Embraer e GMV, de Portugal, assinam Memorando de Entendimento para desenvolvimento tecnológico

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Lisboa, Portugal, 22 de setembro de 2022 – A Embraer e a GMV, de Portugal, assinaram um Memorando de Entendimento para cooperação nas áreas de desenvolvimento e integração de sistemas para produtos e serviços de defesa, principalmente no âmbito do programa da aeronave A-29 Super Tucano.

O Memorando inclui ainda potenciais parcerias em processos de pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação, com o objetivo de ampliar o relacionamento comercial de longo prazo entre as empresas durante as fases de concepção, design, desenvolvimento, produção e suporte.

Novos negócios, desenvolvimento e integração de sistemas de navegação, de Aviônicos Modulares Integrados (Integrated Modular Avionics, IMA, na sigla em inglês) e de software também estão na pauta das duas empresas, que pretendem trocar informações sobre suas experiências, capacidades, produtos, sistemas e serviços. Especificamente na área de pesquisa e desenvolvimento com foco em IMA, a relação entre as empresas tem mais de 15 anos, incluindo projetos no âmbito da União Europeia.

A Embraer tem um compromisso estratégico de longo prazo com Portugal no desenvolvimento de seu ecossistema aeroespacial e de defesa, permanecendo como o país onde a empresa mais investe na sua capacidade industrial fora do Brasil.

O exemplo mais recente foi um investimento de 74 milhões de euros na OGMA S.A., permitindo à empresa obter a certificação para a manutenção dos motores GTF da Pratt & Whitney, utilizados pela nova geração de aviões comerciais. Este acordo irá criar 300 postos de trabalho e poderá triplicar o volume de negócios anual da OGMA para 600 milhões de euros, refletindo também o interesse da Embraer em ampliar o escopo de suas atividades em Portugal e agregar, assim, valor à economia local.

Em linha com essa estratégia, diversas iniciativas foram lançadas este ano, incluindo a assinatura de um Memorando de Entendimento com idD Portugal Defence e a ETI para a cooperação em desenvolvimento tecnológico em suas áreas de especialidades. Com os projetos em desenvolvimento, a Embraer irá trabalhar com seus parceiros na definição de prioridades estratégicas para a Defesa em Portugal, incluindo treinamento avançado, desenvolvimento de tecnologias de dupla utilização e transformação digital.

Siga a Embraer no Twitter: @Embraer

Sobre a GMV

A GMV é um grupo empresarial privado de tecnologia fundado em 1984 e que opera em escala mundial nos seguintes setores: Aeroespacial, Defesa e Segurança, Cibersegurança, Sistemas Inteligentes de Transporte, Automobilístico, Saúde, Telecomunicações e TI para autoridades governamentais e grandes corporações. Em 2021, teve receitas superiores a 260 milhões de euros. Trabalhando com uma equipe de mais de 2.500 pessoas, a empresa agora administra subsidiárias na Espanha, EUA, Alemanha, França, Polônia, Portugal, Romênia, Reino Unido, Holanda, Bélgica, Malásia e Colômbia. Setenta e cinco por cento do seu faturamento vem de projetos internacionais nos cinco continentes. A estratégia de crescimento da empresa é baseada na inovação contínua.

Sobre a Embraer

Uma empresa aeroespacial global com sede no Brasil, a Embraer tem negócios em aviação Comercial e Executiva, Defesa & Segurança e Aviação Agrícola. A empresa projeta, desenvolve, fabrica e comercializa aeronaves e sistemas, prestando serviços e suporte aos clientes no pós-venda.

Desde sua fundação, em 1969, a Embraer já entregou mais de 8.000 aeronaves. Em média, a cada 10 segundos uma aeronave fabricada pela Embraer decola em algum lugar do mundo, transportando mais de 145 milhões de passageiros por ano.

A Embraer é o principal fabricante de jatos comerciais com até 150 assentos e o principal exportador de bens de alto valor agregado no Brasil. A empresa mantém unidades industriais, escritórios, centros de serviço e distribuição de peças, entre outras atividades, nas Américas, África, Ásia e Europa.

