A Força Aérea dos Estados Unidos está focada em evitar os erros que afetaram programas anteriores como o F-35, já que o serviço inicia oficialmente seus esforços para construir um caça de sexta geração , disse o secretário Frank Kendall na segunda-feira.

Isso inclui garantir que a Força Aérea tenha acesso a todos os dados de sustentação de que precisa do projetista que está desenvolvendo a plataforma Next Generation Air Dominance , disse Kendall a repórteres em uma mesa redonda de café da manhã organizada pelo Defense Writers Group.

“Não vamos repetir o que, francamente, acho que foi um erro grave cometido no programa F-35” de não obter os direitos de todos os dados do caça da Lockheed Martin, disse Kendall.

Quando o programa F-35 foi lançado há mais de duas décadas, Kendall disse que uma filosofia de aquisição conhecida como Desempenho Total do Sistema era favorável. Sob essa abordagem, disse ele, a empresa que ganhasse um programa seria a proprietária durante todo o seu ciclo de vida.

“O que isso basicamente faz foi criar um monopólio perpétuo”, disse Kendall. “Passei anos lutando para superar a má prática de aquisição [no F-35], e ainda estamos lutando com isso até certo ponto. Portanto, não faremos isso com o NGAD.”

Kendall também destacou a simultaneidade excessiva – que ocorre quando uma aeronave passa pelo desenvolvimento e pela aquisição ao mesmo tempo, o que pode dificultar a correção de problemas descobertos nos testes – como um grande problema que atrapalhou o programa F-35.

Haverá alguma simultaneidade no NGAD, bem como no bombardeiro furtivo B-21 Raider, disse Kendall. Mas ele disse que a Força Aérea planeja fazer isso “de maneira racional, sem correr riscos excessivos”.

Kendall disse que quer que o governo tenha muito mais controle sobre o NGAD do que com o F-35. Além de garantir que o governo tenha acesso à propriedade intelectual de que precisa, Kendall disse que a Força Aérea garantirá que o fabricante e os subcontratados do NGAD usem o design de sistema aberto modular. Isso permitirá que a Força Aérea traga novos e diferentes fornecedores enquanto busca atualizar partes do sistema, disse ele.

O oficial executivo do programa da Força Aérea para caças e aeronaves avançadas na Base Aérea de Wright-Patterson em Ohio, que agora é Brigadeiro general Dale White ficará encarregado do novo programa, disse Kendall.

Com a expectativa de que o NGAD seja uma proposta muito cara – Kendall disse aos legisladores em abril de 2022 que esperava que cada aeronave custasse várias centenas de milhões de dólares – a Força Aérea não seria capaz de trabalhar com vários contratados no programa, disse Kendall. O serviço planeja escolher uma única empresa para construir o NGAD em 2024, com a expectativa de que Boeing, Lockheed Martin e Northrop Grumman concorram pelo programa.

Kendall também disse que a estratégia de aquisição de aeronaves de combate colaborativas (CCA) está avançando paralelamente ao NGAD, e a Força Aérea está trabalhando com vários fornecedores em potencial para criar drones autônomos associados a esse conceito. Ele disse que é muito cedo para dizer com quantos fornecedores a Força Aérea planeja trabalhar, mas que ele quer “o maior número possível”.

Ele se recusou a descrever como as capacidades do CCA podem ser comparadas aos caças tripulados, dizendo que as informações são confidenciais.

Kendall disse que as origens do NGAD remontam ao governo Obama, quando ele, em seu cargo anterior como subsecretário de defesa para aquisição, tecnologia e logística, pediu à Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa que estudasse o que a Força Aérea precisaria para garantir o domínio dos céus em uma guerra futura.

A resposta da DARPA, disse Kendall, foi que o serviço não precisava apenas de um caça solitário – precisava de uma “família de sistemas”, incluindo também armas, conexões com ativos no espaço e possivelmente drones autônomos.

Kendall então lançou um programa chamado Iniciativa de Inovação Aeroespacial para começar a desenvolver tecnologias que formariam o núcleo de um caça de sexta geração. Esse esforço levou à criação de protótipos experimentais de aeronaves, que Kendall chamou de X-planes, para aprimorar essas tecnologias e provar que podem funcionar.

