Produção será em parceria com a OGMA (Indústria Aeronáutica de Portugal), da qual a brasileira tem 65% de participação

Segundo o site Poder 360, o CEO da Embraer, Francisco Gomes Neto, anunciou ontem que a fabricação de aviões militares da empresa brasileira em Portugal pode ultrapassar 200 unidades.

As aeronaves do modelo A-29 Super Tucano, serão modificadas para atender a requisitos da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte). A produção será em parceria com a OGMA (Indústria Aeronáutica de Portugal), da qual a Embraer tem 65% de participação.

A-29N

A Embraer anunciou durante a LAAD Defence & Security 2023, o lançamento da aeronave A-29N, versão do Super Tucano na configuração da OTAN, com foco inicial no atendimento às necessidades de nações da Europa. A nova versão da aeronave incluirá equipamentos e funcionalidades para atender aos requisitos operacionais da OTAN, tais como um novo datalink, single-pilot operation, entre outras modificações.

Segundo a Embraer, tais funcionalidades aumentarão ainda mais as possibilidades de emprego da aeronave, permitindo por exemplo sua utilização em missões de treinamento JTAC, do inglês Joint Terminal Attack Controller. Os dispositivos de treinamento serão igualmente atualizados para os padrões mundiais mais exigentes, incluindo realidade virtual, aumentada e mista.

O A-29 é avião de ataque leve, reconhecimento armado e treinamento avançado, com mais de 260 unidades entregues em todo o mundo, a aeronave já foi selecionada por mais de 15 forças aéreas em todo o mundo, incluindo a Força Aérea dos Estados Unidos (USAF).

Embraer-Super-Tucano.jpg

Cockpit do A-29 Super Tucano

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RSmith

Necessidade = Oportunidade! Parabens para a Embraer por esta “atenta” para identificar a “oportunidade” e Pronta para “atende-la”! Vamos torcer para que nenhum ator externo atrapalhe essa enorme “oportunidade”!

Lucena

O problema são os fatores interno, os Xs 9

RSmith

externos a Embraer… tanto nacionais quanto internacionais.

Coronel James Braddock

Há condições estruturais de aumentar de 4 para 6 hardpoints o super tucano ?
Seria interessante tal evolução

Coronel James Braddock

Alias…pela imagem seria de 5 para 7 hardpoints

Carvalho2008

são 5 pontos…um centerline+2 abaixo de cada asa….aquele mais 8nyerno da asa não é ponto duro, é a .50 8nyerna da asa….

Hcosta

Talvez seja mais interessante integrar outros tipos de armamento/sistemas como guerra eletrónica, reconhecimento mais avançado, AGR-20, NLOS, drones kamikaze, etc…

Alexandre

Na verdade são 5 hardpoints, para um avião que cumpre as missões típicas alcançadas pelo Super Tucano, que é pequeno e muito ágil me parece bem adequados!

Marcelo

Sim, não traria muito ganho aumentar o número de hardpoints, sem aumentar a capacidade de carga, e isso demandaria grande reprojeto. 5 hardpoints mais as 2 metralhadoras me parece adequado para as missões do Super Tucano.

Grozelha Vitaminada Milani

O aumento de 2 hardpoints aumentaria em um reforço ou até uma asa nova. Os 2 pontos com respectivos armamentos pelo movimento das asas naturais de um vôo causariam vibrações a mais do previsto, podendo causar fadiga precoce nas estruturas. Fora a alteração na dinâmica de um vôo de combate/ataque da aeronave.

E tem a questão do estudo de todas essas alterações que demandam tempo e investimento nessa nova configuração.

Guilherme

A Embraer já considera isso há anos, para ficar em pé de igualdade com o AT-6.

Pablo

Mas o AT 6 tem metralhadoras internas?

Carvalho2008

não

Grozelha Vitaminada Milani

Qdo surgiu na Força Aérea Americana os teste e avaliação o A-29 já estava pronto. Apenas foram adicionados algumas atualizações de proteção de blindagens e alguns armazenamentos.