DIVULGAÇÃO: Embraer

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Matheus

Segue a ofensiva pra Portugal e outros países da UE comprar o A-29. Show!

Gustavo

Portugal nunca teve intenção de comprar os A-29 não?

Peter Nine Nine

Sim teve e tem.

pampapoker

Ainda tem gente que fala que o pós venda da Embraer e péssimo. Imagina se fosse bom na visão dele,como seria na realidade

Carlos Campos

ele mente tão descaradamente que chega a dar pena.

Santana

Isso já faz parte de uma futura compra dos A29 pelo FAP … com certeza

Jose Marinho

Espero bem que não.
Porque antes de pensar em comprar esses avioes é preciso resolver graves lacunas de material mais urgente nas forças armadas.

Nilo

É possivel que a compra abra oportunidade de ganhos, com retorno financeiro a Portugal, tanto na área de manutenção, pesquisa de desenvolvimento voltado para ST, como escola internacional de treinamento de pilotos que inclua o ST. Mas sempre aparece comentarios lusitanos contrários e sempre com empecilhos.
Portugal considera abrir escola internacional de formação de pilotos militares
https://www.aereo.jor.br/2021/01/21/portugal-considera-abrir-escola-internacional-de-formacao-de-pilotos-militares/

Felipe Morais

Com todo respeito, creio que os colegas portugueses possuem mais legitimidade para dizer o que a Força Portuguesa precisa ou não. Ao menos para opinar.

Não é porque o meio é brasileiro e torcemos por seu sucesso que se pode cravar que é o que outra força precisa ou que deva priorizar.

Carlos Campos

o problema é que muitos comentários são pautados apenas por recalque

Peter Nine Nine

Eu sou português e, sabendo que é necessário modernizar a frota de instrução, não me importo que, a ser o Tucano, uns poucos venham em versão armada. Na ausência de helis ataque, desempenham uma função importante, com grande autonomia sobre uma área de operações de baixa intensidade. O custo de operação e manutenção também é menor que o de um heli moderno de ataque e, Portugal, pode muito bem armar helis, como aliás os que tem (Merlin, Lynx estão capacitados para tal) o são, mas dificilmente alguma vez vai andar a lançar mísseis anti carro de um, nem vai comprar… Read more »

Carlos

Também sou português e permite-me discordar. Para aviões de instrução existem os PC-21, recentemente adquiridos pela Espanha, e que custam 9milhões de euros enquanto o A29 custa 15milhões e só pela compra de 10 unidades haveria uma diferença de 60 milhões de euros que é muito dinheiro, neste vídeo “Filme – ALOUETTE III 50 anos de operação na Força Aérea Portuguesa” poderás ver que até os alouette II foram equipados com misseis anti carro e qualquer helicóptero pode ter duplo uso e em ambientes de guerra de guerrilha ou contra insurgência é muito melhor o helicóptero porque além de proteção… Read more »

Last edited 1 ano atrás by Carlos
Peter Nine Nine

Amigo, está me a mandar ver o que eu já sei. Os Merlin vieram sim com contrato de manutenção, ocorre que qualquer contrato tem validade. Não existem problemas correntes com a frota Merlin, pelo menos não a nível contratual. Não foi posta em causa as capacidades do Merlin, o heli mais capaz e versátil em Portugal, mas sim o facto de que a Força Aérea tem uma forte vertente de apoio civil, e que, para isso, vê boa parte dos seus meios dedicados ou parcialmente quase totalmente dedicados a essas mesmas missões. Tanto os Merlin como os Koala como os… Read more »