Avanços na engenharia e digitalização de sistemas baseados em modelos também possibilitaram que as equipes de projeto do governo e das empreiteiras trabalhassem juntas com muito mais eficiência, disse ele.

Isso é o que está acontecendo agora com os escritórios que desenvolvem o NGAD, de acordo com Kendall, com projetistas do governo e empresas de licitação trabalhando lado a lado na Wright-Patterson. Os designers do governo têm acesso direto aos bancos de dados que as empresas estão usando para projetar seus argumentos de venda para o NGAD, explicou.

“Todo mundo vive basicamente no mesmo laboratório de design, por assim dizer, temos um conhecimento íntimo do que os concorrentes estão fazendo em seu design”, disse Kendall. “Estamos muito envolvidos com eles. … Teremos um processo de design e um processo de contratação tão integrados e totalmente integrados quanto possível.”

Essa é uma abordagem mais eficiente do que a forma como as aquisições eram realizadas no passado, em que a empresa entregava “pilhas e mais pilhas de documentos” para o governo classificar. “Agora você não espera pelos documentos, pode ver o projeto em primeira mão”, disse Kendall.

FONTE: MilitaryTimes

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Utama

Esse nova abordagem de desenvolvimento é necessidade após os percalços do F-35. Como eles tem mais tempo pra desenvolver a liderança tecnológica do futuro, não será problema.

Me pergunto a que nível as AIs de quarta geração e adiante terão impacto nesse novo sistema. Aparentemente serão entre 2 e 4 wingmen autônomos para cada aeronave tripulada. Realmente a frente do seu tempo.

Luis Carlos

Se tem duas coisas que os americanos não têm mais são a liderança tecnológica (está aí o Kinzhal, por exemplo) e muito menos tempo.
E coloque aí também, dinheiro.
Está começando a apertar.
A grana está curta.

JNWatanabe
Luis Carlos

Não ajuda muito quando se tem uma dívida de mais de US$ 31 trilhões.

24/05/23

Infomoney
Para quem comprou Treasuries
Impasse no teto da dívida afeta títulos do Tesouro americano? Veja as chances de tomar “calote” dos EUA.
Wall St recua com receio de calote em meio a impasse sobre teto da dívida
Estados Unidos registram déficit de US$ 1,42 trilhão em 2022.

Rodolfo

Essa questão do titulo da divida vem acontecendo pelo menos uma vez ao ano na última década e cada partido na oposição usa esse momento pra forçar o partido do presidente a ceder em algum projeto. Em 2018 o governo Trump não cedeu e houve shutdown do governo por um mês… mas não houve default da dívida. O governo continua rolando a dívida, o BC continua emitindo títulos e wall street continua absorvendo… todos os funcionários publicos exceto militares têm os salários atrasados. A longo prazo essa dívida elevada será um problema, mas enquanto o dólar for a principal moeda… Read more »

Alecs

Se para casa abobrinha que você escreve nos sites da trilogia eu ganhace 1 centavo eu já estaria rico! O único projeto de caça de sexta geração em andamento e os americanos não tem liderança tecnológica? Kkkkkkk seu novo apelido agora vai ser Lulu das verduras, por conta de tanta abobrinha que você escreve. E tenho certeza que como o Xings e o outro o apelido esse também vai pegar! Kkkkkkkkk

Last edited 9 meses atrás by Alecs
Nei

Fechou kkk. Lulu das verduras kkkk.

Santamariense

Pra esse daí tu só sorri, acena e concorda…nem perde teu tempo.

Luis Carlos

Pegue cada um desses centavos e ajude no financiamento do projeto.

Nei

Grana apertada tem Rússia com sanções e PIB igual o Brasil. A cada dia, mais atolada.

Kinzhal, não é imbatível, até porque o regime de voo hiper-sônico, só se dá disparando de um avião supersônico e após a queima dos combustível, ao fazer o ataque ao alvo, está em velocidade bem menor.

