F-35 atualizados não serão aceitos pelo Pentágono a partir de julho, até que testes do sistema TR-3 sejam concluídos

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Um número desconhecido de novos F-35 será retido como resultado dos testes em andamento para o sistema TR-3, com entregas previstas para começar entre dezembro de 2023 e abril de 2024

WASHINGTON – A partir de julho, os recém-construídos F-35 Joint Strike Fighters equipados com hardware Tech Refresh 3 (TR-3) não serão aceitos pelo governo até que os testes em andamento para o sistema sejam concluídos, o F-35 Joint Program Office (JPO ) diz ao Breaking Defense.

“Como informamos ao Congresso em março, ainda vemos o risco de entrega do TR-3 cair até o período de dezembro de 2023 a abril de 2024. Entregar aeronaves com capacidade de combate para nossos combatentes é nossa prioridade número 1 e o TR-3 fornece a potência computacional que garante que o F-35 permaneça superior aos adversários em potencial nas próximas décadas”, disse o porta-voz do JPO, Russ Goemaere, em comunicado.

“A partir deste verão, aeronaves F-35 saindo da linha de produção com hardware TR-3 não serão aceitas (DD250) até que a capacidade de combate relevante seja validada de acordo com as expectativas de nossos usuários. O JPO e a Lockheed Martin garantirão que essas aeronaves sejam armazenadas com segurança até que o DD250 ocorra”, acrescentou.

Após o primeiro teste de voo TR-3 em janeiro, o programa F-35 começou a integrar o novo hardware à produção em fevereiro e marcou a primeira entrega de um jato equipado com TR-3 para julho, de acordo com um relatório recente do Government Accountability Office. Uma vez que mais testes de voo e avaliação adicional do software do sistema permanecem, a declaração de Goemaere confirma que os jatos com hardware TR-3 definidos para começar a sair da linha neste verão serão sequestrados até que o teste seja concluído.

No início deste ano, durante a teleconferência de resultados do primeiro trimestre da empresa, o diretor executivo da Lockheed Martin, Jim Taiclet, indicou que as entregas do F-35 seriam prejudicadas devido aos atrasos do TR-3. Taiclet, no entanto, caracterizou o impacto como mínimo, descrevendo-o como apenas uma “fração” dos F-35 que resultaria em “pouco ou nenhum impacto na receita”; ainda não está claro exatamente quantos jatos serão retidos como resultado da pausa na entrega.

“Nossa equipe está totalmente dedicada a entregar aeronaves TR-3 F-35 e continuará trabalhando com o JPO no desenvolvimento de software, mantendo os mais altos níveis de segurança e qualidade. Continuamos entregando aeronaves na configuração TR-2 conforme planejado”, disse a Lockheed Martin em comunicado.

Em março, o oficial executivo do programa F-35, tenente-coronel. O general Mike Schmidt disse aos legisladores que a “avaliação de risco de cronograma de 80%” do JPO esperava que o sistema TR-3 fosse concluído até abril de 2024, uma indicação de que a data poderia deslizar para a esquerda ou para a direita. A estimativa da Lockheed, no entanto, de que o sistema TR-3 chegaria até dezembro de 2023, um cronograma que a empresa está cumprindo.

“A equipe conjunta continua trabalhando incansavelmente no TR-3, e a Lockheed Martin continua comprometida em entregar o primeiro jato TR-3 este ano”, disse a empresa em resposta a perguntas do Breaking Defense.

Resumindo: qualquer jato F-35 saindo da linha a partir de julho e que deverá obter a configuração TR-3 será armazenado até que o teste seja concluído. O melhor caso com base nas estimativas existentes é de cerca de cinco meses; o pior caso está próximo de nove meses, ou mesmo além se ocorrerem atrasos. (A Lockheed ainda está construindo jatos com configuração TR-2, cujas entregas continuarão.)

O TR-3 fornece essencialmente o backbone de computação para habilitar o Block 4, um conjunto de novos recursos para o Joint Strike Fighter com recursos como armas de ataque eletrônico aprimoradas e a capacidade de transportar mísseis adicionais. O desenvolvimento do Bloco 4 foi atolado em atrasos, com o GAO relatando no mês passado que seu crescimento de custo não pode ser totalmente contabilizado.

Anteriormente, o programa F-35 planejava ter o TR-3 disponível até abril de 2023, atrasando os planos cerca de um ano em relação ao cronograma atual.