Mas não adição de 2 hard points.

Mais peso muda a dinâmica do vôo, e até os cálculos de resistência de materiais, e mais peso com ação das Forças G haverão diversas alterações a serem calculadas e testadas.

Não houve nenhum A-29 em teste de carregamento com armas com peso máximo alar com 7 hard points.

Last edited 1 ano atrás by Grozelha Vitaminada Milani
Rinaldo Nery

A blindagem de cerâmica sempre existiu, desde o início do projeto. Foi concebida pelo 01 da minha turma, Diniz. Iteano. Não usamos aqui (em tempo de paz), devido ao alto arrasto.

Grozelha Vitaminada Milani

O A-29 Super Tucano não é um AC-130
Gunship – Hércules.

Quem sabe um dia a Embraer desenvolva um AC-390 Gunship … mas a velocidade mínima de vôo do C-390 atrapalhe nesse tipo de missão de ataque de saturação a alvos no solo.

Last edited 1 ano atrás by Grozelha Vitaminada Milani
DanielJr

Acho que esses gunships já eram, estão com os dias contados. Os EUA e outros operadores vão ir tocando com os que já tem ou converter alguns cargueiros em gunships pra repor frota ja´existente, mas não vejo projetos novos nessa área. Tudo isso será trocado por drones, pequenos, grandes, de diversos tipos. Acho mais viável um KC390 ou hércules carregando uma infinidade de mini drones suicidas, baratos, que seriam lançados em voo do cargueiro e controlados do terreno ou do próprio cargueiro (algumas estações para os pilotos/controladores e algumas antenas externas no avião, talvez). Em vez do avião grande e… Read more »

Sensato

Existe uma grande diferença entre o deve construir do título chamativo e o pode construir da declaração do CEO. Espero que sejam muitos e isso seja positivo para as empresas e os países mas ainda não há anúncio de nenhuma encomenda, nem mesmo de Portugal.

EduardoSP

Sim, as pessoas não costumam prestar atenção nos verbos e, principalmente, nos tempos verbais.

Sensato

Creio ser interessante um trabalho de mapeamento do que há de mais moderno e recente no inventário de armas da Otan e que pode ser usado no A29 visando um mapa de integrações mais vantajosas a serem feitas na plataforma. Um leque maior de armas certamente aumentará a atratividade do modelo.

RSmith

com certeza isso já foi feito… visto o projeto esta sendo lançado… mais em ultima instancia a configuração vai depender do interesse e necessidade do cliente.

Orestes

Os subsídios quase infinitos que o país cedeu à empresa por décadas gerando seus resultados, só que fora do Brasil

Robson Rocha

Errado. A empresa exportando produtos e importando lucros e como parte da negociação monta uma estrutura de montagem em uma empresa que já é dela (65% da OGMA pertence a Embraer) para expandir suas vendas no continente europeu. Nada diferente do que a Saab faz aqui com a sua empresa local para produção de peças para o Gripen. Pode ser que tenha algum sueco que ache o país dele cedeu subsídios quase infinitos à empresa por décadas gerando seus resultados, só que fora da Suécia. Mas, obviamente, é besteira.

Orestes

desenvolvimento da industria local e empregos diretos/indiretos foram trocados por “importando lucros” (você tem certeza?)

os fins e meios foram invertidos, o fim agora é a Embraer

Verluno

Desconfio que não tem nenhum sueco que pense dessa forma. O nivel educacional lá é outro.

Last edited 1 ano atrás by Verluno
Camargoer.

Olá Colegas. Eu não entendi esta estimativa. 200 aeronaves é praticamente dobrar a produção de A29 feita até hoje. Por que a produção em Portugal viabilizaria estas vendas? Por que Sierra Nevada não serviu para este trampolim?

RSmith

Amigo Camargoer… salvo engano só a FAB encomendou e recebeu 99 unidades… fora os exportado para meio mundo… creio que a produção do A-29 já superou consideravelmente as 200 unidades… mais posso estar equivocado…

Camargoer.