Utama

Lulu, ou devo dizer Rômulo (kkkkkk), realmente a dívida americana é imensa. Mas parece ignorar que o modus operandi de uma potência hegemônica mundial em decadência não é anunciar: “nosso dinheiro acabou, vamos agora reformular nosso orçamento em superávit incluindo um corte de 90% dos gastos militares e abdicar de nosso posto como potência militar e diplomática mundial. A Inglaterra, quando deixa seu posto hegemônico durante a 1° Guerra Mundial tinha porta-aviões, a maior e melhor marinha do mundo. Acaba a guerra e a libra de repente não é mais moeda reserva do mundo: o output econômico não justifica as… Read more »

Utama

… E até lá, (20 anos?), já teremos NGAD e provavelmente uma guerra mundial. Para mim é óbvio que os Estados Unidos não vão ser superiores em tudo. Investiram em canhão magnético e laser e perderam o bonde hipersônico. Mas em aeronaves são certamente superiores, e em porta aviões, e em submarinos silenciosos, etc. Tem muita água pra rolar, os EUA não vai desmoronar em um dia, e pode até continuar líder mundial em longo prazo, quem sabe?

Sequim

“O que isso basicamente faz foi criar um monopólio perpétuo”. É há aqueles que acham que ruins são apenas os monopólios estatais. Taí a prova contrária a isso. Fez o programa F-35 ser um desfile sem fim de problemas regado a (muito) dinheiro público. Mais uma lição para o neoliberalismo mequetrefe.

Luis Carlos

A LM conseguiu tirar as outras empresas do mercado com um produto ruim.
São ‘jênios’.
E o Governo americano também.

O COMENTARISTA ESTÁ BLOQUEADO POR REPETIDA DESOBEDIÊNCIA ÀS REGRAS DO BLOG, MESMO APÓS ADVERTIDO, E USO DE MÚLTIPLOS PERFIS PARA PROVOCAÇÕES

https://www.aereo.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Last edited 9 meses atrás by Fernando "Nunão" De Martini
Jagderv#44

E você, tonho, é o gênio brasileiro que não os alertou.

Rômulo

Claro que não!
Eu quero justamente que eles se ferrem.
Justamente do jeito que está acontecendo.

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Last edited 9 meses atrás by Fernando "Nunão" De Martini
Dagor Dagorath

Tonho enrolou-se com seus trocentos nicks…

Santamariense

Ele conversa com você com, no mínimo, dois nicks diferentes. Se fosse outro, seria de dar pena.

Sensato

Printei…

Nei

Rômulo e Luis Carlos kkkk

Fez confusão grande agora aqui kkkkk.

Aqui demonstra, a falta de capacidade intelectual desse ser.

Esse merecia um punição.

Hertz

Sequim critica o caviar do restaurante que ele nunca frequentou (e nem vai), tem saudades do Lada Niva e chama de neoliberalismo tudo não envolva o Estado.

O sonho dele é que a Embraerbrás abra concurso público para engenheiros.

Sequim

Com base em que vc diz isso? Me conhece? Não. Vc tem um problema de interpretação de textos. Sugiro procurar um bom professor de português.

Carlos Crispim

Eu acho que é a primeira vez que os americanos reclamam desse “monopólio”, pois tem funcionado muito bem até hoje, os EUA estao na frente de absolutamente tudo que é militar, apenas no F-35 deu problema, que nem sei se é realmente um problema, é um sucesso absoluto, parece mais um mimimi; no Brasil é diferente, as estatais sequestraram o Brasil, custam caro, e não somos líderes em nada, tudo vem de fora, basta ver a IMBEL, exemplo de inutilidade perpétua, produz 1 pistola por ano, não faz concorrência com a Taurina, que deita e rola na ineficiência e incompetência… Read more »

Last edited 9 meses atrás by Carlos Crispim
Rodrigo Maçolla

Bom se próprio secretário admite o erro é porque foi, obviamente seria muito interessante que não tivessem errado, Mas aprender com os erros é normal e louvável. O Pior mesmo é quando se insiste no erro. Tomando uma mesma decisão do passado esperando que por um milagre o fim seja diferente.

Marcus Mendes

Aprender com erros,usando o dinheiro do contribuinte?

