Thales fornecerá 66 estações de vigilância para o DECEA ampliar segurança em voos comerciais

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  • ADS-B (sigla em inglês para “transmissão automática de vigilância dependente”) é uma das mais modernas soluções para vigilância da aviação civil e será a primeira tecnologia do tipo instalada pela Thales na América do Sul
  • Contrato com o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) prevê a instalação de 66 estações em mais de 20 estados do país
  • Os sensores serão essenciais para otimização de tráfego, reduzindo o consumo de combustível e aumentado a segurança de passageiros, garantindo cobertura completa do espaço aéreo brasileiro acima do nível de voo 245

A Thales, líder global em alta tecnologia de mobilidade aérea, anuncia mais uma parceria com o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), organização da Força Aérea Brasileira (FAB) responsável pelo gerenciamento do tráfego aéreo. Desta vez, para fornecer e instalar sensores ADS-B, com o objetivo de aumentar a segurança da aviação civil comercial. Trata-se uma das mais modernas soluções para vigilância do tráfego aéreo, a primeira do tipo implementada pelo Grupo Thales na América do Sul, que será instalada em cidades de mais de 20 estados brasileiros.

O ADS-B (Automatic Dependent Surveillance-Broadcast, na sigla em inglês), recebe informações da aeronave via transponder informando posição, velocidade e identificação, complementando a vigilância já realizada pelos radares secundários existentes e fornecendo uma quantidade maior e mais organizada de dados para os controladores de tráfego aéreo.

O sensor funciona como uma dupla checagem, premissa básica nos processos de segurança da aviação civil. Não há necessidade de interferência de piloto ou operadores de voo, e a atualização dos dados é 10 vezes mais rápida que os atuais radares. Além disso, é um equipamento pequeno, de fácil instalação e manutenção, sem necessidade de alto investimento em infraestrutura.

O contrato com o DECEA foi adjudicado à Thales depois de forte concorrência internacional, com a participação de diversos provedores de tecnologia de Gerenciamento de Tráfego Aéreo (ATM), demonstrando mais uma vez a competitividade da empresa e a confiança de longa data que a FAB tem no Grupo. Com mais de 130 radares de vigilância aérea instalados e mais de 200 NAVAIDS em operação no país, ao longo de uma parceria de 20 anos entre Thales e DECEA, a empresa também está orgulhosa de ter instalado no Brasil seu milésimo radar de vigilância aérea pelo mundo.

Ao todo, serão 66 estações instaladas. A Sutech, empresa especializada em desenvolvimento de sistemas e infraestrutura de aviação, será parceira da Thales no acordo, ficando responsável pela instalação gradual dos sensores ao longo de quatro fases.

O sensor ADS-B está na lista de recomendações da Organização da Aviação Civil Internacional (ICAO), entidade ligada à Organização das Nações Unidas (ONU) para o desenvolvimento de princípios e técnicas de navegação aérea internacional. É um tipo de tecnologia já bastante utilizada em países onde o tráfego aéreo é intenso, como nos Estados Unidos, e pode ser uma alternativa para minimizar a sobrecarga dos sistemas de radares tradicionais.

“O projeto é prova do sucesso do modelo de negócio da Thales no Brasil, trabalhando com parceiros locais para fornecer soluções competitivas. Também confirma a nossa liderança como provedores de sensores ATM e renova a nossa duradoura parceria com o DECEA”, afirma Luciano Macaferri, Diretor Geral da Thales no Brasil.

Sobre a Thales

A Thales (Euronext Paris: HO) é líder global em alta tecnologia que investe em inovações digitais e tecnologias essenciais — conectividade, big data, inteligência artificial, cibersegurança e tecnologia quântica — para construir um futuro em que todos podemos confiar, e que é vital para o desenvolvimento de nossa sociedade. A empresa oferece soluções, serviços e produtos que ajudam seus clientes — empresas, organizações e nações — a superar suas missões críticas nos mercados de defesa, aeronáutica, aeroespacial, transporte e identidade digital e segurança, tendo sempre pessoas à frente do processo de tomada de decisões.
A Thales tem 81.000 colaboradores em 68 países. Em 2021, o Grupo faturou € 16,2 bilhões.

DIVULGAÇÃO: Thales / FSB Comunicação

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Um Simples Brasileiro

Essa foi uma aérea, que se não está perfeita, ao menos melhorou muito, muitos aqui devem se lembrar dos apagões e “terra de ninguém” no território nacional que existiam nos anos 90 e início dos 2000.

Marcelo

Pelo que vi ontem, parece que a FAB também esta precisando de uns desses ai…
Quanto sai uma dessa pra agilizar uma vaquinha para comprar para gloriosa FAB que nesses últimos anos não viu nada na Amazônia…

Rinaldo Nery

Não entendi seu comentário. Pode explicar melhor?

Rinaldo Nery

Qual apagão a que se refere?

Um Simples Brasileiro

A imprensa geral sempre relatava sumiços, regiões de invisibilidade em nossa território no passado. Tem inclusive, uma famosa reportagem especial da “Veja”, fora outra bem que marcou época do “Fantástico”. Chamavam de “pontos cegos”.

Aéreo

Dezenas e dezenas de radares, estações de vigilância, auxílios a navegação e toda sorte de infraestrutura de alta tecnologia nas mãos da indústria francesa. Décadas para se preparar um plano consistente para o desenvolvimento nacional nesta área e nada é feito, continuamos o pais centrado em commotidies. Os empregos de alta renda e todos os benefícios que o desenvolvimento de uma indústria de alto valor agregado trás, simplesmente terceirizados para outras nações. Parabéns aos envolvidos!

Rudney

Já nem crio mais expectativas que as nossas empresas consigam voar mais alto… Não estimulamos a nossa indústria, desde sempre. E isso é fato. Vemos todos os dias países como Coreia, Índia e Turquia se aperfeiçoando cada vez mais em tecnologia e produzindo, de tudo, e o Brasil incapaz de dar um passo à frente…

Felipe Morais

É complicado viu. Esses países, conseguem resultados, mesmo aos trancos e barrancos, com uma característica em comum: Projeto de País. Ai você analisa o Brasil. Um governo é eleito. Tem um curto período de transição e a posse, que já desemboca em uma eleição parlamentar. Em todo esse período, o foco é montagem de governo e formação de base. O que resta do 1º ano de governo, é focado em medidas pra pagar incêndio do governo anterior e pra cumprir, desesperadamente, promessa de campanha, não importa o quão drástica ela seja. E mais recentemente, com uma apimentada a mais: revanchismo… Read more »

Waldir

Boa noite. Leigo aqui. Alguém sabe se isso é uma tecnologia tão avançada que não poderia ser feita aqui ? Pela descrição não parece ser lá essas coisas. 66 unidades não é pouco. Fiquei pensando se não daria para ser feita por aqui mesmo ao invés de importar.

Rinaldo Nery

Acredito que possa, mas isso não é coisa pra receber dinheiro estatal. A empresa que se vire.