Last edited 1 ano atrás by Peter Nine Nine
Carlos

Não vou debater ponto por ponto, esses ficam para futuros comentários, mas apenas lembrar a experiência portuguesa na guerra do Ultramar que diz e mostra que os helicópteros são uma valia muito maior do que qualquer avião e na RCA seja o mi24 do Senegal ou os mi17 do Paquistão ou do Bangladesh e o certo é que os portugueses têm proteção aérea feita por atiradores portugueses a bordo destes helicópteros e essa proteção também poderia ser feita pelos Koalas porque os Alouettes III caraterizavam-se por ser uma bolha Não vou debater ponto por ponto, mas apenas lembrar a experiência… Read more »

Last edited 1 ano atrás by Carlos
Peter Nine Nine

Amigo, o Koala é um monomotor, sem nenhum tipo de contramedidas ou blindagem contra fogo inimigo. Um hind, blindado, cai por fogo de canhão, e você quer para lá mandar um Koala em que até os bancos são almofadados. O Koala é um heli civil, não se deixe enganar. Serve para as suas missões primárias, mas em combate, só em último recurso, em que tudo o que voe é meio de combate. Quanto aos alouette, o que se fazia nos anos 50, 60 e 70 era uma coisa diferente. Um país NATO mandar soldados todos apetrechados com coletes e Scars,… Read more »

Carlos

Sou português mas não sou anormal, fiz a minha especialização no CFMTFA na Ota. Anteriormente me esqueci de fazer referências ao Huey da Tunísia que é o novo equipamento da Minusca para proteção aérea. Também reconheces que os hélis são fundamentais e que os ST podem ser enviados para Sacavém, quando falei nos Koalas pensei num principio simples, tudo o que é disparado do ar cai na terra e tudo o que é disparado de terra faz um arco e cai na terra e os Alouettes não eram blindados, e se a FAP comprasse mais 6 UH-60 era uma mais… Read more »

Last edited 1 ano atrás by Carlos
Carlos

Só para acrescentar que o Alouette III não era blindado e era um monomotor e quando todos regressaram a Portugal eram 140 unidades e foi uma das três armas que mais se destacaram no guerra do Ultramar e as outras foram a espingarda metralhadora G3 e o veiculo blindado Chaimite

Filipe Prestes

Sinto curiosidade em saber quais seriam os updates do ST – não somente sistemas OTAN para esta compra pontual de Portugal- e se a Embraer pensa num ST II. Como leigo e desde um ponto de vista mais cético, chutaria que os possíveis updates seriam tão somente em aviônica (o WAD da AEL?) e um novo motor num caso remoto se a P&W desenvolvesse algo melhor que o PT-6A/68.

LucianoSR71

Tem que se ter cuidado, pois se vc coloca WAD, que é item bem caro, entre outros requintes, o preço de aquisição poderia ficar bem próximo de aeronaves de ataque a jato, perdendo um de seus pontos atraentes: baixo custo de aquisição e manutenção.

Filipe Prestes

Luciano, isso seguindo a lógica de hoje. Creio que no longo prazo – algo para a próxima década ou mesmo a diante – o que hoje é “luxo” em algumas forças aéreas será o padrão futuramente. Como disse Elis, o novo sempre vem.

Agora no caso de um avião pequeno como o ST é bem provável que se adotem soluções intermediárias.

Marcelo

Isso só confirmar que portugal vai mesmo comprar 12 unidadeas !!!

Bruno Palma

É só mais um empurrãozinho para forçar a FAP a comprar o A-29, um avião que não faz nenhum sentido para operações de ataque já que estamos com ao lado de uma guerra de alta tensidade o que é totalmente contrário o que nossos aliados da NATO estão a fazer, estão a comprar caças de 5ºgeração e helis de ataque e estão se a marimbar para aviões lentos de ataque ao solo, é só ver quem tem aviões semelhantes ao A-29 na NATO…ninguém, mas nós os “Tugas” somos sempre os atrasados em tudo em questões militares, mal temos F-16 a… Read more »

Last edited 1 ano atrás by Bruno Palma
Carlos Campos

tu é hilário, outro dia torcendo para o A400, que é caríssimo, que até os países ricos da Europa não tem disponibilidade suficiente mesmo torrando fortunas na manutenção daquela geringonça, agora tá chorando aí pq não tem nem F16 suficiente ou horas de voos o suficiente, sei lá kkkk

Carlos

É realmente um caso hilariante quando se sabe que o custo unitário do KC390 é de 85 milhões de euros e Portugal pagou um montante que daria para comprar 10 aviões, mas só comprou cinco mais um simulador e mais umas peças de reposição que provavelmente daria para construir mais 4 e já está tudo pago mas ainda não recebeu nada e falas tu do custo de um A400 que transporta mais peso e voa mais longe.