Deve estar em torno de 200~250 aeronaves. Segundo a Wikipedia, foram produzidas 247 aeronaves. Então, dentro de uma aproximação razoável. produzir mais 200 aeronaves é praticamente dobrar a produção do A29. Acho que minha observação anda continua fazendo sentido.

Santamariense

São 266 unidades até hoje.

EduardoSP

São cerca de 260 produzidas. Está lá no texto.

M.H.

Acredito que assim como ocorre nos EUA e até mesmo no Brasil, para que um produto estrangeiro do setor de defesa tenha chances de ser selecionado, o mesmo deve ter sua produção ou parte dela feita localmente. Nos EUA, se deu através da Sierra Nevada e na Europa se dará através da OGMA.

Velho Alfredo

Camargoer

Eu tambem nao entendi…
Qual necessidade de ST que nao havia antes e que a producao no Brasil ou em Sierra Nevada nao atenderiam?

Camargoer.

Olá Velho. RIso. Não é porque não entendemos que a demanda seja injustificada, mas eu gostaria de entender. Talvez Portugal tenha de fato a intenção de comprar um esquadrão de A29, o que abriria a oportunidade de usar as instalações da OGMA para isso. A empresa tem capacidade técnica para montar e concluir os aviões. Eu não lembro exatamente quantas unidades foram fabricadas pela Sierra Nevada, mas não creio que sejam mais que 30. Também é verdade que, uma vez que a empresa portuguesa adquira a capacidade de fabricar os A29 (considerando que a parte estrutural é feita no Brasil,… Read more »

Rafael Oliveira

Essas projeções são sempre bastante otimistas, né? Quais países europeus teriam interesse na aeronave para chegar num número tão alto?
Se fabricarem 50 STs em Portugal já será um grande sucesso.

Gilson Santos

Vai vender pra quem? Quem se interessou?

Heinz

Já pensou os países da OTAN compram algumas dezenas de ST e enviam para a Ucrânia?
Ai sim poderíamos avaliar bem o vetor em um campo de batalha de alta intensidade

Emanuel

mas o st não é para TO de alta intensidade, é para apoio aéreo aproximado e contra-insurgência

glasquis7

Sei não, com a integração de armamentos como o Maverick, acho que aumenta seu leque de atuação.

Carvalho2008

sim e não, não é sim.

O A29 ironicamente consegue e faz o mesmo envelope de voo do SU34 na Ucrania bem como todos os demais helis….

Lá, todo mundo está voando baixo para fugir das baterias….e sendo assim, vc iguala desde um SU34, Su25 ou A29….nivela por baixo….e nivelando por baixo, o A29 faz o trabalho como menor custo e disponibilidade….

Não estou entrando no mérito se deveria ou não ser vendido para lá, apenas que ele fã, o envelope do mesmíssimo voo….ou melhor….até melhor…

Last edited 1 ano atrás by carvalho2008
Caerthal

O Super Tucano assegura muito mais segurança para sua tripulação que um helicóptero de ataque.

RSmith

Não creio que daria tempo… iniciar a produção, reunir os insumos, treinar equipagem…. tudo leva tempo… se a encomenda sair-se hoje creio que levaria uns dois anos para vermos a primeira unidade ser entregue…

Sensato

Já combinou com o governo brasileiro? Considerando as declarações e sinalizações diplomáticas do atual presidente, não me parece provável que isso prospere.

DanielJr

Voando baixo (comendo grama, como os su24 e 34 estão fazendo) eles possuem chances sim, mas só lançando armas guiadas para evitar a exposição, como hellfires, mavericks, JDAM e semelhantes. Não seria um A10, mas matelariam bem pontos fortificados, veículos e artilharia, localizados por tropas ou drones e repassados as aeronaves. Caçando alvos de oportunidade.

São bem mais baratos de operar e fáceis de pilotar que os jatos, mas essa possibilidade quase não existe. Tem o lado político, prático (fabricar, treinar, etc).

glasquis7

Se vc não oferece, ninguém vai se interessar.

