• Hungria é o segundo cliente internacional do programa KC-390
  • Entregas estão programadas para começar em 2024

Gavião Peixoto – SP, 7 de outubro de 2022 – A Embraer segue avançando na produção da primeira aeronave KC-390 Millennium para as Forças de Defesa da Hungria. Em novembro de 2020, o governo húngaro assinou um contrato com a Embraer para aquisição de duas aeronaves KC-390 no processo de fortalecimento das capacidades das Forças de Defesa da Hungria. Atualmente, a Embraer está em processo de montagem das semiasas na fuselagem da aeronave, com ambas as estruturas já pintadas nas cores do cliente.

“Acompanhamos regularmente a montagem do nosso primeiro KC-390, e a produção da aeronave está significativamente à frente do estipulado no contrato, em comparação com os planos originais, progredindo melhor do que o planejado,” disse o Coronel László Nagy, Chefe de Desenvolvimento de Sistemas da Força Aérea, Diretoria de Planejamento do Comando das Forças de Defesa da Hungria. “Temos estabelecido também um bom relacionamento com a Força Aérea Brasileira, o que nos oferece uma oportunidade para consultas que podem ser utilizadas de forma extremamente eficaz pelas nossas equipes na Hungria.”

Os testes em voo da primeira aeronave começarão no segundo semestre de 2023, com a entrega ocorrendo no segundo trimestre de 2024. A segunda unidade da aeronave KC-390 para a Hungria, cujo início de produção está previsto para dezembro de 2022, mantendo assim o cronograma original, tem previsão de entrega até o final de 2024.

O KC-390 das Forças de Defesa da Hungria será o primeiro no mundo com uma Unidade de Terapia Intensiva em sua configuração, recurso essencial para o desempenho de missões humanitárias. O KC-390 é totalmente compatível com as operações da OTAN, não apenas em termos de hardware, mas também em sua configuração de aviônica e comunicações. Além disso, o sistema de reabastecimento do KC-390, de sonda e cesto, permite à aeronave reabastecer o JAS 39 Gripen húngaro, bem como outras aeronaves que utilizem a mesma tecnologia.

A aeronave também atende plenamente aos requisitos das Forças de Defesa da Hungria, sendo capaz de realizar diferentes tipos de missões civis e militares, incluindo evacuação aeromédica, transporte de carga e tropas, entrega de carga de precisão, operações de paraquedistas e reabastecimento aéreo.

Em junho de 2022, a Embraer e a Aeroplex assinaram um memorando de entendimento para cooperar em um projeto para qualificar a Aeroplex como Centro de Serviços Autorizado da Embraer (EASC, na sigla em inglês) na Hungria. O objetivo é apoiar e permitir que a Aeroplex forneça manutenção para as aeronaves KC-390 Millennium das Forças de Defesa da Hungria.

Siga a Embraer no Twitter: @Embraer

Sobre a Embraer

Empresa aeroespacial global com sede no Brasil, a Embraer atua nos segmentos de Aviação Comercial, Aviação Executiva, Defesa & Segurança e Aviação Agrícola. A Companhia projeta, desenvolve, fabrica e comercializa aeronaves e sistemas, além de fornecer Serviços & Suporte a clientes no pós-venda.

Desde sua fundação, em 1969, a Embraer já entregou mais de 8 mil aeronaves. Em média, a cada 10 segundos uma aeronave fabricada pela Embraer decola de algum lugar do mundo, transportando anualmente mais de 145 milhões de passageiros.

A Embraer é líder na fabricação de jatos comerciais de até 150 assentos e a principal exportadora de bens de alto valor agregado do Brasil. A empresa mantém unidades industriais, escritórios, centros de serviço e de distribuição de peças, entre outras atividades, nas Américas, África, Ásia e Europa.

DIVULGAÇÃO: Embraer

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Filipe Prestes

A diminuição do pedido da FAB deve ter dado alguma folga significativa no backlog da Embraer e assim poder atender clientes externos um pouco mais rápido. Que os próximos clientes sejam Rep. Checa, Finlândia e Suécia, condicionada ao segundo lote do Gripen. Índia, Egito, Arábia Saudita e Indonésia seriam os grandes clientes por conquistar.

Camargoer.

Caro Filipe. A FAB precisa do segundo lote de F39. Isto é fato. Não dá para condicionar a aquisição do segundo lote de caças á compra de KC390 pela Suécia. E Embraer e a FAB precisam fazer um trabalho de vendas. Emprestar um KC390 para a Suécia testar, oferecer vantagens via BNDES, adiantar a produção das unidades de exportação trocando com os slots da FAB….

Pedro Fullback

Eu acho que a compra do Gripen precisa sim condicionar com a compra por parte da Suécia do Kc-390. O off-set do 1 lote foi a transferência de tecnologia, e agora, precisa ser a compra do Kc-390. Vamos gastar mais de 3 bilhões de dólares e não veremos esse retorno?