Carlos Campos

Portugal comprou e comprou bem, ainda vai poder fazer manutenção em casa em nível alto, e falei do A400 pq a criatura ali que falou A400 no passado e agora tá chorando aí por recursos, sendo que o A400 é muito mais caro de operar, o UK pagou 155 milhões, e ainda tem teve que pagar mais pq o avião era cheio de defeitos, quase desistiu da compra, é caro de operar, e se ainda não recebeu não se preocupe, mesmo se recebesse hj ainda não estaria operacional pq os pilotos precisam treinar neles antes de colocar em atividade plena.

Peter Nine Nine

Não tem que? F16 suficiente, olhe veja lá o tamanho do Brasil e Portugal e veja quem tem mais caças 4g por espaço aéreo de jurisdição. Portugal tem 30 células, ah quem diga 28, com todas as vendas e reposições e vendas e reposições, mas pelas minhas contas ficaram mesmo 30. Quanto a horas de voo, não existe país que não ande a voar menos e foi a Marinha do Brasil que anunciou ainda a uns tempos ter acabado com o combustível sem poder cumprir com todas as comissões, tendo salientado que apenas tinha recursos para as comissões essenciais, umas… Read more »

Last edited 1 ano atrás by Peter Nine Nine
Carlos Campos

amigo quem tá reclamando de ter F16 é o seu conterrâneo ali, não eu, responda pra ele, não critiquei Portugal, critiquei ele, Portugal tá sabendo gastar dinheiro de forma boa e acredito sim que com ST e KC390 sendo manutenidas em Portugal gerando empregos em Portugal, mantendo riqueza em Portugal é uma questão de tempo até vir os F35.

Carlos

À um ano circulava a notícia de que Portugal iria comprar 10 A20 ST, agora voltou outra vez essa notícia com base numa afirmação do CEMGFA Alm. Silva Ribeiro que numa entrevista ao CMTV afirmou que a Ministra já tinha a indicação e explicações das prioridades na aquisição de equipamentos referindo-se em primeiro a helicópteros e em segundo a aviões a hélice e que podem ver “Portugal é Super Tucano! Chefe do CEMGFA, almirante Silva Ribeiro, confirma compra na TV Portuguesa”. Duas razões para dizer que esta notícia é uma farsa; 1- O preço unitário de um A29 ST é… Read more »

Willber Rodrigues

Duas questões:
1- então, treinar os pilotos apenas com o ST não deu certo, e precisarão do T-7?
2- porque é a FAB que está se virando pra um substituto do Orion e da aviação de patrulha, e náo a MB?

Peter Nine Nine

Primeira pergunta especialmente válida, curioso por mais detalhes.

Segunda nem tanto, quando navegar que pense em voar, até lá, focar em sair de terra.

EduardoSP

Não temos cacife para o P-8.
Nova Zelândia pagou US$ 1,4 bi por quatro unidades.
Alemanha pagou US$ 1,3 bi por cinco unidades

Douglas Rodrigues

Ainda há tempo para desenvolver uma solução com a Embraer.
Já o T7 Red Hawk, acredito q seria uma ótima aquisição para complementar os Gripen.

Carlos Campos

também torço por isso, compra um E195 E2 e transforma eles, coloca aviônico Italinao ou Israelenses, o do Paquistão é pela Leonardo

Peter Nine Nine

Quando foi que armaram o T7?

Carlos Campos

isso é um delírio de uma noite de verão