Leandro Costa

O governo pode fazer o papel de fomentar o desenvolvimento tecnológico numa boa. Erros são cometidos em qualquer processo e iniciativa de inovação. O problema mesmo é persistir no erro e não aprender, como o Rodrigo falou.

DanielJr

Uma das principais tarefas de qualquer governo é errar usando o dinheiro do contribuinte. Depois de toda a lambança feita, algum político vai a TV e diz “nossa, o que fizeram aqui? Precisamos mudar isso”. Aí demitem um ou dois caras lá que não eram tão importantes e o processo recomeça.

Rodrigo

A questão é que não se sabe nem 1% o que de fato se passa com esses programas militares.
Neste caso específico, por um lado o avião é um “abacaxi” cheio de problemas, ao mesmo tempo vende como água..
Sabemos que declarações “despretensiosas” de muitas figurinhas são usadas como lobby no congresso e também para a opinião pública..
Sabemos também que muitos programas foram apenas um ralo para o dinheiro do contribuinte.
Tudo é especulação, e ao que parece nesse meio mundo afora, acontece de tudo menos a verdade.

Luis Carlos

Bingo!

Luis Carlos

Confissão, ainda que tardia, do fracasso do projeto.
Agora, como devem estar os compradores do abacaxi?

Camargoer.

Caro. O projeto não fracassou. O avião é formidável, mas seu custo de aquisição e operação ficaram acima do que era esperado. A opção de sobrepor o desenvolvimento e a fabricação em série foi uma decisão arrojada que mostrou problemas. Ainda assim, o programa atingiu o seu objetivo.

Neto

O F-35 é um projeto exitoso de engenharia e de Sistemas de Informação. . E um pesadelo financeiro. SE um dos componentes de qualidade do projeto não listou a parte financeira para validá-lo como exitoso, tá errado e tá “tudo” bem. . Parte do pesadelo financeiro (aquisição) foi jogado pra baixo pelo volume de encomendas. A parte de operação não tem muito o que fazer, para sistemas existentes é possível desenvolver uma nova aeronave que melhor utilize o que existe e isso a torna mais barata de comprar e manter. Um produto novo que agrega muitas tecnologias novas sempre será… Read more »

Maurício.

“Ainda assim, o programa atingiu o seu objetivo.” O F-35 foi pensado para ser um 5° geração stealth com um preço acessível, deveria substituir os Harrier, F-18, A-10 e F-16, estamos em 2023 e esse objetivo ainda não foi alcançado, e o principal, os valores para comprar, manter e operar um F-35 estão bem longes do acessível. O programa do F-35 definitivamente não atingiu todos os seus objetivos, basta ver os valores, e o F-35 ainda tem problemas, basta ver os F-35 da Coreia do Sul, que estavam indisponíveis 234 vezes em apenas 18 meses. O F-35 pode ser um… Read more »

RPiletti

Em tempo…
Há rumores que a LM está implorando assessoria da Sukhoi para corrigir os erros no F-35, a LM considerou o Su-57 um sucesso. #sqn

Rômulo

O Congresso americano não vai liberar essa verba.

Jagderv#44

Cara, não existe desenvolvimento tecnológico sem erros.
O aprendizado com o F35 foi, provavelmente, maior que todo o conhecimento em aeronáutica que teus queridos russos tiveram durante todo o século passado.

Jagderband#44

Rômulo, com todo o respeito, discordo da tua opinião.
Na teoria as coisas tendem a dar certo, mesmo que projetadas com ferramentas modernas.
Na prática sempre há alguma variável/coisa que não é levada em consideração.
Trabalho com elementos finitos.

Nei

O Tonho, que houve com SU-57 nos testes que caiu?

sergio

Mais não foi ele mesmo que falou anteriormente que o NGDA já tinha um protótipo voando por ai ?????
Então não era um protótipo, mais sim um demonstrador de conceito ??

Rômulo

A questão é: Vc confiaria a produção de uma Ferrari para quem falhou na construção de um Fiat 147?

Leandro Costa

Nunca ouvi dizer que havia protótipo ou demonstrador de conceito do NGAD voando.

