O F-16 Block 30 empregado por 7 unidades da Guarda Aérea Nacional dos EUA e 2 unidades de reserva agora são capazes de lançar o AGM-158 Joint Air-Surface Standoff Missile (JASSM).

Isso foi possível por uma equipe da Guarda Aérea Nacional e do Centro de Testes de Comando da Reserva da Força Aérea (AATC).

“Este foi um teste significativo, pois leva um modelo antigo de F-16 e permite que ele acompanhe e às vezes exceda as capacidades dos F-16 mais novos”, disse o tenente-coronel Dustin Brown, diretor da força de teste combinada do F-16.

“Ao validar o uso do JASSM com o F-16 mais antigo, estamos garantindo que as aeronaves de 4ª geração possam participar de grandes operações de combate e complementar as missões de aeronaves de 5ª geração.”

O AGM-158 JASSM (Joint Air-to-Surface Standoff Missile) é um míssil de cruzeiro lançado do ar, de baixa observabilidade, desenvolvido pela Lockheed Martin para as Forças Armadas dos Estados Unidos. É uma grande arma furtiva de longo alcance com uma ogiva de perfuração de blindagem de 1.000 libras (454 kg).

Ele completou os testes e entrou em serviço com a Força Aérea dos EUA em 2009, e entrou em serviço estrangeiro na Austrália, Finlândia e Polônia em 2014. Uma versão de alcance estendido do míssil, o AGM-158B JASSM-ER (Joint Air-to -Surface Standoff Missile-Extended Range), entrou em serviço em 2014. Até 2016, 2.000 mísseis de ambos os modelos já tinham sido entregues à USAF.

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Heitor

Projeto de sucesso, caça que vai ficar no protagonismo por bons anos

Joanderson

O F16 block 72 é mais capaz do que o Su35 ?

Carlos Campos

sim

Nilson

Muito inteligente, usar os meios mais antigos para ataques de longa distância, deixando os meios mais modernos para a linha de frente. Seria como armarmos os A-1 com mísseis de longo alcance, deixando os Gripen para superioridade aérea na linha de frente.

Ramon

Mas se não me engano já é assim, se minha memória não estiver falhando em um exercício simulado com a marinha dos EUA os F-5 engajava os f-18 e se não me engano os AMX tinham a função de bombardear a pista do porta aviões.

Last edited 1 ano atrás by Ramon
Nilson

Não é bem a mesma coisa. Com um míssil de cruzeiro, o AMX bombardearia o alvo a uma distância de mais de 300 km, o que lhe daria uma grande chance de sobrevivência.

Nilson

Mas falei nisso apenas a título de comparação com as versões antiga e atual do F-16, uma forma de aproveitamento dos AMX. Mas não sei se eles teriam capacidade para tanto, e mesmo que tivessem sei que não aconteceria, por inúmeras razões…

Ivo

Aô FAB, olha a USAF aí dando pano pros F16 velhinhos e a gente pensando em dar fim nos AMX…

Bosco

Vale salientar que todos da versão inicial, com 400 km de alcance, receberão upgrade para a versão de 1000 km de alcance com a troca do turbojato por um turbofan. E até 2024 estará em operação o JASSM-XR com uma ogiva de 900 kg (2000 lb) e 2000 km de alcance, mas que só poderá ser lançado de bombardeiros, caças F-15E/XE, transportes C-130 e C-17. Dois adendos ao texto: *a primeira foto é de um F-16 lançado uma bomba planadora JSOW e não um míssil cruise JASSM. *O termo “ogiva de perfuração de blindagem” não é tecnicamente adequado. Fica parecendo… Read more »

sub urbano

Devo admitir que o F-16 seria a melhor opção para o Brasil ainda no programa FX1 (o primeiro) no ano 2000.

Dragonfly

Está aí uma estrutura que tenho dificuldades em compreender…
Força Aérea, Reserva da Força Aérea, Guarda Aérea Nacional…. É muita coisa… Rs
Em tese estas duas últimas seriam reserva, mas são utilizadas normalmente como se da ativa fossem. Tem Guarda Aérea Nacional com F-22!
Tirando o fato de que as Guardas podem ficar sob comando dos Governadores, não entendo a razão de não ser tudo apenas “Força Aérea”.
Algum colega saberia explicar melhor?

Carlos Campos

mas a reserva da USAF não é os aviões parados no deserto, a guarda aérea é um coisa muito estranha e nunca vou compreender em caso de necessidade coloca mais barreira na comunicação.

Nilson

A origem da Guarda Nacional são as milícias estaduais, que existem por lá desde antes da Independência. Essas milícias nunca foram extintas, ao contrário, fazem parte da legislação deles, que constituiu os Estados Unidos, e hoje são modernizadas e treinadas como se fossem das forças armadas (Exército e USAF). Podem ter atividades estaduais (sob o comando do governador) ou ser chamados para atividades federais. Têm alto grau de atividade, não são uma reserva no sentido que conhecemos aqui no Brasil (aqui reserva é sinônimo de inatividade militar), é outro conceito de reserva (mais no sentido de estar em permanente atividade… Read more »

Augusto L

O exercito prussiano tbm tinha a guarda nacional e a reserva além da força ativa, o que ajuda muito na mobilização. Foi uns dos fatores que o ajudaram a vencer a guerra de 1871.

Carlos Campos

Eu fico muito feliz com MTC-300, mas aí olho esse míssel stelth que pode ter até 1000km de alcance e vejo como estamos atrás, pelo menos na guerra o supertrunfo não impera.

glasquis7

“Tem que pedir autorização pra voar, os misseis ficam estocados nos States, vem com chip de ativação…”

Pois é, o único que se pode disser deste caça é que “dessa laranja, ainda saí muito suco”