Embraer anuncia investimento na XMobots, empresa referência em desenvolvimento de robótica móvel e drones

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São José dos Campos – SP, 20 de setembro de 2022 – A Embraer anunciou hoje a assinatura de acordo de investimento para participação minoritária na XMobots, empresa localizada em São Carlos, interior de São Paulo, classificada como a maior companhia de drones da América Latina. A transação será realizada via fundo de investimentos cuja quotista única é a Embraer, com opção de aporte adicional futuro. A conclusão está sujeita ao cumprimento de condições e obtenção de aprovações usuais a este tipo de transação.

O negócio tem o objetivo de acelerar o futuro do mercado de drones autônomos de médio e grande porte, exploração conjunta de novos nichos de mercado e ampliar a rede de colaboração em pesquisa de novas tecnologias que tenham sinergias com as áreas de desenvolvimento tecnológico, unidades de negócio e inovação da Embraer, bem como a Embraer-X.

“Nossa estratégia de investimento e operações de capital de risco têm forte ênfase na inovação e parcerias, que são pilares do nosso plano de crescimento para os próximos anos”, disse Daniel Moczydlower, Head de Inovação da Embraer e Presidente e CEO da Embraer-X. “Iniciativas como essa são fundamentais para alavancar ecossistemas, valorizar o conhecimento e reconhecer empreendedores que geram negócios com potencial de crescimento exponencial e criação de alto valor para a sociedade”.

Com uma equipe engajada e criativa, a XMobots nasceu com a missão de desenvolver o mercado de robôs móveis e ajudou a tornar os drones uma realidade cotidiana para os mercados de Agricultura de Precisão e Geotecnologias no Brasil e América Latina.

“Este engajamento resulta em inovações como plataformas provedoras de serviços com drones, tecnologias híbridas de propulsão e potência, inteligência artificial de análise de imagens, e principalmente em certificações aeronáuticas”, disse Giovani Amianti, fundador e CEO da XMobots. “Com este investimento conseguiremos caminhar juntos no desenvolvimento de tecnologias que consolidarão os robôs aéreos autônomos e aceleraremos as soluções para os mercados de Geotecnologias, Agro, Ambiental, Inspeção, Defesa e Segurança Pública, Logística e Mobilidade Urbana que são pontos de convergência entre XMobots e a Embraer.”

A partir da conclusão da transação, as empresas pretendem trabalhar de forma conjunta na criação de memorandos de entendimento relacionados à atuação em mercados Civis e de Defesa & Segurança.

A parceria está apoiada nos mais de 50 anos de história e experiência da Embraer em desenvolver, certificar, fabricar, comercializar aeronaves e oferecer serviços pós-venda.

Sobre a Embraer

Empresa aeroespacial global com sede no Brasil, a Embraer (NYSE: ERJ) tem negócios em Aviação Comercial e Executiva, Defesa & Segurança e Aviação Agrícola. A empresa projeta, desenvolve, fabrica e comercializa aeronaves e sistemas, fornecendo Serviços e Suporte aos clientes no pós-venda. Desde que foi fundada em 1969, a Embraer já entregou mais de 8.000 aeronaves.

Em média, a cada 10 segundos uma aeronave fabricada pela Embraer decola em algum lugar do mundo, transportando mais de 145 milhões de passageiros por ano. A Embraer é a principal fabricante de jatos comerciais de até 150 assentos e a principal exportadora de bens de alto valor agregado do Brasil.

A empresa mantém unidades industriais, escritórios, centros de serviços e distribuição de peças, entre outras atividades, nas Américas, África, Ásia e Europa. Para mais informações, visite www.embraer.com.

Sobre a XMobots

Nauru 1000C da XMobots 

Presente no mercado desde 2007, a XMobots é a principal empresa de Drones da América Latina, classificada como a 14ª maior empresa de drones civis do mundo pela Drone Industry Insights, consultoria global referência em pesquisas sobre o mercado de drones. A XMobots é especializada no desenvolvimento e fabricação de drones VTOL de alto desempenho e de tecnologias correlatas, como sensores multiespectrais, sensores optrônicos giroestabilizados, softwares de análise de dados baseados em Inteligência Artificial, plataforma provedora de serviços com drones, entre outras.

Com cerca de 200 funcionários, entre os quais mais de 60 engenheiros na pesquisa e desenvolvimento, a empresa possui uma atuação consolidada na venda de drones e serviços para mercados como Agricultura, Geotecnologias, Defesa e Segurança, além de desenvolver novos projetos para o setor Logístico e de Mobilidade Urbana. As atividades da XMobots abrangem 100% do território nacional e países da América Latina e África.