Emerson
Leandro Costa

Obrigado pelo link. E a resposta para a pergunta do sergio está no início da matéria no link. O demonstrador de tecnologia fazendo testes de vôo. É como o ‘Have Blue’ do NGAD já sendo testado então.

M4|4v1t4

A julgar pelas reações que seus operadores vem tendo depois que passam a usá-lo, o F-35 deixa a quarta geração de caças praticamente inútil. Nenhum usuário de F-35 cogitou expandir a frota de quarta geração depois que passou a operá-lo. Pelo contrário. A exceção é o EUA, mas por motivos bem específicos do F-15EX. Portanto, só posso concluir que ao passar a usar o F-35 e colocar sua frota de quarta geração para tentar abatê-lo, você simplesmente não o vê no radar antes de estar morto. Sem falar no EOS de outro mundo e, é claro, no DAS, que junto… Read more »

Jefferson Ferreira

A julgar pelas reações que seus operadores vem tendo depois que passam a usá-lo, o F-35 deixa a quarta geração de caças praticamente inútil.

Essa informação seria verdade caso os operadores do F35 aposentassem seus caças de quarta geração, após opera-lo, o que não é o caso!
Tem muito mais a ver com grana do que com produto!

Nei

Ai está! Sempre disse isso.

Como pode ser um projeto com centenas de deficiências e vender igual água?

Porque, mesmo com problemas, é um super matador, projetado para ser invisível ao radar, ver o inimigo primeiro, atirar e buscar próximo alvo.

Mas xings não entende.

Luiz Trindade

Outro problema que não se fala nesse blog ou quase não se fala é que o F-35 STVOL foi criado para substituir o AV-8B Harrier com a desculpa que além de furtividade precisava ser supersônico o que na verdade já foi declarado que o F-35 não pode atingir a velocidade do som senão começa a perder a furtividade. Dae você vê um investimento que não deu retorno nesse quesito. Erros tem de servir de lição para não se repetir no futuro. E os EUA até o presente momento parecem ser muito bom em aprender e não repetir erros!

Last edited 9 meses atrás by Luiz Trindade
Leandro Costa

Furtividade no campo IR. Quanto mais rápido você voa, maior é o atrito do ar com a aeronave, aumentando a temperatura. O F-35 supersônico continua furtivo aos radares. Há a tal limitação de mach 1.4, 1.6 ou algo assim em relação à proteção da camada de absorção furtiva, mas ainda assim é supersônico. O F-35B está anos luz em matéria de capacidade quando comparado com qualquer versão do Harrier, e não apenas em relação à velocidade. Apenas após os Harrier AV-8B Plus que eles passaram à ter radar, e mesmo assim era o mesmo radar das primeiras versões dos Hornet,… Read more »

Carlos Campos

ele não perde a furtividade apenas diminui, pq ele usa resina em certas partes que absorve as ondas, esse resina se deteriora muito rápido.

Marcus Mendes

Deveriam ter investido na modernização do F22.

Leandro Costa

Eu concordo que também deveriam ter feito isso.

Camargoer.

São coisas diferentes. O F35 teve como objetivo a modernização de toda a frota de caças, integrando ao máximo as linhas de logistica e manutenção.

DanielJr

O F22 tem funções bem diferentes do F35 (que possuem funções diferentes entre as suas versões).

M4|4v1t4

Errado. O Leandro te explicou bem. A furtividade IR é relativa à vários fatores relacionados a potência e velocidade, e isso é igual para qualquer caça. O F-35 continua sendo furtivo em velocidades supersônicas no espectro dos radares. Conforme foi também explicado, o F-35 tem o seu RAM degradado em velocidades acima de 1.4. Ele deixa de ser stealth acima de 1.4? Não! Apenas o RAM é degradado, ou seja, ele vai se desgastando e, se não houver uma manutenção no RAM, ai sim ele perderá furtividade porque o RAM está sendo degradado e não manutenido. Sobre a versão VSTOL.… Read more »

Fabio Araujo

Esse desenvolvimento da família do F-35 foi cheio de percalços, gastaram muito mais do que era esperado, atrasou muito, entrou em operação sem poder usar todas as armas e cheio de falhas de softwares. Pelo menos aparentemente aprenderam com os erros.

ednardo curisco

“Não vamos repetir o que, francamente, acho que foi um erro grave cometido no programa F-35” de não obter os direitos de todos os dados do caça da Lockheed Martin, disse Kendall.
Quando o programa F-35 foi lançado há mais de duas décadas, Kendall disse que uma filosofia de aquisição conhecida como Desempenho Total do Sistema era favorável. Sob essa abordagem, disse ele, a empresa que ganhasse um programa seria a proprietária durante todo o seu ciclo de vida.”