A entrada da produção num país da comunidade europeia deve dar visibilidade ao A 29 nessa região e com isso se espera alavancar vendas.

Mars

Serão construídos ou montados? Eu achava que os componentes seriam fabricados aqui e montados em portugal mas agora parece que será tudo feito lá.
Ou então é a versão OTAN que será toda feita lá e a versão ‘Padrão’ vai continuar ser feita toda aqui? É viável duas linhas de produção?

Camargoer.

Caro Mars. Quando a FAB comprou os MIrage III, eles vieram desmontados. As caixas com as peças foram levadas para Anápolis, onde os aviões foram montados e testados. Um caso interessante é o da Mitsubishi de Catalão, em GO. A estamparia que faz as peças de aço está localizada dentro da Usiminas. As peças são feitas lá e os retalhos já são reinseridos no alto forno da empresa. Então, as peças são embarcadas para Catalão onde são montadas e soldadas. No caso do A29 fabricado nos EUA, as peças estruturais são fabricadas no Brasil, embaladas e enviadas para os EUA… Read more »

Sensato

Já houve uma live do Sales com o Caiafa em que eles alertaram pra que se tenha cautela com essas expectativas. Segundo eles, o mais provável é a fabricação das aeronaves aqui e finalização delas em Portugal.

Robson Rocha

Ao que parece é uma projeção, não há contrato firme assinado com ninguém, nem mesmo com Portugal.
O governo português indicou a necessidade de uns 12 aparelhos, pouco para se ter uma linha de produção, no máximo uma linha de montagem dos aviões com seus componentes e partes vindo CKD do Brasil.
Porém, se houver outras encomendas de países europeus, pode se justificar uma linha de produção na OGMA.
Pelo menos é essa a leitura que faço da notícia com base na experiência da Embraer com a Sierra Nevada nos EUA.

Welington S.

A EMBRAER ter dito em 200 aviões construídos é porque ela sabe de outros possíveis clientes do A-29N. Dificilmente a EMBRAER soltaria uma notícia dessa só por soltar. Sem sombra de dúvidas existem outros possíveis compradores também. É como observo o cenário.

Sensato

Ela disse que pode. Não que irá.

Santamariense

A Embraer falou em centenas de vendas do KC-390 quando anunciaram o desenvolvimento do mesmo….

Rinaldo Nery

Soltou só pro valor das ações subirem. Simples assim.

Rafael Oliveira

Soltou só para justificar o valor do investimento do governo/FAB no desenvolvimento da aeronave.

Carvalho2008

Mestre Robson, lembrar que meses atrás, Portugal tinha intenções de montar um centro internacional de treinamento e formação de pilotos…e o A29 estava neste plano….

Santamariense

Entre “deve” construir e “pode” construir, tem muita diferença. E não tem linha de montagem nenhuma do A-29 em Portugal e só terá se, e quando, ocorrerem vendas que justifiquem a linha de montagem por lá.

Guilherme Lins

Para destruir aeronaves utilizadas no tráfico e garimpos ilegais, e também para destruir as pistas clandestinas utilizadas por estes, melhor que o Super Tucano não há no mundo!

Sensato

Policiar o tráfego ilegal entre norte da África e a Europa também é uma função que ele pode fazer com custos bem mais baixos.

Guilherme Lins

Se estiver no alcance dele, com certeza!

Rinaldo Nery

E tem esse ¨tráfego ilegal¨ lá? Tá falando de aviões ou barcos com imigrantes?

Vitor

“Segundo portal 360…” Fiquei preocupado agora com o site poder aéreo.

Ninguém encomendou ainda… Potencial é uma coisa, vendas é outro. Tipo de anuncio espalhafatoso …

Camargoer.

Caro Vitor. Primeiro é preciso assinar um memorando de intenções para viabilizar um contrato de vendas a partir de Portugal, Sem este entendimento, nenhuma empresa em Portugal poderia oferecer a venda do A29. O potencial de venda é o que motivou a assinatura do memorando.