Para mais informações, acesse: www.xmobots.com.br

Sobre a Embraer-X

A Embraer-X é uma incubadora e agente de inovação da Embraer que transforma ideias em negócios inovadores. Sediada na Costa Espacial da Flórida em Melbourne, EUA, com escritório no Brasil e Holanda, tem o objetivo de estruturar novos negócios de alto retorno para expandir o mercado global da Embraer e evitar disrupções, combinando agilidade e adaptabilidade com a expertise em soluções complexas para alavancar o ecossistema de mobilidade multimodal e integrada.

Para mais informações, acesse: embraerx.embraer.com

DIVULGAÇÃO: Embraer

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Matheus

Grande jogada da Embraer, além disso ela também tem parceria com a Americana Elroy Air.

Bueno

Que top!!
O EB já adquiriu o Nauru 1000C da Xmobots.
 
 Vai da uma alavancada na Xmobots
 
Agora acredito que o projeto do EB vai para frente, que terão drones de várias
categorias diversas aplicações .

Last edited 1 ano atrás by Bueno
Bueno

A Stella tecnologia tem uns projetos legais, parece que a empresa é pequena e não deve ter investimentos.
Eles tem três projetos, 3 categorias, Atobá, Albatroz que parece o drone Turco e o Condor…
Gostaria de ver o sucesso de todas estas empresas, tem mercado em toda américa Latina.
É  o Brasil desenvolvendo sua capacidade tecnológica em drones!!

Foxtrot

Será que a Embraer está visando o co desenvolvimento futuro de seu drone de alta performance oferecido a FAB?
Ótima notícia, acho que se isso já acontecesse lá atrás não teríamos tantas empresas de defesa vendidas.
Que vingue ótimos ” frutos”.
Só que conhecendo o mercado de defesa nacional e nossos militares, acho que a xmobt,s entrou meio que numa furada.
Provavelmente o EB comprará esse lote de drones (Nauru 1000), e na melhor das hipóteses, daqui há uns 100 anos comprará novo lote.
A empresa só é sucesso graças a sua atuação no mercado civil.

Allan Lemos

Você está recebendo downvotes mas só falou verdades, nossos militares falam tanto em “soberania” mas quase sempre esnobam produtos autóctones em favor dos estrangeiros, por isso nossa base industrial de defesa é tão subdesenvolvida. Eles deveriam ser os primeiros a dar oportunidades aos produtos nacionais, mas fazem o oposto geralmente.

Mas o mercado civil até que pode se beneficiar.

Foxtrot

Não ligo para os downvotos, eles são a prova do que o que escrevo é verdade.
Eles vem de uma ego massa reinante, alinhada, cega e com o perdão da palavra burr$#@34a.
São as tietes dos militares, que fazem shows de luzes para entreter o “tadinho” do cercadinho.
Espero que um dia nossos militares voltem a ter a seriedade e visão de nação que tinham na década de 80/70.

Matheus

Visão de Nação? Desde quando eles tem isso?
Banir importação de tecnologia no país e não desenvolver NADA é visão de nação?

Não é a toa que depois da abertura das importações a industria automotiva Brasileira foi pro ralo. Por causa dessa proibição só se fabricava carroça aqui, queriam que desenvolvessem tecnologia como?

Foxtrot

Amigo ou você é disléxico ou não sabe ler.
Os militares da década de 80/70 foram os que mais incentivaram a indústria nacional, não é atoa que tínhamos a 3° maior indústria de defesa do planeta.
Isso para não falar no programa espacial etc.
A abertura econômica, foi a Perestroika brasileira, feita por um político sem noção e fanfarrão ( não muito diferente de hoje).
Daí pra cá, tivemos militares virados para a importação e desnacionalizacão.
A ótica da época era que fabricaríamos “do alfinete ao foguete”.

Foxtrot

Onde se lê reinante e tadinho, leia-se ruminante e cercadinho.
Maldito corretor de textos !

Mateus

Entrou numa furada? O problema é dela! Imagine se a moda pega… forças armadas comprando tudo que surgir no mercado nacional. Parabéns para a XMOBOTS pelo sucesso no mercado civil, isso mostra que ela é competente. Que use a mesma competência no mercado militar. E se ficar sentada esperando as Forças Armadas comprarem algo, que vá a valência o mais rápido possível Veja o caso da Mac Jee, começou a desenvolver diversos produtos e tacou o f4d@-s3 para as forças armadas, ela ta é vendendo o peixe dela na Ásia, com diversos pedidos. É óbvio que a FAB vai comprar… Read more »

Allan Lemos

O problema é dela! Imagine se a moda pega… forças armadas comprando tudo que surgir no mercado nacional.

E é exatamente por causa desse liberalismo tupiniquim distorcido que hoje o Brasil não tem um fabricante de MBT nacional.

Mateus

O tanque foi feito especialmente para a turma do Oriente Médio e eles não compraram, pq o Exército deveria comprar? É aquele velho paternalismo estatal.

Veja como funcionou bem com a fadea, e é por isso que hoje ela é a terceira maior fabricante de aviões do mundo e a Embraer continua fabricando artesanalmente o mesmo avião há 30 anos.