O programa F-35 também interrompeu as entregas separadamente recentemente devido a um problema de vibração conhecido como ressonância harmônica no motor do caça, que foi retomado em março depois que o JPO ordenou uma atualização de hardware. Desde então, “mais de 45 F-35s” foram entregues ao governo até 8 de junho, segundo a Lockheed.

FONTE: Breaking Defense

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Rui Chapéu

Esse é o tipo de problema que vc nunca vai ouvir da rússia e da China.

Na rússia pq não tem avião e na china pq não vai ser divulgado…

Regis

Verdade isso, porém a China possui uma vantagem sobre a Rússia para este tipo de problema…Dinheiro!

Palpiteiro

Prezado. No caso americano isso é lei. Em 1999 o GAO (TCU americano). Definiu que a compra de produtos seriados devem ser realizado somente se as tecnologias embarcadas neste produto demonstrem terem atingido um nível de TRL 6. (Comprovem confiabilidade demandada em sua aplicação).

Palpiteiro

O risco de se usar um produto sem um nível de confiabilidade demonstrada é de quem compra. No caso americano a legislação exige que o dinheiro do contribuinte seja gasta na compra seriada de algo que funcione. Qualquer um pode fazer um avião. Garantir que é confiável para uso é outra história. Dá muito mais trabalho e custa caro. Garantir uma taxa de falha baixa quando se tem milhares de componentes que podem falhar e usam novas tecnologias é muito difícil.

Mauro Martins

Porque Rússia e China não têm.
Está aí o problema de correr com um projeto que, claramente, tem problema.
Agora, resta o enigma.
Por que os ‘aliados’ compram isso se até os próprios americanos colocam restrições?

Palpiteiro

A vantagem de se comprar eu produto que o governo americano compra é que a sua confiabilidade é comprovada tecnicamente. Entendi que o que não foi aceito ainda é uma versão específica. Não significa que as versões anteriores não estejam aceitas. Uma nova qualificação de itens críticos podem demandar por exemplo uma quantidade alta de horas de vôo de protótipo, o que demora e custa caro. Algo análogo foi bastante discutido na pandemia é a liberação de uma nova vacina sem concluir teste clínico ou com um baixo significado estatístico. Os aliados devem comprar também pelo fato de a confiabilidade… Read more »

Sensato

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COMENTÁRIO APAGADO POR ATACAR OUTRO COMENTARISTA. LEIA AS REGRAS DO BLOG:

https://www.aereo.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Sensato

Concordo com a exclusão. Discordo do “atacar” pois crítica não é ataque. Por fim, o “comentarista” deveria estar no plural em função do recorrente uso de múltiplos apelidos visando a prática de proselitismo ideológico e/ou político.

JORGEMATEUS77

nem num certo país que tem 93% de seu território ao sul do equador…
pq lá F-35 não é importante, já que tem u gRiPeN

Camargoer.

Caro J. A decisão da FAB nada tem a ver com o desempenho da aeronaves. Qualquer pessoa mediamente informada sabe das vantagens do F35 sobre o F16, F18 e até sobre o F39. O que era importante para a FAB era o acesso ao código fonte e para o governo era importante os contratos de offset e a participação da industria nacional. Como a oferta do F35 para a FAB era apenas de uma importação simples, comparativamente, era uma oferta pior que as apresentadas para o F18, Rafale e F39, Aliás, as ofertas do F16, Eurofigther e Su35 também eram… Read more »

Marcelo

Aeronaves novas sendo entregues ja prescisando de modernização para padrão 3 e daqui 2 anos para o padrão 4 !!!!!
Clientes estrangeiros recebendo avioes defasados .

Camargoer.

Olá Marcelo. Acho que nem é isso. O processo de desenvolvimento é contínuo e considerando a sofisticação do sistema, é prudente que a versão só se torne operacional após a conclusão dos testes e homologações. Pelo que entendi, o F39 é superior ao F35 neste contexto, porque ele foi projetado para receber upgrades constantes, sem que cada parte do software interfira nas demais.

Samuel

Eu só acho esquisito começarem a produzir a versão nova antes dos testes.
Me dá a impressão de que fazem isso pra pressionar os responsáveis pelos testes.

Camargoer.

Olá Sam. O processo adotado pela LM era assim mesmo. Eles lançaram a produção e o desenvolvimento em paralelo. Fiquei com a impressão que a ideia era aproveitar a experiência de uso do avião como fonte de informação para o desenvolvimento. É mais ou menos como acontece na natureza com os processos evolutivos. A diferença é que na natureza, o tempo é mais longo e as etapas mais curtas. No caso do F35, parece que não deu muito certo, tanto que o desenvolvimento do próximo caça vai adotar um processo diferente.