Vitor

Ninguém falou que quer comprar 200 aeronaves na Otan… me pareceu noticia pra ajudar o Lula, só isso.

Portugal só encomendaria 12 ou até 20.

Antropólogo

Vale lembrar Vitor, que o ” senhor sujeito” que governa nosso país, além de várias “qualidades”, é um excelente marqueteiro, tem o livro O Príncipe de N. Maquiavel na ponta dos lábios para vender o que ele quiser.

Last edited 1 ano atrás by Antropólogo
Vitor

Pois é…

Camargoer.

Caro. Conhecer o livro “O príncipe” de cor é mais uma qualidade que um defeito para qualquer pessoa. Contudo, queria que você explicasse como este livro estaria relacionado com marquetagem. Li o livro duas vezes e nunca vi esta correlação. Fiquei interessado nesta sua perspectiva (talvez seja momento de ler de novo).

Antropólogo

Ilustríssimo, não disse ser um defeito, e sim qualidade, embora meu tom fosse jocoso, é explicitado no livro que um bom príncipe, é aquele que tem qualidades, uma delas tantas, é o traquejo, ser carismático, conseguir manipular o povo, conseguir levar na lábia, agregar seguidores, como cientista social antropólogo, consigo enxergar isso, no jogo do poder você vende o inferno pro próprio diabo e ele te dá troco. Não estou desmerecendo o cara, ele é campeão nisso, não é brincadeira, que travou uma intenção de compra com o governo argentino, para unidades do Guarani, beleza coleguinha?

Camargoer.

Caro A. Entendi. Penso que Maquiavel foi muito além de um manual de marquetagem, coisa que pode servir para ganhar uma eleição mas nunca para sustentar um governo. Em “O Príncipe”, Maquiavel organiza as ideias gerais para o sucesso de um governo. Serviu para os Médici e ainda serve hoje. Talvez, ao contrário do que possa parecer, precisamos que mais gente leia o livro com mais atenção. Talvez, alguns políticos acertassem mais.

Antropólogo

Camargo, a reflexão que fizeste foi bem legal, apliquei à marquetagem no sentido de que o P.R. faz bem essa parte do negócio, propaganda, o cara é bom! Passa a imagem de que o país num espectro mais amplo que somente a economia está bem, mas sabemos que não. O fato de o P.R. ser tão seguro no falar, faz com que a população se sinta mais segura. Eu não gosto dele, mas tenho essa impressão. No fim de tudo, precisamos ler, estudar e questionar o que acontece ao nosso redor dentro da ordem e respeito. Abraço, Camargo.

Camargoer.

Olá. A. Concordamos mais que discordamos neste assunto. Um ponto importante que você coloca é a necessidade buscar uma análise mais aprofundada que seja independente das opiniões pessoais, o que nem sempre é possível, mas é preciso tentar mesmo. Neste aspecto, Lula compreende melhor o que Maquiavel escreveu (seja intuitivamente, seja pela longa carreira ou que tenha mesmo estudado o assunto e aprendido com políticos mais experientes e bem sucedidos). Uma das coisas mais engraças que vi na vida eram as declarações de BushJr. Por algum motivo, sua expressão corporal sempre foi mais forte que suas palavras. Ele era incapaz… Read more »

Emanuel

Conjecturando um mundo “ideal” com baixas hostilidades, vejo um bom mercado de atuação para aeronaves de apoio aéreo aproximado como o tucano, usando um datalink com drones para melhor consciencia situacional. Caros colegas, estou a “viajar na maionese” ou é um cenário válido? principalmente para guardas nacionais. Afinal, em tempos de relativa paz, temos alto emprego do trafico de pequenos barcos e aeronaves de pequeno porte para transporte de cargas O Super Tucano poderia desempenhar papel vital nesse quesito, em razão de poder ser utilizado por mais tempo, e com manutenção mais barata que caças de primeira linha. A meu… Read more »

Marcelo

Se portugal comprar 20 unidades do supertucano eu mudo meu nome kkkk !!!
Portugal esta querendo ser uma revendedora da embraer na Europa.
Caso ela consiga fazer alguma venda na europa ela vai receber de bonus a montagem do aviao em portugal para entregar ao cliente .isso vai gerar alguns empregos para portugal !!!