Como éeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee??????????????

Leandro Costa

Por contrato, o governo não pode simplesmente contratar a Boeing para fazer atualizações no F-35. Apenas a LM pode fazer isso.

Com o NGAD, alguém vai construir, mas se outra empresa aparecer com uma solução melhor, ela pode ser contratada para tocar isso adiante. É o que entendi da matéria.

Camargoer.

Exato. Por exemplo, no caso do T27, como a FAB é proprietária do projeto, ela pôde implementar um programa de modernização sem o envolvimento da Embraer, que produziu o aparelho. Os submarinos Tupi da MB sofrem do mesmo problema. Todos sobressalentes só podem ser adquridos de um determinado representante. A MB não pode nem adquirir peças de outros fornecedores, resultando na mesma dependência que a USAF tem agora da Lockheed.

ednardo curisco

A coisa parece pior porque tá cheio de dado e informação que a USAF não tem acesso. Trabalho com T.I. e um contrato deste tipo é uma tremenda irresponsabilidade

Allan Lemos

Quando eu dizia que o programa JSF foi um fracasso o pessoal me criticava rsrsrs, agora digam que o secretário está errado.

Nei

Onde está o fracasso? Mostre-me!

Teve falhas, se fosse fracasso, você não estaria aqui mais uma vez tirando palha de quase 1000 unidades vendidas já.

Allan Lemos

Leia direitinho o que eu escrevi. Falei do programa, não do avião. Agora se você discorda do secretário e de várias outras autoridades da USAF e do Pentágono que criticaram o JSF, ai eu não posso fazer nada.

António Rodrigues

Como diz o velho ditado…
Casa arrombada trancas na porta…. já vão tarde.
Mas o avião começa a amadurecer no desempenho e fiabilidade, agora ter a LM a controlar tudo o que se faz nela é que não lembra o diabo.

Camargoer.

Olá Antonio. O fato da LM ser a proprietária resultou em uma dependência dos usuários que se mostra agora mais um problema que uma vantagem. No início do programa, a ideia era unificar ao máximos os modelos e os desenvolvimentos a fim de otimizar o processo e reduzir os custos. Geralmente, os colegas aqui afirmam categoricamente que a escala reduz os custos. Eu sempre afirmei que isso pode ser uma regra geral para bens de consumo, mas precisa ser avaliada com cuidado no caso de equipamentos militares. O F35 mostra que a complexidade do sistema é tão elevada que a… Read more »

António Rodrigues

Tem toda a razão, um erro colossal, colocar tudo nas mãos de uma empresa civil um projeto militar é um erro de palmatória incrível.

ednardo curisco

Isso para mim nem é erro. é crime de lesa pátria.

Maurício.

A USAF não quer cometer os mesmos erros do F-35? É simples, é só não dar um cheque em branco para a LM.

Luiz

Eles não querem cometer os mesmos erros.

Preferem cometer erros inéditos, surpreendentes…

Santamariense

Um off topic:

No último domingo, dois F-5EM sobrevoaram a Arena do Grêmio (meu tricolor), antes do Grenal. Nas imagens divulgadas, aparece um dos pilotos usando óculos que são, aparentemente, de grau. Não sabia que piloto de caça pode usar óculos.

https://gauchazh.clicrbs.com.br/porto-alegre/noticia/2023/05/cacas-da-fab-dao-show-ao-sobrevoar-a-arena-do-gremio-antes-do-gre-nal-clhxxksh20056016xo8twbrq9.html

Leandro Costa

Primeira vez que vejo isso também.