Jefferson Ferreira

O problema que no F35 não é uma simples atualização e sim uma correção… então diferente de uma atualização que em tese poderia ser feita em todas as plataformas fabricadas no F35 não… já que há grande mudanças internas entre os lotes fabricados sendo que os primeiros não é possível fazer todas as correções

Camargoer.

Olá Jef. De fato, você tem razão. A estratégia da LM era bem ousada de fazer o desenvolvimento paralelo á produção seriada. Ainda que tenha muitas vantagens, ela criou problemas mais complexos de serem resolvidos. Até então os caças era produzidos em blocos, cada um sendo uma evolução do anterior. Cada versão é testada antes de entrar em produção. Isso demandava tempo e na maioria das vezes, os testes eram apenas certificações. No caso do F35, a complexidade do sistema está demandando muito mais esforço. Imagino que a LM conseguirá resolver os problemas, mas vai demandar mais tempo e recursos… Read more »

Radagast, o Castanho

Uma vez eu li em algum lugar, acho que aqui mesmo, que os Suecos projetaram um sistema operacional para os Gripens que adiciona funcionalidades da mesma forma que um celular adiciona aplicativos.

Então, se vc precisa adicionar um míssil x, basta desenvolver um aplicativo para operar esse míssil e instalar o aplicativo no sistema que tudo vai funcionar.

Qualquer problema que dê, basta alterar o aplicativo o que dispensa a necessidade de alteração no código fonte do sistema operacional.

Pelo menos foi o que eu entendi da matéria.

Se for assim é realmente fantástico.

Camargoer.

De fato, Os softwares antigos eram escritos como um único bloco. Para integrar novos armamentos, novos sensores ou mesmo novos recursos, era preciso modificar o código fonte correndo o risco de gerar erros e conflitos. O softeare do F39 foi escrito em blocos separados. Assim, é possível modificar um bloco sem que isso afete os demais. Isso facilitar a integração de armas, mas também permite incorporar outros sensores e incluir rotinas de processamento de informações independentes sem o risco de gerar conflitos. Isso foi uma novidade no F39 em relação ao F18 e F16, por exemplo,

BK117

Caro Camargoer, complementando seu comentário: Tivemos muita evolução nas ultimas décadas na área de Engenharia de Software, que busca maior qualidade de código. Antes, sim, a tendencia era escrever o código completo, validá-lo e testá-lo por completo antes da entrega (release), sendo atualizações entregues com um grande espaço de tempo e com várias alterações. Um exemplo seria o que chamamos de modelo Cascata. Sem muitos dos conceitos atuais de qualidade de software, programas legado muitas vezes eram bem “engessados”. Tinham baixíssima flexibilidade e, geralmente, documentação horrível, além de outros problemas. Adicionar novas funcionalidades ou corrigir algo poderia ser um pesadelo… Read more »

Camargoer.

Olá BK. Que legal, Obrigado pela explicação. Ficou show,

Jorgemateus77

F-39 é superior ao F-35 sim, confia ….. só no mundinho dos ___________ da FAB e antiamericanismo, q acham que tecnologia deve ser transferida e doada, se ñ o projeto ñ vale.

F-16 foi um caça que em seus.testes deu mts problemas nos idos de 1970-80. Hj é história

COMENTÁRIO EDITADO. MANTENHA O RESPEITO, SEM ROTULAR OS DEMAIS. LEIA AS REGRAS DO BLOG:

https://www.aereo.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Camargoer.

Caro. Por favor leia com atenção ao que escrevi. No contexto da estrutura do software modular, o F39 me parece superior ao F35. Não significa que as rotinas individuais, desempenho de voo, furtividade, etc, estejam sendo comparadas. Perceba que vocẽ está mais preocupado em atacar as pessoas, chamando de fãboy (de modo depreciativo), antiamericanismo (seja lá o que isso signifique) e ainda falar sobre os problemas do F16. A questão colocada é a estrutura a estratégia de desenvolvimento do software do F39 e do F35.

Willber Rodrigues

Ou…
A aeronave já foi criada no intuito de atualizações serem mais “fáceis” de serem implementadas.
Não há mais espaço pra equipamentos militares demorarem anos pra serem atualizados, com todo tipo de tecnologia nova surgindo no dia a dia.

