estah envelhecendo rapidamente. Sao aeronaves excepcionais e intensamente utilizadas. O servico de suporte da EMB eh fantastico e parece que as cias aereas gostam bastante dos seus produtos/servicos. Porem a Boeing tem persistido com sua agressiva campanha de re-introduzir o 737 Max em todos os mercados (regionais inclusive), oferecendo aeronaves por precos baixissimos. Por outro lado a Airbus tem uma fortissima campanha de vendas para a familia A220. Com vendas aqui e ali, nao parece que a EMB esteja em uma situacao muito confortavel no momento atual. Pessoalmente, credito o sucesso do A220 como… Read more »

Cansado

Matar o E175 na geração 2 foi um equívoco tremendo.
Contaram com o ovo antes da penosa botar…

Fernando EMB

Quem matou? Está em coma, mas não morto.
O E175E2 mesmo sem virar um produto já cumpriu um papel importante na estratégia da empresa.

Nilson

Concordo. São dois campeões de vendas que a Embraer não quis manter (ou fazer pequenas evoluções) e desenvolveu modelos superiores, mas com menor possibilidade de venda: o Tucano (evoluído para Super Tucano, poderia ter continuado existindo o Tucano, que venderia bastante) e o E175 (evoluído para o E175-2, que não entra no mercado norte americano e não consegue vender). O Super Tucano vendeu bem, mas o Tucano venderia mais ainda, pelo que entendo.

Ozires

Nilson, considere que um treinador básico como o Tucano é muito mais barato que um Super Tucano. Ou seja, a receita na venda de um Super Tucano equivale e dois ou três Tucanos. Não ter seguido com o Tucano foi uma escolha. A Embraer até tentou oferecer uma versão avançada do Tucano para a FAB, mas esta não se interessou. A empresa optou então por focar seus esforços, que são limitados, no Super Tucano e no ERJ-145. O que se mostrou totalmente acertado. Quanto ao E175E2, ele foi um produto desenvolvido para se proteger o mercado dos EUA para a… Read more »

Rinaldo Nery

Não me recordo dessa “versão avançada do Tucano”…

Ozires

Rinaldo, foi um pouco depois do surgimento da versão RAF. A Embraer ofereceu uma versão do Tucano com motor Garrett, mas a FAB não se interessou pois sua frota era ainda nova.

Aí, na época, os esforços de engenharia foram direcionados a outros projetos como o do ERJ-145 e a versão avançada do Tucano para os requisitos do JPATS e depois para o programa ALX.

Cansado

Bela pintura

Marcelo M

Phenom 100 vendendo pouco. Isso me chamou a atenção.