Saldanha da Gama

Espero que usem o gasto em Tot bilionário em vetores nacionais…..
E concordo, caso adquiramos um 2o lote, condicionar compra de KC sim, nem que seja pelo menos 1.
Abraços

Camargoer.

Ola Saldanha. E se a Suécia discordar? A FAB deveria cancelar o segundo lote? Comprar F35 de prateleira?

Rafael Oliveira

Pois é, o povo não entende que o maior interesse é do Brasil em comprar o Gripen do que da Suécia em comprar o KC-390 (ela não fez uma concorrência e ele venceu).
Fora que a Suécia também poderia aceitar comprar o KC-390, mas aumentar o preço do segundo lote do Gripen para compensar.
Por último, o normal é comprar algo sem a necessidade da outra parte comprar algo de volta. E isso inclusive vale para vendas do KC-390. O Brasil não precisou comprar algo de Portugal, Hungria ou Holanda.

Camargoer.

Olá Rafael. Tudo depende. Por exemplo, o exportador geralmente garante o financiamento (no caso brasileiro, por meio do BNDES). Pode-se vincular uma importação de equipamento militar a um investimento na produção nacional ou nacionalizada do equipamento (como aconteceu com os submarinos, com o F39, helicópteros, carros de combate, fragatas) ou envolver compensações em outros setores econõmicos (como contas de importação de alimentos in natura ou precessados, cotas de produtos industralizados de alto valor, como veículos ou até aviẽos). Na verdade, é comum que os dois países envolvidos negociem de modo aberto. Ambos colocam as suas demandas e cada um avalia… Read more »

Otto

O não já tem, não custa tentar o sim.

Saldanha da Gama

Boa tarde meu caro Camargoer!!! Puxa, será que o kc390 é tão ruim que nem 1 a Suécia aceitaria? Ok, não aceitando, então que doássemos para posicionar a marca. mas e a parceria tão decantada BRASIL/suécia, só tem uma mão de direção? F35 se comprarmos agora, vai ficar na ” prateleira ” devido aos problemas que apresenta e o custo que acarretará. Na realidade, o que falei do KC é apenas uma pequena indignação e não uma preocupação ou exigência. O meu desejo real, é que utilizemos o tot bilionário que torramos, na construção de um caça BRAZUKA, afinal, para… Read more »

Last edited 1 ano atrás by Saldanha da Gama
Camargoer.

Ola Saldanha. Acredito que a FAB/Governo/Embraer devem mesmo se empenhar em vender o KC390, contudo parece-me um erro condicionar o segundo lote dos F39 à uma venda dos cargueiros para a Suécia. O esforço de venda do KC390 deve ser insistente e constante em todas as situações, mas também é possível conseguir outros tipos de offset neste momento relacionados com o segundo lote. É preciso verificar o cronograma de substituição da frota de cagueiros da Suécia. Talvez isso ocorra daqui 5 ou 10 anos. A pressão do governo brasileiro tem que ser feita pode meio de outras facilidades e até… Read more »

rui mendes

Já entendi ”ficar na prateleira, devido aos problemas que apresenta …” é tão previsível.

Nonato

Tentar não custa nada.

Camargoer.

Olá Nonato. Oferecer o KC390 (ou qualquer outro produto ou serviço como contra-partida) é obrigação dos negociadores brasileiros mas não pode se colocado como exigência para a assinatura do acordo, seja qual for.

Camargoer.

Olá Pedro. Supondo que a FAB condicione o segundo lote á compra do KC390, mas a Suécia diga não. O que vai acontecer? Cancelar o segundo lote? Comprar F35 de prateleira? O segundo lote será essencialmente aeronaves. A FAB já comprou as armas e a SAAB já fez os investimentos para a produção do F35 no Brasil. Será um contrato da ordem de US$ 2 bilhões. Acredito que existam muitas oportunidades de offset entre os dois países mas elas precisam ser de comum acordo e mútuo benefício. Um KC390 custa um pouco menos que um F39. O máximo que a… Read more »

Alvaro

A
Embraer é uma empresa privada. Entendo que não deva haver qualquer relação entre governo e investimentos da empresa.

Camargoer.

Caro Alvaro. Pelo contrário. Existe dois tipo de importação. Bens de consumo e bens de capital. Bens de capital irão impactar na produção e geração de riqueza. Por exemplo, uma companhia aérea pode importar um novo avião que ao longo da sua vida útil irá gerar ganhos para a empresa e até para o governo por meio de impostos. Bens de consumo, por outro lado, como perfumes, molhos italianos e equipamentos militares, não geram riqueza e a sua importação consome divisas. Pequenas importações tem pequeno impacto na balança mas a compra de caças, submarinos ou navios de combate no exterior… Read more »

Marcos Silva

Filhão,isto não xonsta do acordo da fab com a SAAB. Não ai rolar desse maneira.