Rodrigo

CI CD desenvolvimento de software é isso…

Antunes 1980

Ouvi um ____________ falando que o programa F-35 é um fracasso…

O programa não para de evoluir e mais e mais vetores vendidos.

O Brasil perdeu a chance de entrar nesse programa de quinta geração.

COMENTÁRIO EDITADO. MANTENHA O RESPEITO, SEM ROTULAR OS DEMAIS. LEIA AS REGRAS DO BLOG:

https://www.aereo.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Emmanuel

O Brasil não perdeu porque na época não tinha dinheiro para comprar caças novos, imagina entrar num programa desses.
Hoje a FAB luta para tentar conseguir mais quatro caças adicionais no pacote e não tá conseguindo.
5ª geração é algo muito distante para nós. Para nossa classe política isso é um luxo demasiado caro.

Camargoer.

Caro, O problema da oferta do F35 ao Brasil nada tem a ver com o seu custo, mas com as condições de acesso ás tecnologias. A Lockheed ofereceu o F16 para a FAB no programa Fx2, ainda que ela já tivesse o F35 disponível para ser ofertado. O F35 foi oferecido depois fora do programa, como uma importação simples, sem offset, sem acesso ao código fonte e sem a participação da industria nacional, enquanto que todos os modelos que participavam do Fx2 previam alguma participação brasileira na fabricação ou (no caso do F39) no desenvolvimento. A questão dos quatro caças… Read more »

Emmanuel

Concordo com sua ideia de um segundo lote, de 20 caças, ou mais, ou menos.. Mas fico me perguntando se, muito se, esse segundo lote fosse realmente pedido, independente do quantitativo, a FAB não poderia fazer um estudo para adquirir um lote de 5ª geração, com pelos menos 12 caças, sendo esse o F-35. Acredito que caso haja espaço, num futuro, distante ou não, para um terceiro lote, que ele deveria ser de um caça que vá além das capacidades do Gripen, para a FAB entrar, definitivamente, entrar na 5ª geração e não ter um gap tão grande como aconteceu… Read more »

Sensato

Entendo que existe sim a necessidade de uma aeronave como ele no inventário para propiciar as capacidades de penetração nas defesas adversárias e e SEAD, apesar das limitações do vetor. No entanto, como isso não é uma realidade factível para agora, creio que a FAB mantenha um olhar atento para as demais opções furtivas em desenvolvimento atualmente. Não que ache provável a aquisição de um vetor de fora do eixo da Otan hoje em dia mas as circunstâncias sempre podem mudar ao longo do tempo.

Sensato

Um VC30 seria equivalente a quantos Gripens?

Camargoer.

Não tenho ideia.

Jorgemateus77

Mania chata esse de achar q se ñ tiver transferência de tecnologia, q N vale a pena…
___________________
país é obrigado a transferir/vender seus anos de estudo e desenvolvimento para o Brasil por “n” milhões/bilhões de dólares.

O Brasil perdeu uma grande chance de entrar na 5ª geração na década de 2010 com F-35, assim como perdeu a chance de ter um F-16 ou um Gripen no final da década de 90. Dito isso entraremos na 5ª geração, se é que entraremos, na 2 segunda metade do século

COMENTÁRIO EDITADO. NÃO ESCREVA EM MAIÚSCULAS. LEIA AS REGRAS DO BLOG.

https://www.aereo.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Camargoer.

Caro J. Nenhum país é obrigado a incluir cláusulas de transferência de tecnologia, assim como nenhum país é obrigado a fechar uma aquisição sem esta cláusula. Como o Brasil tem uma indústria aeroespacial madura, faz sentido aproveitar estas oportunidades para incluir a própria industria. Perceba que o Japão faz isso, a Índia faz isso, o Canadá faz isso…. quem não faz é quem não tem um setor industrial capaz de absorver esta tecnologia. O programa FX previa a aquisição de um esquadrão para o GDA. Creio que a proposta do F16 era uma importação. Com certeza, a oferata do Mirage2000… Read more »

Maurício.

“O Brasil perdeu a chance de entrar nesse programa de quinta geração.”

Tem um pessoal que malhava o Rafale e dizia que ele seria rainha de hangar caso vencesse o F-X2, imagina com o F-35, que sempre tem um problema ou outro para ser solucionado, fora os valores para operar e manter, que é o que realmente importa.

Last edited 10 meses atrás by Maurício.
Camargoer.