Pegou a ironia?

Allan Lemos

Não tem nada a ver com paternalismo, mas evitar que uma empresa que fabricava um produto de alto valor agregado e altamente estratégica fosse à falência. No mais, eles não compraram porque houve lobby por parte da diplomacia do país concorrente, não porque o produto era ruim, como o seu comentário sugere. O que custaria a aquisição de algumas unidades apenas para que a empresa atingisse o breakeven? Valeu a pena simplesmente lavar as mãos, deixá-la falir e hoje ficar a mercê de nações e tecnologias estrangeiras para comprar um novo MBT? O mais engraçado é que esse liberalismo radical… Read more »

Felipe Morais

Mateus, em meio a tantos pecados, seria um pecado tão grande assim uma diretriz séria e ações que pudessem fortalecer a BID? Não é defender que se tenha estatal produzindo produto tecnológico. Não é defender que a demanda seja criada por empresas com adesão obrigatória das FAs. Há várias formas de incentivos. Desde o fomento tributário, passando por regimes diferenciados de legislação, chegando à cooperação de instituições. Você não está errado quando fala que as empresas precisam se viabilizar no âmbito civil. É isso mesmo. Mas se esse é o nicho de sustentação da empresa é lá que ela irá… Read more »

Foxtrot

Vejam o exemplo de falta de noção. Forças militares de um país além da obrigação da defesa territorial e de seu povo, também tem a função do incentivo no desenvolvimento tecnológico e econômico desse país (através de suas compras), pois a mesma se beneficiará direto disso. Hoje o maior patrimônio de uma nação e sua maior arma é o conhecimento técnico científico. Nenhum país moderno vencerá uma guerra sem domínio próprio de tecnologias para defesa (vide exemplo Ucrânia) e indústria própria. Mas aí o “cidadão” vem com esse discurso. Antes rezava a deus para nunca entrarmos em guerra, hoje faço… Read more »

jairo

ensina isso pros americanos, franceses, ingleses etc.. eles estão fazendo errado

Pedro Fullback

A XMobots é um exemplo para as empresas da indústria de defesa. Simplesmente a XMobots busca o público civil para não depender somente das FFAA brasileiras, e com isso, consegue diversificar os seus negócios fazendo que se mantenha viva. A Stella por exemplo, focou apenas no público das forças armadas e ainda continua sendo uma pequena empresa que não vendeu drones para ninguém e busca de todas as formas que as nossas FFAA comprem algum produto dessa empresa para sobreviver. A XMobots buscou o agronegócio, a Avibras poderia investir em veículos para as forças policiais, já que utilizamos veículos adaptados… Read more »

Allan Lemos

Juntas essas empresas poderiam desenvolver um drone armado de alto nível tipo o Reaper se houvesse dinheiro e interesse por parte das FAs, pena que não há nem um e nem outro.

Carlos Campos

espero que saiam mais drones armados com ênfase no mercado estrangeiro. depender só do EB ou das outras forças é um erro.

Angelo

Itajubá/MG vai bombar com esse pedido da Helibras e a nova fabrica da Xmobots!

Angelo

Como exemplo de apoio a indústria nacional por exemplo a FAB não precisa de muitos P8 POSEIDON e o governo não pode subsidiar aeronaves , mas se o governo através da FAB encomendasse a EMBRAER alguns aviões equivalentes ao P8 a EMBRAER poderia utilizar como base para fazer um concorrente ao A320 e o 737 com pouco gasto em pesquisa saindo do próprio capital , com pouco risco e se der certo gerando muito mais emprego e exportação. Nos estados unidos a toda hora vemos notícias do governo dando dinheiro para suas indústrias pesquisarem soluções e serviços que mais tarde… Read more »

Bardini

Tá… Então tu tais querendo dizer que a FAB, que não tem dinheiro para comprar um Patrulha Marítima pronto e que preste, para substituir os Orion, quem dera todos os KC-390 que foram contratados, deveria mais uma vez, desviar bilhões de seus recursos e deixar de atender a sua atividade-fim, para bancar outro desenvolvimento do ZERO, agora de um Patrulha de porte e capacidade a gerar um concorrente para o A320, onde a Embraer tiraria disso aí uma versão civil? . Só para desenvolver o KC-390 a FAB teve de bancar mais de U$ 2,5 bilhões de dólares, quando o… Read more »

Wellington Góes

Sei lá, do ponto de vista de independência tecnológica nacional, isso a mim mais concentra e prejudica a diversificação das capacidades tecno-industriais brasileira, do que ganho substancial. Sem contar que vira e mexe entra um CEO na Embraer querendo vender a empresa. Sem contar que, por ela ter os EUA como seu principal mercado de aviões comerciais, a direção da empresa é toda melindrosa e subserviente aos interesses do governo de lá, do que aos nossos próprios interesses. Isso limitaria nossa capacidade industrial de propor interessantes meios autônomos futuro na aviação de combate.