Last edited 1 ano atrás by Marcelo
rommelqe

Corretíssimo EDUARDO…rsrsrsrs

Rogério Loureiro Dhiério

200 unidades?

Seria interessante a empresa passar essa análise de demanda, digo, quais países e quantitativos.

Análise preditiva existe para isso, para prever as demandas futuras.
Eu só gostaria que eles mensurassem isso.

Foxtrot

Pois é.
Meio fora do assunto, mas ainda assim, dentro dele. Há boatos que engenheiros da Embraer esteve no museu aero espacial, para estudar como era afixado as metralhadoras nas asas do P-51, para replicar o processo no A-29.
Aí aparece “especialistas” aqui, para falar que engenharia reversa em equipamentos “velhos” não serve para nada.
Olha o quanto a Embraer lucrou e ainda irá lucrar com o A-29.
PS: mas que camuflagem linda dos A-29 “Europeus” .

Santamariense

P-51 no MUSAL???

Leandro Costa

Sim tem vários lá!

A maioria, ou mesmo todos eles, em escala 1/72 heheheheheh

Foxtrot

Se for em esca, mas realística, ainda assim tem grande valia !

Leandro Costa

Fox, são sim. Como disse, tem diversos modelos em escala lá, principalmente na sala dedicada ao 1º GAvCa, justamente para ajudar à contextualizar a época. Inclusive um dos meus prediletos é um modelo do PBY Catalina “Arará.” Todos muito bem feitos mesmo.

Santamariense

Pois é, Leandro…pois é…

Foxtrot

A ordem dos fatores, não altera o produto !

Santamariense

Como assim, meu caro? Não existe P-51 no MUSAL. Existem P-47 e P-40.

Henrique A

Esses da primeira foto são os encomendados pelas Filipinas.

Foxtrot

Mesmo assim são lindos !
Obrigado pela correção .

Carlos Miguez - BH

Os engennheiros verificaram foi o P-47. (Neste eram 04 metralhadoras “.50” em cada asa) Muito melhor copiar o que já foi inventado, e testado, do que tentar re-inventar a roda.

Foxtrot

Obrigado pela correção amigo.
Só vem a confirmar que para quem não sabe fazer nada, nada melhor do que aprender. Mesmo que seja com o passado, pois este é o melhor professor !

Foxtrot

“Muito melhor copiar o que já foi inventado, e testado, do que tentar re-inventar a roda.”
Pois é.
Mas aqui no fórum, acham que o que nós vende lá de fora, é tecnologia divina (coisa tipo, deuses do Egito), ou tecnologia alienígena.
Brasileiro só sabe inovar ou fazer engenharia reversa quando é para corrup&$#@ção, ou o que não presta !

Leandro Costa

O que eu achei interessante na sua confusão do P-47 com o P-51, é que fez eu me perguntar automaticamente ‘qual versão?’ O P-51A/P-36A tem um arranjo de metralhadoras diferente do P-51B/C, e imagino que P-51D/K/F seja igual.

O motivo é que as 4 metralhadoras .50 do P-51B engasgavam e acabavam travando sob condições de combate por causa da carga G. A solução foi instalá-las de forma angulada dentro da asa para favorecer a alimentação da munição, e acredito que esse tipo de instalação também tenha sido feito nas versões posteriores.

Rinaldo Nery

Não é boato. Eu contei isso no meu podcast sobre o A-29. Acho que você não ouviu.

Rinaldo Nery

Do P-47, não P-51.

Foxtrot

Realmente não Cel.
Mas já que não é boato, vem confirmar que para quem quer aprender, o passado é um excelente professor.
Mas !!!!!

Rinaldo Nery

Sempre foi.