Caro Antunes. Ainda que já tenhamos discutido sobre isso diversas vezes, parece necessário continuar esclarecendo. Quando o programa Fx2 foi lançado, as empresas fabricantes de caças foram convidadas a apresentar seus modelos. A Boeing apresentou o F18. A Saab propôs o F39NG. Os franceses apresentaram o Rafale e a Lockheed apresentou o F16. Os ingleses apresentaram o Typhoon. Depois do prazo encerrado, a Sukhoi pediu para incluir o Su35, o que foi atendido. O F35 nunca foi oferecido no progra,a Fx2. Durante o processo de avaliação, a FAB e o MB visitaram todas os fabricantes. Durante a visita da linha… Read more »

Leandro Costa

Me perguntei sobre o motivo de não termos sido convidados para o programa F-35 também e acho que três boas possibilidades eram o estreitamento cada vez maior do nosso governo com a China, algo cujo o nível de aproximação ainda não era claro e portanto poderia não ser algo desejável, tal como o que aconteceu com a Turquia. Ao mesmo tempo também estivemos envolvidos no desenvolvimento e construção de módulos para a ISS, algo que simplesmente não aconteceu. Ou por falta de capacidade técnica/industrial Brasileira ou por simples desinteresse político após o desastre em Alcântara. Mas sobre isso não sei… Read more »

Camargoer.

Caro. O programa F35 começou em 1995 com a sigla JSF. A maioria dos países que estão participando do desenvolvimento do caça ingressaram no programa antes de 2008, portanto antes do lançamento do programa Fx2. Todos os países têm relações comerciais fortes com a China, principalmente os EUA. No programa Fx, a Dassault havia proposto de forma clara produzir o Mirage2000 em Gavião Peixoto. Então, o país já tinha plena capacidade de participar do F35 por meio da Embraer. Também é preciso lembrar que FHC era bastante próximo de Clinton e Lula era extremamente próximo de BushJr, inclusive BushJt vistiou… Read more »

Leandro Costa

Camargo, era interessante que na época do Bush Jr., sua secretária de Estado, Condoleeza Rice tinah a esperança que o Brasil assumisse um maior papel de liderança na América Latina, inclusive apoiando aquela iniciativa (que não saiu do campo das idéias) de um conselho de defesa da América do Sul, mesmo que ele contemplasse a Venezuela. Para eles, a estabilidade regional é significado de prosperidade, o que não está muito longe da verdade, mas para eles (EUA) isso é um mantra. Na visão americana Brasil, mesmo condenando a invasão do Iraque, deveria ser fiador da estabilidade Sul-Americana, que na verdade… Read more »

Camargoer.

Ola Leandro. A questão do acordo nuclear do Irã precisa ser estudada melhor. Segundo o Celso Amorim, que era o Chanceler, a negociação tinha o sinal verde dos demais países. Provavelmente, a diplomacia dos EUA achavam que a negociação fracassaria e poderiam usar isso como argumento para sancionar o Irã. Só que deu certo. Dai, os EUA saltaram fora. É uma situação análoga ao que aconteceu com o embaixador Bustani que presidia a OPAQ. Os EUA diziam que o Iraque tinha armas químicas mas os inspetores da OPAQ diziam que não. Os EUA fizeram um enorme esforço diplomático para derrubar… Read more »

Dagor Dagorath

Duvido que o Congresso americano aprove a venda de F-35 para uma nação não confiável como o Brasil, que à todo momento flerta abertamente com países rivais do establishment ocidental.

A Turquia e Tailândia que o digam.

André Macedo

Deixa essa bomba pra eles, já tem gambiarra temporária no motor novo, já tem erro de software/hardware…

Mauro Martins

Acho que os americanos estão aprendendo a diferença entre usar armamentos em deserto e contra guerrilheiros de chinelos e vez de usar contra um Exército grande e bem armado.
A quantidade de material que eles mandaram para a Ucrânia e que está sendo calcinado não nos deixa mentir.
Agora é só mandar esse F-35 pra lá.

Mauro Martins

A única evolução cabível para o avião, no momento, é funcionar minimamente de forma constante e confiável.
E até agora não conseguiram.

Sensato

Falando de evolução, como anda o projeto do Su57 e do Checkmate?

Alexandre Santos

KKKKK é so o que me resta….. Esse avião é uma piada e antiga. Agora pararam de vez a aceitação, A LM vai ser capaza de manter a procução sem receber? por quanto tempo?

Sergio

Caiu mais uma pecinha ??????????????????????