Marcos Silva

*consta,não xonsta, e
**vai,não ai.
Maldito corretor…

Wellington Góes

Mais ou menos, meu colega… Dá para usar sim como moeda de troca, não fazem porque nos últimos anos, a FAB, tem outros interesses. Melhor dizendo, alguns integrantes que passaram e/ou ainda estão tomando as decisões. E essa correlação não é considerado feio, errado, ou “pecado”, é algo comum, bastante comum entre os países, não faltam exemplos. O problema é que no Brasil abraçaram essa falsa áurea de “decisões técnicas para tudo”, como de o mundo real só funcionasse assim, mas isso não passa de mais uma forma de se criar uma barreira para questionamentos de “decisões técnicas”, que não… Read more »

Camargoer.

Olá W. Parece que preciso explicar melhor a minha ideia. É obrigação dos negociadores brasileiros oferecerem o KC390 como contrapartida nas negociações da FAB assim como em todas as compras do MinDef ou mesmo em todas negociações comerciais brasileiras, como por exemplo grandes equipamentos da Petrobras, satélites de comunicação ou sistemas de celulares 5G e até mesmo como contrapartida para outras negociações comerciais, como importação de trigo da Argentina ou trens para o Metrô de SP. O KC390 é um equipamento de fabricação nacional de alto valor agregado. Também é obrigação dos negociadores brasileiros oferecerem o A29, o EMB195, Emb145,… Read more »

rui mendes

A Indonésia têm 2 A400M pedidos.

Matheus

“Acompanhamos regularmente a montagem do nosso primeiro KC-390, e a produção da aeronave está significativamente à frente do estipulado no contrato, em comparação com os planos originais, progredindo melhor do que o planejado,”

Provavelmente com a abertura de Backlog, bom pra Embraer aproveitar essa “infeliz abertura”. Mas fazer o que, precisamos do 2° lote de Gripen.

Tutu

O KC-390 já é bem coberto.

Thiago

Interessante notar como os chefes militares brasileiros, notadamente da FAB, não apoiam a indústria nacional e gastam milhares de reais, indo ao estrangeiro visitar feiras e produtos que geram emprego e renda no exterior.
Italianos, suecos e outros, querem nos vender tudo enquanto e produto militar e não há nenhuma contrapartida para nosssas indústrias, nem a criação de empregos para brasileiros.
Dói notar ver o comandante da FAB recebendo membros da Boeing e da Saab, enquanto a Embraer pode desenvolver produto semelhante, que crie oportunidades no Brasil.

EduardoSP

Leia um pouco sobre a história da indústria aeronáutica no Brasil antes escrever tolices.
Essa indústria só existe porque teve o apoio contínuo da FAB.

Thiago

Puxa saco de plantão!

Camargoer.

Caro Eduardo. A FAB nasceu durante o Gov Vargas, na II Guerra, a partir da integração de todos os órgãos aeronáuticos do governo federal que criou o Ministério da Aeronáutica. Portanto, os esforços brasileiros no setor aeronáutico são anteriores á FAB.

Pablo

Da onde tu tirou que a FAB ( e seus militares) nao apoia a indústria Nacional??
Quase todo arsenal de aviões da FAB tem o dedo da EMBRAER, por exemplo. Seja de patrulha, de transporte, de caça até treinamento.

Wellington Góes

Milhares não, bilhões de reais, já que, com a cotação do dólar rondando alí o 5 pra 1, 200 milhões de doletas viram 1 bilhão de reais.

Glasquis7

Um off:

https://youtu.be/lhyrh6D6TSI

Começa segunda.

Bruno

Tinha que projetar ele para Passageiros

Rodrigo

Esse projeto é otimizado como avião cargueiro (Tipo e formato das asas, posição dos motores, das superfícies de controle, formato da fuselagem, etc).
Para aviação comercial a EMBRAER já fabrica o 190, 195 etc..
E acima desses, é zona de concorrência direta com Boeing e Airbus.

Camargoer.

Olá Bruno. Não faz sentido. O resultado seria um avião com desempenho inferior aos demais aviões comerciais com quem iria competir. A Embraer já mostrou diversas vezes (com o T27, com os aviões regionais, com a famíilas Emb175/195 e agora com o KC390) que é preciso fazer um projeto otimizado desde o início para atender às necessidades do usuário final de seus produtos. O caso do A29 é exemplar. Ele foi pensado desde o início para a sua função e por isso é superior aos aviões que foram adaptados para competir com ele. Ainda assim, a sua venda depende de… Read more »

Carlos

Alguém me sabe dizer qual o montante do contrato entre a Hungria e a Embraer para a construção de dois aviões?

Matheus

Uma vez li em algum lugar a cifra ser de U$$300MM.

Last edited 1 ano atrás by Matheus
Carlos

Grato pela informação, porque parecia um segredo dos deuses que deveria estar bem guardado, e desde o início se sabia que o negócio com Portugal era de 850 M€ por cinco aviões, um simulador, algumas peças para substituição e formação de pilotos e técnicos

Last edited 1 ano atrás by Carlos
Fabio Araujo

Por falar do KC-390, ele já foi apoiando os F-5 que vão participar da Salitre 2022!
https://twitter.com/fab_oficial/status/1578881908062420992