Foxtrot

“Sempre foi.”
Pois é, mas nem sempre todos e a maioria das vezes, aprende com ele !

Alenio

Notícia vazia, como vão construir 200 aviões sem pelo menos ter negociações de venda, achei bem estranho isso. Geralmente a empresa vendem e depois constroem, olhe o caso dos gripens brasileiros, rafales indianos…

Otavio

Fico impressionado com as opiniões de pessoas que nunca entraram em uma base aérea e muito menos em um avião e dão opiniões como técnicos.

Carvalho2008

Lembrar que Portugal queria e quer montar um centro internacional de formação de pilotos….e o A29 estava nesta mira também….

Last edited 1 ano atrás by carvalho2008
Leandro Costa

Foi a priemira coisa que passou pela minha cabeça quando li a notícia.

Rubens Sommer Junior

Pergunta, desculpe a minha falta de conhecimento, porém por que não se cria uma versão patrulha naval, do Super Tucano. mesmo usando bases fixas em terra.

Santamariense

Patrulha naval é missão longa, demorada e cansativa. Deixar o piloto durante horas amarrado no assento, com traje anti-g, capacete, máscara, etc…é contraproducente. Patrulha é missão para aeronaves bimotoras, com autonomia grande e que ofereçam um mínimo de conforto aos tripulantes. Se for para criar um A-29 de patrulha, então coloca um SARP/UAV para fazer essa função.

Rinaldo Nery

É interessante como os foristas leigos imaginam que uma missão de patrulha (que é diferentes de esclarecimento; a diferença está na capacidade de empregar armamento) é ficar voando sobre o mar, olhando pra baixo, e tentar achar alguma embarcação a olho nu. Descer, fazer uma passagem baixa e tentar ler o costado.

Esteves

“Art. 3º  A Patrulha Naval será realizada empregando-se meios navais.”

Avião voa. É da FAB
Navio navega. É da MB.

Andaram misturando as coisas…mas nem tudo que é sólido, voa.

Fernando EMB

Os A-29 foram montados nos EUA pela própria Embraer, e não pela Sierra Nevada. A Embraer estabeleceu sua linha montagem em Jacksonville. De lá os aviões saíram voando para a Sierra Nevada, que fazia a integração dos equipamentos de missão e os entregava para a USAF.

Esteves

Atenção para o tempo dos verbos.

deve construir
Produção será
pode ultrapassar 200 unidades.
incluirá equipamentos

Quando assinarem qualquer contrato…e olha que hoje em dia nem contrato valerá, vamos comemorar.

Vale mais o passado…construiu, produziu, ultrapassou, incluiu.

António Rodrigues

Caro senhor, não podem esquecer que isso tudo que a empresa quer fazer em Portugal,bem concluído, a Embraer pode concorrer a subsídios da União Europeia, como já aconteceu para essa mesma empresa nas fábricas que teve em Évora.
Tudo o que for desenvolvimento,seja em que área for, é possível ter esse apoio logo, se percebe a lógica desse pacote de intenções da empresa com o apoio do governo português que é muito mais que a montagem ou construção do ST.
Parabéns ao projeto.

Esteves

Sem dúvida sim. Mas projetos e programas são anunciados e nem sempre são concluídos.

Vamos aguardar os resultados.

Rodrigo

Quem da OTAN na realidade teria interesse em comprar? Não vejo isso. Em futuro próximo

AMX

É, o mundo dá voltas, rs.
Depois de “perder”, por duas vêzes, concorrência para fornecer pra OTAN, finalmente o ST vai equipá-la.
Uma era a JPATS e a outra, cujo nome não me recordo, era pra equipar o NATO Flying Training in Canada (NFTC).

Rinaldo Nery

Não era o A-29. Era o JPATS, que era outro avião. Semelhante, mas não era o A-29.

Fabio

Lembrando os senhores que esse acordo foi assinado agora, mas quem começou foi o governo passado, o pai dos pobres marketeiro que usa gravata de 1000 e relogio de 50 mil so fez a propaganda